Questões de Meio Ambiente da FUNRIO Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino e Assistência (FUNRIO)

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Desde o final dos anos 1980 – e marcadamente após a ECO-92 –, um modelo alternativo de desenvolvimento veio tomando forma, o socioambientalismo que combina preocupações ambientais e sociais voltando-se para as reivindicações dos excluídos (ou ameaçados de exclusão) do modelo desenvolvimentista. Entre suas principais características podemos destacar:

  • A. estímulo ao incremento do papel do Estado como único agente capaz de defender os interesses coletivos.
  • B. questionamento da participação das ONGs junto às populações indígenas, quilombola e tradicionais por não defenderem os interesses coletivos.
  • C. estímulo a políticas neo-liberais que favoreçam a concorrência salutar entre os agentes envolvidos com o socioambientalismo.
  • D. questionamento do papel do Estado como único agente de defesa dos interesses coletivos, lançando luz sobre a atuação da sociedade civil.
  • E. estímulo à centralização do papel do Estado e questionamento das políticas descentralizadas.

O licenciamento ambiental é um procedimento extremamente útil e desejado, porém complexo, realizado em várias etapas. Em relação ao licenciamento ambiental assinale a alternativa INCORRETA.

  • A. O procedimento do licenciamento ambiental, juntamente com o Estudo Prévio e respectivo Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) são grandes aliados do desenvolvimento sustentável, já que objetivam compatibilizar o desenvolvimento econômico com a proteção do ambiente.
  • B. Diferente do processo licenciatório usual, em que uma licença apenas é concedida ao requerente, no licenciamento ambiental são necessárias quatro licenças sucessivas para que o empreendedor possa pôr em funcionamento a obra ou atividade.
  • C. O projeto inicialmente apresentado pelo interessado pode ser modificado inúmeras vezes, caso o órgão ambiental não o entenda adequado às exigências legais e aos padrões ambientais vigentes.
  • D. Várias audiências públicas devem ser realizadas antes da aprovação do projeto para que a população possa conhecê-lo e discuti-lo.
  • E. Dependerá de elaboração de EIA/RIMA, a serem submetidos à aprovação do IBAMA, o licenciamento de atividades que, por lei, seja de competência federal.

Os Sistemas Geográficos de Informações são vistos como modelos digitais do ambiente. Em relação aos Sistemas Geográficos de Informações, é correto afirmar que

  • A. permitem a avaliação de situações ambientais sem muita precisão, mas com economia apreciável do esforço humano na coleta e reorganização dos dados.
  • B. não podem funcionar com base em microcomputadores.
  • C. permitem a avaliação de situações ambientais com uma precisão adequada e com economia apreciável do esforço humano na coleta e reorganização dos dados.
  • D. são sistemas de alto custo.
  • E. não permitem a avaliação de situações ambientais com uma precisão adequada e com economia apreciável do esforço humano na coleta e reorganização dos dados.

O desenvolvimento do ecossistema ou, como é chamado mais freqüentemente, sucessão ecológica envolve mudanças na estrutura de espécies e processos da comunidade ao longo do tempo. Quando não é interrompida pelas forças externas, a sucessão é bastante direcional e, portanto, previsível.

Dentre as opções apresentadas, assinale a INCORRETA.

  • A. Uma sucessão que começa com produção bruta (P) menor que a respiração da comunidade (R) é uma sucessão heterotrófica.
  • B. Se forças externas no ambiente de entrada afetam ou controlam regularmente as mudanças, existe uma sucessão alogênica.
  • C. A seqüência de comunidades que se substituem umas as outras numa dada área chama-se “sere”.
  • D. Apesar de os ecossistemas, não serem “superorganismos”, o seu desenvolvimento apresenta muitos paralelos com a biologia do desenvolvimento de organismos, bem como com o desenvolvimento da sociedade humana.
  • E. Se as mudanças sucessionais são determinadas, em grande parte, por interações internas, o processo é chamado de sucessão alogênica.

A Conferência das Ações Unidas para o Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro em 1992 aprovou a Agenda 21, documento contendo uma série de compromissos acordados pelos países signatários, que assumiram o desafio de incorporar, em suas políticas públicas, princípios que desde já os colocavam a caminho do desenvolvimento sustentável. Dessa forma, a agenda 21 Brasileira propõe ações que estão organizadas como estratégias prioritárias para a construção da sustentabilidade. Em relação às estratégias propostas para a agricultura sustentável na Amazônia, assinale a alternativa cujas estratégias estão corretas.

