Questões de Português

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Analise o texto abaixo para responder a questão:

Devolva-Me

Rasgue as minhas cartas
E não me procure mais
Assim será melhor, meu bem!
O retrato que eu te dei
Se ainda tens, não sei
Mas se tiver, devolva-me!
Deixe-me sozinho
Porque assim
Eu viverei em paz
Quero que sejas bem feliz
Junto do seu novo rapaz

Rasgue as minhas cartas
E não me procure mais
Assim vai ser melhor, meu bem!
O retrato que eu te dei
Se ainda tens, não sei
Mas se tiver, devolva-me!
Devolva-me!
Devolva-me!
                                            Renato Barros e Lilian Knapp
O eu-lírico da canção fala diretamente a um hipotético leitor. Ele faz isso para:

    A) Estabelecer um contato com o intuito de uma reaproximação amorosa.

    B) Expressar seu descontentamento com o término de uma relação com muitos bons momentos.

    C) Estabelecer o término do relacionamento, sendo, neste caso, simbolizado pela destituição de elementos físicos do casal, como cartas e retratos.

    D) Lamentar o fato de o hipotético leitor a quem a letra da canção se dirige ter abandonado o eu-lírico, o que causa neste imenso rancor.

    E) Noticiar o hipotético leitor da falta de vontade do eulírico em levar adiante o relacionamento.

Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que se segue.


Sem prejuízo da correção gramatical do texto, o termo “criou-se” (l.24) poderia ser substituído pela locução foi criado.

Texto 1A2-I

    A revista The Lancet publicou no dia 14 de julho de 2020 um artigo em que apresenta novas projeções para a população mundial e para os diversos países. Os pesquisadores do Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde da Universidade de Washington (IHME, na sigla em inglês) sugerem números para a população humana do planeta em 2100 que são menores do que o cenário médio apresentado em 2019 pela Divisão de População da ONU (que é a referência maior nesta área de projeções demográficas).
    Segundo o artigo, o maior nível educacional das mulheres e o maior acesso aos métodos contraceptivos acelerarão a redução das taxas de fecundidade, gerando um crescimento demográfico global mais lento.
    Se este cenário acontecer de fato, será um motivo de comemoração, pois a redução do ritmo de crescimento demográfico não aconteceria pelo lado da mortalidade, mas sim pelo lado da natalidade e, principalmente, em decorrência do empoderamento das mulheres, da universalização dos direitos sexuais e reprodutivos e do aumento do bem-estar geral dos cidadãos e das cidadãs da comunidade internacional.
    De modo geral, a imprensa tratou as novas projeções como uma grande novidade, dizendo que a população mundial não ultrapassará 10 bilhões de pessoas até o final do século e que, no caso do Brasil, a população apresentará uma queda de 50 milhões de pessoas na segunda metade do corrente século.
     Na verdade, isto não é totalmente novidade, pois a possibilidade de uma população bem abaixo de 10 bilhões de pessoas já era prevista. Diante das incertezas, normalmente, elaboram-se cenários para o futuro com amplo leque de variação. A Divisão de População da ONU, por exemplo, tem vários números para o montante de habitantes em 2100, que variam entre 7 bilhões e 16 bilhões.

Internet:<ecodebate.com.br>  (com adaptações). 
A coerência e a correção do texto 1A2-I seriam mantidas caso o verbo “gerando” (segundo parágrafo) fosse substituído por

    A) e gerará.

    B) e geraram.

    C) o que gerou.

    D) o que deve gerar.

    E) que vão gerar.

Para responder à questão, leia o texto apresentado a seguir: 


VISÕES DA NOITE  


Passai, tristes fantasmas! O que é feito

Das mulheres que amei, gentis e puras,

Umas devoram negras amarguras,

Repousam outras em marmóreo leito! 


Outras no encalço de fatal proveito

Buscam à noite as saturnais escuras,

Onde empenhando as murchas formosuras

Ao demônio do ouro rendem preito!  


Todas sem mais amor! Sem mais paixões!

