Questões de Português

Lista completa de Questões de Português para resolução totalmente grátis. Selecione os assuntos no filtro de questões e comece a resolver exercícios.

Comunicação com os usuários

Fonte: https://bit.ly/3fbqMBL (adaptado).


Para que a comunicação entre a instituição pública e os usuários dos serviços seja efetiva, é importante que o processo de atendimento conte com características que agreguem valor para os cidadãos. O servidor público pode apresentar certos atributos que favorecem um bom atendimento aos usuários, tais como a cordialidade, a agilidade, a proatividade, o atendimento personalizado e os resultados positivos.

Os servidores devem ter uma atitude positiva perante o público. É indispensável que eles compreendam as necessidades dos usuários dos serviços. O trabalho empreendido pelos colaboradores deve ter como base o respeito perante qualquer circunstância.

Os usuários demandam um atendimento ágil, rápido e prestativo. Por isso, é primordial contar com uma equipe altamente qualificada e focada nos prazos. Equipes bem treinadas proporcionam soluções rápidas para os usuários dos serviços.

Os usuários valorizam que a entidade coloque muito empenho na solução de problemas. A proatividade entidaderial é uma importante característica, em especial para o setor de serviços.

Manter um processo de atendimento alinhado com as necessidades dos usuários é uma forma de melhorar a percepção do público sobre a instituição. É importante, nesse contexto, criar ou fortalecer um vínculo entre a organização e o cidadão.

Os usuários dos serviços ficam satisfeitos quando o problema é solucionado de maneira rápida. Contudo, eles dão ainda mais valor quando percebem que o resultado é extremamente satisfatório. O melhor é evitar discussões. Para isso, aposte na paciência, educação e busca pelo contorno de problemas. 
Leia o texto 'Comunicação com os usuários' e, em seguida, analise as afirmativas a seguir:

I. O texto recomenda evitar discussões, para isso, deve-se apostar na paciência, na educação e na busca pelo contorno de problemas.

II. O texto leva o leitor a inferir que o trabalho empreendido pelos colaboradores deve ter como base e prioridade a busca contínua pela redução de custos nos serviços públicos.

Marque a alternativa CORRETA:

    A) As duas afirmativas são verdadeiras.

    B) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.

    C) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.

    D) As duas afirmativas são falsas.

Gosto de ovo...

Por José Carlos L. Poroca (executivo do segmento de shopping centers).


Observem que o título está, no mínimo, comprometido, meio sem graça. Gosto de ovos, sim – fritos ou cozidos. E fiquei muito tempo regulando a quantidade que poderia ter ingerido, porque havia uma ‘crença’ e uma recomendação que ovos produziam excesso de colesterol. O que deixei de comer (ovos) durante anos poderá fazer falta adiante e não vou perdoar os que difundiam essa crença. Nada farei, sob o ponto de vista do direito do consumidor. Vou apenas rogar uma praga para os que incentivaram a economia no hábito de comer ovos: que nasçam furúnculos nas bochechas, nas partes internas das coxas e em outras partes do corpo.


O título correto seria “gosto de ovo e de enxofre”. O gosto do título e da frase era para ter um acento circunflexo, acento que foi derrubado pela “nova ortografia” – que nem é tão nova assim. Resultado: surgem interpretações mil em cima de uma única palavra ou de uma frase. Não havia necessidade de mudança e, aí, vêm as perguntas: pra quê? por quê? a troco de quê? Evidente que alguém ganhou nessa história, não sei de que forma. Mas sei que essa mudança continua causando confusão, sob vários aspectos.


Vejam alguns exemplos que a “revisão” trouxe: insosso – de estar sem sal e do (a) cara que é “sem sal”; choro – tão fácil: choro, de chorar; choro, variação do verbo chorar; pelo – com acento, a gente sabia que havia cabelo, pelo ou pentelho; hoje, ficamos na incerteza, porque se confundiu com outros pelos; o doce, sem o circunflexo, ficou menos doce, menos saboroso. Os exemplos, até por falta de espaço, não são poucos, são inúmeros. 


