Questões sobre Geral

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Leila R. Iannone relata pesquisa realizada com uma experiência de avaliação institucional de uma escola que, na década de 60 havia obtido uma educação de qualidade, alicerçada num ideário compartilhado, mas que no decorrer das décadas seguintes ampliou muito o espaço físico e a clientela, e agora, estava enfrentando "perda de qualidade", "desorientação" e uma "sensação crescente de fracasso". A pesquisa revelou que isso se deveu a

I. interrupção dos investimentos em formação contínua, a partir do crescimento vertiginoso da escola, subtraindo oportunidades de engajamento da equipe docente.

II. falta de reflexão sobre o instituído e o instituinte (inovações) provocando entraves no processo de gestão.

 III. clareza dos novos objetivos institucionais e do "novo" discurso, acompanhado de ações pedagógicas correspondentes.

IV. tentativa de homogeneização com vistas à qualidade, que acabou dividindo corpo docente e técnico.

V. adoção de práticas de introdução de inovações próximas ao procedimento "tipo industrial", padronizador, e com gestão "de cima para baixo" e "do centro para a periferia".

VI. intervenções democráticas de partilha de decisões e de tarefas que deram coesão ao corpo docente.

Estão corretas APENAS as afirmativas

  • A.

    I, II, IV e V

  • B.

    I, II, III e VI

  • C.

    II, III, IV e V

  • D.

    II, IV e V

  • E.

    I, III e VI

Terezinha A. Rios articula o conceito de competência com o de qualidade e argumenta que "a revolução tecnológica, a globalização da economia e da política, e os fenômenos sociais dela decorrentes trouxeram, ao campo da educação, novas provocações e inquietações" colocando para a Filosofia e a Didática, a necessidade de superação

I. do atraso tecnológico de nossas práticas pedagógicas escolares por meio de equipamentos e treinamento dos docentes em Tecnologia da Informação.

II. da fragmentação por meio de um diálogo dos saberes presentes na ação docente promovendo revisão didático-pedagógica fundamentada.

III. da massificação decorrente da globalização por meio da percepção clara das diferenças e especificidades, para um trabalho coletivo e interdisciplinar.

IV. da incompetência dos professores para alfabetizar, com investimentos na capacitação de alfabetizadores.

V. de um embate entre a razão instrumental e o irracionalismo, por meio da descoberta e valorização da sensibilidade, articulando todas as capacidades dos indivíduos.

Estão corretas APENAS as afirmativas

  • A.

    I, IV e V

  • B.

    I, III e IV

  • C.

    I, II e III

  • D.

    II, III e IV

  • E.

    II, III e V

Assim, pois, a virtude é um hábito de escolha, que se acha no meio termo em relação a nós, determinada pela razão e, como faria um sábio, eqüidistância entre dois vícios, um por excesso, o outro por falta. (...) Por isso é também grande e árdua a empresa a realizar-se: pois é grande empresa encontrar o meio termo de cada coisa, como achar o centro do círculo não é para qualquer um, mas para quem sabe.

(Aristóteles)

A partir do trecho acima, pode-se afirmar corretamente que, para Aristóteles, a virtude (excelência moral) é o meio termo entre

  • A.

    dois vícios: o mal absoluto e o bem supremo.

  • B.

    duas faculdades complementares: o hábito e a escolha.

  • C.

    dois elementos conflitantes: a razão e o hábito.

  • D.

    dois extremos: o mal por excesso e o mal por falta.

  • E.

    dois vícios: a falta de razão e o excesso de razão.

Buscando soluções para garantir melhoras significativas nas escolas, Fullan e Hargreaves afirmam que uma "mudança educacional que não envolva os professores e que não tenha seu apoio costuma terminar como uma mudança para pior ou para nada". Há necessidade não só de um envolvimento dos professores, mas um tipo de envolvimento importante, que requer

  • A.

    colaboração confortável entre os professores, envolvendo oferecimento de conselhos, troca de atividades e partilha de materiais.

  • B.

    mudança pessoal antes da mudança social, fundada na capacidade de estar só e na maturidade emocional do professor.

  • C.

    maneiras de trabalho cooperativo que mobilizem o poder do grupo, e, ao mesmo tempo, fortaleçam o desenvol-vimento individual do professor.

  • D.

    elevadas expectativas, que os professores fixam para si próprios em um trabalho com limites poucos definidos.

  • E.

    atuação de professores totais, capazes de promoverem mudanças em qualquer contexto escolar.

A maior parte dos primeiros filósofos considerava como os únicos princípios de todas as coisas os que são da natureza da matéria. Aquilo de que todos os seres são constituídos e de que primeiro são gerados e em que por fim se dissolvem, tal é para eles o elemento, o princípio dos seres; e por isso julgam que nada se cria nem se destrói, como se tal natureza subsistisse para sempre.

