Questões de Português

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São palavras, indevidamente, acentuadas, EXCETO em:

    A) Têm (plural), enxáguam e boêmio.

    B) Bilíngue, quinquênio e asteróide.

    C) Vôo, pêlos, evidência.

    D) Colméia, papéis e troféus.

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir para responder à questão.

Dois velhinhos

Dois pobres inválidos, bem velhinhos, esquecidos numa cela de asilo. Ao lado da janela, retorcendo os aleijões e esticando a cabeça, apenas um podia olhar lá fora. Junto à porta, no fundo da cama, o outro espiava a parede úmida, o crucifixo negro, as moscas no fio de luz. Com inveja, perguntava o que acontecia. Deslumbrado, anunciava o primeiro:

— Um cachorro ergue a perninha no poste.

Mais tarde:

— Uma menina de vestido branco pulando corda.

Ou ainda:

— Agora é um enterro de luxo.

Sem nada ver, o amigo remordia-se no seu canto. O mais velho acabou morrendo, para alegria do segundo, instalado afinal debaixo da janela.

Não dormiu, antegozando a manhã. Bem desconfiava que o outro não revelava tudo. Cochilou um instante. Era dia. Sentou-se na cama, com dores espichou o pescoço: entre os muros em ruína, ali no beco, um monte de lixo.

TREVISAN, Dalton. Mistérios de Curitiba. Rio de Janeiro: Record, 1979, p. 110 (Adaptado).

De acordo com o texto, é correto afirmar que os dois velhinhos viviam em um ambiente

    A) sujo e desconfortável.

    B) limpo e agradável.

    C) espaçoso, mas descuidado.

    D) apertado, mas limpo.

Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questão.



(Disponível em: https://gauchazh.clicrbs.com.br/educacao-e-emprego/noticia/2020/05/estudante-gaucho-de15-anos-cria-maquina-para-realizar-testes-rapidos-de-covid-19 – texto adaptado especialmente para esta
prova).

Considere as seguintes sugestões de reescrita do seguinte período do texto.


A iniciativa foi planejada para que profissionais de saúde não percam mais tempo realizando os

testes, podendo focar nos cuidados com pacientes infectados.


I. A iniciativa foi planejada para que profissionais de saúde não percam mais tempo na realização de testes; assim, poderão focar nos cuidados com pacientes infectados. II. A fim de que os profissionais de saúde não percam mais tempo realizando os testes, planejou-se a iniciativa que lhes permitirá focar nos cuidados com pacientes infectados. III. O objetivo do planejamento da iniciativa é os profissionais da saúde não perderem tempo realizando testes e focando nos cuidados com pacientes infectados. IV. Planejou-se a iniciativa com o fito de que os profissionais da saúde não perdessem mais tempo realizando testes, o que lhes permitiria focar tempo nos cuidados com pacientes infectados.
Quais delas preservam o sentido, a correção e a clareza do texto original?

    A) Apenas I e IV.

    B) Apenas II e III.

    C) Apenas I, II e IV.

    D) I, II, III e IV.

Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.



Trabalho remoto exige planejamento e organização

Por Verônica Ruffino


(Disponível em: https://www.ifpb.edu.br/joaopessoa/noticias/2020/04/trabalho-remoto-exige-planejamento-e-organizacao–texto adaptado especialmente para esta prova).

A palavra “licença” é escrita com Ç. Assinale a alternativa que contém palavra que deve ser escrita da mesma forma.

    A) Endere__o.

    B) A__assinato.

    C) A__ender.

    D) Te__oura.

    E) A__inatura.

Considere a seguinte reflexão, extraída de um dos livros do escritor francês Marcel Proust, para responder à questão.


