Questões de Português

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Boas práticas de atendimento


O atendimento ao usuário dos serviços públicos é um importante esforço em prol da qualidade na organização. Para prestar um bom atendimento ao cidadão, é recomendável seguir algumas etapas:

• O servidor deve procurar saudar o cliente (dando bom dia, boa tarde ou boa noite, por exemplo) e apresentar-se;

• É importante usar de boa dicção e um tom de voz agradável (com um sorriso no rosto) ao lidar com o usuário dos serviços;

• Atendimento personalizado (chamar sempre o cliente pelo nome);

• Buscar o entendimento da demanda do cidadão é necessário para prestar um bom atendimento. Assim, é importante fazer perguntas relacionadas ao problema do usuário;

• A linguagem do servidor, ao atender um cidadão, deve ser apropriada e respeitosa;

• Demostrar interesse e dar sinais de que está atento ao que o cidadão diz também são práticas recomendáveis;

• O servidor deve demonstrar entusiasmo e energia em ajudar o cidadão;

• A empatia (a capacidade psicológica para sentir o que sentiria uma outra pessoa caso estivesse na mesma situação vivenciada por ela) é uma característica importante para os profissionais que mantém contato direto com os usuários dos serviços;


Algumas práticas devem ser evitadas em um atendimento, tais como interromper o usuário; discutir, mesmo não concordando com o cidadão; fazer julgamentos precipitados sobre o problema do usuário; tentar adivinhar o que a outra pessoa quer dizer; usar de brincadeiras, piadas ou intimidades inadequadas; usar gírias e deixar o usuário aguardando pela solução do problema por um tempo excessivo, por exemplo.


Adaptado. Fonte: http://bit.ly/2Q9RnnV.

Com base no texto 'Boas práticas de atendimento', leia as afirmativas a seguir:


I. É importante, no atendimento, usar de boa dicção e um tom de voz agradável (com um sorriso no rosto) ao lidar com o usuário dos serviços, de acordo com o texto.

II. Demostrar interesse e dar sinais de que está atento ao que o cidadão diz são práticas recomendáveis a um bom atendimento, afirma o texto. A linguagem do servidor, ao atender um cidadão, deve ser apropriada e respeitosa, de acordo com o texto.


Marque a alternativa CORRETA:

    A) As duas afirmativas são verdadeiras.

    B) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.

    C) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.

    D) As duas afirmativas são falsas.

A questão se refere ao texto a seguir:

O secretário da Educação, Natalino Uggioni, destaca que a participação na consulta pública é muito importante, já que as contribuições serão levadas em consideração na elaboração do documento final. “Essa é mais uma forma participativa e construtiva que estamos apresentando à sociedade, para que de forma democrática todos possam nos ajudar a bem construir um currículo para o Ensino Médio de Santa Catarina, que faça sentido na vida dos jovens catarinenses”.
Essa é a primeira etapa para a definição do Currículo para o Ensino Médio em conformidade com a BNCC. As alterações sugeridas no formulário serão avaliadas para aprimorar o currículo. Além disso, para consolidar o documento final, haverá três seminários com 250 professores da rede de ensino catarinense. O prazo para conclusão de ________ processo de elaboração e aprovação do Currículo do Território Catarinense para o Ensino Médio está previsto para julho _______ ano.
A BNCC em Santa Catarina vem, desde 2015, sendo amplamente difundida com a criação da Comissão Executiva Estadual da BNCC e, posteriormente, o Comitê Executivo em regime de colaboração com Secretaria de Estado de Educação (SED), União dos Dirigentes Municipais de Santa Catarina (UNDIME/SC), Federação Catarinense de Municípios (FECAM), Conselho Estadual de Educação (CEE) e União Nacional de Conselhos Municipais de Educação (UNCME).
Em 2019, foi aprovado o Currículo Base da Educação Infantil e Ensino Fundamental do Território Catarinense. Neste ano, dando continuidade ao processo, será finalizado e aprovado o Currículo Base do Território Catarinense para o Ensino Médio.

