Questões sobre Geral

Uma descarga de onda aguda com reversão de fase no eletrodo P4 resulta provavelmente de epilepsia:

• A. do lobo temporal direito.
• B. do lobo parietal esquerdo.
• C. do lobo occipital direito.
• D. do lobo parietal direito.
• E. primária generalizada.

Um artefato equivalente a uma pequena onda aguda, de projeção difusa, ocorrendo de forma regular a cerca de 70 por minuto, deve ser resultante de:

• A. descargas epilépticas subclínicas rítmicas.
• B. tremores parkinsonianos em uma das mãos.
• C.

  atividade elétrica cardíaca ou secundária a um pulso arterial.

• D. corrente elétrica reverberante.
• E. movimentos mandibulares rítmicos.

Os eletrodos suplementares esfenoidais são especialmente indicados para:

• A. epilepsia do lobo occipital.
• B. epilepsia do lobo parietal.
• C. epilepsia do lobo frontal.
• D. epilepsia do lobo temporal.
• E. AVC de lobo temporal.

O sistema internacional 10-20 de colocação dos eletrodos permite:

• A.

  observar a atividade elétrica cerebral de forma ampla, cobrindo praticamente todos os lobos.

• B.

  minimizar os artefatos musculares, devido à distância existente entre os eletrodos.

• C.

  observar a atividade elétrica de apenas um hemisfério cerebral por vez.

• D.

  observar apenas a atividade elétrica cerebral em regiões limiares, como os lobos occipitais e o polo frontal.

• E.

  minimizar a possibilidade de artefatos de corrente elétrica, devido à distância entre os eletrodos.

São vantagens do EEG digital em relação ao analógico, EXCETO:

• A. maior facilidade para a interpretação do exame.
• B. menores gastos, especialmente com tinta e papel.
• C. ausência de artefatos de movimentos ou musculares.
• D.

  possibilidade de análise sob várias montagens, após gravado o exame.

• E. possibilidade de armazenamento do exame em CDs.

O item que tem menor importância na entrevista com o paciente ou com o familiar, antes da realização do EEG é:

• A.

  questionar sobre passado de convulsão ou epilepsia.

• B.

  questionar sobre o passado de patologias, especialmente na infância.

• C.

  questionar sobre os antecedentes familiares, especialmente relacionados a doenças neurológicas.

• D.

  questionar detalhes sobre o médico que solicitou o exame.

• E.

  questionar sobre as expectativas do paciente em relação ao exame.

Um paciente que se sente confortável e tranqüilo durante o exame leva a melhores resultados no EEG, porque essa postura:

• A. diminui os riscos de uma crise convulsiva.
• B. bloqueia as descargas epilépticas.
• C.

  favorece o surgimento de atividade de base composta por ritmos rápidos, de mais fácil interpretação.

• D.

  diminui o risco de artefatos e favorece o surgimento do ritmo alfa, característico do repouso.

• E. aumenta a geração de descargas anormais.

O correto aterramento do sistema de EEG é desejável pelos seguintes motivos, EXCETO:

• A.

  minimiza o surgimento de artefatos de corrente elétrica.

• B. aumenta a segurança para o paciente.
• C. aumenta a segurança para o técnico.
• D.

  evita o surgimento de descargas durante a fase de sono.

• E.

  diminui a possibilidade de distorções do sinal elétrico.

As meninges que revestem o cérebro são, de dentro para fora:

• A. pia-máter, aracnóide e dura-máter
• B. pia-máter, dura-máter e aracnóide.
• C. dura-máter, aracnóide e pia-máter.
• D. dura-máter, pia-máter e aracnóide.
• E. aracnóide, dura-máter e pia-máter.

Paciente S.A.M., 29 anos, sexo masculino, soropositivo para o HIV, apresenta-se no consultório odontológico para um atendimento de rotina. Não relata sintomatologia ou qualquer desconforto de natureza bucodental. Diante desta situação, o profissional deve:

• A.

  planejar e executar o tratamento necessário, integrando-o à história médica do paciente.

• B.

  comunicar prontamente às autoridades sanitárias, visando à erradicação desta enfermidade infectocontagiosa.

• C.

  abordar a história do paciente, segundo seu aspecto sorológico e comportamental.

• D.

  assegurar o sigilo das informações prestadas e encaminhar o paciente para realizar o tratamento em clínica especializada.

• E.

  considerar a possibilidade de postergar o atendimento, em decorrência da ausência de tratamentos urgentes.