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Texto I
Pediatras cobram do governo uma ação mais
efetiva para estimular a vacinação
Nesta quarta-feira (09), a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) encaminhou um manifesto ao Ministério da Saúde cobrando providências urgentes para estimular a população brasileira a aderir às campanhas de vacinação e que o serviço seja prestado com mais facilidade.
O segmento profissional de saúde faz essa cobrança depois que dados do Programa Nacional de Imunizações apontou que o país não conseguiu alcançar a meta para nenhuma das principais vacinas infantis.
A SBP diz que a manutenção do quadro atual configura grave sinal de alerta para as autoridades sanitárias. A presidente da Sociedade Brasileira de Pediatria, Lucia Rodrigues Silva, disse que, independentemente do contexto da pandemia da covid-19, estratégias devem ser elaboradas de modo urgente para que pais e responsáveis possam manter as cadernetas de vacinação das crianças em dia.
O cuidado com a saúde das crianças e dos adolescentes é uma missão que recai sobre pais e responsáveis. Por isso, eles devem ser orientados a levar seus filhos aos postos de saúde. Trata-se de uma responsabilidade cívica com o bem-estar individual e coletivo, conforme prevê o Estatuto da Criança e do Adolescente, disse.
No manifesto, a SBP pede ainda ao Ministério da Saúde que, juntamente com estados e municípios, garanta aos médicos e profissionais da saúde infraestrutura necessária para que o acesso às vacinas seja facilitado a todos. De acordo com a presidente da entidade, há situações que podem ser analisadas, como ampliar o horário de funcionamento dos postos de saúde e fazer busca ativa de pessoas a serem imunizadas em locais de difícil acesso ou de maior vulnerabilidade social.
A SBP lembra em seu manifesto a importância de que o governo patrocine campanhas de esclarecimento contínuas em resposta às ações do movimento antivacina. Na avaliação dos pediatras, esse grupo, que tem agido em escala mundial, tem divulgado informações falsas e equivocadas sobre a importância da imunização de crianças e adultos, desestimulando a ida das famílias aos postos para vacinarem seus filhos. O Ministério da Saúde ainda não se pronunciou sobre o assunto.
https://paraiba.com.br/2020/09/09
O cuidado com a saúde das crianças e dos adolescentes é uma missão que recai sobre pais e responsáveis. Por isso, eles devem ser orientados a levar seus filhos aos postos de saúde.
A respeito do trecho, assinale a opção CORRETA:
Leia o texto a seguir para responder a questão.
A vida sem celular
O inevitável aconteceu: perdi meu celular. Estava no bolso da calça. Voltei do Rio de Janeiro, peguei um táxi no aeroporto. Deve ter caído no banco e não percebi. Tentei ligar para o meu próprio número. Deu caixa postal. Provavelmente eu o desliguei no embarque e esqueci de ativá-lo novamente. Meu quarto parece uma trincheira de guerra de tanto procurá-lo. Agora me rendo: sou um homem sem celular.
O primeiro sentimento é de pânico. Como vou falar com meus amigos? Como vão me encontrar? Estou desconectado do mundo. Nunca botei minha agenda em um programa de computador, para simplesmente recarregá-la em um novo aparelho. Será árduo garimpar os números da família, amigos, contatos profissionais. E se alguém me ligar com um assunto importante? A insegurança é total. Reflito. Podem me achar pelo telefone fixo. Meus amigos me encontrarão, pois são meus amigos. Eu os buscarei, é óbvio. Então por que tanto terror?
Há alguns anos - nem tantos assim - ninguém tinha celular. A implantação demorou por aqui, em relação a outros países. E a vida seguia. Se alguém precisasse falar comigo, deixava recado. Depois eu chamava de volta. Se estivesse aguardando um trabalho, por exemplo, eu ficava esperto. Ligava perguntando se havia novidades. Muitas coisas demoravam para acontecer. Mas as pessoas contavam com essa demora. Não era realmente ruim.
Saía tranquilo, sem o risco de que me encontrassem a qualquer momento, por qualquer bobagem. A maior parte das pessoas vê urgência onde absolutamente não há. Ligam afobadas para fazer uma pergunta qualquer. Se não chamo de volta, até se ofendem.
Eu estava no cinema, depois fui jantar, bater papo.
É... Mas podia ter ligado!
Como dizer que podia, mas não queria?
Vejo motoristas de táxi tentando se desvencilhar de um telefonema.
Agora não posso falar, estou dirigindo.
Só mais uma coisinha...
Fico apavorado no banco enquanto ele faz curvas e curvas, uma única mão no volante. Muita gente não consegue desligar mesmo quando se explica ser impossível falar. Dá um nervoso!
A maioria dos chefes sente-se no direito de ligar para o subordinado a qualquer hora. Noites, fins de semana, tudo submergiu numa contínua atividade profissional. No relacionamento pessoal ocorre o mesmo.