Disponível em: https://www.sc.gov.br/noticias/temas/educacao-noticias/ aberta-consulta-publica-para-elaboracao-do-curriculo-do-territorio-catarinense-para-o-ensino-medio.
Acesso em: 28/jan/2020. [adaptado]
Assinale a alternativa que completa correta e respectivamente as lacunas:

    A) todo – desse

    B) todo o – deste

    C) todo o – daquele

    D) todo – deste

    E) todo – daquele

A epidemia e a população desamparada


(Disponível em: https://matinal.news/porto-alegre-com-gripe-espanhola - texto adaptado especialmente para esta prova.) 

Assinale a alternativa que melhor justifica a expressão “população desamparada” do título do texto.

    A) A expressão faz alusão ao fato de até o presidente do país, na época, haver contraído a gripe; logo, os brasileiros ficaram sem o mandatário maior da nação.

    B) A expressão se justifica pelo fato de não existir, na época, vacina para esse tipo de gripe, o que vitimizou gente do mundo todo até que surgisse tal vacina.

    C) A expressão alude ao fato de que o país não tinha condições de dar atendimento à população, uma vez que serviços públicos de saúde eram incipientes ainda.

    D) O fato de a doença ser desconhecida, assim como o seu tratamento, deixou a população à mercê de médicos despreparados e hospitais precários.

    E) Como não se podia controlar o transporte por via marítima, a população mundial ficou desamparada e suscetível de ser contaminada com o vírus.

Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão.


 Como Pantera Negra virou um filme importante na luta .................

(Disponível em: https://www.metropoles.com/entretenimento/cinema/como-pantera-negra-virou-um-filmeimportante-na-luta-................ – texto especialmente adaptado para esta prova.)

Caso retirássemos o acento das palavras abaixo, qual NÃO resultaria em vocábulo existente em língua portuguesa?

    A) Estereótipo.

    B) Tecnológica.

    C) Está.

    D) Crítica.

[O motor da preguiça]

        Acho que a verdadeira força motriz do desenvolvimento humano, a razão da superioridade e do sucesso do Homem, foi a preguiça. A técnica é fruto da preguiça. O que são o estilingue, a flecha e a lança senão maneiras de não precisar ir lá e esgoelar a caça ou um semelhante com as mãos, arriscando-se a levar a pior e perder a viagem? O que estaria pensando o inventor da roda senão no eventual desenvolvimento da charrete, que, atrelada a um animal menos preguiçoso do que ele, o levaria a toda parte sem que ele precisasse correr ou caminhar?

      Toda a história das telecomunicações, desde os tambores tribais e seus códigos primitivos até os sinais da TV e a internet, se deve ao desejo humano de enviar a mensagem em vez de ir entregá-la pessoalmente. A fome de riqueza e poder do Homem não passa da vontade de poder mandar os outros fazerem o que ele tem preguiça de fazer, seja de trazer os seus chinelos ou construir suas pirâmides.

      A química moderna é filha da alquimia, que era a tentativa de ter o ouro sem ter que procurá-lo, ou trabalhar para merecê-lo. A física e a filosofia são produtos da contemplação, que é um subproduto da indolência e uma alternativa para a sesta, A grande arte também se deve à preguiça. Não por acaso, o que é considerada a maior realização da melhor época da arte ocidental, o teto da Capela Sistina, foi feita pelo Michelangelo deitado. Marcel Proust escreveu Em busca do tempo perdido deitado. Vá lá, recostado. As duas maiores invenções contemporâneas, depois do antibiótico e do microchip, que são a escada rolante e o manobrista, devem sua existência à preguiça. E nem vamos falar no controle remoto.

(Adaptado de: VERISSIMO, Luis Fernando. O mundo é bárbaro. Rio de Janeiro: Objetiva, 2008, p. 54-55) 

Considerando-se o contexto, traduz-se adequadamente o sentido de um segmento do texto em:

    A) uma alternativa para a sesta (3º parágrafo) = uma alternância de repouso.

    B) um subproduto da indolência (3º parágrafo) = um efeito secundário da preguiça.

