Questões de Português do ano 2020

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Marque a alternativa em que a análise gramatical foi feita corretamente em relação ao texto.

    A) O sinal de interrogação e a expressão facial da mulher revelam ironia e desespero.

    B) O sinal de interjeição e a expressão facial do homem revelam espanto e desprezo.

    C) O homem e a mulher utilizaram o verbo “mudar” com sentidos diferentes, mas com mesma transitividade.

    D) O verbo mudar foi utilizado de forma explícita pela mulher e seu objeto indireto está subentendido: “de casa”

    E) O verbo mudar foi utilizado de forma implícita pelo homem e seu objeto direto está explícito: “os nossos hábitos.”

Com relação ao conteúdo de tipologia e gênero textual é correto afirmar que o texto é:

    A) uma notícia que mostra, por meio de um desenho, a “lei do lixo”.

    B) uma charge que visa à reflexão da sociedade sobre um tema atual.

    C) um infográfico que indica as consequências do consumo desenfreado.

    D) um cartum que busca vender um produto dentro do contexto artístico.

    E) uma tirinha que mostra um problema conjugal comum nas grandes cidades.

Menos plástico, mais amor

Eu provavelmente estava distraída quando os guardanapos das lanchonetes começaram a vir em invólucros de plástico. Você precisa abri-los antes de sujar as mãos, senão pode ser tarde e complicado demais. Isso me deixa irritada todas as vezes. Embora essa questão de natureza prática seja importantíssima, não é sobre ela que eu gostaria de falar. O que me intriga de fato é em que momento e por que nós começamos a exagerar tanto no uso das coisas plásticas (copos, pratos, mexedores, embalagens para um único canudo). Vou chamar o fenômeno de hiperassepsia. Será que alguém morreu por um guardanapo contaminado, e eu não fiquei sabendo?

    E quanto ao copo descartável que acompanha a garrafa também descartável, nós precisamos mesmo dele? E do prato de plástico contendo um muffin que, por sua vez, já está devidamente protegido por uma redoma cujo rápido destino é o lixo? E o que dizer dos seis saquinhos de shoyu ofertados por um único temaki? Quando as tele-entregas japonesas me mandam um porte de gosma verde sem perguntar (não gosto de wasabi, eu diria, lamento), tenho pontadas no coração pensando em todo aquele plástico desperdiçado. [...]

    O exagero dos plásticos parece estar ligado à tendência de querer agradar a qualquer custo. Pela natureza um tanto infantilizada dessa relação estabelecimento-cliente, talvez seja mais adequado usar a palavra mimar. Só isso pode explicar o que observo cotidianamente nos caixas de supermercado. Embora a maioria de nós seja perfeitamente capaz de pôr objetos dentro de uma sacola, nós temos empacotadores. E você já percebeu que esses empacotadores sãos instruídos a não colocar no mesmo saco uma pasta de dente e um pacote de biscoitos? A consequência disso é o uso de uma quantidade absurda de sacolas. Eu me pergunto que tipo de horror aconteceria caso esses itens, bem seguros dentro de suas respectivas embalagens, dividissem o mesmo espaço.

    Na minha sacola de pano, sob os olhos atônitos do empacotador que acabo de dispensar, é claro que tudo vai misturado. Continuo viva.

In: Uma estranha na cidade, de Carol Bensimon, Editora Dubliense, 2016.
https://www.escrevendoofuturo.org.br/blog/lit eratura-em-movimento/menos-plastico-maisamor/ (trecho) Acesso em: 18/11/20 
Qual a explicação, segundo o texto, para o fato de o empacotador não colocar uma pasta de dentes e um pacote de biscoitos em uma mesma sacola plástica?

    A) O fato de que poucos clientes utilizam sacolas de pano.

    B) O fato de cada produto está bem seguro em sua embalagem.

    C) A fragilidade do material da sacola plástica, que se rasga facilmente.

    D) A possível instrução para não misturar gênero alimentício com item de higiene.

    E) A preocupação do empacotador em lesar seu empregador no aspecto financeiro.