Mais uma fibra trêmula e sentida!

Mais um leve calor nos corações! 


Pálidas sombras de ilusão perdida,

Minh’alma está deserta de emoções,

Passai, passai, não me poupeis a vida! 


(Autor: Fagundes Varella)

Considerando aspectos ortográficos, semânticos e de acentuação, leia as assertivas:


I. O sinal de pontuação empregado em “Minh’alma” é denominado apóstrofo.

II. Os vocábulos “trêmula” e “pálida” são proparoxítonos.

III. O vocábulo “deserta” poderia ser substituído, sem alterar o sentido expresso no texto, por “vazia”.


Pode-se afirmar que:

    A) Apenas as assertivas II e III estão corretas.

    B) A assertivas I, II e III estão corretas.

    C) Apenas a assertiva III está incorreta.

    D) Apenas a assertiva I está incorreta.

TEXTO 

O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

Uma crônica sobre o vazio deixado pelas festas de Natal durante a pandemia

domingo 03 janeiro 2021 0:00 Por Italo Wolff


Pela primeira vez em minha vida, eu passei a noite do dia 24 de dezembro distante de minha família. Sendo órfão e tendo sido criado pelos avós em uma casa marcada pela tragédia, o Natal sempre foi para mim uma reafirmação dos laços de parentesco e da normalidade. Nunca fomos religiosos, mas o pinheiro cheio de enfeites, o presépio com seus pequenos camelos de plástico e o forro de mesa verde e vermelho e dourado pareciam querer dizer que, apesar de tudo, estávamos juntos - éramos uma família unida por tradições estranhas, mas capaz de demonstrar o amor que sentimos uns pelos outros.

Neste ano, a celebração seria mais do que bem-vinda. A estoica matriarca da família, de 94 anos, hoje viúva e solitária, disse que não se importava com pandemia alguma; preferia contrair uma doença mortal do que admitir em seus últimos anos que o caos e a tragédia do mundo haviam vencido. Na­tura­lmente, o restante da família desconsiderou a ideia e obrigou o amor, desajeitado, a procurar outras vias para se manifestar: telefonemas, chamadas de vídeo e entrega de presentes a distância.

Entretanto, percebemos - eu percebi, na voz da matriarca da família - que alguma coisa se rompeu neste Natal. Não houve o reassegurar de normalidade nenhuma - porque nada está normal - e nem a tranquilização da presença dos parentes que, de uma forma ou outra, calharam de sobreviver juntos e decidem continuar unidos. Talvez a matriarca não esteja mais por aqui no ano que vem; talvez os primos decidam aproveitar essa suspensão temporária para interromper o Natal de vez, passando a dedicar as noites do dia 24 às festas nas casas das famílias de seus respectivos cônjuges.

Famílias que vivem espalhadas em duas casas ou mais precisam de oportunidades para elaborar sua identidade enquanto grupo. Ainda que o afeto esteja presente no dia a dia, as datas comemorativas fazem parte de quem somos. Individualmente, sei que o núcleo de minha família perdeu membros demais e começou a ganhar novos integrantes distantes demais para que consiga permanecer unida por mais muito tempo, com pandemia ou sem. Mas, em larga escala, me pergunto o impacto geral que um ano de Natal proibido teve na sociedade.


https://www.jornalopcao.com.br/reportagens/o-ultimo-natal-304313/ Acessado em 29/03/2021

Assinale abaixo a alternativa que apresenta verbo intransitivo:

    A) "precisam de oportunidades para elaborar sua identidade enquanto grupo."

    B) "Famílias que vivem espalhadas em duas casas ou mais".

    C) "o restante da família desconsiderou a ideia e obrigou o amor, desajeitado, a procurar outras vias para se manifestar".

    D) "nada está normal".

Analise o texto abaixo para responder a próxima questão:


Devolva-Me

Rasgue as minhas cartas

E não me procure mais

Assim será melhor, meu bem!

O retrato que eu te dei

Se ainda tens, não sei

Mas se tiver, devolva-me!