    C) verdadeira força motriz do desenvolvimento (1º parágrafo) = real intenção do progresso.

    D) arriscando-se a levar a pior (1º parágrafo) = expondo-se aos imprevistos.

    E) são produtos da contemplação (3º parágrafo) = tornam-se produtivamente visíveis.

Leia o texto abaixo e, em seguida, responda a questão pertinente:

A coisa está branca
(Ferreira Gullar)



    Embora todo mundo já tenha escrito sobre a tal cartilha que a Secretaria Especial de Direitos Humanos do governo federal elaborou e editou, também vou meter o bedelho no assunto. Vocês hão de lembrar que sobre o papa eu não escrevi, que de papa eu não entendo; de cartilha também não, mas querer nos ensinar que pega mal usar expressões como “farinha do mesmo saco” indica que esse pessoal do Lula ou não tem mesmo o que fazer ou está a fim de nos encher o saco (com perdão da palavra politicamente incorreta).
    Essa coisa de censurar palavras e expressões nascidas do falar popular é uma mania que de vez em quando aflora. Não faz muito, surgiu uma onda exigindo que se expurgassem dos dicionários palavras como “judiação” ou “judiar”, sob o argumento de que são expressões antissemitas. Bastava pensar um pouco para ver que tais palavras não se referem aos judeus, e sim a Judas Iscariotes, isto é, à malhação do Judas no Sábado de Aleluia. Judiar ou fazer judiação é submeter alguém a maus-tratos semelhantes aos que a molecada faz com o boneco de Judas.
    Outra expressão que a ignorância rancorosa considera insulto racista é “a coisa está preta”, que, na verdade, como se sabe, alude ao acúmulo de nuvens negras no céu no momento que precede as tempestades. Assim, quando alguém pressente que as coisas estão se complicando, usa aquela expressão. Pois acreditem vocês que um conhecido meu, pessoa talentosa, me disse que em sua casa está proibido dizer “a coisa está preta”; lá se diz “a coisa está branca”! Pode?
    Essa cartilha – que o governo promete consertar, como se tal coisa tivesse conserto – pode abrir caminho para restrições à liberdade de expressão, se não em termos de lei, por induzir pais de família e professores a discriminar textos literários ou jornalísticos e, consequentemente, seus autores. No que me toca, já estou de orelhas em pé, pois acabo de lançar um livro para crianças (!!) cujo título é Dr. Urubu e suas fábulas. Para azar meu, o poema que dá título ao livro começa assim: “Doutor urubu, a coisa está preta”.
    Temo ser levado ao tribunal da Inquisição por incorrer em duplo delito, pois, além de usar a expressão condenada, ainda dou a entender que a frase alude à cor negra da ave, e logo que ave! Um urubu, bicho repugnante, que só come carniça! Adiantaria alegar que não fui eu quem pintou o urubu de preto? Minha sorte é que vivemos numa democracia, e o nosso povo, por índole, é pouco afeito ao fanatismo desvairado, em que pesem as exceções.
     Exagero? Pode ser, mas, se exagero, é de propósito, para pôr à mostra o que há de perigoso e burro nesses defensores do politicamente correto, porque, se não há o perigo da fogueira, há o perigo do império da burrice ir tomando conta do país. E tudo devidamente enfeitado de boas intenções.
    Sim, porque, conforme alegou o autor da cartilha, ela foi concebida com o propósito de resguardar a suscetibilidade de brancos e negros, de judeus e muçulmanos, de cearenses e baianos, de palhaços e beatas... Até os comunistas foram beneficiados sob o pretexto de terem sido vítimas de graves calúnias. Não sei se a Secretaria de Direitos Humanos acha natural chamar os outros de fascistas ou nazistas; quanto a acoimá-los de vigaristas, creio que não, pois isso ofenderia os vigários em geral. Não posso afirmar se a cartilha resguarda também a suscetibilidade dos chifrudos, dos pançudos, dos narigudos, dos cabeludos e dos cabeçudos; dos pirocudos, acredito que não, pois isso é tido como elogio. Mas e as moças de pouca bunda e poucos seios (do tipo Gisele Bündchen), que o pessoal apelida de “tábua”? E os gorduchos, apelidados de “bolão”? Os magricelas, de “espeto”? E os baixotes, chamados de “meia porção”? Isso sem falar num respeitável senador da República a quem seus confrades – acredito que sem malícia – apelidaram de “lapiseira”.
    Estou de acordo com que não se deva tratar pessoa nenhuma por apelidos depreciativos. Por exemplo, num papo com Bin Laden, eu teria a cautela de não chamá-lo de terrorista, especialmente se ele estivesse acompanhado de um homem-bomba. Do mesmo modo agiria com o juiz Nicolau, a quem nunca trataria de “Lalau”, embora certamente não lhe revelasse a senha de meu cartão de crédito.
    Como se vê, isso de falar politicamente correto envolve problemas, porque não se trata de engessar apenas o humor (bom ou mau) das pessoas, mas de engessar o próprio idioma. Falar, de certo modo, é reinventar a língua, já que o que se diz estava por ser dito e, ao dizê-lo, damos-lhe uma forma imprevisível até para nós mesmos. Além disso, há pessoas especialmente dotadas de verve, que nos surpreendem (e a si próprias) com expressões às vezes irônicas, sarcásticas ou simplesmente engraçadas. Criam modos de dizer inusitados, apelidos, ditos, tiradas, que nos divertem e enriquecem o nosso falar cotidiano. E que falar assim é um exercício de liberdade (para o bem ou para o mal) que não cabe nos preceitos de uma cartilha ou de um código de censura.
    Aliás, para terminar, sugiro que mudem os nomes de certos insetos, como barata, formiga e piolho, por coincidirem lamentavelmente com os sobrenomes de algumas respeitáveis famílias brasileiras.
    15.5.2005.

