Questões de Odontologia do ano 2013

Os cimentos de ionômero de vidro (CIV) são materiais bastante utilizados na clínica de odontopediatria. A proteção superficial do CIV com verniz ou vaselina tem por objetivo

• A. prevenir a perda de íons flúor para o meio externo.
• B. aumentar o tempo de geleificação do CIV.
• C. prevenir a adsorção de água e/ou ressecamento do CIV.
• D. aumentar a liberação de íons flúor pelo CIV.

A anestesia tópica é aquela que se produz pelo contato direto do agente anestésico com as mucosas, às custas de sua permeabilidade, tornando as terminações nervosas livres incapazes de responderem a estímulos dolorosos, devendo ser sempre realizada em crianças. Sobre a sua adequada utilização, nota-se que

• A. o contato com o anestésico deverá ser em mucosa seca.
• B. o anestésico terá sua ação desejada em contato com a mucosa por 15 segundos.
• C. o contato com a saliva intensifica sua ação.
• D. o anestésico na forma de spray é mais seguro de ser utilizado.

O exame clínico de uma criança com 5 anos de idade, com primeiros molares permanentes não irrompidos, revela no dente 85 a presença de uma grande lesão de cárie e fístula na região vestibular. O exame radiográfico mostra uma extensa lesão na região de furca e reabsorção externa, envolvendo grande parte da raiz distal. A conduta adequada para o caso acima é:

• A. pulpectomia e restauração
• B. exodontia e mantenedor de espaço
• C. pulpotomia e restauração
• D. exodontia e acompanhamento

Criança com alta atividade de cárie, incluindo lesões cariosas cavitadas nas distais dos dentes 75 e 85, além de manchas brancas ativas nas mesiais dos dentes 36 e 46. O material restaurador mais adequado aos decíduos referidos, visando prevenir a progressão da lesão de cárie nos dentes permanentes, é:

• A. amálgama
• B. resina composta nanoparticulada
• C. cimento ionomérico
• D. resina composta microparticulada

A grande vantagem do isolamento absoluto na realização de um procedimento de dentística restauradora em odontopediatria se dá em razão de que

• A. impede que a criança fale durante o procedimento, o que certamente atrapalharia o profissional.
• B. conserva a assepsia da polpa radicular no caso de ocorrer sua exposição durante um preparo cavitário.
• C. reduz a visão do campo de trabalho, limitando o acesso ao dente que se deseja tratar.
• D. aumenta o tempo de trabalho atrasando o início do procedimento.

Toda exodontia de um dente decíduo deveria ser considerada como uma perda precoce. Qual exodontia pode ser realizada sem trazer problemas de perda de espaço?

• A. 1/3 de rizólize e dente permanente no estágio 4 de Nolla
• B. 2/3 de rizólize e dente permanente no estágio 7 de Nolla
• C. 2/3 de rizólise e dente permanente no estágio de cripta
• D. Dente permanente no estágio 3 de Nolla, independentemente da quantidade de rizólize do dente decíduo

Em crianças, a complicação mais comum após a anestesia por bloqueio do nervo alveolar inferior é

• A. fratura de agulha
• B. lipotímia
• C. mordida de lábio
• D. parestesia

O risco para o desenvolvimento da doença cárie na dentição decídua está associado a uma dieta cariogênica e a uma higiene bucal desfavorável, sendo mais prevalente nos pacientes que possuem

• A. Arco de Baume tipo I na maxila e mandíbula
• B. Arco de Baume tipo II na mandíbula e I na maxila
• C. Arco de Baume tipo I na maxila e II na mandíbula
• D. Arco de Baume tipo II na maxila e mandíbula

De acordo com o sistema de dois dígitos, na nomenclatura preconizada pela ADA (Associação Dentária Americana), os espaços primatas, quando presentes na dentição decídua, estão localizados entre

• A. 73 e 74
• B. 63 e 64
• C. 54 e 55
• D. 74 e 75

A decisão da tomada radiográfica é baseada na completa avaliação do paciente. As radiografias devem ser feitas quando há uma expectativa de a doença estar presente. A radiografia indicada para a avaliação da profundidade da lesão de cárie oclusal é a

• A. periapical
• B. panorâmica
• C. interproximal posterior
• D. oclusal