(Aristóteles)

É correto afirmar que, no trecho acima, Aristóteles refere- se:

  • A.

    à cosmogonia de Hesíodo que, em seus poemas, apresentou uma visão filosófica da natureza.

  • B.

    às especulações dos sofistas, caracterizadas por seu relativismo quanto ao conhecimento da natureza.

  • C.

    à perspectiva antropológica das reflexões socráticas sobre o homem, a justiça e a virtude.

  • D.

    à visão platônica de um mundo das idéias, caracterizado pela existência de formas eternas.

  • E.

    à busca, por parte dos filósofos pré-socráticos, do princípio gerador do devir e da permanência do mundo.

"Algumas vezes se abandona a escala de 6 a 10 ou de A a E ou deixa-se de utilizar conceitos como "ótimo", "bom" ou "regular" onde o contexto escolar adquire um certo grau de liberdade, mas os processos pedagógicos continuam vinculados a um produto previamente determinado".

O texto acima de Maria Teresa Esteban faz referência às muitas das propostas atuais de avaliação que mantêm o estabelecimento de parâmetros com os quais as respostas dos alunos devem ser comparados

  • a.

    para se desenvolver uma avaliação emancipatória.

  • b.

    e não rompem com a prática de avaliação classificatória.

  • c.

    visando a realização de uma avaliação diagnóstica.

  • d.

    visando uma aprendizagem significativa, a partir do erro construtivo.

  • e.

    e organizadas de forma a oferecer a idéia exata do rendimento dos alunos.

Para a formação profissional do magistério, Muramoto distingue três níveis de formação:

          – o da classe social de origem;

         – o acadêmico ou escolar;

        – o do exercício da profissão.

Defende que este último pode ser um nível privilegiado de formação desde que:

  • A.

    haja horários de trabalho pedagógico conjunto, controlado pela direção/coordenação para garantir que os professores tenham formação continuada.

  • B.

    haja convênios de formação continuada do sistema de ensino ou da escola, com boas universidades que lhes ofereçam cursos de atualização, com qualidade.

  • C.

    a formação inicial tenha sido consistente e sejam pagos salários compensadores aos professores para que os melhores não se evadam para outros campos de trabalho.

  • D.

    a cultura da classe social de origem dos professores não seja muito defasada em relação ao nível cultural, desejável de um professor.

  • E.

    haja condições institucionais de diálogo entre pares e reflexão sobre o trabalho pedagógico em andamento, visando a reconstruí-lo.

A valorização dos profissionais da educação, através da garantia de "aperfeiçoamento profissional continuado, inclusive com licenciamento periódico remunerado para este fim"; de "período reservado a estudos, planejamento e avaliação, incluído na carga de trabalho", bem como de "condições adequadas de trabalho", dentre outros aspectos, está prevista

  • a.

    na Constituição Federal/1988.

  • b.

    na Constituição Estadual de Sergipe.

  • c.

    na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB - no 9.394/96).

  • d.

    na Emenda Constitucional no 14/96.

  • e.

    no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).

Maria Teresa Estrela – ao afirmar que, nos últimos trinta anos, a investigação sobre o ensino mostra que a profissão docente não pode se confinar a uma "pedagogia do dom natural" e que esta exige formação – pondera que temos que reconhecer que a formação dos professores tem subalternizado

  • A.

    os aspectos relacionais aos conteúdos e à didática.

  • B.

    o papel do professor aos interesses dos alunos.

  • C.

    os conteúdos a uma metodologia libertadora.

  • D.

    a importância da competência técnica do professor a sua competência para avaliar os alunos.

  • E.

    o papel de instruir do professor, tornando-o reprodutor de técnicas motivacionais.

Na verdade, esses professores, ao resistirem a uma mudança que não corresponda às suas condições materiais de trabalho, acabam definindo, dentro de um espaço fora do controle do Estado - a sala de aula - o que se deve ensinar.

Segundo João Baptista Bastos, o plano prioritário da escola é o de gestão; no entanto, as condições materiais desumanas do trabalho escolar podem gerar

  • a.

    não só o conformismo, mas também sentimento de impotência dos educadores.

  • b.

    contraditoriamente, a construção de um projeto pedagógico adequado à realidade dos alunos.

  • c.

    um trabalho coletivo, mas corporativista pois consegue envolver somente parte dos professores.

  • d.

    principalmente, um projeto pedagógico de má qualidade pela falta de competitividade.

  • e.

    o descompromisso de professores com baixa capacidade técnica de ensinar.

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