Gullar, Ferreira. A alquimia na quitanda: artes, bichos e barulhos nas melhores crônicas do poeta. São Paulo: Três Estrelas, 2016.
Releia a passagem e responda: “Adiantaria alegar que não fui eu quem pintou o urubu de preto?” A respeito dessa declaração, podemos afirmar o seguinte:

    A) A ironia não é cabível, haja vista que foge inteiramente à linha argumentativa da composição.

    B) A inserção de uma ave – o urubu – acrescenta um elemento estranho ao texto, ensejando incoerência nas ponderações.

    C) O narrador brinca com as palavras e expressões e, num tom divertido, ironiza e dá leveza ao texto.

    D) Não faz qualquer sentido inserir o verbo “pintar”, cujo campo semântico contrasta na estrutura compositiva.

    E) A admissibilidade de impotência do narrador atesta sua resignação com a força imponderável do dito em contrário.

O texto abaixo servirá de base para a questão.

 Óculos com luz e joia no rosto são novas armas contra reconhecimento facial

Letícia Naísa

A indústria fashion começa a oferecer produtos para quem não quer ser reconhecido por câmeras de vigilância. Podem ser óculos que emitem luz, joias que confundem o scanner facial ou máscaras que distorcem as feições. A rápida expansão da tecnologia de reconhecimento inspirou a artista polonesa Ewa Nowak a criar máscaras para driblar as autoridades. Feitas de metal, as joias prometem embaralhar os algoritmos e impedir que os rostos sejam reconhecidos por câmeras.

O projeto foi chamado de "Incognito" e consiste em um tipo de óculos que cobre parte da testa e das maçãs do rosto. "Este projeto foi precedido por um estudo de longo prazo sobre forma, tamanho e localização dos elementos da máscara para que ela realmente cumprisse sua tarefa", escreve Nowak em sua página. Segundo ela, a máscara foi testada no algoritmo DeepFace, do Facebook, e passou na prova: seu rosto não foi reconhecido.

