Questões de Português do ano 2020

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O uso indevido de uma palavra paro?nima faz com que uma das frases abaixo fique sem coere?ncia...... Marque-a:

    A)

    O juiz absolveu o re?u.



    B)

    Sempre fora um homem fragrante.




    C) A menina descreveu o sequestrador

    D)

    O prefeito retificou a presenc?a no evento.



    E)

    O cavaleiro era da tribo rival.



Analise as sentenc?as: I-Fomos ate? a? (a) feira da cidade. II- Caminhava a?s (as) pressas pela rua.

Em relac?a?o ao emprego da crase:

    A)

    Em I e? proibido o emprego da crase e em II e? facultativo



    B)

    Em I e? obrigato?rio e em II facultativo.



    C)

    Nas duas sentenc?as e? obrigato?rio.



    D)

    Nas duas sentenc?as e? facultativo.



    E)

    Em I e? facultativo e em II e? obrigato?rio.



Leia o texto abaixo e responda a questão:


COGITO

(Torquato Neto)


eu sou como eu sou pronome

pessoal intransferível do homem que iniciei

na medida do impossível


eu sou como eu sou agora

sem grandes segredos dantes

sem novos secretos dentes

nesta hora


eu sou como eu sou presente

desferrolhado indecente

feito um pedaço de mim


eu sou como eu sou vidente

e vivo tranquilamente

todas as horas do fim.


Disponível em https://www.ouvirmusica.com.br/torquato-neto/387439/ Acesso em 31 dez. 2019. 

“... pronome pessoal intransferível...” Indique a assertiva que não possui um pronome pessoal:

    A) Venha a nós o vosso Reino.

    B) Leve-o contigo.

    C) Elas gostariam de lhe visitar.

    D) Ofertaram-nos bombons.

    E) Suas propriedades não constavam na declaração.

Leia o texto abaixo e responda a questão:


COGITO

(Torquato Neto)


eu sou como eu sou pronome

pessoal intransferível do homem que iniciei

na medida do impossível


eu sou como eu sou agora

sem grandes segredos dantes

sem novos secretos dentes

nesta hora


eu sou como eu sou presente

desferrolhado indecente

feito um pedaço de mim


eu sou como eu sou vidente

e vivo tranquilamente

todas as horas do fim.


Disponível em https://www.ouvirmusica.com.br/torquato-neto/387439/ Acesso em 31 dez. 2019. 

Use V-verdadeiro e F-falso:
( )O autor pode sugerir que o homem tem desejo de tentar explicar a sua existência. ( )Ao iniciar as estrofes de forma repetida o eu lírico enfatiza a própria identidade sem que seja necessário explicá-la. ( )O eu lírico não tem necessidade de se ater a pré-conceitos ou rótulos sociais ou culturais. ( )O autor inicia os versos com letra minúscula como forma de retratar a sua humildade mormente.
Respectivamente a ordem correta é:

    A) F- F-V- F

    B) F- V- F-V

    C) V- F- F- V

    D) V - V- V- F

    E) V- V- F- F

Leia o texto abaixo e responda a questão:


COGITO

(Torquato Neto)


eu sou como eu sou pronome

pessoal intransferível do homem que iniciei

na medida do impossível


eu sou como eu sou agora

sem grandes segredos dantes

sem novos secretos dentes

nesta hora


eu sou como eu sou presente

desferrolhado indecente

feito um pedaço de mim


eu sou como eu sou vidente

e vivo tranquilamente

todas as horas do fim.


Disponível em https://www.ouvirmusica.com.br/torquato-neto/387439/ Acesso em 31 dez. 2019. 

É incorreto afirmar sobre o poema:

    A) O eu lírico aceita a si mesmo.

    B) O eu lírico é resultado de suas vivências e de suas escolhas.

    C) O eu lírico é literalmente um vidente e sabe o que lhe sucederá.

    D) O eu lírico tem consciência de seu destino.

    E) O eu lírico conhece a fatalidade que marca sua existência e tem certeza de seu fim.

Leia o texto abaixo e responda a questão:


COGITO

(Torquato Neto)


eu sou como eu sou pronome

pessoal intransferível do homem que iniciei

na medida do impossível


eu sou como eu sou agora

sem grandes segredos dantes

sem novos secretos dentes

nesta hora


eu sou como eu sou presente

desferrolhado indecente

feito um pedaço de mim


eu sou como eu sou vidente

e vivo tranquilamente

todas as horas do fim.


Disponível em https://www.ouvirmusica.com.br/torquato-neto/387439/ Acesso em 31 dez. 2019. 

