Questões de Odontologia

O tempo de esterilização por calor úmido (autoclave) é:

• A. Inversamente proporcional à temperatura e à pressão.
• B.

  Inversamente proporcional à temperatura e diretamente proporcional à pressão.

• C.

  Inversamente proporcional à pressão e diretamente proporcional à tempe-ratura.

• D.

  Diretamente proporcional à temperatura e à pressão.

A ação primária dos anestésicos locais na produção de um bloqueio de condução é

• A.

  reduzir a permeabilidade dos canais iônicos aos íons potássio.

• B.

  reduzir a permeabilidade dos canais iônicos aos íons sódio.

• C.

  aumentar a permeabilidade dos canais iônicos aos íons sódio.

• D.

  aumentar a permeabilidade dos canais iônicos aos íons potássio.

• E.

  inibir a liberação dos íons cálcio ligados ao receptor do canal iônico.

Considere as drogas a seguir:

I. analgésicos a base do ácido acetilsalicílico;

II. antibióticos de largo espectro;

III. anticolinérgicos.

Quais delas deveriam ser EVITADAS em pacientes tomando antagonistas de receptores histamínicos H_¹?

• A.

  somente I

• B.

  somente II

• C.

  somente III

• D.

  somente I e II

• E.

  somente I e III

Em relação à esterilização por calor seco, é INCORRETO afirmar:

• A.

  O longo tempo de exposição e as altas temperaturas para realização do ciclo de esterilização favorecem a fragilização dos instrumentos.

• B.

  O monitoramento do ciclo de esterilização em estufa deve ser feito com o uso de indicadores químicos em todos os pacotes e caixas metálicas.

• C.

  O monitoramento biológico deve ser feito com suspensões de esporos de Bacillus Subtillis em ampolas ou impregnados em tiras.

• D.

  O Ministério da Saúde, na Norma Técnica "Processamento de artigos e superfícies em estabelecimentos de saúde" (1994), recomenda a utiliza-ção do tempo de 60 minutos a 160oC ou 45 minutos a 1700C.

Com relação à fratura radicular em dentes permanentes, o prognóstico é DESFAVORÁVEL na seguinte condição:

• A.

  fratura horizontal no terço apical.

• B.

  fratura horizontal no terço gengival.

• C.

  fragmentos justapostos.

• D.

  fragmentos sem mobilidade.

• E.

  ausência de infecção.

O conceito de extensão para a prevenção mudou radicalmente, e, na atualidade, são válidas no tratamento de lesões cariosas algumas das seguintes condutas:

I. abordagem não-invasiva, com base na educação e motivação do paciente para a adoção de hábitos corretos;

II. preservação da maior quantidade possível de tecido dental;

III. observação sem controle baseada no manejo dos fatores etiológicos e determinantes da doença.

Assinale:

• A.

  se somente a conduta I estiver correta.

• B.

  se somente as condutas I e II estiverem corretas.

• C.

  se somente as condutas I e III estiverem corretas.

• D.

  se somente as condutas II e III estiverem corretas.

• E.

  se todas as condutas estiverem corretas.

Relacione a segunda coluna com a primeira e assinale a seqüência correta de definições:

• A.

  1 - 2 - 3

• B.

  1 - 3 - 2

• C.

  2 - 1 - 3

• D.

  3 - 2 - 1

Na realização de uma exodontia, o movimento rotatório no manuseio do fórceps é aplicável em

• A.

  dentes birradiculares com anquilose.

• B.

  dentes birradiculares com raízes cônicas curvas.

• C.

  dentes unirradiculares.

• D.

  raízes cônicas e curvas.

• E.

  raízes cônicas e retas.

As lesões cariosas detectadas pelo exame de rotina têm sido tratadas, na maior parte das vezes, sintomaticamente de maneira tradicional ou invasiva, porque:

• A.

  a maioria dos currículos de odontologia enfatiza a prática da odontologia preventiva.

• B.

  trata-se de um processo dinâmico e sua evolução determina perda dentária.

• C.

  o reparo terapêutico é fundamental para a manutenção da integridade dentária.

• D.

  o tratamento invasivo acelera o processo remineralizador.

• E.

  existe conhecimento inadequado da etiopatogenia da doença, fazendo crer que a restauração de dentes cariados é sinônimo de tratamento da cárie dentária.

Das situações abaixo, NÃO apresenta comprometimento à indicação de cirurgia periodental ambulatorial:

• A.

  baixa cooperação do paciente, uma vez que o controle pós-operatório da placa é decisivo para o sucesso do tratamento.

• B.

  tabagismo, embora o profissional deva estar ciente que pode-se observar menor resolução da profundidade da bolsa e da melhora da inserção clínica em pacientes fumantes.

• C.

  discrasias sangüíneas, como leucemias agudas e agranulocitose, pois podem acarretar resistência diminuída à infecção e maior tendência ao sangramento.

• D.

  distúrbios neurológicos, como esclerose múltipla, uma vez que a falta de controle de reflexos pode tornar necessária a anestesia geral.

• E.

  diabetes mellitus não compensado, que implica baixa resistência à infecção, propensão para a cicatrização demorada e predisposição para a arteriosclerose.