Questões sobre Interpretação de Textos

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Políticas locais de segurança


As políticas de segurança pública são parte integrante dos contextos político, social, econômico e cultural em que são formuladas, apresentadas e implantadas por meio da elaboração de planos nacionais, estaduais e municipais. Na implementação de políticas públicas são realizados projetos e ações através da articulação entre a sociedade civil, os agentes políticos, as instituições públicas e privadas na esfera da segurança pública.

De acordo com o aumento da proporção da visibilidade do papel dos municípios e da dimensão local na segurança pública, observam-se especificidades da atuação do crime e suas políticas em cidades de diversos estados brasileiros, nas quais é possível identificar dinâmicas próprias que envolvem a segurança pública.

No Brasil, diversos municípios podem aparentar um ambiente agradável, com boa qualidade de vida e boas referências em saúde e educação, ao mesmo tempo que apresentam dificuldades quando o assunto é o crime, a criminalidade e a prestação de serviços de segurança. Essas cidades, ademais, estão se tornando áreas de interesse para a disseminação da segurança privada e de condomínios fechados, mostrando, assim, que a segurança é um dos problemas crucias que afligem as comunidades locais.

Atualmente, no Brasil, a divisão de responsabilidades administrativas entre os entes da federação atribui aos estados a responsabilidade pela provisão de segurança pública. Entretanto, em meio ao cenário de insegurança em praticamente todos os estados, nota-se um envolvimento cada vez maior dos municípios em questões relacionadas à segurança pública.

A criminalidade está estreitamente relacionada com as condições socioeconômicas da localidade. Obviamente, se todos vivessem de renda e pudessem adquirir o que desejassem, crimes motivados por ganhos econômicos não existiriam. Na realidade, no entanto, os desejos superam os recursos. E sempre que a atividade criminosa constituir um caminho mais fácil para alcançar tais desejos haverá incentivos para o engajamento nessa atividade. Nesse sentido, a renda, o emprego e o crescimento econômico têm sido apontados como potenciais fatores que reduzem os incentivos à criminalidade (aumentando o custo de oportunidade do crime).

Adaptado. Disponível em https://bit.ly/3jRNBvN, com informações adicionais de https://bit.ly/2GL2UYT. Acesso em agosto de 2020. 
Leia o texto 'Políticas locais de segurança' e, em seguida, analise as afirmativas a seguir:

I. Após a análise do texto, é possível concluir que a maioria dos municípios brasileiros possuem um ambiente agradável, com boa qualidade de vida e boas referências em saúde e educação, ao mesmo tempo que apresentam dificuldades quando o assunto é a prestação de serviços de segurança.

II. Após a análise do texto, é possível inferir que o aumento do papel dos municípios na gestão dos serviços aos cidadãos e da dimensão local na segurança pública tem ocasionado um aumento na atuação do crime em cidades de diversos estados brasileiros, nas quais é possível identificar organizações criminosas que desafiam a segurança pública.

Marque a alternativa CORRETA:

    A) As duas afirmativas são verdadeiras.

    B) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.

    C) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.

    D) As duas afirmativas são falsas.

A hora é de somar, não de excluir (editorial)


“A união faz a força” é um provérbio muito conhecido e facilmente compreensível. Com palavras simples e clareza solar, ele expõe uma verdade que ninguém ousa contestar: a importância de trabalhar em conjunto para conquistar grandes resultados. [...]


Nada mais apropriado do que lembrar o óbvio quando se vive um momento de estresse como o que o mundo atravessa. Impõe-se somar e multiplicar, nunca subtrair e dividir. Presidente, governadores, prefeitos e demais responsáveis pela administração da pandemia precisam se entender a fim de chegar a um denominador comum. Qual é a hora certa de relaxar o confinamento para evitar o colapso da economia?