“O amor - e, por conseguinte, o temor - da multida?o constitui um dos mais poderosos mo?veis entre todos os homens, quer procurem agradar aos outros ou espanta?-los, ou enta?o mostrar-lhes que os desprezam. No solita?rio, a reclusa?o, ainda que absoluta e ate? o fim da vida, tem muitas vezes por princi?pio um amor desregrado da multida?o e tanto mais forte do que qualquer outro sentimento, que ele, na?o podendo obter, quando sai, a admirac?a?o da porteira, dos transeuntes, do cocheiro ali estacionado, prefere jamais ser visto e renunciar por isso a toda e qualquer atividade que obrigue a sair para a rua”.
Logo no início do texto, o autor afirma que há algo que “constitui um dos mais poderosos mo?veis entre todos os homens”. Em relação à palavra “móveis”, nesse contexto, pode-se afirmar que traz o sentido de:

    A) força motriz.

    B) espécie de projétil.

    C) qualquer peça de mobiliário.

    D) conjunto de toda a mobília doméstica.

Ocorreu desvio do uso adequado da palavra em:

    A) Estive na eminência de ser reprovado.

    B) Esse título já deve estar prescrito.

    C) Sou incipiente neste assunto.

    D) Sou insipiente neste assunto.

    E) Estão querendo cassar o mandato do deputado.

Texto I

Adaptado

Governo de SP divulga dados sobre segurança da

vacina contra a Covid da Sinovac


O governo de São Paulo divulgou nesta segunda-feira (19) dados sobre a segurança da vacina contra a Covid desenvolvida pela empresa chinesa Sinovac e o Instituto Butantan. Ainda não são dados oficiais usados para futuro registro, mas a vacina da chinesa Sinovac, que está em teste coordenado pelo Instituto Butantan, tem demonstrado níveis de segurança classificados como excelentes na entrevista desta segunda. 

Seis mil dos nove mil voluntários ainda não receberam a segunda dose da vacina testada pelo Butantan, mas acompanhamento de saúde feito de rotina mostrou que menos de 20% deles tiveram dor de cabeça e quase não foram observados efeitos colaterais leves, como edema ou inchaço no local da aplicação. Só que segurança é apenas um dos obstáculos a serem vencidos.

O governo paulista, que antes falava em 15 de dezembro como o início da vacinação em profissionais de saúde, agora não estabelece mais prazo.

“As perspectivas, como eu disse, são relativamente otimistas, mas nós não podemos dar para você uma data precisa de quando isso vai acontecer. Esperamos que até o final desse ano essa vacina tenha o seu dossiê entregue na nossa Anvisa, e que a Anvisa possa proceder muito rapidamente a análise e o registro da vacina”, afirma Dimas Covas, diretor do Instituto Butantan.

E, para chegar lá, todas as vacinas precisam passar pela fase três de testes, uma fase que pode demorar mais que o esperado por dois motivos apresentados nesta segunda em São Paulo: dificuldade em encontrar voluntários, e em atingir, entre eles, um número suficiente de contaminados pelo coronavírus para avaliar a eficácia da vacina.

No caso da vacina da Sinovac do Butantan, são necessários mais quatro mil voluntários de 18 a 60 anos que trabalhem na área da saúde em contato com pacientes de Covid. Além disso, avaliações só são feitas quando 61 e depois 151 voluntários forem contaminados pelo coronavírus.

“Como o estudo é controlado por um organismo internacional, quer dizer, não tem nenhum brasileiro participando desse comitê, é esse comitê que avalia os dados que são remetidos diariamente para lá, e é esse comitê que abrirá o estudo quando atingirmos 61 casos”, afirma Dimas Covas.

https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2020/10/19

A respeito das características do texto, assinale a opção CORRETA.

    A) Registra fatos importantes que merecem destaque com comentários, juízos de valor e ainda interpretações.

    B) O objetivo principal é o de tão somente convencer o leitor a defender a ideia apresentada.

    C) A imparcialidade é uma característica indispensável.

    D) A objetividade não representa um de seus traços peculiares.