O título completo seria “‘gôsto’ de ovo e de enxofre”, que é o sabor que fica na parte sensorial da minha língua, quando leio determinados depoimentos e certas justificativas de alguém que cometeu um erro crasso, a chamada justificativa sem explicação, como a declaração do moço que escondeu “money” na parte traseira do corpo e, ainda por cima, com vestígios do material que se deposita no cofre traseiro. Quem já nasce torto não tem jeito, morre como nasceu, ou seja, por mais que tente, não adianta mostrar o que a folhinha não marca. O ascendente de José Carlos “Carlinhos” de Oliveira, Jacó (ou Jacob) do Pinto, judeu que se converteu sob a navalha no pescoço ao catolicismo, foi visto lendo a Bíblia de trás pra frente, no século XVII, no Recife, PE, quando os holandeses foram expulsos pelos portugueses. Não teve segunda chance. A chamada desculpa esfarrapada ou justificativa inservível para corrigir o que está errado é o mesmo que ovo podre: intragável, incomestível, mal cheiroso e com mau gosto.


(Adaptado. Revisão linguística. Disponível em: https://bit.ly/3oiRw6N. Acesso em 21 nov. 2020).

Leia o texto 'Gosto de ovo...' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:


I. Um recurso evidente no texto é o uso do presente progressivo, como nos trechos “... essa mudança continua causando confusão, sob vários aspectos”; “E fiquei muito tempo regulando a quantidade que poderia ter ingerido...”. Nesse caso, trata-se de ações pontuais e de propriedade permanente.

II. A ideia principal do texto é a de que apenas a língua portuguesa possui palavras homônimas e que, por isso, ela é uma língua complexa e difícil de ser aprendida.

III. O texto procura traçar um paralelo entre as bases históricas da língua portuguesa e as influências trazidas pelas redes sociais, em relação à forma como os jovens têm se comunicado, para, por fim, criticar o sistema de ensino brasileiro.


Marque a alternativa CORRETA:

    A) Nenhuma afirmativa está correta.

    B) Apenas uma afirmativa está correta.

    C) Apenas duas afirmativas estão corretas.

    D) Todas as afirmativas estão corretas.

A oração destacada em: “Cumprimentei-o ao lhe entregar o prêmio” classifica-se como:

    A) Coordenada sindética explicativa.

    B) Subordinada adverbial causal reduzida de particípio.

    C) Subordinada adverbial temporal reduzida de infinitivo.

    D) Subordinada substantivo objetiva indireta.

Leia, a seguir, o texto de uma placa.



Para corrigir os erros ortográficos desse texto, é necessário substituir

    A) “brinde” por “brendi” e “trabiceiro” por “trabeceiro”.

    B) “coxão” por colchão e “trabiceiro” por “travesseiro”.

    C) “coxão” por“colxão” e “trabiceiro” por“travisseiro”.

    D) “brinde” por “bríndi” e “coxão” por “calção”.

(Disponível em: https://exame.com/blog/nosso-olhar/para-criar-uma-geracao-nao-violenta-

precisamos-de-igualdade/ – texto adaptado especialmente para esta prova).

Considerando o emprego do acento indicativo de crase, assinale a alternativa que completa, correta e respectivamente, as lacunas das linhas 30, 33 e 48.

    A) às – à – à

    B) às – a – a

    C) às – a – à

    D) as – a – à

    E) as – a – a

Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.


Desconstruindo o significado de trabalho

Por Marcio Svartman


(Disponível em: https://exame.com/blog/gestao-fora-da-caixa/desconstruindo-o-significado-detrabalho/ – texto adaptado especialmente para esta prova).

Assinale a alternativa que indica o sentido correto expresso pela conjunção “se”(l. 19).

    A) Concessão.

    B) Causa.

    C) Consequência.

    D) Condição.

    E) Comparação.

Nova bateria deve manter carga do celular por cinco dias

A durabilidade seria tão ruim quanto a das baterias de hoje, mas, sim, elas podem ser revolucionárias.