Vale lembrar que "não se trata de jabuticaba" a preocupação com as consequências da redução drástica da atividade econômica. Donald Trump, que comanda a maior potência do planeta, tem revelado apreensão com o prolongamento da crise que reduz abrupta e drasticamente a circulação de pessoas e, com isso, causa prejuízos ainda incalculáveis a setores como serviços e comércio.


O presidente Jair Bolsonaro revela a mesma angústia. É natural. É natural, também, a busca de consensos. A questão não se resume à alternativa saúde ou economia. A questão é aditiva: saúde e economia. A dinâmica sanitária deve conviver com a dinâmica econômica e com as diferenças regionais. 


Definir a estratégia para adicionar em vez de excluir exige a participação de todos. O verbo é cooperar. Entre as diferentes vozes – da saúde, da economia, da política, da sociologia – uma deve falar mais alto. É a voz da ciência. A vida está acima de tudo. A Associação de Medicina Intensiva Brasileira disse que apoiará ações do governo para a liberação da quarentena “no momento correto”.


Qual é a hora certa? O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, disse que vai começar hoje [27/03] a flexibilização da quarentena. Em 15 dias, segundo ele, a vida estará normalizada. Esperase que a decisão ? dele e dos demais chefes do Executivo – seja guiada por critérios técnicos, não eleitoreiros. 


(A HORA é de somar, não de excluir. Editorial. Adaptado. Disponível em: https://bit.ly/2WjS00D)

Leia o texto 'A hora é de somar, não de excluir (editorial)' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:


I. A pergunta feita no trecho “Qual é a hora certa de relaxar o confinamento para evitar o colapso da economia?” é respondida no final do texto, quando é sugerido que as atividades econômicas voltem paulatinamente.

II. No último parágrafo do texto, há uma sugestão para a flexibilização da quarentena, iniciada pelo prefeito do Rio e que, segundo o texto, segue princípios técnicos em detrimento de uma visão eleitoreira.

III. Apesar de posicionar-se a favor do discurso da ciência (“voz da ciência”) e da preservação da vida, o editorial apresenta a angústia do presidente da república brasileira, rotulando-a como natural. Entretanto, o texto reforça a necessidade de a dinâmica sanitária conviver com a dinâmica econômica e com as diferenças regionais.


Marque a alternativa CORRETA:

    A) Nenhuma afirmativa está correta.

    B) Apenas uma afirmativa está correta.

    C) Apenas duas afirmativas estão corretas.

    D) Todas as afirmativas estão corretas.

Atendimento ao usuário


Os princípios de atendimento ao usuário dos serviços públicos estão relacionados à postura do servidor, com as suas atitudes e o seu modo de agir com os usuários dos serviços, com os demais colaboradores e com a comunidade em geral. É necessário definir nas políticas da instituição uma postura profissional de atendimento, como forma de avançar satisfatoriamente as relações entre a comunidade em geral.


Os usuários dos serviços públicos esperam informações claras sobre os serviços oferecidos por toda organização pública e normalmente são os servidores os responsáveis por sanar tais dúvidas. Os usuários costumam ter também demandas de informações sobre documentos, formulários, procedimentos e regras relacionadas aos serviços públicos e esperam ter suas dúvidas esclarecidas.


É importante destacar que, frequentemente, os usuários que buscam o auxílio ou os serviços das entidades da administração municipal são pessoas com baixo grau de instrução formal e podem ter dificuldade com o autoatendimento ou com o uso de computadores e Internet para solucionar suas dúvidas. Nesse contexto, deve o servidor compreender as dificuldades do usuário e tentar auxiliá-lo da melhor forma possível.


Muitas vezes os servidores que atuam no atendimento ao público ou na recepção são os primeiros a receberem a comunidade. Por essa razão, eles se tornam o cartão de visitas da instituição, demonstrando a identidade e a imagem da entidade. Quem faz o atendimento deve ser responsável e adotar uma forma de acolhimento baseado no respeito e na gentileza.


