Questões sobre Sintaxe

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Leia o texto 1 abaixo e responda à questão.


Texto 1


Neurocientista é alvo de mansplaining citando artigo que ela mesma escreveu

Enquanto palestrava, a especialista foi interrompida porhomem que sugeriu a leitura de um estudo sobre o assunto – que ela mesma tinha escrito.

REDAÇÃO GALILEU

05 NOV2019 - 12H50 ATUALIZADO EM 05 NOV2019 - 19H20


A neurocientista Dra. Tasha Stanton contou no Twitter um episódio de machismo que sofreu durante a Conferência Australiana da Associação de Fisioterapia, que aconteceu no fim de outubro. Ela foi vítima de mansplaining com sua própria pesquisa científica.

Mansplaining é um termo em inglês usado para descrever o comportamento de alguns homens que assumem que uma mulher não conhece determinado assunto e insiste em explicá-lo, subestimando os conhecimentos da mulher.


O caso de Stanton é um exemplo de mansplaining: enquanto ela palestrava, um cientista homem a interrompeu no meio do discurso e sugeriu que ela lesse determinado artigo para "entender melhor" o assunto. O artigo que ele indicou, entretanto, tinha sido escrito pela própria palestrante.

"Espere aí por um segundo, amigo. Sou Stanton. Eu sou a autora do artigo que você acabou de mencionar", ela disse naquele momento da palestra. Ela e outros cientistas da conferência riram da situação, mas ela ficou desconfortável com o acontecido.

Fonte: https://revistagalileu.globo.com/


Analise o período abaixo e responda ao que se pede.


“Ela e outros cientistas da conferência riram da situação, mas ela ficou desconfortável com o acontecido.” Trata-se de um período composto:

    A) Por coordenação, com duas orações independentes, sendo a segunda oração classificada como sindética adversativa.

    B) Por subordinação, com duas orações dependentes entre si, sendo a primeira subordinada à segunda.

    C) Por coordenação, com duas orações independentes, sendo a segunda oração classificada como sindética aditiva.

    D) Por subordinação, com duas orações independentes entre si.

    E) Por coordenação, com duas orações independentes, sendo a segunda oração classificada como assindética.


Assinale a alternativa que preenche, correta e respectivamente, as lacunas pontilhadas das linhas 09 e 20.

    A) necessário – fica comprometidas

    B) necessário – fica comprometida

    C) necessária – ficam comprometidas

    D) necessária – fica comprometida

    E) necessária – ficam comprometida

INSTRUÇÃO: Leia, com atenção, o texto a seguir para responder à questão.

Disponível em: https://vidasimples.co/colunistas/a-presenca-que-as-criancas-podem-nos-ensinar/. Acesso em 15 fev. 2020.

Se no trecho “Quem de nós pode dizer que consegue agir assim?” (linha 15-16) o pronome “Quem” for substituído pelo pronome “Quais”, é CORRETO afirmar que os verbos ‘pode’ e ‘consegue’ desse trecho

    A) deverão ser conjugados na 3.ª pessoa do plural.

    B) poderão continuar na 3.ª pessoa do singular.

    C) poderão ser conjugados na 3.ª pessoa do plural.

    D) deverão concordar com o pronome ‘quais’.

    E) deverão concordar com o pronome “nós”.

Constata-se que o verbo SER concorda com seu predicativo em:

    A) Era uma vez alguns sábios e muitos tolos na sociedade.

    B) A maioria dos muros é dos tolos.

    C) Todos somos um pouco sábios e um pouco tolos.

    D) Cerca de 90% das pontes é dos sábios.

    E) Tudo são conjecturas sobre pontes e muros.

