Questões de Português do ano 2020

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O texto abaixo é um fragmento de uma crônica de Martha Medeiros e servirá de subsídio para a questão: 

A DOR QUE DÓI MAIS

Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, doem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade.

Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos

cabelos brancos. Doem essas saudades todas.
No excerto “Saudade do pai que já morreu” temos um exemplo do uso do pronome relativo que com a função de substituir um termo mencionado anteriormente, no caso: o pai. Poderíamos ainda substituir perfeitamente o vocábulo que por “o qual” e assim novamente observar a função do que como pronome relativo. Porém, na língua portuguesa temos outros pronomes relativos. Nesse sentido, assinale a única alternativa que na palavra em destaque NÃO há a ocorrência de um pronome relativo:

    A) A cantora que veio aqui não era famosa.

    B) Ali, onde você mora, é o melhor lugar do mundo.

    C) As mulheres, que são geniosas, ocupam cargos superiores.

    D) Tal absurdo eu não cometeria.

    E) Conheci o pai da garota o qual se acidentou.

O texto abaixo é um fragmento de uma crônica de Martha Medeiros e servirá de subsídio para a questão: 

A DOR QUE DÓI MAIS

Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, doem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade.

Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos

cabelos brancos. Doem essas saudades todas.
No título “A dor que dói mais” temos na palavra em destaque um exemplo de:

    A) advérbio

    B) conjunção

    C) preposição

    D) interjeição

    E) substantivo

O texto abaixo é um fragmento de uma crônica de Martha Medeiros e servirá de subsídio para a questão: 

A DOR QUE DÓI MAIS

Trancar o dedo numa porta dói. Bater com o queixo no chão dói. Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, doem. Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua, dói cólica, cárie e pedra no rim. Mas o que mais dói é saudade.

Saudade de um irmão que mora longe. Saudade de uma cachoeira da infância. Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais. Saudade do pai que já morreu. Saudade de um amigo imaginário que nunca existiu. Saudade de uma cidade. Saudade da gente mesmo, quando se tinha mais audácia e menos

cabelos brancos. Doem essas saudades todas.
No fragmento “Torcer o tornozelo dói. Um tapa, um soco, um pontapé, doem”, temos um exemplo de flexão verbal para haver a concordância do verbo com o sujeito.
Observe as seguintes alternativas e assinale aquela que possui a CORRETA concordância verbal, seguindo as normas em vigência:

    A) Faziam dois anos que ele havia parado de estudar.

    B) Deve existir sérios problemas na cidade.

    C) Fui eu quem brigou com ele.

    D) Cada um dos alunos devem ser responsáveis pela organização da mochila.

    E) Estados Unidos são uma nação poderosa.

Leia a tirinha de Baby blues para responder as questões abaixo.

Qual é a real intenção do garoto ao dar uma flor para sua mãe?

    A) presenteá-la pelo dia das mães

    B) mostrar seu amor

    C) amenizar uma provável reclamação

    D) ganhar um presente da mãe

    E) achou a rosa bonita

Leia a tirinha de Baby blues para responder a questão abaixo. 



Qual é a real intenção do garoto ao dar uma flor para sua mãe?

    A) presenteá-la pelo dia das mães

    B) mostrar seu amor

    C) amenizar uma provável reclamação

    D) ganhar um presente da mãe

    E) achou a rosa bonita

A onça e a raposa 


    A raposa e a onça eram inimigas antigas. Cansada de ser enganada pela raposa, sem poder apanhá-la, a onça resolveu atraí-la à sua furna, fazendo correr a notícia de que tinha morrido, e deitando-se no chão da caverna a fingir de cadáver. Todos os bichos vieram olhar a defunta, contentíssimos. A raposa também, mas prudentemente, pondo-se de longe. E, por trás dos outros animais, gritou:

    — Minha avó, quando morreu, espirrou três vezes. Espirrar é o único sinal verdadeiro da morte. 

    Para mostrar que estava morta de verdade, a onça espirrou três vezes e a raposa fugiu às gargalhadas.

    A onça ficou furiosa por ter ela descoberto facilmente seu embuste e resolveu agarrá-la, quando fosse beber água. Havia seca no sertão e somente numa cacimba, ao pé duma serra, se encontrava ainda um pouco de água. Todos os bichos eram obrigados a matar a sede ali. A onça ficou à espera da adversária dia e noite, ao pé da bebida. 