Adaptado. Fonte: http://bit.ly/39ozWaB. 
Com base no texto 'Atendimento ao usuário', leia as afirmativas a seguir:

I. Os usuários costumam ter também demandas de informações sobre documentos, formulários, procedimentos e regras relacionadas aos serviços públicos e esperam ter suas dúvidas esclarecidas, de acordo com o texto.

II. De acordo com o texto, os princípios de atendimento ao usuário dos serviços públicos estão desassociados da postura do servidor, das suas atitudes e do seu modo de agir com os usuários dos serviços, com os demais colaboradores e com a comunidade em geral.

Marque a alternativa CORRETA:

    A) As duas afirmativas são verdadeiras.

    B) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.

    C) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.

    D) As duas afirmativas são falsas.

A frase que exemplifica um caso de linguagem figurada é:

    A) Tudo está muito bem nas férias dos funcionários;

    B) O livro foi publicado com duzentas páginas;

    C) O chocolate estava muito saboroso;

    D) Tudo correu às mil maravilhas;

    E) Nada acontece por acaso.

Leia o texto abaixo e, em seguida, responda a questão pertinente:

A coisa está branca
(Ferreira Gullar)



    Embora todo mundo já tenha escrito sobre a tal cartilha que a Secretaria Especial de Direitos Humanos do governo federal elaborou e editou, também vou meter o bedelho no assunto. Vocês hão de lembrar que sobre o papa eu não escrevi, que de papa eu não entendo; de cartilha também não, mas querer nos ensinar que pega mal usar expressões como “farinha do mesmo saco” indica que esse pessoal do Lula ou não tem mesmo o que fazer ou está a fim de nos encher o saco (com perdão da palavra politicamente incorreta).
    Essa coisa de censurar palavras e expressões nascidas do falar popular é uma mania que de vez em quando aflora. Não faz muito, surgiu uma onda exigindo que se expurgassem dos dicionários palavras como “judiação” ou “judiar”, sob o argumento de que são expressões antissemitas. Bastava pensar um pouco para ver que tais palavras não se referem aos judeus, e sim a Judas Iscariotes, isto é, à malhação do Judas no Sábado de Aleluia. Judiar ou fazer judiação é submeter alguém a maus-tratos semelhantes aos que a molecada faz com o boneco de Judas.
    Outra expressão que a ignorância rancorosa considera insulto racista é “a coisa está preta”, que, na verdade, como se sabe, alude ao acúmulo de nuvens negras no céu no momento que precede as tempestades. Assim, quando alguém pressente que as coisas estão se complicando, usa aquela expressão. Pois acreditem vocês que um conhecido meu, pessoa talentosa, me disse que em sua casa está proibido dizer “a coisa está preta”; lá se diz “a coisa está branca”! Pode?
    Essa cartilha – que o governo promete consertar, como se tal coisa tivesse conserto – pode abrir caminho para restrições à liberdade de expressão, se não em termos de lei, por induzir pais de família e professores a discriminar textos literários ou jornalísticos e, consequentemente, seus autores. No que me toca, já estou de orelhas em pé, pois acabo de lançar um livro para crianças (!!) cujo título é Dr. Urubu e suas fábulas. Para azar meu, o poema que dá título ao livro começa assim: “Doutor urubu, a coisa está preta”.
    Temo ser levado ao tribunal da Inquisição por incorrer em duplo delito, pois, além de usar a expressão condenada, ainda dou a entender que a frase alude à cor negra da ave, e logo que ave! Um urubu, bicho repugnante, que só come carniça! Adiantaria alegar que não fui eu quem pintou o urubu de preto? Minha sorte é que vivemos numa democracia, e o nosso povo, por índole, é pouco afeito ao fanatismo desvairado, em que pesem as exceções.
     Exagero? Pode ser, mas, se exagero, é de propósito, para pôr à mostra o que há de perigoso e burro nesses defensores do politicamente correto, porque, se não há o perigo da fogueira, há o perigo do império da burrice ir tomando conta do país. E tudo devidamente enfeitado de boas intenções.
    Sim, porque, conforme alegou o autor da cartilha, ela foi concebida com o propósito de resguardar a suscetibilidade de brancos e negros, de judeus e muçulmanos, de cearenses e baianos, de palhaços e beatas... Até os comunistas foram beneficiados sob o pretexto de terem sido vítimas de graves calúnias. Não sei se a Secretaria de Direitos Humanos acha natural chamar os outros de fascistas ou nazistas; quanto a acoimá-los de vigaristas, creio que não, pois isso ofenderia os vigários em geral. Não posso afirmar se a cartilha resguarda também a suscetibilidade dos chifrudos, dos pançudos, dos narigudos, dos cabeludos e dos cabeçudos; dos pirocudos, acredito que não, pois isso é tido como elogio. Mas e as moças de pouca bunda e poucos seios (do tipo Gisele Bündchen), que o pessoal apelida de “tábua”? E os gorduchos, apelidados de “bolão”? Os magricelas, de “espeto”? E os baixotes, chamados de “meia porção”? Isso sem falar num respeitável senador da República a quem seus confrades – acredito que sem malícia – apelidaram de “lapiseira”.
    Estou de acordo com que não se deva tratar pessoa nenhuma por apelidos depreciativos. Por exemplo, num papo com Bin Laden, eu teria a cautela de não chamá-lo de terrorista, especialmente se ele estivesse acompanhado de um homem-bomba. Do mesmo modo agiria com o juiz Nicolau, a quem nunca trataria de “Lalau”, embora certamente não lhe revelasse a senha de meu cartão de crédito.
    Como se vê, isso de falar politicamente correto envolve problemas, porque não se trata de engessar apenas o humor (bom ou mau) das pessoas, mas de engessar o próprio idioma. Falar, de certo modo, é reinventar a língua, já que o que se diz estava por ser dito e, ao dizê-lo, damos-lhe uma forma imprevisível até para nós mesmos. Além disso, há pessoas especialmente dotadas de verve, que nos surpreendem (e a si próprias) com expressões às vezes irônicas, sarcásticas ou simplesmente engraçadas. Criam modos de dizer inusitados, apelidos, ditos, tiradas, que nos divertem e enriquecem o nosso falar cotidiano. E que falar assim é um exercício de liberdade (para o bem ou para o mal) que não cabe nos preceitos de uma cartilha ou de um código de censura.
    Aliás, para terminar, sugiro que mudem os nomes de certos insetos, como barata, formiga e piolho, por coincidirem lamentavelmente com os sobrenomes de algumas respeitáveis famílias brasileiras.
    15.5.2005.