Ainda há muito debate e muita pesquisa em torno da eficiência da tecnologia de reconhecimento facial, especialmente com os falsos positivos: a câmera diz que uma pessoa é, na verdade, outra. Especialistas apontam que ainda há muitas falhas em reconhecer rostos fora do padrão de homens brancos. "Se a gente aplica essas tecnologias de maneira errônea e ela indica que o meu rosto é de uma pessoa suspeita, a tendência é que oficiais deem crédito ao equívoco, e abre-se margem a abuso policial, porque tem indício de que você é uma pessoa suspeita e aí pode-se inverter o princípio da inocência, que é fundamental", afirma Joana Varon, diretora executiva da Coding Rights, organização de defesa dos direitos humanos na internet.

A preocupação com o reconhecimento facial tem crescido nos últimos anos, visto que a tecnologia tem sido usada para fins de segurança pública e privada e de marketing. No Brasil, a novidade já chegou. Durante o carnaval deste ano, um homem foi preso depois de ser reconhecido por uma câmera, e a ViaQuatro do metrô paulista foi impedida de usar o reconhecimento facial. O debate sobre a regulamentação da tecnologia está previsto na Lei Geral de Proteção de Dados, que entrará em vigor em agosto de 2020.

Para Pollyana Ferrari, professora da PUC-SP e pesquisadora de mídias sociais, é preciso que os governos regulamentem o uso de nossas "pegadas digitais", sejam likes, compras, navegação ou biometria. "Os riscos da tecnologia são os usos não declarados; na maior pa rte das vezes, não sabemos o que será feito da nossa biometria", diz. "Cada vez a driblamos menos", afirma.

Quanto à eficiência do Incognito, as especialistas ainda são céticas, mas Varon reconhece que há uma tendência na tentativa de hackear o sistema de vigilância da tecnologia de reconhecimento facial. O próprio "Incognito" foi inspirado em um projeto japonês que criou óculos com luzes que impedem a tecnologia de reconhecer rostos. Em Hong Kong, durante a onda de protestos na China, os jovens usaram máscaras, lenços e lasers para enganar as câmeras. 

Para Varon, a via legislativa e moratórias para uso da tecnologia são vias eficientes. Nos Estados Unidos, algumas cidades já baniram o uso de reconhecimento facial na segurança e impediram empresas que desenvolvem softwares de venderem para esse fim. "O que funciona é ter uma visão crítica e ampliar o debate sobre quão nocivo pode ser o uso dessa tecnologia, seja por discriminação de pessoas, seja por coleta abusiva de expressões faciais, sentimentos, humores, visando manipular mentes, e o debate sobre o guardo e o compartilhamento desses dados, que são extremamente sensíveis", afirma. 

Para Ferrari, o projeto enquanto artístico é válido. "O papel da arte sempre foi nos tirar da zona de conforto. Então, esse movimento que se declara contra a vigilância governamental e corporativa, com joias, óculos de LED e máscaras, é bem oportuno, pois nos alerta para algo que já nos afeta diariamente", opina. 


Disponível em: https://tab.uol.com.br/noticias/redacao/2019/10/30/artista -cria-mascara-anti-reconhecimento-facial.htm. Acesso em: 27 jan. 2020. [Adaptado]

Para responder à questão, considere o excerto transcrito abaixo.

“O papel da arte sempre foi nos tirar da zona de conforto. Então[1], esse movimento que se declara contra a vigilância governamental e corporativa, com joias, óculos de LED e máscaras, é bem oportuno, pois[2] nos alerta para algo que já nos afeta diariamente”, opina.

Quanto aos elementos linguísticos destacados.

    A) [2] pode ser substituído por “já que”, com necessidade de ajustes linguísticos.

    B) [1] pode ser substituído por “Entretanto”, sem alteração do sentido.

    C) [2] pode ser substituído por “posto que”, com necessidade de ajustes linguísticos.

    D) [1] pode ser substituído por “Logo”, sem alteração do sentido.

Acharge abaixo sinaliza, na superfície, para o fato de o desmatamento ser mais um dos fatores condicionantes da ocupação das ruas por pessoas sem amparo. Ao mesmo tempo, o texto conduz o leitor a refletir sobre os prejuízos ao planeta causados pelo desmatamento e o que se está fazendo para atenuar o problema.


Após uma leitura atenta, responda à questão.

