Lista completa de Questões de Português para resolução totalmente grátis. Selecione os assuntos no filtro de questões e comece a resolver exercícios.
(Disponível em: https://www.contioutra.com/a-dor-de-se-sentir-invisivel/ texto adaptado especialmente para esta prova.)
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.
Desconstruindo o significado de trabalho
Por Marcio Svartman
(Disponível em: https://exame.com/blog/gestao-fora-da-caixa/desconstruindo-o-significado-detrabalho/ texto adaptado especialmente para esta prova).
Observe a imagem a seguir e assinale a expressão retirada do texto que melhor traduz o seu significado.
Diminuir consumo de carne ajuda ao planeta?
Estudo recomenda mudanças alimentares para poder ajudar na saúde e meio ambiente
Se você não é vegetariana e se questiona se de fato diminuir o consumo de carne ajuda ao planeta, a resposta é sim.
Um estudo das universidades de Oxford e Minnesota, divulgado essa semana nos Estados Unidos, confirma mais uma vez que as escolhas alimentares desde o que se come até o quanto se come impacta mesmo no meio ambiente e na saúde. Não é novidade, mas os sinais cada vez mais claros do aquecimento global reforçam a pesquisa.
Verificamos que alimentos associados com maior negatividade no impacto ambiental carne vermelha processada ou não são consistentemente associados com os maiores riscos de saúde também. Assim sendo, fazer a transição alimentar voltada para um consumo maior de alimentos saudáveis contribuiria para melhorar a sustentabilidade ambiental, diz o estudo.
Durante a investigação, foi testado que 50 gramas de carne vermelha processada geram pelo menos 20 vezes mais gás de efeito estufa do que 100 gramas de vegetais.
No campo da saúde cientistas voltaram a reforçar que nove do 15 fatores mais comuns para mortalidade mundial são resultado de má alimentação. Doenças como diabetes, infartos e câncer de cólon, responsáveis por 40% das mortes em todo o mundo, também tem forte conexão com a alimentação.
No relatório foi avaliado que em uma dieta diária de 2,300 calorias, ao adotar um cardápio vegetariano, é possível reduzir em torno de 30% da emissão de gases de efeito estufa. Se fosse vegano (exclui leite e derivados) contribuiria ainda mais para a redução da emissão de carbono, com uma contribuição de até 85% da redução de emissão de gás carbono.
Porém hábitos são difíceis de mudar.
Para não ser 100% radical, já ajudaria bastante (eles dizem) adotar menu vegetariano por 2/3 das refeições, podendo ocasionalmente manter o consumo de alimentos provenientes de carne. Ao fazer esse esforço, significaria reduzir as consequências de emissão de gás carbono por causa de comida em quase 60%.
"Alimentos que têm menos impacto ambiental ou que são menos associados com doenças, como grãos refinados, laticínios, ovos e aves. Eles podem ajudar na sustentabilidade de saúde e meio ambiente se forem usados para substituir alimentos menos saudáveis ou que tenham maior impacto ambiental, como carne vermelha, processada ou não, conclui o estudo.
Disponível em: < https://claudia.abril.com.br/saude/diminuir-consumo-de-carne-ajuda-ao-planeta/>. Acesso em: 20 jan 2020.
Leia atentamente o texto a seguir para responder à questão.
Disponível em https://g1.globo.com/pa/para/noticia/2019/10/11/parte-de-mangueira-cai-na-tv-vileta-em-belem-e-atinge-dois-veiculos.ghtml Acessado em 15 de janeiro de 2019
Cultura clonada e mestiçagem
Levantar hoje a questão da cultura é colocar-se em uma encruzilhada para a qual convergem, embora também se oponham, o avanço da globalização e a persistência das identidades nacionais. Mas a cultura não pode mais, presentemente, construir-se sem uma tensão constitutiva, existencial e vital entre o universal, o regional, o nacional e o comunitário.
Apesar de as culturas se manterem arraigadas em seus contextos nacionais, torna-se cada vez mais difícil acreditar que os conceitos tradicionais de identidade, povo ou nação sejam "intocáveis". De fato, jamais nossas sociedades conheceram ruptura tão generalizada com tradições centenárias. Devemos, porém, indagar se as evoluções contemporâneas, em geral apresentadas como possíveis ameaças a essas tradições, inclusive a do Estado-nação, não constituiriam terrenos férteis para a cultura, ou seja, favoráveis à coexistência das diversidades. Um duplo obstáculo seria então evitado: a coesão domesticada e a uniformização artificial.