Deixe-me sozinho

Porque assim

Eu viverei em paz

Quero que sejas bem feliz

Junto do seu novo rapaz


Rasgue as minhas cartas

E não me procure mais

Assim vai ser melhor, meu bem!

O retrato que eu te dei

Se ainda tens, não sei

Mas se tiver, devolva-me!

Devolva-me!

Devolva-me! 

Renato Barros e Lilian Knapp

O eu-lírico da canção fala diretamente a um hipotético leitor. Ele faz isso para:

    A) Estabelecer um contato com o intuito de uma reaproximação amorosa.

    B) Expressar seu descontentamento com o término de uma relação com muitos bons momentos.

    C) Estabelecer o término do relacionamento, sendo, neste caso, simbolizado pela destituição de elementos físicos do casal, como cartas e retratos.

    D) Lamentar o fato de o hipotético leitor a quem a letra da canção se dirige ter abandonado o eu-lírico, o que causa neste imenso rancor.

    E) Noticiar o hipotético leitor da falta de vontade do eulírico em levar adiante o relacionamento.

Considerando as ideias, os sentidos e os aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item que se segue.


De acordo com o texto, o fenômeno da judicialização da saúde manifesta-se no contexto de um dilema, em que se confrontam os direitos da coletividade, por um lado, e os direitos dos indivíduos, por outro.

Texto 1A2-I

    A revista The Lancet publicou no dia 14 de julho de 2020 um artigo em que apresenta novas projeções para a população mundial e para os diversos países. Os pesquisadores do Instituto de Métricas e Avaliação de Saúde da Universidade de Washington (IHME, na sigla em inglês) sugerem números para a população humana do planeta em 2100 que são menores do que o cenário médio apresentado em 2019 pela Divisão de População da ONU (que é a referência maior nesta área de projeções demográficas).
    Segundo o artigo, o maior nível educacional das mulheres e o maior acesso aos métodos contraceptivos acelerarão a redução das taxas de fecundidade, gerando um crescimento demográfico global mais lento.
    Se este cenário acontecer de fato, será um motivo de comemoração, pois a redução do ritmo de crescimento demográfico não aconteceria pelo lado da mortalidade, mas sim pelo lado da natalidade e, principalmente, em decorrência do empoderamento das mulheres, da universalização dos direitos sexuais e reprodutivos e do aumento do bem-estar geral dos cidadãos e das cidadãs da comunidade internacional.
    De modo geral, a imprensa tratou as novas projeções como uma grande novidade, dizendo que a população mundial não ultrapassará 10 bilhões de pessoas até o final do século e que, no caso do Brasil, a população apresentará uma queda de 50 milhões de pessoas na segunda metade do corrente século.
     Na verdade, isto não é totalmente novidade, pois a possibilidade de uma população bem abaixo de 10 bilhões de pessoas já era prevista. Diante das incertezas, normalmente, elaboram-se cenários para o futuro com amplo leque de variação. A Divisão de População da ONU, por exemplo, tem vários números para o montante de habitantes em 2100, que variam entre 7 bilhões e 16 bilhões.

Internet:<ecodebate.com.br>  (com adaptações). 
Mantendo-se a correção gramatical e a coerência do texto 1A2-I, a expressão “em que”, no primeiro período do texto, poderia ser substituída por

    A) que.

    B) onde.

    C) na qual.

    D) de que.

    E) cujo o qual.

Para responder à questão, leia o texto apresentado a seguir: 


VISÕES DA NOITE  


Passai, tristes fantasmas! O que é feito

Das mulheres que amei, gentis e puras,

Umas devoram negras amarguras,

Repousam outras em marmóreo leito! 


Outras no encalço de fatal proveito

Buscam à noite as saturnais escuras,

Onde empenhando as murchas formosuras

Ao demônio do ouro rendem preito!  


Todas sem mais amor! Sem mais paixões!

Mais uma fibra trêmula e sentida!

Mais um leve calor nos corações! 


Pálidas sombras de ilusão perdida,

Minh’alma está deserta de emoções,

Passai, passai, não me poupeis a vida! 