(https://pt-static.z-dn.net/files/d00/89c03a291c5c50827df568698c39c3f8.jpg). 

Do ponto de vista da estruturação linguística, avalie a veracidade das proposições com relação às estruturas oracionais.


( ) Três orações compõem a fala do primeiro personagem. Entre a segunda oração e a terceira, que é iniciada pelo conector E, depreende-se uma relação de causa e consequência. Quanto à relação entre a primeira e a terceira, é de adversidade.

( ) A versão escrita da fala do segundo personagem, seguindo o mesmo raciocínio da fala do primeiro personagem, resultaria em: “Eu trabalhava como segurança, protegendo a mata; mas, uma vez que veio o desmatamento, fiquei sem mata. Ou ainda: “Eu trabalhava como segurança, protegendo a mata; mas fiquei sem mata porque veio o desmatamento”.

( ) A versão escrita da primeira fala do personagem, conforme a lógica estabelecida – oração principal, oração adversativa, oração causal e consecutiva – resultaria em: “Eu trabalhava como segurança, mas, embora viesse a crise, perdi o emprego.” Ou, em outra ordem: “Eu trabalhava como segurança, mas perdi o emprego, embora viesse a crise”.


A sequêcia CORRETA de preenchimento dos parênteses é:

    A) F, F e V.

    B) F, V e F.

    C) V, F e V.

    D) V, V e V.

    E) V, V e F.

A partir da leitura do texto “Proteção para os jornalistas” (Correio da Paraíba, 19/01/2020), responda à questão.


Em pesquisa sobre corrupção, a CIDH (Comissão Interamericana de Direitos Humanos) reforça a necessidade de garantir a liberdade de expressão e, consequentemente, proteger os profissionais da imprensa. O objetivo do documento “Corrupção e Direitos Humanos” é o de apresentar uma análise do fenômeno da corrupção dentro da perspectiva dos direitos humanos, levando em conta o cenário dos países que compõem o continente americano. A partir disso, a Comissão demonstra que a corrupção afeta os direitos humanos na medida em que enfraquece instituições democráticas e os governos, aumenta a desigualdade social a partir da impunidade e também anula o estado de direito. Segundo o relatório, que foi divulgado em dezembro de 2019, a importante contribuição dos jornalistas para fiscalizar a conduta e buscar pela transparência da administração pública acaba os colocando em situações de vulnerabilidade. São mencionados os casos de Héctor Félix Miranda e Victor Manuel Oropeza, jornalistas do México que apuravam casos de corrupção e foram assassinados em 1999. Também é citado o jornalista Aristeu Guida da Silva, que denunciou casos de corrupção de funcionários públicos, e foi assassinado em 2016, no Brasil.

Avalie as proposições acerca do conteúdo do texto e assinale (V) para verdadeiro e (F) para falso.


I- O texto trata de um documento elaborado pela Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH), que, com base em um estudo sobre a corrupção sob a ótica dos direitos humanos, revela as consequências desse fenômeno e alerta para a relevância da garantia de liberdade de expressão aos jornalistas.

II- O texto, de natureza expositivo-argumentativa, faz uma análise do documento elaborado pela CIDH, e serve como uma espécie de “chamada” aos interessados em conhecer mais detalhadamente o trabalho dos jornalistas que investigaram casos de corrupção.

III- Para destacar o importante papel dos jornalistas na busca de transparência dos gestores do setor público bem como comprovar a situação de vulnerabilidade dos jornalistas que investigam casos de corrupção, o texto cita o relatório divulgado em 2019, o que dá mais credibilidade à matéria.


É CORRETO o que se afirma em:

    A) I e III apenas.

    B) I e II apenas.

    C) I, II e III.

    D) I apenas.

    E) II e III apenas.

Assinale a alternativa em que o sujeito da oração principal foi corretamente destacado:

    A) Deixei-os sair para diminuir o barulho aqui dentro.

    B) Deslizavam montanha abaixo as águas do desgelo.

    C) Meus ais incomodavam a muitos no hospital.

    D) Nós ainda iremos ganhar esta maratona.

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