    Sou feliz pelos amigos que tenho. Um deles muito sofre pelo meu descuido com o vernáculo. Por alguns anos ele sistematicamente me enviava missivas eruditas com precisas informações sobre as regras da gramática, que eu não respeitava, e sobre a grafia correta dos vocábulos, que eu ignorava. Fi-lo sofrer pelo uso errado que fiz de uma palavra no último Quarto de Badulaques. Acontece que eu, acostumado a conversar com a gente das Minas Gerais, falei em “varreção” — do verbo “varrer”. De fato, tratava-se de um equívoco que, num vestibular, poderia me valer uma reprovação. Pois o meu amigo, paladino da língua portuguesa, se deu ao trabalho de fazer um xerox da página 827 do dicionário. O certo é “varrição”, e não “varreção”. Mas estou com medo de que os mineiros da roça façam troça de mim, porque nunca os ouvi falar de “varrição”. E se eles rirem de mim não vai me adiantar mostrar-lhes o xerox da página do dicionário. Porque para eles não é o dicionário que faz a língua. É o povo. E o povo, lá nas montanhas de Minas Gerais, fala “varreção”, quando não “barreção”. O que me deixa triste sobre esse amigo oculto é que nunca tenha dito nada sobre o que eu escrevo, se é bonito ou se é feio. Toma a minha sopa, não diz nada sobre ela, mas reclama sempre que o prato está rachado.


Rubem Alves. Internet: (com adaptações).


A respeito dos sentidos e dos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o seguinte item. 

Em “Acontece que eu, acostumado a conversar com a gente das Minas Gerais, falei em ‘varreção’ — do verbo ‘varrer’”, o sujeito da oração iniciada com “Acontece” é indeterminado

Atenção: Para responder à questão, baseie-se no texto abaixo.



O século XX, Era dos Extremos


         O século XX deixou um legado inegável de questões e impasses. Para o grande historiador Eric Hobsbawm, neste livro Era dos Extremos ? o breve século XX ? 1914-1991, esse século foi breve e extremado: sua história e suas possibilidades edificaram-se sobre catástrofes, incertezas e crises, decompondo o que fora construído no longo século XIX.

        Hobsbawm divide a história do século XX em três “eras”. A primeira, “da catástrofe”, é marcada pelas duas grandes guerras, pelas ondas de revolução global em que o sistema político e econômico da URSS surgia como alternativa histórica para o capitalismo e pela virulência da crise econômica de 1929. Também nesse período os fascismos e o descrédito das democracias liberais surgem como proposta mundial.

       A segunda “era” são os anos dourados das décadas de 1950 e 1960 que, em sua paz congelada, viram a viabilização e a estabilização do capitalismo, responsável pela promoção de uma extraordinária expansão econômica e profundas transformações sociais.

       Por fim, entre 1970 e 1991, dá-se o “desmoronamento” final, em que caem por terra os sistemas institucionais que previnem e limitam o barbarismo contemporâneo, dando lugar à brutalização da política e à irresponsabilidade teórica da ortodoxia econômica, abrindo as portas para um futuro incerto.


(Adaptado da “orelha”, sem indicação autoral, do livro de Eric Hobsbawm acima referido, editado em São Paulo pela Companhia das Letras, em 1995) 

Estabelecem entre si uma relação de causa e efeito, nessa ordem, os seguintes segmentos:

    A) a segunda era são os anos dourados / paz congelada (3º parágrafo).

    B) caem por terra os sistemas institucionais / barbárie da política (4º parágrafo).

    C) deixou um legado inegável / decompondo o que fora construído (1º parágrafo).

    D) alternativa histórica para o capitalismo / virulência da crise econômica (2º parágrafo).

    E) ondas de revolução global / a história do século XX em três “eras” (2º parágrafo).

Leia o período: “A menina não se aborrecerá, a menos que alguém entre em seu quarto.”. Como pode ser classificada a oração destacada?

    A) Oração subordinada adverbial temporal.

    B) Oração subordinada adverbial condicional.

    C) Oração subordinada adverbial final.

    D) Oração subordinada adverbial proporcional.