Menos plástico, mais amor

Eu provavelmente estava distraída quando os guardanapos das lanchonetes começaram a vir em invólucros de plástico. Você precisa abri-los antes de sujar as mãos, senão pode ser tarde e complicado demais. Isso me deixa irritada todas as vezes. Embora essa questão de natureza prática seja importantíssima, não é sobre ela que eu gostaria de falar. O que me intriga de fato é em que momento e por que nós começamos a exagerar tanto no uso das coisas plásticas (copos, pratos, mexedores, embalagens para um único canudo). Vou chamar o fenômeno de hiperassepsia. Será que alguém morreu por um guardanapo contaminado, e eu não fiquei sabendo?

    E quanto ao copo descartável que acompanha a garrafa também descartável, nós precisamos mesmo dele? E do prato de plástico contendo um muffin que, por sua vez, já está devidamente protegido por uma redoma cujo rápido destino é o lixo? E o que dizer dos seis saquinhos de shoyu ofertados por um único temaki? Quando as tele-entregas japonesas me mandam um porte de gosma verde sem perguntar (não gosto de wasabi, eu diria, lamento), tenho pontadas no coração pensando em todo aquele plástico desperdiçado. [...]

    O exagero dos plásticos parece estar ligado à tendência de querer agradar a qualquer custo. Pela natureza um tanto infantilizada dessa relação estabelecimento-cliente, talvez seja mais adequado usar a palavra mimar. Só isso pode explicar o que observo cotidianamente nos caixas de supermercado. Embora a maioria de nós seja perfeitamente capaz de pôr objetos dentro de uma sacola, nós temos empacotadores. E você já percebeu que esses empacotadores sãos instruídos a não colocar no mesmo saco uma pasta de dente e um pacote de biscoitos? A consequência disso é o uso de uma quantidade absurda de sacolas. Eu me pergunto que tipo de horror aconteceria caso esses itens, bem seguros dentro de suas respectivas embalagens, dividissem o mesmo espaço.

    Na minha sacola de pano, sob os olhos atônitos do empacotador que acabo de dispensar, é claro que tudo vai misturado. Continuo viva.

In: Uma estranha na cidade, de Carol Bensimon, Editora Dubliense, 2016.
https://www.escrevendoofuturo.org.br/blog/lit eratura-em-movimento/menos-plastico-maisamor/ (trecho) Acesso em: 18/11/20 
Sobre o segundo parágrafo do texto, considere as seguintes afirmativas:
I. É formado, quase que exclusivamente, por questionamentos que não são respondidos ao longo do texto. Sua finalidade, então, é apenas indicar o uso menos frequente do plástico na sociedade brasileira.
II. O pronome “nós” utilizado na primeira indagação faz referência direta apenas às pessoas que usam, demasiadamente, o plástico.
III. A expressão “que” tem a mesma função sintática tanto no primeiro questionamento quanto no segundo do parágrafo em análise.
IV. O uso dos parênteses isola a possível resposta da autora se lhe perguntassem se gostaria de wasabi em sua encomenda.
V. A expressão “pontadas no coração” indica que a autora do texto pode sofrer de problemas cardíacos e assim é uma expressão de sentido conotativo.
Assinale a alternativa correta.

    A) Somente a afirmativa II é verdadeira.

    B) Somente as afirmativas I e IV são verdadeiras.

    C) Somente as afirmativas III e IV são verdadeiras.

    D) Somente as afirmativas II, III e V são verdadeiras

    E) Somente as afirmativas I, II, IV e V são verdadeiras.

Menos plástico, mais amor

Eu provavelmente estava distraída quando os guardanapos das lanchonetes começaram a vir em invólucros de plástico. Você precisa abri-los antes de sujar as mãos, senão pode ser tarde e complicado demais. Isso me deixa irritada todas as vezes. Embora essa questão de natureza prática seja importantíssima, não é sobre ela que eu gostaria de falar. O que me intriga de fato é em que momento e por que nós começamos a exagerar tanto no uso das coisas plásticas (copos, pratos, mexedores, embalagens para um único canudo). Vou chamar o fenômeno de hiperassepsia. Será que alguém morreu por um guardanapo contaminado, e eu não fiquei sabendo?

