Questões de Odontologia

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Atenção: Para responder às questões de números 21 a 24, considere as informações abaixo.

Paciente com 42 anos de idade, sexo masculino, apresenta diabetes mellitus Tipo 2 e tem indicação para pulpectomia do dente 36.

A escolha do anestésico deve recair sobre a solução de

  • A. prilocaína a 3% com felipressina a 0,03 UI/mL, pois este vasoconstritor propicia menos efeitos colaterais relacionados ao controle glicêmico.
  • B. lidocaína a 2% com epinefrina a 1:200.000, pois este vasoconstritor tem indicação diante da possibilidade de hemorragia pulpar.
  • C. mepivacaína a 3%, uma vez que a ausência de vasoconstritor propicia uma metabolização mais apropriada do anestésico, com menor toxicidade.
  • D. articaína a 4% com epinefrina a 1:100.000, uma vez que a condição sistêmica do paciente inspira cuidados.
  • E. bupivacaína a 0,5% com epinefrina a 1:200.000, pois, devido à complexidade do tratamento endodôntico, estima-se a necessidade de anestesia prolongada.

Resinas compostas são possivelmente os materiais mais utilizados atualmente na Odontologia, pois são empregados em uma grande variedade de aplicações clínicas, abrangendo materiais restauradores diretos e indiretos, agentes de cimentação, pinos endodônticos e núcleos. Uma adição a essa grande variedade foram as resinas compostas modificadas por poliácido, ou compômeros, na forma abreviada. Sobre as características e a composição desse material, é correto afirmar que:

  • A. a adição de componentes contendo flúor, tais como o fluoreto estanhoso ao compósito, resultou nos compômeros;
  • B. uma das diferenças com relação aos compósitos é a presença do vidro de flúor-alumínio-silicato usado nos cimentos de ionômero de vidro. Esse é susceptível ao ataque ácido e proporciona a fonte de íons flúor;
  • C. o compômero é uma combinação da resina composta com o cimento de ionômero de vidro, apresentando reação de presa semelhante ao cimento de ionômero de vidro modificado por resina;
  • D. os compômeros possuem afinidade natural pelo esmalte e pela dentina e, sendo assim, sua utilização dispensa os procedimentos adesivos;
  • E. a contração de polimerização dos compômeros é muito menor do que aquela apresentada pelos compósitos.

Atenção: Para responder às questões de números 21 a 24, considere as informações abaixo.

Paciente com 42 anos de idade, sexo masculino, apresenta diabetes mellitus Tipo 2 e tem indicação para pulpectomia do dente 36.

Na realização da manobra anestésica, o posicionamento do paciente e do cirurgião-dentista destro, respectivamente, são

  • A. decúbito dorsal com a boca aberta e o plano mandibular paralelo ao solo; 8 horas.
  • B. supina com a boca aberta e o plano oclusal em 25° para trás em relação ao plano vertical; 12 horas.
  • C. decúbito dorsal com a boca aberta e o plano mandibular paralelo ao solo; 6 horas.
  • D. supina com a boca aberta e o plano oclusal em 25° para trás em relação ao plano vertical; 9 horas.
  • E. decúbito dorsal com a boca aberta e o plano oclusal em 25° para trás em relação ao plano vertical; 11 horas.

Segundo Mondelli, sobre os preparos cavitários MOD com proteção de cúspide (onlays) para a confecção de uma restauração metálica fundida (RMF), é correto afirmar que:

  • A. o desgaste das cúspides deverá proporcionar a espessura mínima de 1mm de liga metálica na região das arestas cuspídeas;
  • B. quando existir pouca estrutura sadia remanescente nas paredes vestibular e lingual, devem ser empregados o ombro biselado como preparo para proteção de cúspides;
  • C. as extensões vestibular e lingual da cobertura de cúspide de uma RMF mantêm unidas as porções vestibulares e linguais do dente. No entanto, elas aumentam a chance de fratura do dente;
  • D. o preparo de RMF com cobertura de cúspides dispensa a confecção de biseis proximais devido à pouca espessura do material restaurador;
  • E. ao restaurar dentes inferiores que necessitam de cobertura oclusal, as cúspides vestibulares precisam de proteção mais robusta, extensa e envolvente, por serem cúspides não funcionais.

Atenção: Para responder às questões de números 54 e 55, considere as informações abaixo.