  • A. Produção industrial como principal agente do desenvolvimento sustentável na Amazônia, intensificação da pecuária em áreas já desmatadas, controle das atividades de risco, controle e prevenção de queimadas, incentivar a agroindústria de produtos não regionais.
  • B. Produção familiar como principal agente de desenvolvimento na Amazônia, intensificação da pecuária em áreas já desmatadas, controle das atividades de risco, controle e prevenção de queimadas, incentivar a agroindústria de produtos não regionais.
  • C. Produção industrial como principal agente do desenvolvimento sustentável na Amazônia, a não intensificação da pecuária em áreas já desmatadas, controle das atividades de risco, controle e prevenção de queimadas, incentivar a agroindústria de produtos regionais.
  • D. Produção familiar como principal agente do desenvolvimento sustentável na Amazônia, a não intensificação da pecuária em áreas já desmatadas, controle das atividades de risco, controle e prevenção de queimadas, incentivar a agroindústria de produtos regionais e não regionais.
  • E. Produção familiar como principal agente do desenvolvimento sustentável na Amazônia, intensificação da pecuária em áreas já desmatadas, controle das atividades de risco, controle e prevenção de queimadas, incentivar a agroindústria de produtos regionais.

Podemos usar as florestas de maneira sustentável enfatizando o valor econômico de seus serviços ecológicos, não cortando árvores mais rapidamente do que seu recrescimento e protegendo áreas de florestas primarias e áreas vulneráveis. São formas de manejo sustentável de florestas:

  • A. Conservar a biodiversidade e os recursos da água e do solo; não produzir madeiras em rotações longas; confiar mais no corte seletivo e no corte por faixas; não fazer corte raso, corte raso com sementões, nem cortes seletivos em terras com declives íngremes; não fragmentar os grandes blocos de florestas; reduzir a construção de estradas em áreas de florestas não cortadas; deixar grande parte de árvores mortas que estão em pé e os troncos caídos para servir de habitat e para reciclagem de nutrientes; certificar a produção da madeira por meio de métodos sustentáveis; incluir os serviços ecológicos das árvores e florestas no valor econômico estimado.
  • B. Conservar a biodiversidade e os recursos da água e do solo; produzir mais madeiras em rotações longas; confiar mais no corte seletivo e no corte por faixas; fazer corte raso, corte raso com sementões, e não fazer cortes seletivos em terras com declives íngremes; fragmentar os grandes blocos de florestas; reduzir a construção de estradas em áreas de florestas não cortadas; deixar grande parte de árvores mortas que estão em pé e os troncos caídos para servir de habitat e para reciclagem de nutrientes; certificar a produção da madeira por meio de métodos sustentáveis; incluir os serviços ecológicos das árvores e florestas no valor econômico estimado.
  • C. Conservar a biodiversidade e os recursos da água e do solo; produzir mais madeiras em rotações longas; confiar mais no corte seletivo e no corte por faixas; não fazer corte raso, corte raso com sementões, fazer cortes seletivos em terras com declives íngremes; não fragmentar os grandes blocos de florestas; reduzir a construção de estradas em áreas de florestas não cortadas; não deixar grande parte de árvores mortas que estão em pé e os troncos caídos para servir de habitat e para reciclagem de nutrientes; certificar a produção da madeira por meio de métodos sustentáveis; incluir os serviços ecológicos das árvores e florestas no valor econômico estimado.
  • D. Conservar a biodiversidade e os recursos da água e do solo; não produzir madeiras em rotações longas; confiar mais no corte seletivo e no corte por faixas; não fazer corte raso, corte raso com sementões, nem cortes seletivos em terras com declives íngremes; fragmentar os grandes blocos de florestas; reduzir a construção de estradas em áreas de florestas não cortadas; não deixar grande parte de árvores mortas que estão em pé e os troncos caídos para servir de habitat e para reciclagem de nutrientes; certificar a produção da madeira por meio de métodos sustentáveis; incluir os serviços ecológicos das árvores e florestas no valor econômico estimado.
  • E. Conservar a biodiversidade e os recursos da água e do solo; produzir mais madeiras em rotações longas; confiar mais no corte seletivo e no corte por faixas; não fazer corte raso, corte raso com sementões, nem cortes seletivos em terras com declives íngremes; não fragmentar os grandes blocos de florestas; reduzir a construção de estradas em áreas de florestas não cortadas; deixar grande parte de árvores mortas que estão em pé e os troncos caídos para servir de habitat e para reciclagem de nutrientes; certificar a produção da madeira por meio de métodos sustentáveis; incluir os serviços ecológicos das árvores e florestas no valor econômico estimado.