Gullar, Ferreira. A alquimia na quitanda: artes, bichos e barulhos nas melhores crônicas do poeta. São Paulo: Três Estrelas, 2016.
Aponte a alternativa que apresenta o tema central focalizado pelo texto:

    A) Falar politicamente correto é uma necessidade imperativa para o aperfeiçoamento da linguagem humana.

    B) O idioma pode ser engessado pela imposição do falar politicamente correto e pela censura a expressões populares.

    C) A liberdade de expressão está devidamente contemplada numa cartilha produzida pelo governo federal.

    D) Para se expressar fluentemente é preciso falar politicamente correto.

    E)

    O humor, a graça e a leveza somente são admissíveis se a expressão estiver politicamente correta.



A questão diz respeito ao Texto. Leia-o atentamente antes de respondê-la. 



(Adaptado de Folha de S.Paulo, em 29/01/2020)

Considere as passagens: - “Cada vez mais a publicidade usa o termo, experiência?.” (linha 21); - “Para lembrar Ortega y Gasset, a mercadoria hoje é „a mercadoria e sua circunstância?.” (linhas 27 e 28).
No contexto em que ocorrem, as palavras em destaque significam, correta e respectivamente:

    A) Conhecimento das coisas pela prática ou observação; conformidade aos princípios da lei.

