Questões sobre Cardiologia

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Em relação à hipertensão arterial sistêmica,

  • A.

    na ausência de lesão de órgão-alvo, se houver elevação moderada da pressão, deve-se iniciar tratamento caso medidas continuem elevadas na 2a consulta.

  • B.

    há pacientes que têm PA normal no consultório, e alta na monitoração ambulatorial de pressão arterial (MAPA).

  • C.

    hipertensão do avental branco é comum, mesmo entre pacientes com pressões diastólicas maiores que 110 mmHg.

  • D.

    não há evidências de que pacientes com hipertensão de avental branco tenham risco aumentado de desenvolver hipertensão mantida.

  • E.

    há consenso de que o diagnóstico de hipertensão deve ser estabelecido com uso de MAPA.

Em relação à cocaína, pode-se afirmar corretamente que

  • A.

    nos episódios de angina decorrentes de seu uso, deve- se evitar o uso de betabloqueadores.

  • B.

    não causa infarto em pacientes com coronárias normais.

  • C.

    atua como um antiarrítmico da classe III, bloqueando canais de potássio.

  • D.

    provoca isquemia através de vasoespasmo, não sendo útil a prescrição de aspirina.

  • E.

    na isquemia decorrente de seu uso, a especificidade da CK-MB aumenta.

Em relação ao tratamento de parada cardíaca,

  • A.

    na fibrilação ventricular que persiste apesar de desfibrilação, é contra-indicado o uso de lidocaína.

  • B.

    na taquicardia ventricular que persiste apesar de desfibrilação, o tratamento de escolha é administrar 2 g de sulfato de magnésio por via endovenosa.

  • C.

    na atividade elétrica sem pulso, é contra-indicado o uso de adrenalina.

  • D.

    na assistolia não se recomenda o uso de atropina.

  • E.

    na taquicardia ventricular, a vasopressina é uma alternativa aceitável para a adrenalina.

Em pacientes infectados por HIV,

  • A.

    a pericardite é uma das formas mais comuns de doença cardíaca.

  • B.

    ocorre envolvimento cardíaco por linfoma não Hodgkin mas não por sarcoma de Kaposi.

  • C.

    há aumento de risco de endocardite bacteriana mesmo em pacientes que não usam drogas endovenosas.

  • D.

    o tratamento com zidovudina costuma levar a hipertrigliceridemia acentuada.

  • E.

    não há aumento do risco de torsades de pointes.

Em relação à endocardite infecciosa,

  • A.

    a causa mais comum de insuficiência cardíaca é infarto do miocárdio causado por estenose dos óstios coronarianos.

  • B.

    a maioria dos aneurismas micóticos é causada por bactérias.

  • C.

    vegetações acima de 10 mm são indicação de intervenção cirúrgica.

  • D.

    o risco de embolização não é afetado pelo tratamento nos primeiros 3 meses de doença, declinando a partir de então.

  • E.

    embolia sistêmica não ocorre em endocardite da tricúspide.

Em relação à detecção de doença coronariana:

  • A.

    um teste ergométrico positivo indica alto risco de doença mesmo em indivíduos com baixa probabilidade pré-teste.

  • B.

    rastreamento é recomendado rotineiramente em homens com mais de 30 anos.

  • C.

    em pacientes com síndrome de Wolff-Parkinson – White, um ECG com esforço é mais adequado que uma cintilografia cardíaca com stress.

  • D.

    rastreamento é recomendado rotineiramente em mulheres com mais de 50 anos.

  • E.

    em paciente assintomático, um ECG de esforço positivo combinado com cintilografia negativa sugere baixo risco de doença.

A doença associada a diminuição do tamanho do coração, microcardia, é

  • A.

    Hipertireoidismo.

  • B.

    Hipotireoidismo.

  • C.

    Insuficiência Adrenal.

  • D.

    Síndrome de Kartagener.

  • E.

    Distrofia miotônica.

A variabilidade do intervalo R-R,

  • A.

    quando reduzida aponta para baixo risco de morte por doença cardiovascular.

  • B.

    aumenta após a ocorrência de infarto agudo do miocárdio.

  • C.

    é um método não-invasivo para medir a função autonômica cardíaca.

  • D.

    é determinada exclusivamente pelo ação do parassimpático.

  • E.

    não é utilizada para estudar a neuropatia autonômica nos diabéticos.

É correto que se afirma em:

  • A.

    Trombólise é o tratamento preferido para pacientes com infarto agudo sem elevação de ST.

  • B.

    Lesões ateroscleróticas coronarianas passam a ser sintomáticas quando o grau de estenose excede 50%.

  • C.

    Infartos com elevação de ST são na maioria associados a trombos plaquetários.

  • D.

    Síndromes coronarianas agudas são muitas vezes decorrentes de ruptura de placas com menos de 50% de estenose.

  • E.

    As placas coronarianas menores têm maior probabilidade de apresentar calcificação, pouca inflamação e cápsula fibrosa espessa.

Em relação à reperfusão após trombólise em pacientes com infarto agudo do miocárdio e elevação de ST,

  • A.

    a ocorrência de ritmo idioventricular acelerado é uma indicação confiável de ausência de reperfusão.

  • B.

    pacientes com reperfusão parcial têm maior sobrevida que aqueles que não reperfundem.

  • C.

    deve-se utilizar rotineiramente angiografia 1 hora após a trombólise para verificar a adequação da reperfusão.

  • D.

    a troponina é o marcador ideal para a verificação de reperfusão.

  • E.

    até 50% dos pacientes com regressão parcial ou nula da elevação de ST têm fluxo coronario normal (TIMI 3).

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