Questões de Português do ano 2020

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Leia o seguinte poema, de autoria de Luís da Camões, para responder a próxima questão.

“Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder; 

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?” 
Em síntese, pode-se afirmar que Luís de Camões enfatiza em seu texto poético um aspecto do amor, que seria o seu caráter:

    A) harmonioso.

    B) paradoxal.

    C) racional.

    D) unívoco.

Leia o seguinte poema, de autoria de Luís da Camões, para responder a próxima questão.

“Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder; 

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?” 
No verso “É cuidar que se ganha em se perder”, o termo “cuidar” carrega o sentido de:

    A) considerar.

    B) curar.

    C) medicar.

    D) zelar.

Leia o seguinte poema, de autoria de Luís da Camões, para responder a próxima questão.

“Amor é fogo que arde sem se ver;
É ferida que dói e não se sente;
É um contentamento descontente;
É dor que desatina sem doer;

É um não querer mais que bem querer;
É solitário andar por entre a gente;
É nunca contentar-se de contente;
É cuidar que se ganha em se perder; 

É querer estar preso por vontade;
É servir a quem vence, o vencedor;
É ter com quem nos mata lealdade.

Mas como causar pode seu favor
Nos corações humanos amizade,
Se tão contrário a si é o mesmo Amor?” 
Marque a alternativa que indica uma figura de linguagem empregada no primeiro verso do poema: “Amor é fogo que arde sem se ver”.

    A) Eufemismo.

    B) Ironia.

    C) Metáfora.

    D) Onomatopeia.

Leia o relato a seguir, escrito por Mário Quintana, para responder as próximas questões. 

“Aprendi a escrever lendo, da mesma forma que se aprende a falar ouvindo. E isto naturalmente, quase sem querer. Em meus tempos de criança, era aquela encantação. Lia-se continuamente e avidamente um mundaréu de história. Mas lia-se corrido, frase após frase, do princípio ao fim. Ora, as crianças de hoje não se acostumam a ler corretamente, porque apenas olham as figuras dessas histórias em quadrinhos, cujo texto se limita a simples frases interjeitivas. No fundo, uma fraseologia de uivos, uma subliteratura de homem das cavernas. Exagerei? Bem feito! Mas se as crianças, coitadas, nunca adquirirem o hábito da leitura, como saberão um dia escrever?”
(Trecho com adaptações)
Em relação à importância da leitura para as crianças, o trecho em destaque apresenta uma visão:

    A) contrária.

    B) negativa.

    C) neutra.

    D) positiva.

O poema a seguir também foi escrito por Mário Quintana. Considere-o para responder a próxima questão.

“Todos os jardins deviam ser fechados,
com altos muros de um cinza muito pálido,
onde uma fonte
pudesse cantar sozinha
entre o vermelho dos cravos.
O que mata um jardim não é mesmo
alguma ausência
nem o abandono...
O que mata um jardim é esse olhar vazio
de quem por eles passa indiferente”. 
Em relação aos jardins, o poeta dá a entender que tem por eles um sentimento de:

    A) antipatia.

    B) aversão.

    C) encanto.

    D) repulsa.

Leia o relato a seguir, escrito por Mário Quintana, para responder as próximas questões. 

“Aprendi a escrever lendo, da mesma forma que se aprende a falar ouvindo. E isto naturalmente, quase sem querer. Em meus tempos de criança, era aquela encantação. Lia-se continuamente e avidamente um mundaréu de história. Mas lia-se corrido, frase após frase, do princípio ao fim. Ora, as crianças de hoje não se acostumam a ler corretamente, porque apenas olham as figuras dessas histórias em quadrinhos, cujo texto se limita a simples frases interjeitivas. No fundo, uma fraseologia de uivos, uma subliteratura de homem das cavernas. Exagerei? Bem feito! Mas se as crianças, coitadas, nunca adquirirem o hábito da leitura, como saberão um dia escrever?”
(Trecho com adaptações)
O autor afirma que, nos seus “tempos de criança, era aquela encantação”. Marque a alternativa que indica um possível antônimo da palavra “encantação”.