    B) Ato ou efeito de fazer o bem; aquilo que é objeto de desejo

    C) Conhecimento ou sentimento construído pelo uso; fatores que configuram a situação de alguma coisa.

    D) Diferença entre preço de custo e de venda; qualidade ou o aspecto essencial de qualquer coisa.

    E) Combinação de acontecimentos em dado momento; o que é absolutamente indispensável para a manutenção da vida.

TEXTO 
ÉTICA PARA MEU FILHO

   (...)Veja: alguém pode lamentar ter procedido mal mesmo estando razoavelmente certo de que não sofrerá represálias por parte de nada nem de ninguém. É que, ao agirmos mal e nos darmos conta disso, compreendemos que já estamos sendo castigados, que lesamos a nós mesmos - pouco ou muito - voluntariamente. Não há pior castigo do que perceber que por nossos atos estamos boicotando o que na verdade queremos ser...
   De onde vêm os remorsos? Para mim está muito claro: de nossa liberdade. Se não fôssemos livres, não nos poderíamos sentir culpados (nem orgulhosos, é claro) de nada e evitaríamos os remorsos. Por isso, quando sabemos que fizemos algo vergonhoso procuramos afirmar que não tivemos outro remédio senão agir assim, que não pudemos escolher: “cumpri ordens de meus superiores”, “vi que todo o mundo fazia a mesma coisa”, “perdi a cabeça”, “é mais forte do que eu”, “não percebi o que estava fazendo”, etc. Do mesmo modo, quando o pote de geleia que estava em cima do armário cai e quebra, a criança pequena grita chorosa: “Não fui eu!”. Grita exatamente porque sabe que foi ela; se não fosse assim, nem se daria ao trabalho de dizer nada, ou talvez até risse e pronto. Em compensação, ao fazer um desenho muito bonito essa mesma criança irá proclamar: “Fiz sozinho, ninguém me ajudou!” Do mesmo modo, ao crescermos, queremos sempre ser livres para nos atribuir o mérito do que realizamos, mas preferimos confessar-nos “escravos das circunstâncias” quando nossos atos não são exatamente gloriosos.
(SAVATER, Fernando. Ética para meu filho.Trad. Monica Stahel. São Paulo: Martins Fontes, 1997. Tradução de: Ética para Amador.)
O conectivo destacado na passagem “Não há pior castigo do que perceber que por nossos atos estamos boicotando o que na verdade queremos ser..(1º parágrafo) estabelece uma relação semântica de:

    A) meio

    B) consequência

    C) causa

    D) concessão

    E) agente

Dificuldade de aprendizagem


O primeiro estudioso a falar sobre a dificuldade de aprendizagem foi Ponce de León, na Espanha, que projetou os primeiros ensaios pedagógicos para surdo-mudo, no século XVIII, apresenta à humanidade a dactilologia, soletrar palavras utilizando as mãos, meio que este utilizou para se comunicar com sua esposa.

Quando se falava em dificuldade de aprendizagem, os primeiros estudiosos realizaram experimentos com crianças com deficiência mental ou com capacidade mental limitada. Porém, foi em 1913 que Montessori percebeu que os ensaios pedagógicos até então utilizado com crianças com deficiência poderia ser instrumento de minimização da dificuldade de aprendizagem, leitura, escrita e cálculo, também em crianças normais.

Foi ao final do século XIX e início de XX que começou a se visualizar muitas crianças em fase escolar que demonstravam dificuldade de aprendizagem. Esse número de crianças tornou-se a principal preocupação dos professores, psicólogos, médicos e famílias.

A sala de aula, local onde a aprendizagem se desenvolve por meio de métodos aplicados que estimulam o desenvolvimento cognitivo das crianças, é também o ambiente que aflora as dificuldades, até então latente.

Na escola, o ambiente arejado, limpo, com boa iluminação, turma com números pequenos de alunos, professores capacitados, motivados e dedicados são relevantes para o desenvolvimento cognitivo satisfatório do aluno. Como também, material didático e método pedagógico que sejam condizentes com a realidade social do aluno são fatores que diminuem a dificuldade de aprendizagem das crianças em toda fase escolar.