         Sair de casa sem um carregador para o celular vai deixar de ser problema. Pesquisadores da Universidade Monash, em Melbourne (Austrália), desenvolveram uma bateria com capacidade quatro vezes maior do que as utilizadas hoje.

         Trata-se de uma bateria de Lítio-Enxofre (Li-S). Elas já existem – e por serem bem leves já foram usadas em aviões movidos a energia solar. Mas por que o seu celular não tem uma dessas, então?

        Porque elas se desintegram. Depois algumas poucas cargas e recargas elas não aguentam o tranco, começam a se romper, e a bateria morre. Isso acontece porque as partículas de enxofre lá dentro praticamente dobram de tamanho quando a bateria está carregada – isso acontece nas baterias de lítio comum também, mas aí a dilatação é de apenas 10%.

         A equipe, porém, encontrou uma solução esperta para esse problema: criaram uma estrutura interna bem intrincada, que oferece mais espaço para a expansão do enxofre. Dessa forma, ela consegue uma durabilidade equivalente à de uma bateria comum, com a vantagem de durar assombrosamente mais.

       Isso não seria interessante só para quem sai de casa sem carregador. O maior impacto seria nos carros elétricos. Os melhores de hoje têm autonomia de mais ou menos 300 km. Baterias assim elevariam tal autonomia para 1.500 km – bem mais que a de qualquer veículo com motor a combustão interna.

       Elas também ajudariam em outra frente: a das baterias que armazenam energia solar para uso doméstico, como a Powerwall, da Tesla. Ela armazena o equivalente a um dia e 17 de horas de energia. Com o lítio-enxofre de alta durabilidade, essa capacidade saltaria para uma semana.

        Os pesquisadores estão otimistas. Dizem que, além de tudo, as baterias seriam mais baratas que as de hoje – pelo fato de o enxofre ser um elemento mais abundante que os metais das baterias de lítio comum. Mas o fato é que a tecnologia ainda está engatinhando – eles esperam testar protótipos por mais alguns anos até apresentar uma bateria capaz de chegar ao mercado.

Disponível em: <https://super.abril.com.br/tecnologia/nova-bateria-deve-manter-carga-do-celular-por-cinco-dias/>. Acesso em: 20 jan

“Depois algumas poucas cargas e recargas elas não aguentam o tranco, começam a se romper, e a bateria morre.” Qual é, respectivamente, a classe gramatical das palavras destacadas?

    A) Adjetivo; substantivo; artigo; verbo.

    B) Verbo; advérbio; pronome; substantivo.

    C) Advérbio; substantivo; pronome; verbo.

    D) Substantivo; verbo; preposição; advérbio.

    E) Pronome; verbo; conjunção; advérbio.

Segundo Trouche (2006, p. 147), “A intertextualidade em sentido restrito pode ser definida como a relação que um texto mantém com outros previamente existentes. Nos casos de intertextualidade, a alteridade é necessariamente percebida pela presença de um intertexto.” Nesta passagem, por intertexto entende-se uma

    A) referência a um texto prévio na composição de um novo texto.

    B) ideia comum desenvolvida em dois textos distintos.

    C) mesma estrutura composicional em dois textos distintos.

    D) coincidência de autoria em dois textos distintos.

TEXTO I
Poética


Estou farto do lirismo comedido Do lirismo bem comportado
Do lirismo funcionário público com livro de ponto expediente protocolo
                                                 [e manifestações de apreço ao sr. diretor
Estou farto do lirismo que para e vai averiguar no dicionário

                        [o cunho vernáculo de um vocábulo

Abaixo os puristas

Todas as palavras sobretudo os barbarismos universais
Todas as construções sobretudo as sintaxes de exceção
Todos os ritmos sobretudo os inumeráveis

Estou farto do lirismo namorador
Político
Raquítico
Sifilítico
De todo lirismo que capitula ao que quer que seja fora de si mesmo.

De resto não é lirismo
Será contabilidade tabela de cossenos
[secretário do amante exemplar com cem modelos de cartas
[e as diferentes maneiras de agradar às mulheres, etc. Quero antes o lirismo dos loucos O lirismo dos bêbados O lirismo difícil e pungente dos bêbados O lirismo dos clowns de Shakespeare

- Não quero mais saber do lirismo que não é libertação.