Onde você está? Estou ouvindo uma farra aí atrás.
Vendo televisão! É um comercial de cerveja!
Um amigo se recusa a ter celular.
Fico mais livre.
Às vezes um colega de trabalho reclama:
Precisava falar com você, mas não te achei.
Não era para achar mesmo.
Há quem desfrute o melhor. Conheço uma representante de vendas que trabalha na praia durante o verão. Enquanto torra ao sol, compra, vende, negocia. Mas, às vezes, quando está para fechar o negócio mais importante do mês, o aparelho fica fora de área. Ela quase enlouquece!
Pois é. O celular costuma ficar fora de área nos momentos mais terríveis. Parece de propósito! Como em um recente acidente automobilístico que me aconteceu. Eu estava bem, mas precisava falar com a seguradora. O carro em uma rua movimentada. E o celular mudo! Quase pirei! E quando descarrega no melhor de um papo, ou, pior, no meio da briga, dando a impressão de que desliguei na cara?
Na minha infância, não tinha nem telefone em casa. Agora não suporto a ideia de passar um dia desconectado. É incrível como o mundo moderno cria necessidades. Viver conectado virou vício. Talvez o dia a dia fosse mais calmo sem celular. Mas vou correndo comprar um novo!
CARRASCO, Walcyr. A vida sem celular. Veja São Paulo. Adaptado
Feita a leitura dos fragmentos textuais (I) e (II) abaixo expostos, extraídos da reportagem CORTAR, CORTAR E CORTAR (Veja, 18/09/19), responda à questão, respectivamente.
Fragmento I
O descalabro das contas públicas, devido a uma máquina inchada e cara, que falha em entregar serviços adequados para a população em áreas cruciais, exige que o país faça com urgência uma reforma administrativa. E um dos caminhos é reduzir drasticamente os gastos com pessoal, que consomem mais de 13% do PIB anualmente e custará cerca de 325 bilhões de reais neste ano. Torna-se urgente modificar as regras do funcionalismo, a fim de impedir que o colapso fiscal mantenha a escalada de crescimento. Essa pauta incontornável está na mira do congresso. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), já diagnosticou que, sem a mudança das regras para o funcionalismo, de nada adiantará se empenhar numa reforma que mexe nos tributos. Sem diminuir o tamanho do Estado, acredita Maia, não se reduz a carga tributária. No momento, a equipe econômica trabalha nos bastidores em uma proposta [...]
Fragmento II
Para chegar a um modelo eficaz, o Executivo estuda sistemas adotados em países desenvolvidos, como o da Holanda, onde o servidor pode ser demitido em caso de performance abaixo do esperado, ou o da Inglaterra, país que pune afastamentos médicos frequentes. Além de experiências estrangeiras, o governo avalia estudos do setor privado e de organizações civis que têm se mobilizado para combater os gastos, que crescem acima da inflação, e a escalada de contratações.
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão
Trabalho remoto exige planejamento e organização
Por Verônica Ruffino
(Disponível em: https://www.ifpb.edu.br/joaopessoa/noticias/2020/04/trabalho-remoto-exige-planejamento-e-organizacaotexto adaptado especialmente para esta prova).
Leia atentamente o texto a seguir para responder à questão.
Prevenir ou remediar envelhecimento e saúde
Envelhecimento e saúde são temas que atraem os pesquisadores. A população brasileira envelhece cada vez mais, mas traz preocupações para os sistemas de saúde.
Poluição do ar
Você já parou pra imaginar
o que polui o nosso ar?
Em nossa cidade Ao nosso redor
Em todo instante você pode encontrar
A fumaça e os gases liberados pelas fábricas
E os automóveis
A queima do lixo em incineradores
Dos hospitais
Os incêndios na floresta
Na mata e na selva
Também provoca
Tudo isso é combustão
E poluição do ar
A poeira que sai do chão
Nas ruas não asfaltadas
E sem calçadão
Os gases que saem dos esgotos
Das fossas mal cuidadas
De restos de animais
E de plantas em decomposição
Tudo isso é poluição
poluição do ar
Disponível em:<https://www.letras.mus.br/charrete/965108/>
Releia este trecho.
Os gases que saem dos esgotos / Das fossas mal cuidadas
De acordo com o Vocabulário ortográfico da língua portuguesa (VOLP), da Academia Brasileira de Letras, o adjetivo malcuidado é escrito dessa forma.
Em relação à palavra registrada pelo VOLP, é possível afirmar que seu processo de formação ocorreu por
Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados na questão
Trabalho remoto exige planejamento e organização
Por Verônica Ruffino
(Disponível em: https://www.ifpb.edu.br/joaopessoa/noticias/2020/04/trabalho-remoto-exige-planejamento-e-organizacaotexto adaptado especialmente para esta prova).
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