    Nunca a raposa curtira tanta sede em dias de sua vida. Ao fim de uns três, já não aguentava mais. Resolveu empregar astúcia para se desalterar. Procurou um cortiço de abelhas. furou-o e, com o mel que dele escorreu, untou todo o corpo. Espojou-se, depois, num monte de folhas secas, que se grudaram aos seus pelos e a cobriram toda. 

    Ao cair da tarde, foi à cacimba. A onça montava guarda, olhou-a muito tempo e perguntou-lhe: 

    — Que bicho és tu que não conheço e nunca vi? 

    Ela respondeu, disfarçando a voz.

    — Sou o bicho Folharal.

    — Está bem. Podes beber. 

    Mais que depressa, a raposa desceu a pequena rampa do bebedouro, meteu-se na água, sorvendo-a com delícia, e a onça, lá de cima, vendo aquela sofreguidão no beber de animal que trazia sede de vários dias, desconfiou e murmurou:

    — Quanto bebes, Folharal! 

    Mas a água derretia o mel e as folhas iam-se despregando. Quando a raposa se fartou, caíra a última. Então, a onça a reconheceu e, com um urro de triunfo, saltou ferozmente sobre ela. A noite viera, o pulo foi mal calculado no escuro e a raposa escapou, fugindo às gargalhadas. 

No contexto, o termo embuste pode ser substituído, sem alterar o sentido, por:

    A) raiva

    B) crime

    C) chateação

    D) emboscada

    E) deselegância

A onça e a raposa 


    A raposa e a onça eram inimigas antigas. Cansada de ser enganada pela raposa, sem poder apanhá-la, a onça resolveu atraí-la à sua furna, fazendo correr a notícia de que tinha morrido, e deitando-se no chão da caverna a fingir de cadáver. Todos os bichos vieram olhar a defunta, contentíssimos. A raposa também, mas prudentemente, pondo-se de longe. E, por trás dos outros animais, gritou:

    — Minha avó, quando morreu, espirrou três vezes. Espirrar é o único sinal verdadeiro da morte. 

    Para mostrar que estava morta de verdade, a onça espirrou três vezes e a raposa fugiu às gargalhadas.

    A onça ficou furiosa por ter ela descoberto facilmente seu embuste e resolveu agarrá-la, quando fosse beber água. Havia seca no sertão e somente numa cacimba, ao pé duma serra, se encontrava ainda um pouco de água. Todos os bichos eram obrigados a matar a sede ali. A onça ficou à espera da adversária dia e noite, ao pé da bebida. 

    Nunca a raposa curtira tanta sede em dias de sua vida. Ao fim de uns três, já não aguentava mais. Resolveu empregar astúcia para se desalterar. Procurou um cortiço de abelhas. furou-o e, com o mel que dele escorreu, untou todo o corpo. Espojou-se, depois, num monte de folhas secas, que se grudaram aos seus pelos e a cobriram toda. 

    Ao cair da tarde, foi à cacimba. A onça montava guarda, olhou-a muito tempo e perguntou-lhe: 

    — Que bicho és tu que não conheço e nunca vi? 

    Ela respondeu, disfarçando a voz.

    — Sou o bicho Folharal.

    — Está bem. Podes beber. 

    Mais que depressa, a raposa desceu a pequena rampa do bebedouro, meteu-se na água, sorvendo-a com delícia, e a onça, lá de cima, vendo aquela sofreguidão no beber de animal que trazia sede de vários dias, desconfiou e murmurou:

    — Quanto bebes, Folharal! 

    Mas a água derretia o mel e as folhas iam-se despregando. Quando a raposa se fartou, caíra a última. Então, a onça a reconheceu e, com um urro de triunfo, saltou ferozmente sobre ela. A noite viera, o pulo foi mal calculado no escuro e a raposa escapou, fugindo às gargalhadas. 

Qual lição pode-se extrair desse texto?

    A) ninguém, por mais que tente e se esforce, pode prever o seu futuro.

    B) sem muita luta e muito trabalho, nada se consegue na vida.

    C) o mais forte sempre vence.

    D) Melhor só que mal acompanhado.

    E) Com sabedoria você consegue alcançar seus objetivos.

A onça e a raposa 


    A raposa e a onça eram inimigas antigas. Cansada de ser enganada pela raposa, sem poder apanhá-la, a onça resolveu atraí-la à sua furna, fazendo correr a notícia de que tinha morrido, e deitando-se no chão da caverna a fingir de cadáver. Todos os bichos vieram olhar a defunta, contentíssimos. A raposa também, mas prudentemente, pondo-se de longe. E, por trás dos outros animais, gritou:

    — Minha avó, quando morreu, espirrou três vezes. Espirrar é o único sinal verdadeiro da morte. 