    E quanto ao copo descartável que acompanha a garrafa também descartável, nós precisamos mesmo dele? E do prato de plástico contendo um muffin que, por sua vez, já está devidamente protegido por uma redoma cujo rápido destino é o lixo? E o que dizer dos seis saquinhos de shoyu ofertados por um único temaki? Quando as tele-entregas japonesas me mandam um porte de gosma verde sem perguntar (não gosto de wasabi, eu diria, lamento), tenho pontadas no coração pensando em todo aquele plástico desperdiçado. [...]

    O exagero dos plásticos parece estar ligado à tendência de querer agradar a qualquer custo. Pela natureza um tanto infantilizada dessa relação estabelecimento-cliente, talvez seja mais adequado usar a palavra mimar. Só isso pode explicar o que observo cotidianamente nos caixas de supermercado. Embora a maioria de nós seja perfeitamente capaz de pôr objetos dentro de uma sacola, nós temos empacotadores. E você já percebeu que esses empacotadores sãos instruídos a não colocar no mesmo saco uma pasta de dente e um pacote de biscoitos? A consequência disso é o uso de uma quantidade absurda de sacolas. Eu me pergunto que tipo de horror aconteceria caso esses itens, bem seguros dentro de suas respectivas embalagens, dividissem o mesmo espaço.

    Na minha sacola de pano, sob os olhos atônitos do empacotador que acabo de dispensar, é claro que tudo vai misturado. Continuo viva.

In: Uma estranha na cidade, de Carol Bensimon, Editora Dubliense, 2016.
https://www.escrevendoofuturo.org.br/blog/lit eratura-em-movimento/menos-plastico-maisamor/ (trecho) Acesso em: 18/11/20 
Tomando-se o trecho abaixo retirado do primeiro parágrafo, é correto afirmar: Isso me deixa irritada todas as vezes.

    A) O termo “isso” corresponde à necessidade de se abrir o plástico que envolvia o guardanapo.

    B) O pronome “me” pode ficar após o verbo “deixa” sem quebrar a regra de colocação pronominal.

    C) O verbo escrito no particípio tem a função de adjunto adverbial, ou seja, indica o modo como o sujeito fica: “irritada.”

    D) Retirando o termo “todas” não há nenhuma alteração na expressão “as vezes”.

    E) É obrigatório o uso de crase na expressão “as vezes”, pois indica uma locução adverbial de tempo

(Texto)


Assinale a alternativa em que a alteração sugerida de substituição de termo não acarreta erro gramatical ou que corrige erro existente no Texto:

    A) Substituição dos dois pontos presente imediatamente após o termo “coronavírus” (linha 3) por ponto e vírgula.

    B) Substituição de “divulgou” (linha 1) por “divulgará”.

    C) Substituição de “devido” (linha 6) por “devida”.

    D) Substituição da vírgula (linha 5) por travessão simples.

(Texto)


No período "O caso registrado nos EUA não é o primeiro do tipo no mundo.” (linhas 15 a 17), pode-se afirmar que não há termo algum classificado gramaticalmente como:

    A) Preposição.

    B) Artigo indefinido.

    C) Adjetivo.

    D) Verbo.

(Texto)


Com base na conversão para a voz passiva do trecho abaixo adaptado do Texto, assinale a alternativa correta:


“A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou o nome oficial...”

    A) “O nome oficial foi divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS)”.

    B) “O nome oficial é divulgado pela Organização Mundial da Saúde (OMS)”.

    C) A oração já se encontra na voz passiva.

    D) Não é possível a conversão para a voz passiva, pois o verbo “divulgar” é transitivo direto.

(Texto)


“A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou nesta quinta-feira (30) o nome oficial da doença causada pelo novo coronavírus: [...]” (linhas 1 a 3).

O verbo grifado, no contexto em que está inserido, é:

    A) Transitivo direto e indireto.

    B) Transitivo direto.

    C) Transitivo indireto.

    D) Intransitivo.

(Texto)


“São 170 mortes devido à infecção.”

A crase foi empregada no trecho retirado do Texto pela seguinte regra:

    A) É obrigatório o uso da crase em locuções adverbiais formadas por palavras femininas.

    B) É obrigatório o uso da crase em locuções conjuntivas formadas por palavras femininas.

    C) Há contração entre preposição exigida por regência verbal e artigo feminino.

    D) Há contração entre preposição exigida por regência nominal e artigo feminino.

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