    E) Limita-se à análise do fato de tal forma que o autor não se isenta de opiniões pessoais.

ENTREVISTA COM ENI ORLANDI

     M. S. – Você tem apresentado uma distinção entre a formação e a capacitação no que tange à formação de professores. Nesse sentido, de que forma os pressupostos teóricos da Análise de Discurso podem contribuir para a proposição de uma política de formação para os profissionais de Letras, tanto em nível de graduação, passando pelas chamadas formações continuadas, ofertadas pelas Secretarias de Educação de estados e municípios, quanto no âmbito da pós-graduação? 

     E. O. – A distinção que faço entre formação e capacitação não significa como está significada a palavra formação em “formação continuada”. Ao contrário, é uma noção que procurei formular para abrigar a possibilidade de se pensar em uma prática pedagógica de construção real de conhecimento, e não presa ao imaginário escolar já significado antes mesmo que se estabeleçam relações concretas com os alunos. A distinção básica é a que estabeleço entre a relação do ensino com a informação – capacitação – e com o conhecimento, com o saber – formação. Na capacitação, consumo e cidadania se conjugam. 
 
     Na conjuntura histórica atual, a alfabetização e o desenvolvimento se declinam, então, em “educação e mercado”, em que o mercado exige a qualificação do trabalho, a qualificação do trabalhador: um país educado. Isto significa um país rico em que os cidadãos “educados” são capacitados para o trabalho e circulam como consumidores de um mercado de trabalho qualificado; neste caso, o da capacitação, o denominador comum é o trabalho, e não o conhecimento. Basta a informação, o treinamento. O mercado funciona como uma premissa indefinida para se falar em “sustentabilidade”

     Esta palavrinha traz em seu efeito de memória a de desenvolvimento, que é o que precisamos, segundo o discurso dominante em uma sociedade capitalista, sobretudo em países ditos pobres. A capacitação é a palavra presente constantemente na mídia, na fala de empresários, governantes e... na escola. De nosso ponto de vista, este funcionamento discursivo silencia a força da reivindicação social presente, no entanto, na palavra formação. Pensando politicamente, podemos dizer que a formação, e não a capacitação, pode produzir um aluno “não alienado”. Retomo, aqui, o conceito de K. Marx (1844), segundo o qual a alienação desenvolve-se quando o indivíduo não consegue discernir e reconhecer o conteúdo e o efeito de sua ação interventiva nas formas sociais.

     A análise de discurso pode prover elementos para que a formação, e não a capacitação, seja incentivada como forma de relação com o conhecimento. Já porque suas reflexões juntam sujeito, língua, educação e formação social. Em minhas reflexões, uno a isto uma teorização do sujeito em que se tem os seus modos de individuação, produzidos pela articulação simbólico-política do Estado, através de instituições e discursos. Aí incluo, nesta presente reflexão, a escola e os discursos do conhecimento.

     Consideramos que a educação, e, em particular, o ensino da língua, como parte do que tenho trabalhado como a individuação do sujeito, neste caso, sendo a instituição a escola, poderia, se bem praticado como processo formador do indivíduo na sua relação com o social e o trabalho, dar condições para que este sujeito “soubesse” que sabe a li?ngua e soubesse “ler e escrever”, de forma a, em sua compreensão, ser capaz de dimensionar o efeito de sua intervenção nas formas sociais, com todas as consequências sociais e históricas que isto implica. Em uma palavra, se desalienasse. O que a capacitação não faz, pois o torna apenas um indivíduo bem treinado e, logo, mais produtivo. Isto não o qualifica em seu conhecimento, o que, com a formação, se dá e produz o efeito de tornar esse sujeito mais independente, deixando de ser só mais um instrumento na feitura de um “pai?s rico”. Ele estaria formado para dar mais um passo na direção de não só formular como reformular e ressignificar sua relação com a língua institucionalizada, a da escola, mas também com a sociedade.