Todas alternativas a seguir caracterizam o eu lírico do poema, exceto:

    A) ser único

    B) vive o hoje

    C) um ser livre

    D) conhecedor de sua trajetória

    E) frustrado por ações do passado

Texto para a questão:


CAÇADA

           Em pé, no meio do espaço que formava a grande abóbada de árvores, encostado a um velho tronco decepado pelo raio, via-se um índio na flor da idade. Uma simples túnica de algodão, a que os indígenas chamavam aimará, apertada à cintura por uma faixa de penas escarlates, caía-lhe dos ombros até ao meio da perna, e desenhava o talhe delgado e esbelto como um junco selvagem. Sobre a alvura diáfana do algodão, a sua pele, cor de cobre, brilhava com reflexos dourados; os cabelos pretos cortados rentes, a tez lisa, os olhos grandes com os cantos exteriores erguidos para a fronte; a pupila negra, móbil, cintilante; a boca forte mas bem modelada e guarnecida de dentes alvos, davam ao rosto pouco oval a beleza inculta da graça, da força e da inteligência. 

           Tinha a cabeça cingida por uma fita de couro, à qual se prendiam do lado esquerdo duas plumas matizadas, que descrevendo uma longa espiral, vinham roçar com as pontas negras o pescoço flexível.

           Era de alta estatura; tinha as mãos delicadas; a perna ágil e nervosa, ornada com uma axorca de frutos amarelos, apoiava-se sobre um pé pequeno, mas firme no andar e veloz na corrida. Segurava o arco e as flechas com a mão direita calda, e com a esquerda mantinha verticalmente diante de si um longo forcado de pau enegrecido pelo fogo.

           [...]

           Ali por entre a folhagem, distinguiam-se as ondulações felinas de um dorso negro, brilhante, marchetado de pardo; às vezes viam-se brilhar na sombra dois raios vítreos e pálidos, que semelhavam os reflexos de alguma cristalização de rocha, ferida pela luz do sol.

           Era uma onça enorme; de garras apoiadas sobre um grosso ramo de árvore, e pés suspensos no galho superior, encolhia o corpo, preparando o salto gigantesco.

           Batia os flancos com a larga cauda, e movia a cabeça monstruosa, como procurando uma aberta entre a folhagem para arremessar o pulo; uma espécie de riso sardônico e feroz contraía-lhe as negras mandíbulas, e mostrava a linha de dentes amarelos; as ventas dilatadas aspiravam fortemente e pareciam deleitar-se já com o odor do sangue da vítima.

           O índio, sorrindo e indolentemente encostado ao tronco seco, não perdia um só desses movimentos, e esperava o inimigo com a calma e serenidade do homem que contempla uma cena agradável: apenas a fixidade do olhar revelava um pensamento de defesa.

           Assim, durante um curto instante, a fera e o selvagem mediram-se mutuamente, com os olhos nos olhos um do outro; depois o tigre agachou-se, e ia formar o salto, quando a cavalgata apareceu na entrada da clareira.

          Então o animal, lançando ao redor um olhar injetado de sangue, eriçou o pelo, e ficou imóvel no mesmo lugar, hesitando se devia arriscar o ataque. O guarani. São Paulo: Ática, 1995.

Na concepção romântica, o índio é apresentado:

    A) de forma grosseira.

    B) de uma forma idealizada.

    C) de maneira hostil.

    D) de modos arrogantes.

    E) de atitudes preconceituosas.

Texto para a questão:


CAÇADA

           Em pé, no meio do espaço que formava a grande abóbada de árvores, encostado a um velho tronco decepado pelo raio, via-se um índio na flor da idade. Uma simples túnica de algodão, a que os indígenas chamavam aimará, apertada à cintura por uma faixa de penas escarlates, caía-lhe dos ombros até ao meio da perna, e desenhava o talhe delgado e esbelto como um junco selvagem. Sobre a alvura diáfana do algodão, a sua pele, cor de cobre, brilhava com reflexos dourados; os cabelos pretos cortados rentes, a tez lisa, os olhos grandes com os cantos exteriores erguidos para a fronte; a pupila negra, móbil, cintilante; a boca forte mas bem modelada e guarnecida de dentes alvos, davam ao rosto pouco oval a beleza inculta da graça, da força e da inteligência. 

           Tinha a cabeça cingida por uma fita de couro, à qual se prendiam do lado esquerdo duas plumas matizadas, que descrevendo uma longa espiral, vinham roçar com as pontas negras o pescoço flexível.