    Para mostrar que estava morta de verdade, a onça espirrou três vezes e a raposa fugiu às gargalhadas.

    A onça ficou furiosa por ter ela descoberto facilmente seu embuste e resolveu agarrá-la, quando fosse beber água. Havia seca no sertão e somente numa cacimba, ao pé duma serra, se encontrava ainda um pouco de água. Todos os bichos eram obrigados a matar a sede ali. A onça ficou à espera da adversária dia e noite, ao pé da bebida. 

    Nunca a raposa curtira tanta sede em dias de sua vida. Ao fim de uns três, já não aguentava mais. Resolveu empregar astúcia para se desalterar. Procurou um cortiço de abelhas. furou-o e, com o mel que dele escorreu, untou todo o corpo. Espojou-se, depois, num monte de folhas secas, que se grudaram aos seus pelos e a cobriram toda. 

    Ao cair da tarde, foi à cacimba. A onça montava guarda, olhou-a muito tempo e perguntou-lhe: 

    — Que bicho és tu que não conheço e nunca vi? 

    Ela respondeu, disfarçando a voz.

    — Sou o bicho Folharal.

    — Está bem. Podes beber. 

    Mais que depressa, a raposa desceu a pequena rampa do bebedouro, meteu-se na água, sorvendo-a com delícia, e a onça, lá de cima, vendo aquela sofreguidão no beber de animal que trazia sede de vários dias, desconfiou e murmurou:

    — Quanto bebes, Folharal! 

    Mas a água derretia o mel e as folhas iam-se despregando. Quando a raposa se fartou, caíra a última. Então, a onça a reconheceu e, com um urro de triunfo, saltou ferozmente sobre ela. A noite viera, o pulo foi mal calculado no escuro e a raposa escapou, fugindo às gargalhadas. 

De acordo com o texto, só não se aplicaria à raposa a característica:

    A) astuta.

    B) ingênua.

    C) sagaz.

    D) ladina.

    E) ardilosa.

Analise as sentenças apresentadas abaixo e assinale aquela que há um EQUÍVOCO considerando a concordância nominal:

    A) Há bastantes revistas na banca.

    B) As meninas ficaram só.

    C) Após a aula permaneceram abertos a apostila e o livro.

    D) No consultório, há menos meninas que meninos.

    E) Após o desastre, os vigias monitoravam as câmeras alerta.

Atenção! Os excertos abaixo servirão de subsídio para a questão. O texto A é uma composição de Gilberto Gil e o texto B é parte de um texto publicado na revista Superinteressante. 

Texto A:

A paz
Invadiu o meu coração
De repente, me encheu de paz
Como se o vento de um tufão
Arrancasse meus pés do chão
Onde eu já não me enterro mais
A paz
Fez o mar da revolução
Invadir meu destino; a paz
Como aquela grande explosão
Uma bomba sobre o Japão
Fez nascer o Japão da paz
Eu pensei em mim
Eu pensei em ti
Eu chorei por nós
Que contradição
Só a guerra faz
Nosso amor em paz
Eu vim
Vim parar na beira do cais
Onde a estrada chegou ao fim
Onde o fim da tarde é lilás
Onde o mar arrebenta em mim
O lamento de tantos "ais"

Fonte: https://www.vagalume.com.br/gilberto-gil/apaz.html


Texto B:


O que é um paradoxo?


Paradoxos são expressões numéricas ou verbais com uma contradição interna - verdadeiras charadas de lógica. É qualquer expressão verbal ou numérica que apresente uma contradição interna.

Por exemplo, em um de seus versos mais famosos, o poeta Luís de Camões diz: “(O amor) é ferida que dói e não se sente”. Mas como é que não dá para sentir uma ferida dolorida? Taí um paradoxo dos mais clássicos: a gente consegue compreender, mas, se analisarmos cada palavra (ou conceito) da expressão, a coisa fica confusa.

Fonte: https://super.abril.com.br/mundo-estranho/o-que-eum-paradoxo/
Nos excertos:
I - É qualquer expressão verbal ou numérica que apresente uma contradição interna. II - Fez o mar da revolução.
As palavras em destaque, respectivamente, estão exercendo a função morfológica de:

    A) verbo – advérbio – verbo – substantivo

    B) pronome – verbo – verbo – substantivo

    C) verbo – verbo – verbo – substantivo

    D) verbo – verbo – verbo – verbo

    E) advérbio – verbo – verbo – substantivo

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