     Ao invés de ser apenas um autômato de uma empresa (com a capacitação), poderia ser um sujeito em posição de transformar seu próprio conhecimento, compreender suas condições de existência na sociedade e resistir ao que o nega enquanto sujeito social e histórico. Tudo isto, se pensamos na formação - desde a educação básica, como o ensino superior – leva-nos a dizer que há modos de formar sujeitos preparados para descobertas e para inovações. Sujeitos bem formados que podem “pensar por si mesmos”, tocando o real da li?ngua em seu funcionamento e o da história, no confronto com o imaginário que o determina.

ORLANDI, EniPulccinelli. Entrevista com EniOrlandi. [Entrevista
concedida a Maristela Cury Sarian] Pensares em Revista, São Gonçalo
– RJ, n. 17, p. 8-17, 2020. (Fragmento).
No seguinte excerto: “Esta palavrinha traz em seu efeito de memória a de desenvolvimento, que é o que precisamos, segundo o discurso dominante em uma sociedade capitalista (...)”. O uso da expressão destacada acimafoi feito para chamar a atenção do ouvinte/leitor a respeito da palavra “sustentabilidade”. Para a autora, essa palavra está

    A) na memória discursiva dos sujeitos, que ligam sustentabilidade a desenvolvimento.

    B) no discurso dos governantes que são alinhados à teoria marxista.

    C) no discurso dominante, representado majoritariamente pelos chefes de nação.

    D) no discurso acadêmico dos pesquisadores de Análise de discurso.

    E) no discurso do professor de língua portuguesa.

Após a leitura do texto 2 a seguir, responda à questão.


Texto 2


'ANJO BOM DABAHIA' 


Nascida em Salvador, Irmã Dulce, que ficou conhecida como "anjo bom da Bahia", teve uma trajetória de fé e obstinação na qual enfrentou as rígidas regras de enclausuramento da igreja para prestar assistência a comunidades pobres da cidade, trabalho que realizou até a morte.
Ela ingressou na vida religiosa como noviça na Congregação das Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição, em São Cristóvão (SE).

Em Salvador, passou a se dedicar a ações sociais. Em 1959, ocupou um galinheiro ao lado do Convento Santo Antônio e improvisou uma enfermaria para cuidar de doentes. Foi o embrião das Obras Sociais Irmã Dulce, que atualmente atende uma média de 3,5 milhões de pessoas por ano.
Fonte: https://br.noticias.yahoo.com/

Ainda com base no texto 2, atribua (V) para as assertivas verdadeiras ou (F) para as assertivas falsas:
( ) De forma coerente com o tipo textual do texto, é possível afirmar que, predominantemente, os verbos estão conjugados no pretérito perfeito. ( ) Na oração “que atualmente atende uma média de 3,5 milhões de pessoas por ano”, o correto seria conjugar o verbo “atender” no pretérito imperfeito, para a construção do sentido do texto com base na norma padrão. ( ) Considerando apenas a oração “Em Salvador, passou a se dedicar a ações sociais.”, é possível afirmar que se trata de um sujeito oculto.
Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA de preenchimento dos parênteses.

    A) V, V e V.

    B) V, F e V.

    C) V, F e F.

    D) F, F e F.

    E) F, V e V.


A correção gramatical e o sentido original do texto CG4A1-I seriam preservados caso

I os dois-pontos imediatamente após “diárias” (R.19) fossem substituídos por uma vírgula.

II o vocábulo “estéreis” (R.4) fosse substituído por desnecessários.

III se inserisse, no trecho “nunca poria os pés em um laboratório e não ousaria escrever versos” (R. 20 e 21), uma vírgula logo após “laboratório” e o vocábulo “não” fosse substituído por nem.

Assinale a opção correta.

    A) Nenhum item está certo.

    B) Apenas o item I está certo.

    C) Apenas o item II está certo.

    D) Apenas o item III está certo.

    E) Todos os itens estão certos.

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