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A respeito do aleitamento materno, assinale a alternativa INCORRETA.
A preensão incorreta do mamilo pela criança leva a fissuras (rachaduras), principal responsável pela suspensão da amamentação.
Entre as causas maternas que contra-indicam a amamentação estão: câncer de mama, psicoses pós-parto e HIV positivo
O Staphilococcus aureus é o principal agente causador das mastites
Nos casos de ingurgitamento mamário, as mamas podem ser esvaziadas, o leite estocado em geladeira e ministrado ao RN
Na mastite puerperal instalada, a amamentação deve ser suspensa imediatamente, pelo risco de contaminar a criança.
A respeito da amamentação materna, assinale a alternativa correta.
Ela deve ser iniciada nas primeiras duas horas após o nascimento
A apojadura ocorre nas primeiras 12 horas após o parto
Uma das críticas ao alojamento conjunto coletivo é que a mulher tem oportunidade de observar outras mães cuidar de seus filhos, nem sempre corretamente.
A duração da mamada, que é variável, dura em média de 30 a 45 minutos em cada seio
O uso de medicamentos (antibiótico, analgésico) durante o parto não contra-indica a amamentação
A respeito das drogas utilizadas na inibição do trabalho de parto prematuro, é INCORRETO afirmar:
Os betaadrenérgicos devem ser administrados diluídos em soro glicosado 5% e mantidos por 12 horas
A terbutalina, o salbutamol e a ritodrina demonstram índices de efetividade semelhantes
A indometacina não deve ser usada após 34 semanas pelo risco de fechamento precoce do ducto arterial.
Entre 28 e 34 semanas, recomenda-se beta ou dexametazona, 12 mg/dia/IM durante 2 dias. Essas doses devem ser repetidas semanalmente até 34 semanas
Os betaadrenérgicos orais não são recomendados, pela falta de comprovação de seus efeitos positivos.
A maior causa de mortalidade perinatal em todo o mundo é o parto pré-termo. A respeito dele, é INCORRETO afirmar:
Em muitos dos casos não é possível a identificação do fator causal.
Entre os fatores de risco maternos, podemos citar: partos prematuros anteriores, placenta prévia, corioamnionite e infecções vaginais
No exame do colo uterino pela ultra-sonografia transvaginal, comprimentos menores que 3,9 cm podem significar provável parto prematuro
A dilatação do orifício cervical interno acima de 1,0 cm no segundo trimestre pode indicar parto prematuro
Exame bacterioscópico e cultura de conteúdo vaginal devem ser feitos somente na primeira consulta, a fim de realizar tratamento prévio, evitando o desencadeamento do trabalho de parto pré-termo.
A respeito do abortamento de primeiro trimestre, é correto afirmar:
No caso de aborto retido, é recomendado o preparo prévio do colo uterino com comprimidos de misoprostol.
A aspiração manual intra-uterina (AMIU) pode ser realizada, desde que a anestesia seja geral
Havendo uso de ocitocina durante a curetagem, essa deve ser substituída pelo methergin, pelo melhor efeito uterolítico deste último
A histerometria pode ser dispensada, desde que o tamanho do útero tenha sido medido anteriormente pela ultra-sonografia
O encaminhamento do material curetado para exame anatomopatológico nem sempre é necessário, pois sabe-se que 90% desses abortos são conseqüentes de problemas genéticos
- Para diminuir a mortalidade fetal e perinatal, algumas provas simples de vitalidade fetal são sugeridas durante a gravidez. A respeito delas, assinale a alternativa INCORRETA.
O registro diário do movimento fetal é o teste clínico básico que avalia as condições de vitalidade do concepto
A diminuição acentuada ou brusca ou a cessação dos movimentos fetais é "sinal de alarme", associando-se com sofrimento fetal e precedendo o óbito em 12 a 24 horas.
A prova de aceleração cardíaca fetal pode ser feita com sonar estetoscópico de Pinard, frente à movimentação fetal e estímulos mecânicos ou auditivos
Na diminuição acentuada dos movimentos fetais, devemos, em feto prematuro, administrar corticóide e interromper a gestação pela melhor via
A alteração nos testes de vitalidade recomenda que, para tomada de decisão, eles sejam complementados pela cardiotocografia
A respeito da infecção urinária na gravidez, assinale a alternativa INCORRETA.
A bacteúria assintomática é a presença de mais de 100.000 células/ml na urina
O agente etiológico mais encontrado é a Escherichia coli
Os casos leves podem ser tratados ambulatorialmente, usando antibióticos como ampicilina, cefalosporina de primeira geração e nitrofurantoína
Nos casos graves recomenda-se internação, hidratação e antibióticos EV, pelo risco de septicemia
Casos de infecção recidivante devem ser tratados com 100 mg de nitrofurantoína de oito em oito horas, até o final da gestação para se evitar recidivas.
Faz parte do diagnóstico clínico e laboratorial da corioamnionite, EXCETO:
hipertermia e leucocitose
taquisfigmia e secreção vaginal de odor fétido
taquicardia materna e fetal
sensibilidade aumentada do útero
contrações uterinas presentes e desvio nuclear à esquerda
Paciente que se apresenta na Emergência Obstétrica com 34 semanas de gestação e em trabalho de parto. Vem apresentando há 24 horas queixa de dor lombar, náuseas e hipertermia. Qual a melhor conduta a ser tomada de imediato?
Internamento e administração de cefazolina via EV
Internamento e solicitação de ecografia para definir a evidência de trabalho de parto prematuro
Internamento e solicitar exame parcial de urina e urocultura com contagem de colônias.
Internamento e inibição do trabalho de parto prematuro
Administrar norfloxacino em nível ambulatorial durante 10 dias
Assinale a alternativa que NÃO apresenta fator de risco para as infecções puerperais.
Amniorrexe prematura
Trabalho de parto com período expulsivo prolongado (maior número de toques)
Uso de antibiótico profilático após o clampeamento do cordão umbilical
Desnutrição ou obesidade
Operação cesariana
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