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Cerca de metade dos casos de câncer colorretal e de mama são diagnosticados em fase avançada da doença, quando o tratamento se torna mais difícil e ineficaz. Na literatura médica, recomenda-se o rastreamento dos tumores tratáveis e passíveis de detecção precoce. Considerando essas informações e as atuais recomendações para a detecção precoce das neoplasias mais comuns, julgue os itens de 79 a 83.
O toque retal consiste em um exame de extrema relevância à detecção precoce do câncer de próstata, apesar de, por meio desse exame, só ser possível analisar a porção anterior da próstata.
Uma mulher com cinquenta e dois anos de idade, em consulta de rastreamento anual, apresentou-se ansiosa. Na oportunidade, a medida indireta da sua pressão arterial (realizada apropriadamente) mostrou 154 mmHg × 96 mmHg. As medidas anteriormente registradas foram normais. Embora seu índice de massa corporal (IMC) atual seja de 26,7 kg/m2, não foram diagnosticadas outras comorbidades até o momento.
Considerando o caso clínico acima, bem como o diagnóstico, o tratamento e as complicações da hipertensão arterial sistêmica (HAS), julgue os itens de 74 a 77.
O diagnóstico de HAS para essa paciente somente pode ser feito após nova medida ambulatorial tecnicamente correta da pressão arterial.
Um jovem de 25 anos de idade, escriturário em escritório de contabilidade, procurou atendimento médico informando que havia dois anos vinha apresentando cansaço fácil, sensação de aperto torácico, chiadeira e tosse seca noturna, tendo recebido o diagnóstico de asma brônquica. O paciente relatou que, havia três meses, esses sintomas passaram a ocorrer diariamente, causando-lhe interrupção do sono (uma vez por semana) e provocando a necessidade de uso diário do spray de medicamento beta-2 agonista; suas atividades limitavam-se durante as exacerbações. Relatou, ainda, que, em dois episódios de dispneia, foi necessário que buscasse tratamento em ambiente hospitalar. O exame físico revelou bom estado geral, pressão arterial de 125 mmHg x 70 mmHg, frequência cardíaca de 80 bpm, ausculta cardíaca normal, aumento do tempo de expiração e sibilos esparsos bilateralmente e abdome livre. A avaliação espirométrica mostrou volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) de 70% para o valor predito, que apresentava melhora significativa com o uso de broncodilatador.
A partir do caso clínico acima, julgue os itens de 70 a 75.
Considere que o chefe do escritório de contabilidade onde o paciente trabalha, preocupado com a situação clínica do seu funcionário e com a possibilidade da doença ser transmissível, tenha procurado o médico assistente e lhe perguntado qual era o diagnóstico clínico do paciente. Considere, ainda que, para tranquilizá-lo, o médico tenha-lhe dado a informação por ele solicitada. Nessa situação, o médico agiu de acordo com preceitos éticos, pois, além de fornecer informações a um funcionário hierarquicamente superior ao paciente, tranquilizou todos os funcionários do escritório ao relatar que o paciente não apresentava moléstia contagiosa, não havendo, portanto, risco para a saúde dos outros trabalhadores.
Cerca de metade dos casos de câncer colorretal e de mama são diagnosticados em fase avançada da doença, quando o tratamento se torna mais difícil e ineficaz. Na literatura médica, recomenda-se o rastreamento dos tumores tratáveis e passíveis de detecção precoce. Considerando essas informações e as atuais recomendações para a detecção precoce das neoplasias mais comuns, julgue os itens de 79 a 83.
A partir do momento em que a mulher pratica atividade sexual, deve-se submeter anualmente ao rastreamento do câncer do colo do útero por meio de exame Papanicolau e deve manter esse procedimento mesmo que acrescente 3 exames consecutivos de Papanicolau normais, caso mantenha vida sexual ativa sem uso rotineiro de preservativo.
Um senhor com setenta e dois anos de idade, ex-tabagista (carga tabágica: 100 anos-maço), que está em acompanhamento ambulatorial em serviço de pneumologia devido a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), chegou ao pronto atendimento queixando-se de piora acentuada da dispneia e aumento da frequência da tosse. Ele referiu que o agravo atual iniciou-se progressivamente há cerca de três dias; além disso, ele trouxe consigo resultado de espirometria realizada dois meses antes, que mostrava uma relação entre volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) igual a 45% do previsto e capacidade vital forçada (CVF) igual a 60% do previsto. No exame, apresentava-se pletórico, emagrecido, dispneico, taquicárdico (FC = 130 bpm), com cianose discreta de lábios e extremidades. Na ausculta, observaram-se: hiperfonese do componente pulmonar da segunda bulha, hipofonese das demais bulhas, sibilos difusos, roncos esparsos e tiragem subcostal. A gasometria admissional revelou acidose respiratória crônica agudizada, com PaO2 de 50 mmHg e SaO2 de 78%. Uma eletrocardiografia realizada também à admissão revelou taquicardia com onda P de morfologia variável, intervalo PR regular, eixo elétrico cardíaco em torno de +120º e bloqueio de ramo direito.
Com referência ao caso clínico descrito, julgue os itens subsecutivos.
Caso o paciente em apreço tenha a exacerbação da DPOC classificada como grave, será razoável iniciar terapia antibiótica com ceftriaxona.