Por Daniella Gusmão, em 2020 (disponível em: https://bit.ly/30bhXkp). Com adaptações. 
Leia o texto 'Dificuldade de aprendizagem' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:

I. Na escola, a formação de turmas com números pequenos de alunos é a principal forma de tolher o desenvolvimento cognitivo dos alunos, de acordo com as informações apresentadas no texto.

II. A sala de aula é o local onde a aprendizagem se desenvolve por meio de métodos aplicados que estimulam o desenvolvimento cognitivo das crianças, de acordo com o texto.

III. O primeiro estudioso e pedagogo a falar sobre a dificuldade de aprendizagem em crianças com necessidades especiais foi o francês Ponce de León, de acordo com as informações apresentadas no texto.

Marque a alternativa CORRETA:

    A) Nenhuma afirmativa está correta.

    B) Apenas uma afirmativa está correta.

    C) Apenas duas afirmativas estão corretas.

    D) Todas as afirmativas estão corretas.

A hora é de somar, não de excluir (editorial)


“A união faz a força” é um provérbio muito conhecido e facilmente compreensível. Com palavras simples e clareza solar, ele expõe uma verdade que ninguém ousa contestar: a importância de trabalhar em conjunto para conquistar grandes resultados. [...]


Nada mais apropriado do que lembrar o óbvio quando se vive um momento de estresse como o que o mundo atravessa. Impõe-se somar e multiplicar, nunca subtrair e dividir. Presidente, governadores, prefeitos e demais responsáveis pela administração da pandemia precisam se entender a fim de chegar a um denominador comum. Qual é a hora certa de relaxar o confinamento para evitar o colapso da economia?


Vale lembrar que "não se trata de jabuticaba" a preocupação com as consequências da redução drástica da atividade econômica. Donald Trump, que comanda a maior potência do planeta, tem revelado apreensão com o prolongamento da crise que reduz abrupta e drasticamente a circulação de pessoas e, com isso, causa prejuízos ainda incalculáveis a setores como serviços e comércio.


O presidente Jair Bolsonaro revela a mesma angústia. É natural. É natural, também, a busca de consensos. A questão não se resume à alternativa saúde ou economia. A questão é aditiva: saúde e economia. A dinâmica sanitária deve conviver com a dinâmica econômica e com as diferenças regionais. 


Definir a estratégia para adicionar em vez de excluir exige a participação de todos. O verbo é cooperar. Entre as diferentes vozes – da saúde, da economia, da política, da sociologia – uma deve falar mais alto. É a voz da ciência. A vida está acima de tudo. A Associação de Medicina Intensiva Brasileira disse que apoiará ações do governo para a liberação da quarentena “no momento correto”.


Qual é a hora certa? O prefeito do Rio, Marcelo Crivella, disse que vai começar hoje [27/03] a flexibilização da quarentena. Em 15 dias, segundo ele, a vida estará normalizada. Esperase que a decisão ? dele e dos demais chefes do Executivo – seja guiada por critérios técnicos, não eleitoreiros. 


(A HORA é de somar, não de excluir. Editorial. Adaptado. Disponível em: https://bit.ly/2WjS00D)

Leia o texto 'A hora é de somar, não de excluir (editorial)' e, em seguida, analise as afirmativas abaixo:


I. O significado do provérbio citado no início (importância de se trabalhar em conjunto) é retomado várias vezes no texto, especialmente no final, quando se afirma que os políticos estão guiados por critérios eleitoreiros para romper com o isolamento social.

II. O texto sugere que é imprescindível definir uma estratégia para equilibrar ciência e economia, em tempos de crise como a provocada pela pandemia. Todavia, nesse contexto, é necessário ouvir a ciência e voltar às atividades econômicas à medida que os governantes percebam a necessidade.