    A) Admiração.

    B) Atração.

    C) Desapontamento.

    D) Fascinação.

Leia o relato a seguir, escrito por Mário Quintana, para responder as próximas questões. 

“Aprendi a escrever lendo, da mesma forma que se aprende a falar ouvindo. E isto naturalmente, quase sem querer. Em meus tempos de criança, era aquela encantação. Lia-se continuamente e avidamente um mundaréu de história. Mas lia-se corrido, frase após frase, do princípio ao fim. Ora, as crianças de hoje não se acostumam a ler corretamente, porque apenas olham as figuras dessas histórias em quadrinhos, cujo texto se limita a simples frases interjeitivas. No fundo, uma fraseologia de uivos, uma subliteratura de homem das cavernas. Exagerei? Bem feito! Mas se as crianças, coitadas, nunca adquirirem o hábito da leitura, como saberão um dia escrever?”
(Trecho com adaptações)
Marque a alternativa que NÃO indica uma palavra extraída do texto que esteja no plural.

    A) crianças.

    B) mundaréu.

    C) tempos.

    D) uivos.

Leia o relato a seguir, escrito por Mário Quintana, para responder as próximas questões. 

“Aprendi a escrever lendo, da mesma forma que se aprende a falar ouvindo. E isto naturalmente, quase sem querer. Em meus tempos de criança, era aquela encantação. Lia-se continuamente e avidamente um mundaréu de história. Mas lia-se corrido, frase após frase, do princípio ao fim. Ora, as crianças de hoje não se acostumam a ler corretamente, porque apenas olham as figuras dessas histórias em quadrinhos, cujo texto se limita a simples frases interjeitivas. No fundo, uma fraseologia de uivos, uma subliteratura de homem das cavernas. Exagerei? Bem feito! Mas se as crianças, coitadas, nunca adquirirem o hábito da leitura, como saberão um dia escrever?”
(Trecho com adaptações)
O texto selecionado se conclui com uma:

    A) asseveração.

    B) exclamação.

    C) interjeição.

    D) interrogação.

Leia o relato a seguir, escrito por Mário Quintana, para responder as próximas questões. 

“Aprendi a escrever lendo, da mesma forma que se aprende a falar ouvindo. E isto naturalmente, quase sem querer. Em meus tempos de criança, era aquela encantação. Lia-se continuamente e avidamente um mundaréu de história. Mas lia-se corrido, frase após frase, do princípio ao fim. Ora, as crianças de hoje não se acostumam a ler corretamente, porque apenas olham as figuras dessas histórias em quadrinhos, cujo texto se limita a simples frases interjeitivas. No fundo, uma fraseologia de uivos, uma subliteratura de homem das cavernas. Exagerei? Bem feito! Mas se as crianças, coitadas, nunca adquirirem o hábito da leitura, como saberão um dia escrever?”
(Trecho com adaptações)
No trecho “um mundaréu de história”, a expressão “mundaréu” pretende indicar:

    A) uma boa fábula.

    B) a escassez de livros.

    C) um passado distante.

    D) uma grande quantidade.

O poema a seguir também foi escrito por Mário Quintana. Considere-o para responder a próxima questão.

“Todos os jardins deviam ser fechados,
com altos muros de um cinza muito pálido,
onde uma fonte
pudesse cantar sozinha
entre o vermelho dos cravos.
O que mata um jardim não é mesmo
alguma ausência
nem o abandono...
O que mata um jardim é esse olhar vazio
de quem por eles passa indiferente”. 
O poema se conclui com a palavra “indiferente”. Marque a alternativa que indica um de seus possíveis sinônimos.

    A) atraído.

    B) desinteressado.

    C) empolgado.

    D) fascinado.

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