Um jovem de 25 anos de idade, escriturário em escritório de contabilidade, procurou atendimento médico informando que havia dois anos vinha apresentando cansaço fácil, sensação de aperto torácico, chiadeira e tosse seca noturna, tendo recebido o diagnóstico de asma brônquica. O paciente relatou que, havia três meses, esses sintomas passaram a ocorrer diariamente, causando-lhe interrupção do sono (uma vez por semana) e provocando a necessidade de uso diário do spray de medicamento beta-2 agonista; suas atividades limitavam-se durante as exacerbações. Relatou, ainda, que, em dois episódios de dispneia, foi necessário que buscasse tratamento em ambiente hospitalar. O exame físico revelou bom estado geral, pressão arterial de 125 mmHg x 70 mmHg, frequência cardíaca de 80 bpm, ausculta cardíaca normal, aumento do tempo de expiração e sibilos esparsos bilateralmente e abdome livre. A avaliação espirométrica mostrou volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) de 70% para o valor predito, que apresentava melhora significativa com o uso de broncodilatador.
A partir do caso clínico acima, julgue os itens de 70 a 75.
O tratamento inicial desse paciente consiste no uso de medicamentos beta-2 agonistas de ação prolongada, por via inalatória.
Cerca de metade dos casos de câncer colorretal e de mama são diagnosticados em fase avançada da doença, quando o tratamento se torna mais difícil e ineficaz. Na literatura médica, recomenda-se o rastreamento dos tumores tratáveis e passíveis de detecção precoce. Considerando essas informações e as atuais recomendações para a detecção precoce das neoplasias mais comuns, julgue os itens de 79 a 83.
Mulheres entre 50 e 74 anos de idade devem submeter-se a mamografia, ao menos, a cada dois anos.
Um senhor com setenta e dois anos de idade, ex-tabagista (carga tabágica: 100 anos-maço), que está em acompanhamento ambulatorial em serviço de pneumologia devido a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), chegou ao pronto atendimento queixando-se de piora acentuada da dispneia e aumento da frequência da tosse. Ele referiu que o agravo atual iniciou-se progressivamente há cerca de três dias; além disso, ele trouxe consigo resultado de espirometria realizada dois meses antes, que mostrava uma relação entre volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) igual a 45% do previsto e capacidade vital forçada (CVF) igual a 60% do previsto. No exame, apresentava-se pletórico, emagrecido, dispneico, taquicárdico (FC = 130 bpm), com cianose discreta de lábios e extremidades. Na ausculta, observaram-se: hiperfonese do componente pulmonar da segunda bulha, hipofonese das demais bulhas, sibilos difusos, roncos esparsos e tiragem subcostal. A gasometria admissional revelou acidose respiratória crônica agudizada, com PaO2 de 50 mmHg e SaO2 de 78%. Uma eletrocardiografia realizada também à admissão revelou taquicardia com onda P de morfologia variável, intervalo PR regular, eixo elétrico cardíaco em torno de +120º e bloqueio de ramo direito.
Com referência ao caso clínico descrito, julgue os itens subsecutivos.
O estadiamento espirométrico da DPOC é feito com base na relação entre o VEF1 e o seu valor predito, e não na relação VEF1/CVF. Como a espirometria do paciente em questão mostrou VEF1 entre 30% e 50%, é correto classificá-lo no estadiamento III.
Um jovem de 25 anos de idade, escriturário em escritório de contabilidade, procurou atendimento médico informando que havia dois anos vinha apresentando cansaço fácil, sensação de aperto torácico, chiadeira e tosse seca noturna, tendo recebido o diagnóstico de asma brônquica. O paciente relatou que, havia três meses, esses sintomas passaram a ocorrer diariamente, causando-lhe interrupção do sono (uma vez por semana) e provocando a necessidade de uso diário do spray de medicamento beta-2 agonista; suas atividades limitavam-se durante as exacerbações. Relatou, ainda, que, em dois episódios de dispneia, foi necessário que buscasse tratamento em ambiente hospitalar. O exame físico revelou bom estado geral, pressão arterial de 125 mmHg x 70 mmHg, frequência cardíaca de 80 bpm, ausculta cardíaca normal, aumento do tempo de expiração e sibilos esparsos bilateralmente e abdome livre. A avaliação espirométrica mostrou volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1) de 70% para o valor predito, que apresentava melhora significativa com o uso de broncodilatador.
A partir do caso clínico acima, julgue os itens de 70 a 75.
Atualmente, a asma brônquica é considerada uma doença inflamatória crônica, associada à obstrução crônica, progressiva e parcialmente reversível ao fluxo aéreo, acompanhada, às vezes, de hiperreatividade das vias aéreas.
Um paciente de 59 anos de idade foi atendido em consulta em pronto atendimento clínico ambulatorial após sofrer fratura de colo do fêmur direito por queda da própria altura. Apresentou exame complementar que mostrava taxa de depuração da creatinina de 25 mL/min. O paciente relatou que era portador de artropatia gotosa desde os 34 anos de idade e que possuía histórico de nefrolitíase de repetição desde quando tinha 40 anos de idade, com relato de 5-6 crises/ano, que sempre eram aliviadas com uso de diclofenaco oral. O paciente relatou, por fim, que, ao longo dos dois últimos anos, sofria de dor contínua, de padrão ósseo, nos joelhos e no quadril. Após consulta, o paciente foi orientado para atendimento em pronto-socorro ortopédico.
Acerca do quadro clínico acima e da hiperuricemia, julgue os itens subsequentes.
O tratamento da hiperuricemia pode ser realizado com a utilização de uricosúricos ou de inibidores da xantina oxidase, devendo-se iniciar esse tratamento o mais rápido possível. Nos períodos de crise de monoartrite gotosa, podem ser utilizados os anti-inflamatórios não esteroidais e a colchicina.
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