III. O trecho “O presidente Jair Bolsonaro revela a mesma angústia”, citado no texto, sugere que o governante brasileiro tem o mesmo receio do presidente dos Estados Unidos, em relação ao prolongamento da crise que reduz abrupta e drasticamente a circulação de pessoas e, com isso, causa prejuízos ainda incalculáveis a setores como serviços e comércio.


Marque a alternativa CORRETA:

    A) Nenhuma afirmativa está correta.

    B) Apenas uma afirmativa está correta.

    C) Apenas duas afirmativas estão corretas.

    D) Todas as afirmativas estão corretas.

SAÚDE E SEGURANÇA


O ambiente de trabalho pode apresentar uma ampla diversidade de riscos e condições prejudiciais à saúde. No entanto, algumas medidas simples podem mitigar ou até mesmo eliminar alguns desses riscos.


Medidas de segurança gerais:
• A empregada gestante ou lactante será afastada, enquanto durar a gestação e a lactação, de quaisquer atividades, operações ou locais insalubres, devendo exercer suas atividades em local salubre;
• Nunca opere equipamento para o qual não tenha sido treinado e esteja autorizado;
• Nunca retire ou burle a ação dos dispositivos de proteção das partes móveis ou cortantes de máquinas e equipamentos;
• Para a realização de trabalhos com risco de queda, em altura superior a 2 metros, é obrigatório o uso de cinto de segurança do tipo paraquedista a ser conectado continuamente a sistema de ancoragem adequado;
• Para a realização de trabalhos em espaços confinados, é obrigatória a autorização do Serviço de Saúde Ocupacional e Segurança do Trabalho;
• Utilize corretamente os equipamentos de proteção individual e os equipamentos de proteção coletiva destinados às suas atividades;
• Siga rigorosamente as instruções de segurança da instituição;
• Comunique toda e qualquer situação de risco identificada.


Medidas de prevenção contra quedas:
• Ao descer e subir escadas sempre utilize o corrimão, não corra e não se distraia com o celular. Apoie todo o pé em cada um dos degraus, antes de avançar ao próximo;
• Se estiver usando sapatos de salto alto, redobre a atenção ao caminhar;
• As escadas deverão ser bem iluminadas e conter faixas antiderrapantes;
• Esteja atento (a) à sinalização nos locais de trabalho e à indicação de piso molhado;
• Para alcançar objetos no alto, utilize escadas apropriadas, não suba em locais que não ofereçam total segurança, como cadeiras giratórias, banquinhos ou outras improvisações;
• Cabos elétricos de equipamentos devem estar fora da área de passagem de pessoas;
• Acione imediatamente o serviço de higienização para a limpeza de vômitos, sangue ou outro tipo de secreção que esteja sobre o piso.


Adaptado. Fonte: http://bit.ly/363aAgD.
Com base no texto 'SAÚDE E SEGURANÇA', leia as afirmativas a seguir:

I. Entre as medidas de segurança gerais apresentadas no texto, inclui-se a de que, para alcançar objetos no alto, deve-se utilizar escadas apropriadas. Assim, recomenda o texto, não se deve subir em locais que não ofereçam total segurança, como cadeiras giratórias, banquinhos ou outras improvisações.
II. Entre as medidas de segurança gerais recomendadas pelo texto, inclui-se a de que o trabalhador deve utilizar corretamente os equipamentos de proteção individual e os equipamentos de proteção coletiva destinados às suas atividades. O trabalhador deve, ainda, de acordo com o texto, seguir rigorosamente as instruções de segurança da instituição e comunicar toda e qualquer situação de risco identificada.

Marque a alternativa CORRETA:

    A) As duas afirmativas são verdadeiras.

    B) A afirmativa I é verdadeira, e a II é falsa.

    C) A afirmativa II é verdadeira, e a I é falsa.

    D) As duas afirmativas são falsas.

Provas e Concursos

O Provas e Concursos é um banco de dados de questões de concursos públicos organizadas por matéria, assunto, ano, banca organizadora, etc

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