A mãe de paciente com 5 anos de idade, sexo feminino, relata um consumo frequente de doces pela criança, aliada à resistência em efetuar a escovação dos dentes, que é feita com dentifrício fluorado, três vezes ao dia. A mãe refere que sua filha tem uma boa condição de saúde bucal, sem ter apresentado lesões de cárie nos últimos 24 meses. A criança tem um bom estado de saúde geral e massa corporal de 20 kg. O exame clínico mostra biofilme visível nos dentes superiores e inferiores e lesões de cárie não cavitadas nas superfícies vestibulares dos incisivos inferiores da criança.

A aplicação de gel de flúor no consultório odontológico com a utilização de moldeira requer alguns cuidados, como

  • A. utilizar o suctor de saliva durante a aplicação, reduzindo a possibilidade de deglutição e consequente fluorose dentária.
  • B. manter a criança deitada, com a cabeça levemente inclinada para a frente, e aplicar a moldeira por até quatro minutos.
  • C. usar até 4 mL de gel para cada moldeira, levando em conta a concentração de 12.300 ppm de flúor e a possibilidade de intoxicação crônica.
  • D. instruir a criança a cuspir o excesso de gel por 30 segundos após a aplicação e não beber água ou comer por, ao menos, 30 minutos.
  • E. limitar a quantidade de gel na moldeira, considerando a quantidade de 8,1 g de gel como correspondente à dose provavelmente tóxica.

Os cimentos de ionômero de vidro foram descritos inicialmente por Wilson e Kent, em 1971. Eles representaram uma extensão natural dos cimentos policarboxilato de zinco que estavam disponíveis no final dos anos 1960 e utilizavam o ácido poliacrílico como um de seus principais componentes. Sobre os cimentos de ionômero de vidro, é correto afirmar que:

  • A. são compostos por um pó de óxido de zinco, fluoreto de cálcio e o ácido poliacrílico como componente líquido;
  • B. possuem reação total de presa rápida e sendo assim necessitam de proteção do meio bucal para minimizar a dissolução ou a contaminação;
  • C. possuem excelente resistência à tração e à abrasão;
  • D. para se obter uma boa adesão à dentina, esta superfície deve ser tratada primeiro com um condicionador, sendo o ácido fosfórico a substância de escolha;
  • E. as suas principais características são a capacidade de aderir ao esmalte e à dentina e a capacidade de liberar flúor do componente de vidro no cimento.

São doenças imunológicas com manifestações bucais:

  • A. penfigoide cicatricial, lúpus eritematoso, epidermólise bolhosa.
  • B. síndrome de Reiter, líquen plano, epidermólise bolhosa.
  • C. penfigoide bolhoso, pênfigo vulgar, lúpus eritematoso.
  • D. pênfigo vulgar, líquen plano, epidermólise bolhosa.
  • E. penfigoide cicatricial, síndrome de Reiter, varicela.

Segundo Mondelli, sobre a nomenclatura das partes constituintes das cavidades em Dentística Operatória, é correto afirmar que:

  • A. ângulos diedros do primeiro grupo são aqueles formados pela junção de uma parede circundante e a margem da cavidade;
  • B. o ângulo cavosuperficial é aquele formado pela junção das paredes da cavidade com a superfície interna do dente;
  • C. ângulos diedros do segundo grupo são aqueles formados pela junção de uma parede circundante com a parede de fundo da cavidade;
  • D. as paredes de fundo correspondem ao assoalho da cavidade. A parede pulpar apresenta-se paralela ao eixo longitudinal do dente;
  • E. ângulos diedros do terceiro grupo são aqueles formados pela junção das paredes circundantes da cavidade.

O acesso de Weber-Fergusson está indicado para a região

  • A. de corpo mandibular.
  • B. do esqueleto médio da face.
  • C. do osso frontal.
  • D. da articulação temporomandibular.
  • E. da sínfise mandibular.

Paciente com 18 anos de idade, sexo feminino, tem indicação para biopulpectomia do dente 22. O exame radiográfico mostra uma acentuada curvatura distal da raiz do dente. Aliada à instrumentação mecânica do canal radicular, a irrigação com

  • A. ácido cítrico é eficaz para a remoção de sangue infiltrado nos canalículos dentinários da coroa, preservando a sua cor natural.
  • B. água oxigenada 20 vols. apresenta eficácia na ação antibacteriana contra E. faecalis.
  • C. água de hidróxido de cálcio apresenta capacidade bactericida e hemostática, além de favorecer a neutralização da acidez do meio.
  • D. ácido peracético constitui uma alternativa ao EDTA como irrigante final para remoção de camada residual, com menor toxicidade.
  • E. ácido maleico a 2,0% tem eficácia desinfetante para E. coli, S. aureus, S. mutans e C. albicans.
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