MANUEL, Bandeira. Estrela da vida inteira. 5ª ed. Livraria José Olympio: Rio de Janeiro, 1974. 

TEXTO II
Nova Poética


Vou lançar a teoria do poeta sórdido.
Poeta sórdido:
Aquele em cuja poesia há a marca suja da vida.
Vai um sujeito.
Sai um sujeito de casa com a roupa de brim branco muito
                [bem engomada, e na primeira esquina
                [passa um caminhão, salpica-lhe o paletó
                 [ou a calça de uma nódoa de lama:

É a vida.

O poema deve ser como a nódoa no brim:
Fazer o leitor satisfeito de si dar o desespero.
Sei que a poesia é também orvalho.
Mas este fica para as menininhas, as estrelas alfas,

[as virgens cem por cento e as amadas
[que envelheceram sem maldade.

MANUEL, Bandeira. Estrela da vida inteira. 5ª ed. Livraria José Olympio: Rio de Janeiro, 1974.
Sobre aspectos estruturais dos textos I e II, assinale a opção com informação correta:

    A) Os termos preposicionados destacados nas passagens seguintes retiradas do texto I “Estou farto do lirismo comedido / Do lirismo bem comportado” (1ª estrofe) e “Quero antes o lirismo dos loucos / O lirismo dos bêbados” (7ª estrofe) apresentam o mesmo papel sintático.

    B) Os vocábulos “Político”, “Raquítico”, “Sifilítico” e “secretário”, retirados do texto I podem atender a uma mesma regra de acentuação gráfica.

    C) Percebe-se, nos dois textos, a quase ausência de pontuação – o que reforça o aspecto de liberdade formal da estética modernista; assim, poder-se-ia acrescentar uma vírgula, garantindo-se a correção gramatical, após o vocábulo “amadas” em “Mas este fica para as menininhas, as estrelas alfas, as virgens cem por cento e as amadas que envelheceram sem maldade.” (texto II)

    D) No texto II, o morfema derivacional posposto ao radical do vocábulo “menininhas” assume, no levando-se em consideração o contexto em que se insere no poema, um valor apreciativo.

    E) A última estrofe do texto I apresenta três orações em sua estruturação interna: uma oração principal, uma oração de natureza substantiva e uma oração de natureza adjetiva.

Coração numeroso

Foi no Rio.
Eu passava na Avenida quase meia-noite.
Bicos de seio batiam nos bicos de luz estrelas
inumeráveis.
Havia uma promessa do mar
e bondes tilintavam,
abafando o calor
que soprava no vento
e o vento vinha de Minas.

Meus paralíticos sonhos desgosto de viver
(a vida para mim é desejo de morrer)
faziam de mim homem-realejo imperturbavelmente
na Galeria Cruzeiro quente quente
e como não conhecia, ninguém a não ser o doce vento
mineiro,
nenhuma vontade de beber, eu disse: Acabemos com
ISSO.

Mas tremia na cidade uma fascinação casas
compridas
autos estendidos correndo caminho do mar
voluptuosidade errante do calor
mil presentes da vida aos homens indiferentes,
que meu coração bateu forte, meus olhos inúteis
choraram.

O mar batia em meu peito, já não batia no cais.
A rua acabou, quede como árvores?  a cidade sou eu
a cidade sou eu
sou eu a cidade
meu amor.

Fonte: ANDRADE, Carlos Drummond de.  Alguma
Poesia .
O conectivo que introduz o verso “que meu coração bateu forte, meus olhos inúteis choraram assume, sem contexto, um valor semântico de:

    A) explicação

    B) concessão

    C) causa

    D) consequência

    E) condição

Provas e Concursos

O Provas e Concursos é um banco de dados de questões de concursos públicos organizadas por matéria, assunto, ano, banca organizadora, etc

{TITLE}

{CONTENT}

{TITLE}

{CONTENT}
Provas e Concursos
0%
Aguarde, enviando solicitação!

Aguarde, enviando solicitação...