(Autor: Fagundes Varella)

Com relação às classes gramaticais, assinale a alternativa INCORRETA:

    A) Os vocábulos “gentis” e “trêmula” pertencem à mesma classe gramatical.

    B) Os vocábulos “fantasmas” e “marmóreo” são substantivos.

    C) O vocábulo “estᔠse trata de um verbo de ligação.

    D) O verbo “empenhando”, considerando sua forma nominal, está no gerúndio.

TEXTO 

O texto abaixo servirá de base para responder a questão.

Uma crônica sobre o vazio deixado pelas festas de Natal durante a pandemia

domingo 03 janeiro 2021 0:00 Por Italo Wolff


Pela primeira vez em minha vida, eu passei a noite do dia 24 de dezembro distante de minha família. Sendo órfão e tendo sido criado pelos avós em uma casa marcada pela tragédia, o Natal sempre foi para mim uma reafirmação dos laços de parentesco e da normalidade. Nunca fomos religiosos, mas o pinheiro cheio de enfeites, o presépio com seus pequenos camelos de plástico e o forro de mesa verde e vermelho e dourado pareciam querer dizer que, apesar de tudo, estávamos juntos - éramos uma família unida por tradições estranhas, mas capaz de demonstrar o amor que sentimos uns pelos outros.

Neste ano, a celebração seria mais do que bem-vinda. A estoica matriarca da família, de 94 anos, hoje viúva e solitária, disse que não se importava com pandemia alguma; preferia contrair uma doença mortal do que admitir em seus últimos anos que o caos e a tragédia do mundo haviam vencido. Na­tura­lmente, o restante da família desconsiderou a ideia e obrigou o amor, desajeitado, a procurar outras vias para se manifestar: telefonemas, chamadas de vídeo e entrega de presentes a distância.

Entretanto, percebemos - eu percebi, na voz da matriarca da família - que alguma coisa se rompeu neste Natal. Não houve o reassegurar de normalidade nenhuma - porque nada está normal - e nem a tranquilização da presença dos parentes que, de uma forma ou outra, calharam de sobreviver juntos e decidem continuar unidos. Talvez a matriarca não esteja mais por aqui no ano que vem; talvez os primos decidam aproveitar essa suspensão temporária para interromper o Natal de vez, passando a dedicar as noites do dia 24 às festas nas casas das famílias de seus respectivos cônjuges.

Famílias que vivem espalhadas em duas casas ou mais precisam de oportunidades para elaborar sua identidade enquanto grupo. Ainda que o afeto esteja presente no dia a dia, as datas comemorativas fazem parte de quem somos. Individualmente, sei que o núcleo de minha família perdeu membros demais e começou a ganhar novos integrantes distantes demais para que consiga permanecer unida por mais muito tempo, com pandemia ou sem. Mas, em larga escala, me pergunto o impacto geral que um ano de Natal proibido teve na sociedade.


https://www.jornalopcao.com.br/reportagens/o-ultimo-natal-304313/ Acessado em 29/03/2021

A partir da leitura desta crônica jornalística, assinale abaixo a alternativa que apresenta uma interpretação coerente da mesma:

    A) A celebração de natal é muito importante para a matriarca de 94 anos da família que, extremamente ofendida com o desinteresse dos sobrinhos, netos e demais familiares, desejou ter contraído logo uma doença mortal.

    B) A celebração de natal importa muito para Italo, que queria que que ela tivesse ocorrido, embora saiba que nada está em normalidade. Seu temor, contudo, é o de que a família aproveite esse impedimento para torná-lo um costume.

    C) A celebração de natal é enfadonha e estranha para Italo que, por ser órfão, não gosta de reuniões familiares. Por isso ficou feliz ao constatar que sua família pretende desistir das comemorações de natal.

    D) A celebração de natal importa muito para a família de Italo, tanto que todos os seus parentes se prontificaram a correr o risco de contaminarem-se para estarem juntos no natal, situação à qual o autor se opôs.

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