Questões de Pedagogia da Universidade Federal do Goiás (UFGO)

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Strazzacappa (2001), lembrando Giordano, faz uma análise das dicotomias presentes na modernidade capitalista atual e percebe que, na educação, a arte e a ciência reforçam estas distâncias. Diz ser lastimável a regra de estabelecer distinção segundo a qual a primeira se aprende como atividade lúdica e a segunda como atividade séria e constrangedora. Dessa reflexão, conclui-se que

  • A. os questionamentos sobre arte na escola devem ser sobre a presença da ludicidade e da importância da recreação para o ensino de arte na escola.
  • B. a arte é apenas um ambiente de exploração dos potenciais lúdicos e a ciência um local de exploração do pensamento racional e formal.
  • C. a separação entre arte e ciência reforça a ideia de que os dois campos devem permanecer como locais separados e de produção do conhecimento distintos e não penetráveis.
  • D. a autora critica não apenas a ausência do lúdico nas disciplinas científicas ministradas na escola, mas também a falta de seriedade no ensino de arte, o que corrobora a falsa ideia de que o ensino da arte seja supérfluo e recreativo.

Uma das alternativas para que o planejamento educacional supere a dimensão técnica e priorize a integração entre a escola e a realidade social seria o planejamento participativo, sistematizado nas seguintes etapas inter-relacionadas:

  • A. distribuição do conteúdo no tempo previsto no calendário escolar; decisão sobre a bibliografia a ser utilizada; elaboração de slides e exercícios; digitação e envio para a coordenação pedagógica.
  • B. registro dos conteúdos; escolha das estratégias de ensino; elaboração do cronograma; envio deste por e-mail para os colegas de turma e disciplina; entrega do documento na instância competente.
  • C. diagnóstico do contexto, da escola e dos alunos; organização do trabalho didático: objetivos, conteúdos, metodologia e avaliação; reflexão crítica, envolvendo todos os sujeitos do processo educativo.
  • D. pesquisa dos conteúdos em índices de livros didáticos; produção de material didático a ser utilizado; elaboração dos instrumentos de avaliação; definição da bibliografia básica e complementar.

O trabalho pedagógico envolve gestão do conhecimento, da organização da sala de aula e do relacionamento interpessoal. Nesse contexto, a organização da sala de aula diz respeito

  • A. à estruturação do tempo e do espaço, às normas, à autoridade, às formas de participação, à disciplina e à cooperação no trabalho, com o conhecimento.
  • B. à apresentação pessoal, aos encontros de convivência, ao respeito e acolhimento às pessoas na sua forma de ser e de se expressar.
  • C. ao diálogo, à investigação e descoberta do sentido do mundo, ao registro de memórias, à escrita de textos e resolução de exercícios.
  • D. à análise da realidade, projeção das finalidades educacionais, elaboração de formas de mediação pedagógica.

O multiculturalismo constitui hoje preocupação significativa dos pesquisadores brasileiros. Há uma pluralidade de interpretações do fenômeno multicultural e inúmeras e diversificadas são as concepções desse fenômeno. Segundo Atonio Flávio Moreira (2003), no âmbito da educação, multiculturalismo corresponde

  • A. à discriminação das diferenças e ao estímulo ao tratamento próprio a cada grupo social, em ambientes educativos especializados.
  • B. à natureza da resposta que é dada à inevitável presença das diferenças culturais em ambientes educativos.
  • C. à identificação das diferenças e ao estímulo ao respeito, à tolerância e à convivência com estas diferenças.
  • D. à pressuposição de conhecimentos universais a serem reproduzidos e assimilados pelos estudantes organizados em grupos homogêneos, por gênero, idade, etnia, classe social.

O currículo foi o artefato que articulou disciplinarmente as práticas e os saberes escolares, portanto, não pode ser pensado apenas como um rol de conteúdos a serem transmitidos. Nesse sentido, currículo diz respeito a

  • A. um compêndio de assuntos ordenados a serem aprendidos sequencialmente pelos estudantes por meio de certos procedimentos concretos.
  • B. uma organização escolar dos conhecimentos ordenados com base na experiência imediata dos alunos sem necessidade de alcançar o saber sistematizado.
  • C. um programa oficial determinado pelas instâncias superiores a ser seguido fielmente pelas instituições educacionais às quais é vedada a participação na sua elaboração.
  • D. uma síntese de elementos culturais (conhecimentos, valores, costumes, crenças, hábitos), que formam uma proposta político-educativa pensada e impulsionada por grupos sociais, cujos interesses são diversos.

A interdisciplinaridade tornou-se moda nas últimas décadas. O termo, porém, é concebido e assumido de forma polissêmica. De acordo com Norberto J. Etges (2005), interdisciplinaridade significa:

  • A. mecanismo de redução do conhecimento de várias áreas a um denominador comum, tornando-se um conceito hegemônico.
  • B. princípio da máxima exploração das potencialidades de cada uma das ciências, da diversidade, da criatividade e da compreensão de seus limites.
  • C. organização curricular flexível, que possibilite a formação de profissionais especializados em um campo de atuação específico.
  • D. complexo de habilidades e competências a ser adquirido pelos estudantes, a fim de preparem-se para os desafios do mundo do trabalho.

Como se sabe a passagem da modernidade para a pós-modernidade configura uma profunda crise da razão, também entendida como crise ou ruptura de paradigmas. De acordo com Boaventura Sousa Santos (1997), no que se refere ao conhecimento, o paradigma emergente caracteriza-se por

  • A. um conhecimento complexo, discursivo e permeável a outros conhecimentos, local e articulável em rede com outros saberes locais e globais.
  • B. um conhecimento de demarcações rígidas entre as disciplinas ou entre gêneros, entre ciências sociais e humanidades.
  • C. um conhecimento útil, capaz de equacionar interesse e capacidade, aprofundando os laços entre modernidade e capitalismo.
  • D. um conhecimento no qual se percebe a nítida distinção entre sujeito e objeto, o que favorece a abstração de ambos.
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