           Era de alta estatura; tinha as mãos delicadas; a perna ágil e nervosa, ornada com uma axorca de frutos amarelos, apoiava-se sobre um pé pequeno, mas firme no andar e veloz na corrida. Segurava o arco e as flechas com a mão direita calda, e com a esquerda mantinha verticalmente diante de si um longo forcado de pau enegrecido pelo fogo.

           [...]

           Ali por entre a folhagem, distinguiam-se as ondulações felinas de um dorso negro, brilhante, marchetado de pardo; às vezes viam-se brilhar na sombra dois raios vítreos e pálidos, que semelhavam os reflexos de alguma cristalização de rocha, ferida pela luz do sol.

           Era uma onça enorme; de garras apoiadas sobre um grosso ramo de árvore, e pés suspensos no galho superior, encolhia o corpo, preparando o salto gigantesco.

           Batia os flancos com a larga cauda, e movia a cabeça monstruosa, como procurando uma aberta entre a folhagem para arremessar o pulo; uma espécie de riso sardônico e feroz contraía-lhe as negras mandíbulas, e mostrava a linha de dentes amarelos; as ventas dilatadas aspiravam fortemente e pareciam deleitar-se já com o odor do sangue da vítima.

           O índio, sorrindo e indolentemente encostado ao tronco seco, não perdia um só desses movimentos, e esperava o inimigo com a calma e serenidade do homem que contempla uma cena agradável: apenas a fixidade do olhar revelava um pensamento de defesa.

           Assim, durante um curto instante, a fera e o selvagem mediram-se mutuamente, com os olhos nos olhos um do outro; depois o tigre agachou-se, e ia formar o salto, quando a cavalgata apareceu na entrada da clareira.

          Então o animal, lançando ao redor um olhar injetado de sangue, eriçou o pelo, e ficou imóvel no mesmo lugar, hesitando se devia arriscar o ataque. O guarani. São Paulo: Ática, 1995.

Com base no fragmento:
1- No primeiro parágrafo é possível afirmar que o índio vivia na fase pueril. 2-A descrição detalhada do índio e da natureza são características do discurso romântico. 3-Uma das características do índio era o de ser airoso. 4-O título é antagônico ao que é relatado no texto.
Assinale a alternativa que contém todas as afirmativas corretas:

    A) 1 e 2

    B) 2 e 4

    C) 3 e 4

    D) 2 e 3

    E) 1 e 3

Sobre o Acordo Ortográfico em vigor a partir de 2009:


I-O alfabeto português passa a ter 26 letras, considerando oficialmente as letras K, W e Y. Assim, palavras como quilo e quilômetro passam a vigorar com duas ortografias: kilo e kilômetro.

II-O sinal do trema é extinto, inclusive em nomes estrangeiros que devem ser aportuguesado, como Müller, passando a ser registrado sem o trema.

III-O acento circunflexo deixa de ser utilizado em palavras proparoxítonas como pêssego e efêmero.

IV-Palavras em que o segundo termo é iniciado com H, o hífen deixa de ser utilizado, como em antiigiênico.

    A) Somente II e IV estão corretas.

    B) Somente III está correta.

    C) Somente IV está correta.

    D) Todas estão corretas.

    E) Todas estão incorretas.

A Base Nacional Comum Curricular é um documento que define o conjunto de aprendizagens que os alunos devem desenvolver durante os anos escolares. Sobre a Língua Portuguesa é incorreto afirmar que:

    A) Possui quatro grandes eixos: leitura/escuta; produção de textos; oralidade e análise linguística/semiótica.

    B) A organização das práticas de linguagem se dá por campos de atuação: vida cotidiana (somente nos Anos Iniciais), artístico-literário, práticas de estudo e pesquisa, jornalístico/midiático e atuação na vida pública (os dois últimos fundidos nos Anos Iniciais sob o nome de Campo da vida pública).

    C) As habilidades específicas da Língua estão agrupadas nas diferentes práticas e devem ser consideradas sob as perspectivas da continuidade das aprendizagens e da integração dos eixos organizadores e objetos de conhecimento ao longo dos anos de escolarização.

    D) A quinta competência específica da Língua Portuguesa propõe empregar, nas interações sociais, a língua culta padrão, proporcionando ao(s) interlocutor(es) níveis de comunicabilidade acima da utilizada cotidianamente.

    E) A décima habilidade refere-se à cultura digital, diferentes linguagens, mídias e ferramentas digitais para expandir as formas de produzir sentidos.

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