O primeiro obstáculo advém da fundamentação do modelo hegemônico de identificação em uma cultura única, total, dominante, integrativa. Esta era percebida como algo estático e definitivo. Era brandida como uma arma, cujos efeitos só hoje avaliamos: neste século, vimos as culturas mais sofisticadas curvarem-se à barbárie; levamos muito tempo até perceber que o racismo prospera quando faz da cultura algo absoluto. Conceber a cultura como um modo de exclusão conduz inevitavelmente à exclusão da cultura. Por isso, o tema da identidade cultural, que nos acompanha desde as primeiras globalizações, é coisa do passado.
Mas a cultura não deve emancipar-se da identidade nacional deixando-se dominar pela globalização e pela privatização. As identidades pós-nacionais que estão surgindo ainda não demonstraram sua capacidade de resistir à desigualdade, à injustiça, à exclusão e à violência. Subordinar a cultura a critérios elaborados nos laboratórios da ideologia dominante, que fazem a apologia das especulações na bolsa, dos avatares da oferta e da demanda, das armadilhas da funcionalidade e da urgência, equivale a privá-la de seu indispensável oxigênio social, a substituir a tensão criativa pelo estresse do mercado. Neste sentido, dois grandes perigos nos ameaçam. O primeiro é a tendência atual a considerar a cultura um produto supérfluo, quando, na realidade, ela poderia representar para as sociedades da informação o que o conhecimento científico representou para as sociedades industriais. Frequentemente se esquece que reparar a fratura social exige que se pague a fatura cultural: o investimento cultural é também um investimento social.
O segundo perigo é o "integrismo eletrônico". Das fábricas e dos supermercados culturais emana uma cultura na qual o tecnológico tem tanta primazia que se pode considerá-la desumanizada.
Mas como "tecnologizar" a cultura reduzindo-a a um conjunto de clones culturais e pretender que ela continue a ser cultura? A cultura clonada é um produto abortado, porque, ao deixar de estabelecer vínculos, deixa de ser cultura. O vínculo é seu signo característico, sua senha de identidade. E esse vínculo é mestiçagem - portanto o oposto da clonagem. A clonagem é cópia; e a mestiçagem, ao contrário, cria um ser diferente, embora também conserve a identidade de suas origens. Em todas as partes onde se produziu, a mestiçagem manteve as filiações e forjou uma nova solidariedade que pode servir de antídoto à exclusão.
Parafraseando Malraux, eu diria que o terceiro milênio será mestiço, ou não será.
PORTELLA, Eduardo. Texto apresentado na série Conferências do Século XXI, realizada em 1999, e publicado em O
Correio da Unesco, jun., 2000
TEXTO II
Anarquistas e supremacistas brancos são grandes ameaças terroristas nos EUA (DHS)
Os supremacistas brancos e anarquistas representam uma importante ameaça terrorista interna nos Estados Unidos, e poderiam gerar violência em eventos ligados às eleições de 3 de novembro, advertiu nesta terça-feira o Departamento de Segurança Interna (DHS).
Um relatório bastante aguardado sobre as ameaças à segurança no país aponta que os supremacistas brancos foram responsáveis por 39 das 48 mortes atribuídas à violência extremista doméstica em 2018-2019, enquanto outras categorias de extremistas foram responsáveis pelo restante. Mas segundo o DHS, anarquistas e antigovernamentais (aqueles que protestam contra a polícia e o racismo) representam uma nova ameaça.
O secretário interino de Segurança Interna, Chad Wolf, assinala no prefácio do documento: "Em setembro de 2019, começamos a observar uma nova e alarmante tendência de exploração dos protestos legais por esses grupos, causando violência, morte e destruição nas comunidades americanas".
Wolf cita 300 agentes da lei feridos durante os protestos, que, segundo ele, "representam uma ameaça significativa à pátria, ao prejudicarem a segurança pública e a dos oficiais".
O relatório, que sofreu um atraso de meses devido a discussões internas sobre como seriam retratados os extremistas nacionais, evita as classificações "esquerdista" e "direitista".
Desde o começo do ano, o presidente Donald Trump e o procurador-geral Bill Barr apontaram grupos "anarquistas radicais" e "de esquerda" como uma ameaça importante ao país, citando protestos violentos em várias cidades, onde dezenas de policiais ficaram feridos. Trump fez deste tema uma parte essencial do seu discurso de campanha, ao mesmo tempo que evita falar sobre extremistas de direita - incluindo neonazistas e supremacistas brancos -, ligados a várias mortes, incluindo de agentes.