    Desde pequeno, tive tendência para personificar as coisas. Tia Tula, que achava que mormaço fazia mal, sempre gritava: “Vem pra dentro, menino, olha o mormaço!” Mas eu ouvia o mormaço com M maiúsculo. Mormaço, para mim, era um velho que pegava crianças! Ia pra dentro logo. E ainda hoje, quando leio que alguém se viu perseguido pelo clamor público, vejo com estes olhos o Sr. Clamor Público, magro, arquejante, de preto, brandindo um guarda-chuva, com um gogó protuberante que se abaixa e levanta no excitamento da perseguição. E já estava devidamente grandezinho, pois devia contar uns trinta anos, quando me fui, com um grupo de colegas, a ver o lançamento da pedra fundamental da ponte Uruguaiana-Libres, ocasião de grandes solenidades, com os presidentes Justo e Getúlio, e gente muita, tanto assim que fomos alojados os do meu grupo num casarão que creio fosse a Prefeitura, com os demais jornalistas do Brasil e Argentina. Era como um alojamento de quartel, com breve espaço entre as camas e todas as portas e janelas abertas, tudo com os alegres incômodos e duvidosos encantos de uma coletividade democrática. Pois lá pelas tantas da noite, como eu pressentisse, em meu entredormir, um vulto junto à minha cama, sentei-me estremunhado e olhei atônito para um tipo de chiru, ali parado, de bigodes caídos, pala pendente e chapéu descido sobre os olhos. Diante da minha muda interrogação, ele resolveu explicar-se, com a devida calma:

— Pois é! Não vê que eu sou o sereno...

Mário Quintana. In: As cem melhores crônicas brasileiras. São Paulo: Objetiva, 2007.

No que se refere aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o próximo item. 
Em “Tia Tula, que achava que mormaço fazia mal, sempre gritava: ‘Vem pra dentro, menino, olha o mormaço!’“, os termos “Tia Tula” e “menino” desempenham a mesma função sintática nas orações em que ocorrem, o que justifica o fato de serem isolados por vírgulas.

Para os filósofos, a ética é o conjunto de princípios que orientam o comportamento humano. Dentro do ambiente de trabalho, o termo já se relaciona mais às regras que ditam como um indivíduo ou grupo devem agir. É importante estabelecer a ética no trabalho, para que as organizações funcionem corretamente e os colaboradores saibam o que é esperado deles, o que também funciona como um canal de transparência para a sociedade. 
(https://www.napratica.org.br/o-que-e-etica-no-trabalho/ – Fragmento)
“É importante estabelecer a ética no trabalho para que as organizações funcionem corretamente...” A expressão “para que” equivale semanticamente a

    A) visto que.

    B) ainda que.

    C) a fim de que.

    D) já que.

    E) apesar de que.

Sobre o texto, assinale V para a afirmativa verdadeira e F para a falsa.


( ) A oração destacada em: “A questão é conhecer os mecanismos que medeiam essa influência do ambiente sobre a educação.” (L. 5-6) funciona sintaticamente como uma subordinada substantiva, exercendo o papel sintático de aposto.

( ) A oração destacada em: “Gravaram em finais de semana, para avaliar por meio de um programa especialmente concebido para isso, a oferta linguística doméstica.” (L. 30-32) encontra-se subordinada à principal atribuindo-lhe um valor adverbial de finalidade.

( ) A oração destacada em: “Obviamente, estamos falando de médias, que geralmente escondem situações ainda mais pavorosas, se considerarmos os altos níveis de pobreza e desigualdade em muitos países.” (L. 57-59) deve ser classificada como subordinada adjetiva explicativa porque exerce a função sintática de adjunto adnominal em relação a um termo da oração principal.

( ) A oração subordinada destacada em: “É necessário conhecer os fatores proximais, para que o enfrentamento do problema seja mais dirigido” (L. 8-10) assume um papel substantivo, pois exerce a função sintática de objeto direto em relação à principal.

( ) A oração destacada em: “Haverá a tendência, é natural, de que muitos jovens precisem trabalhar para ajudar a família, e fiquem fora da escola.” (L. 75-77) deve ser classificada como coordenada aditiva por imprimir um valor de adição ao período a que pertence.


As afirmativas são, respectivamente,

    A) V, V, V, F e F.

    B) V, V, F, F e V.

    C) F, V, V, F e V.

    D) V, V, F, F e F.

    E) F, V, F, V e V.

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