Questões sobre Morfologia

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Analise o texto abaixo para responder a próxima questão:

Devolva-Me

Rasgue as minhas cartas
E não me procure mais
Assim será melhor, meu bem!
O retrato que eu te dei
Se ainda tens, não sei
Mas se tiver, devolva-me!
Deixe-me sozinho
Porque assim
Eu viverei em paz
Quero que sejas bem feliz
Junto do seu novo rapaz

Rasgue as minhas cartas
E não me procure mais
Assim vai ser melhor, meu bem!
O retrato que eu te dei
Se ainda tens, não sei
Mas se tiver, devolva-me!
Devolva-me!
Devolva-me!

                                                  Renato Barros e Lilian Knapp

Em virtude de a forma de tratamento verbal utilizada estar de acordo com o pronome pessoal “você”, todos os pronomes utilizados também devem estar de acordo. A frase abaixo foge a esse padrão, sendo assim, qual pronome deveria estar no lugar da forma destacada?


O retrato que eu te dei


Alternativas:

    A) Lhe

    B) O

    C) Se

    D) Nos

    E) A ele

Leia o texto a seguir para responder à questão.


IA TENTA PREVER MUTAÇÕES DO SARS-COV-2


     Cientistas testaram uma ferramenta incomum para mapear mutações do coronavírus: um algoritmo do MIT criado para analisar a gramática humana.

     A ideia dele é pensar na sequência genética dos vírus como um tipo de linguagem escrita. As informações genéticas que servem como receita de bolo para criar uma nova variante, afinal, podem ser traduzidas como um amontoado de letras.

     Quando aparecem letras estranhas no vocabulário viral, é porque algo está errado. A tentativa do algoritmo é exatamente essa — procurar por “erros” na sequência genética que indiquem potenciais mutações nocivas.

     Em testes feitos no MIT, o modelo acusou corretamente a maioria das sequências mutantes — mas também indicou vários falsos positivos. A expectativa é que, após refinada, a ferramenta possa ser uma técnica acessória para mapear mutações virais. 

Fonte: https://super.abril.com.br (adaptado).

O vocábulo “nocivas” é classificado, gramaticalmente, como ____, e NÃO poderia ser substituído, sob pena de alterar o sentido expresso no texto, por _____.

    A) substantivo; benéficas.

    B) adjetivo; profícuas.

    C) substantivo; favoráveis.

    D) adjetivo; danosas.

Para os filósofos, a ética é o conjunto de princípios que orientam o comportamento humano. Dentro do ambiente de trabalho, o termo já se relaciona mais às regras que ditam como um indivíduo ou grupo devem agir. É importante estabelecer a ética no trabalho, para que as organizações funcionem corretamente e os colaboradores saibam o que é esperado deles, o que também funciona como um canal de transparência para a sociedade. 
(https://www.napratica.org.br/o-que-e-etica-no-trabalho/ – Fragmento)

Para os filósofos, a ética é o conjunto de princípios que orientam o comportamento humano.

As palavras destacadas nesse excerto são, respectivamente,

    A) artigo, preposição e verbo.

    B) artigo, substantivo e adjetivo.

    C) artigo, substantivo e pronome.

    D) artigo, substantivo e verbo.

    E) artigo, adjetivo e verbo.

Leia as frases abaixo.


I. E ela se formou no mesmo mês em que ele passou no vestibular. (Renato Russo)

II. Só tenho medo da minha esperança, que não me ama. (Macalé e Capinan)

III. Minha terra tem palmeiras onde canta o sabiá. (Gonçalves Dias)

IV. As criaturas que me serviram durante anos eram bichos. (Graciliano Ramos)

V. Meu coração tropical está coberto de neve, mas ferve em seu cofre gelado. (João Bosco e Aldir Blanc)


Analise as afirmativas abaixo:

1. Todas as frases são períodos compostos por coordenação, em que a 2ª oração esclarece o sentido da oração principal.

2. Todas as frases têm como elemento coesivo um pronome relativo.

3. A palavra “que” em “IV” exerce a função sintática de sujeito, já que retoma o termo “as criaturas”.

4. O termo sublinhado em “V” é um adjunto adverbial.

5. A vírgula usada em “II” é optativa e não altera a semântica do período composto.


Assinale a alternativa que indica todas as afirmativas corretas.

    A) São corretas apenas as afirmativas 1 e 2.

    B) São corretas apenas as afirmativas 2 e 5.

    C) São corretas apenas as afirmativas 3 e 4.

    D) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3.

    E) São corretas apenas as afirmativas 3, 4 e 5.

Assinale a alternativa correta quanto à análise morfológica do termo sublinhado.

    A) A tua beleza me encanta. (adjetivo)

    B) Entreguei o presente a ela. (preposição)

    C) Eu a vi em conversa com meu chefe. (artigo)

    D) Psiu! Este ambiente requer silêncio. (advérbio)

    E) Não me sai da cabeça aquele problema. (conjunção)

Leia o poema “Quadrilha” de Carlos Drummond de Andrade.


João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém. João foi pra os Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história.


Analise as afirmativas abaixo:

1. No verso “que não amava ninguém”, em uma análise morfológica temos: pronome, advérbio, verbo, adjetivo.

2. A palavra sublinhada no primeiro verso é objeto direto da primeira oração e sujeito da segunda. Nesse último caso, para efeitos de coesão textual, foi substituída por “que”.

3. Em “Raimundo morreu de desastre”, a estrutura frasal tem ordem direta e apresenta: sujeito + predicado. O predicado forma-se com: verbo + adjunto adverbial.