Na semana passada, Trump disse que os Proud Boys, grupo de ultradireita masculino, deveriam "retroceder e se manter à espera", já que o verdadeiro problema seriam os radicais "de extrema esquerda". O informe, no entanto, associa múltiplos ataques em massa e mortes a extremistas de direita, apenas.
O documento adverte que alguns extremistas "poderiam mirar em eventos relacionados às campanhas presidenciais de 2020, nas eleições em si, nos resultados eleitorais ou no período pós-eleitoral". O texto ressalta que "estes atores poderiam se mobilizar rapidamente para ameaçar ou participar de atos de violência.
Disponível em: https://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/afp/2020/10/06/anarquistas-e-supremacistas-brancos-sao-grandes-ameacas-terroristas-nos-eua-dhs.htm (Com adaptações)
Acerca das ideias, dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item seguinte.
Segundo Ronald Dworkin, a ampla liberdade de expressão subjaz à existência de um governo legítimo e democrático.
Hão de jogá-lo na lixeira se todas as tentativas falharem.
Com base na colocação pronominal, assinale a alternativa que apresenta a reescrita correta do período, mantendo-se o tempo e o modo verbal:
NOVO PREDADOR
O Tiranossauro Rex é, possivelmente, um dos dinossauros mais populares do mundo. Não é à toa que a criatura, que viveu onde hoje é a América do Norte, está presente desde produtos infantis até filmes de Hollywood.
Agora, evidências de um novo predador foram descobertas na Austrália, com os seus fósseis indicando que ele foi tão grande quanto o Tiranossauro Rex. De acordo com estudo liderado pelo paleontólogo Anthony Romilio, da Universidade de Queensland, na Austrália, a descoberta foi feita através de uma pegada fossilizada existente onde já havia sido uma mina de carvão.
"Essas trilhas foram feitas por dinossauros que caminharam pelas florestas de pântano, que antes ocupavam muito da paisagem que hoje é o sul de Queensland", conta o pesquisador. Junto de seus colegas de estudos, Romilio documentou o total de 20 fósseis de rastros de dinossauros.
Enquanto a menor das criaturas tinha apenas o tamanho de uma ema, a maior possuía um pouco menos de três metros de altura e 10 metros de comprimento, sendo quase do tamanho de um Tiranossauro Rex, mas mais fino e alongado. A pegada deste novo grande carnívoro tem quase 80 centímetros de comprimento e o rastro fossilizado em que se encontrava conta com, aproximadamente, 160 milhões de anos, sendo ele, então, 90 milhões de anos mais velho que fósseis já encontrados do Tiranossauro Rex.
Com base nas pegadas individuais e nas trilhas nas quais cada uma delas foi encontrada, os paleontólogos conseguem descobrir como se moviam estes animais de duas pernas, informação que traz conclusões sobre a forma em que eles viajavam pelos ambientes em que passavam. Boa parte dos dinossauros grandes costumavam andar em ritmo de caminhada, com passos mais curtos devido ao tamanho de suas pernas. Porém, duas das trilhas encontradas pelos pesquisadores apontavam para um tamanho de passo maior, típico de animais em fuga.
Essa distância entre os passos sugere, então, que esses grandes dinossauros se movimentavam em velocidades de até 35 quilômetros por hora. A fim de comparação, um ser humano consegue correr cerca de 24 quilômetros por hora. A mais recente descoberta dos paleontólogos, segundo Romilio, preenche um vazio nos registros de dinossauros australianos. Até o momento, os maiores dinossauros encontrados no país estão na classe herbívora, como o Brontossauro e Mutaburrassauro.
Por Natalie Rosa, em 2020 (disponível em: https://bit.ly/30aSUOg). Com adaptações.
Leia o texto 'NOVO PREDADOR' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:
I. As informações presentes no texto permitem concluir que a menor das criaturas encontradas tinha apenas o tamanho de uma ema, a maior possuía um pouco menos de três metros de altura e 10 metros de comprimento, sendo quase do tamanho de um Tiranossauro Rex, mas mais fino e alongado.
II. O novo grande carnívoro, cujas evidências foram descobertas na Austrália, e o rastro fossilizado em que se encontrava, contam com, aproximadamente, 160 milhões de anos, sendo ele, então, 90 milhões de anos mais velho que os fósseis já encontrados do Tiranossauro Rex, conforme se pode inferir a partir dos dados do texto.
Marque a alternativa CORRETA:
{TITLE}
{CONTENT}
{TITLE}
Aguarde, enviando solicitação...