Existem diferentes concepções para o conceito de Desenvolvimento Sustentável, isto é, pode apresentar diferentes sentidos. Para o WWF (Fundo Mundial para a Natureza), a sociedade ecologicamente sustentável é aquela que

  • A. conserva os sistemas de suporte à vida; assegura que o uso dos recursos renováveis seja sustentável e que a degradação dos recursos não renováveis seja minimizada; e mantém-se dentro dos limites de suporte dos ecossistemas.
  • B. conserva a biodiversidade e os sistemas de suporte à vida; assegura que o uso dos recursos renováveis seja sustentável e que a degradação dos recursos não renováveis seja minimizada; e mantém-se dentro dos limites de suporte dos ecossistemas.
  • C. conserva os sistemas de suporte à vida; assegura que o uso dos recursos renováveis seja sustentável e que a degradação dos recursos não renováveis seja minimizada.
  • D. conserva a biodiversidade; assegura que o uso dos recursos renováveis seja sustentável e que a degradação dos recursos não renováveis seja minimizada; e mantém-se dentro dos limites de suporte dos ecossistemas.
  • E. conserva a biodiversidade e os sistemas de suporte à vida; assegura que o uso dos recursos renováveis seja sustentável e que a degradação dos recursos não renováveis seja minimizada.

Os ensinamentos das leis físicas e do funcionamento dos ecossistemas fornecem os ingredientes básicos para a concepção do modelo que pode ser chamado de modelo de desenvolvimento sustentável. Ele deve funcionar como um sistema fechado, que tem como base as seguintes premissas:

  • A. Dependência do suprimento externo de energia (sol); uso racional da energia com ênfase à conservação, em contraposição ao desperdício; promoção da reciclagem e do reuso dos materiais; controle da poluição, gerando menos resíduos para serem absorvidos pelo ambiente e controle do crescimento populacionais em níveis aceitáveis, com perspectivas de estabilização da população.
  • B. Dependência do suprimento externo continuo de energia (sol); uso racional da matéria com ênfase à conservação, em contraposição ao desperdício; promoção da reciclagem e do reuso dos materiais; controle da poluição, gerando menos resíduos para serem absorvidos pelo ambiente e controle do crescimento populacionais em níveis aceitáveis, com perspectivas de estabilização da população.
  • C. Dependência do suprimento externo continuo de energia (sol); uso racional da energia e da matéria com ênfase à conservação, em contraposição ao desperdício; promoção da reciclagem e do reuso dos materiais; controle da poluição, gerando menos resíduos para serem absorvidos pelo ambiente e controle do crescimento populacionais em níveis aceitáveis, com perspectivas de estabilização da população.
  • D. Dependência do suprimento externo de energia (sol); uso racional da matéria com ênfase à conservação, em contraposição ao desperdício; promoção da reciclagem; controle da poluição, gerando menos resíduos para serem absorvidos pelo ambiente e controle do crescimento populacionais em níveis aceitáveis, com perspectivas de estabilização da população.
  • E. Dependência do suprimento externo continuo de energia (sol); uso racional da energia e da matéria com ênfase à conservação, em contraposição ao desperdício; promoção da reciclagem; controle da poluição, gerando menos resíduos para serem absorvidos pelo ambiente e controle do crescimento populacionais em níveis aceitáveis, com perspectivas de estabilização da população.

Para analisar os Impactos Ambientais de Projeto são definidos atributos que permitem aferir e avaliar cada um dos impactos potenciais identificados na analise do projeto e de sua interação com o sistema ambiental onde está localizado. Os dois principais atributos são:

  • A. Características de valor e importância.
  • B. Características de ordem e importância.
  • C. Características de localização espacial e de ordem.
  • D. Magnitude e características de localização espacial.
  • E. Magnitude e importância.

O indicador de desenvolvimento sustentável pode ser definido como um parâmetro que serve para o monitoramento da sustentabilidade de um modelo adotado de desenvolvimento. Com base no enunciado, é correto afirmar o seguinte:

  • A. Os indicadores comumente utilizados, como o Produto Nacional Bruto (PNB) e medidas de fontes individuais ou fluxos de poluição, fornecem indicações adequadas de sustentabilidade.
  • B. O modelo de indicadores sugerido pela na norma internacional, ISO 14031 – Gerenciamento Ambiental-Avaliação de Desempenho Ambiental – Diretrizes, propõe três categorias de indicadores.
  • C. O modelo básico de indicadores para avaliação de um sistema é o modelo Pressão-Resposta.
  • D. Os indicadores centrais de desenvolvimento sustentável devem medir os estoques de capital humano, social, construído e ambiental em cada nível, bem como os fluxos que aumentam ou diminuem.
  • E. A dimensão temporal, acoplada à fixação de metas, não é essencial na transformação dos indicadores atualmente utilizados para indicadores que possam avaliar a sustentabilidade.
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