4. O título do poema certamente foi aleatório, já que não encontra justificativa ao longo do poema.

5. As expressões “para o convento”, “de desastre” e “na história” possuem, na palavra sublinhada, a mesma classificação morfológica e desempenham a mesma função sintática.


Assinale a alternativa que apresenta as afirmações verdadeiras.

    A) São corretas apenas as afirmativas 1 e 4.

    B) São corretas apenas as afirmativas 4 e 5.

    C) São corretas apenas as afirmativas 1, 2 e 3.

    D) São corretas apenas as afirmativas 2, 3 e 5.

    E) São corretas apenas as afirmativas 3, 4 e 5.

Alguns itens gramaticais servem de guia para a compreensão das relações de sentido expressas entre as orações que compõem um texto. Logo, constituem importante recurso de coesão. Leia, com atenção, o trecho de entrevista abaixo exposto, em que os conectores estão ausentes, e empregue-os, de modo a dar-lhe sentido.


FILOSOFIA:O que dizer sobre o futuro próximo (e o não tão próximo) das profissões?


JOÃO TEIXEIRA: Não acredito que o trabalho vai acabar. ______ ele passará por uma reconfiguração social e tecnologia drástica nas próximas décadas. [...] O trabalho está cada vez mais precarizado ou “uberizado” [...] Tudo dependerá de um cálculo de custos e benefícios. ______ a automação ainda for mais cara do que a mão de obra, ela não será implementada. Um efeito interessante da automatização será uma modificação grande na nossa cultura do trabalho. [...] Com a precarização do trabalho e a dissolução da ideia de carreira as pessoas podem enfrentar, em um futuro próximo, uma espécie de crise de identidade. ______ sempre é possível nos definirmos pelo trabalho ou pelo emprego que temos. As pessoas dizem “sou professor” ou “sou jornalista”, ______, no futuro, elas não poderão mais fazer isso, pois mudarão de atividade várias vezes durante a vida [...]”.

(Filosofia – Ano III, no 150 – www.portalespaçodosaber.com.br)


Os elementos conjuntivos que preenchem adequadamente as lacunas são:

    A) Mas – Enquanto – Pois – mas.

    B) Porém – Se – Portanto – e.

    C) Porque – Enquanto – Logo – porém.

    D) Portanto – Enquanto – Pois – logo.

    E) Entretanto – Enquanto – Porque – pois.

Como comecei a escrever


“Passei a escrever contos policiais, influenciado pelas minhas leituras do gênero.” (L. 18-19)

As palavras em destaque são, respectivamente,

    A) substantivo e verbo.

    B) adjetivo e pronome.

    C) artigo e substantivo.

    D) verbo e pronome.

    E) verbo e substantivo.

    A cidadania na cidade inteligente é matéria complexa. Recente evento corporativo para o setor público promovido por uma multinacional de tecnologia definiu o cidadão como um consumidor de serviços. Um dos responsáveis por esse argumento é o economista Albert O. Hirschman. Em 1970, Hirschman publicou estudos relacionando a fidelidade de pessoas a empresas e a governos com a capacidade de escuta dessas organizações.

    De acordo com Hirschman, não atentar às necessidades de seu público fará com que ele procure alternativas: a competição no caso de firmas e a oposição no caso de governos. Segundo o autor, escutar seu público e levar em conta suas considerações garantiria a qualidade no serviço prestado, o que, por sua vez, criaria lealdade para com a organização ofertante. Por trás desse estudo, está a ideia de que um governo e uma firma possam, em certa medida, funcionar da mesma maneira. Ainda que isso seja em parte possível, tal fato não torna o cidadão um consumidor, muito pelo contrário.

    Vejamos. Se um bem público fosse um bem de consumo, ele poderia ter seu acesso controlado pelo preço, regulado por oferta e demanda. Bens públicos são públicos justamente porque são bens não rivais e não possuem paralelo de possibilidade de oferta, ou são essenciais e seu provisionamento em quantidade, qualidade e tempo hábil desafia a lógica empresarial e de mercado.

    Em saneamento, por exemplo, limitar sua oferta implica incremento de doenças e aumento de custos com saúde pública. E a alternativa, não gastar com isso, é a morte. Portanto, não se trata de condições normais de mercado, mas de investimento social, de sua obrigatoriedade. Isso posto, é natural perguntar se não seria necessário garantir o direito de cidadania antes do de consumo.

     É importante ter em mente que o cidadão não é — e jamais será — um consumidor, mas, sim, um beneficiário. Bem público não é bem de consumo, mas direito político pleno de acesso e usufruto. Entretanto, isso não significa que não se deva procurar eficiência e rentabilidade na economia do setor público. Tampouco implica abandonar pleitos por qualidade. Mas resulta em perceber que a qualidade está subscrita ao direito de acesso e usufruto, e não à possibilidade de seu consumo.

André Leiner. O cidadão, o consumidor e as cidades inteligentes. Internet: (com adaptações).

Julgue o item subsequente, relativo às ideias e aos aspectos linguísticos do texto anterior. 
Em “Tampouco implica abandonar pleitos por qualidade” (último parágrafo), o advérbio “tampouco” poderia ser substituído pela expressão “tão pouco” sem prejuízo da correção gramatical e do sentido original do texto.

Como comecei a escrever


A palavra sublinhada, nas frases abaixo, que exprime qualidade é

    A) “...quando eu tinha 10 anos...” (L. 10-11)

    B) “Resolvi então escrever as minhas próprias histórias.” (L. 3-4)

    C) “Meu autor predileto era Edgar Wallace.”(L. 19-20)

    D) “...ter aprendido datilografia na velha máquina...” (L. 25)

    E) “Mandava várias por semana, e era natural...”(L. 16-17)

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