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Psicologia - Interfaces da Psicologia - Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE) - 2004
Considerando o texto acima, julgue os itens subseqüentes.
O argumento apresentado no texto acima justifica a interdisciplinaridade em vez da multidisciplinaridade em psicologia da saúde.
Uma funcionária de 25 anos de idade procurou o serviço de psicologia do órgão em que trabalha, queixando-se de desânimo, irritabilidade, dor de cabeça matinal e muito desinteresse pelo trabalho. Disse que estava cansada e que não gostava dos colegas nem do chefe, porque eles eram inconvenientes em suas brincadeiras. Nunca participava de reuniões sociais e tinha dificuldade em participar de reuniões de trabalho, porque não conseguia expressar suas opiniões nem recusar tarefas para as quais era indicada, mesmo que estivesse sobrecarregada. Estava com dificuldade para dormir e, à noite, rolava na cama, pensando no quanto trabalhava enquanto seus colegas tinham tempo para um cafezinho e um bate-papo na copa da repartição.
Julgue os itens seguintes, relativos ao atendimento psicológico para essa funcionária.
Essa paciente apresenta sintomas clássicos de fobia social.
Julgue os itens seguintes, referentes à prática da intervenção cognitivo-comportamental.
O uso da técnica de relaxamento muscular progressivo é incompatível com o uso da técnica de dessensibilização sistemática.
Um rapaz de 25 anos de idade refere reconhecer como voz um som vindo do portão de sua casa. Essa percepção começou logo depois da morte de sua mãe, três meses antes, e o rapaz interpreta o fato como uma possível tentativa da mãe para se comunicar com ele. O fato tem gerado grande preocupação para a família, que teme pela sanidade mental do jovem. Familiares entrevistados relataram que o portão balança ao vento durante a noite e bate no portal, produzindo o ruído interpretado como voz. O rapaz já teria sido levado pelos familiares ao portão para observar esse movimento e constatar a origem do ruído. Ele foi, observou e concordou que o vento provoca a batida e o ruído, mas ainda insiste que o som produzido se assemelha a palavras cujo conteúdo seria tentativa de comunicação de sua mãe. O paciente não permitiu que o portão fosse trancado ou escorado, porque isso impediria a comunicação. A família informou também que o paciente não é alcoolista, não usa drogas ilícitas, não está em uso de qualquer medicamento, não é portador de doenças crônicas ou infecciosas no momento e não tem histórico de transtornos psicológicos ou psiquiátricos diagnosticados.
Na situação acima relatada, se o rapaz fosse levado ao serviço de psicologia clínica de um hospital público, seria correto o psicólogo que o atendesse concluir que
o sintoma apresentado, por si só, não constitui um estado mórbido, mas é característico de alterações afetivas intensas e pode ser um indicador do forte estado emocional do paciente.
Uma funcionária de 25 anos de idade procurou o serviço de psicologia do órgão em que trabalha, queixando-se de desânimo, irritabilidade, dor de cabeça matinal e muito desinteresse pelo trabalho. Disse que estava cansada e que não gostava dos colegas nem do chefe, porque eles eram inconvenientes em suas brincadeiras. Nunca participava de reuniões sociais e tinha dificuldade em participar de reuniões de trabalho, porque não conseguia expressar suas opiniões nem recusar tarefas para as quais era indicada, mesmo que estivesse sobrecarregada. Estava com dificuldade para dormir e, à noite, rolava na cama, pensando no quanto trabalhava enquanto seus colegas tinham tempo para um cafezinho e um bate-papo na copa da repartição.
Julgue os itens seguintes, relativos ao atendimento psicológico para essa funcionária.
Essa paciente tem alto nível de assertividade.
Julgue os itens seguintes, referentes à prática da intervenção cognitivo-comportamental.
A sensação de desconforto em um organismo exposto a estímulos geradores da ansiedade é uma resposta operante condicionada.
Um rapaz de 25 anos de idade refere reconhecer como voz um som vindo do portão de sua casa. Essa percepção começou logo depois da morte de sua mãe, três meses antes, e o rapaz interpreta o fato como uma possível tentativa da mãe para se comunicar com ele. O fato tem gerado grande preocupação para a família, que teme pela sanidade mental do jovem. Familiares entrevistados relataram que o portão balança ao vento durante a noite e bate no portal, produzindo o ruído interpretado como voz. O rapaz já teria sido levado pelos familiares ao portão para observar esse movimento e constatar a origem do ruído. Ele foi, observou e concordou que o vento provoca a batida e o ruído, mas ainda insiste que o som produzido se assemelha a palavras cujo conteúdo seria tentativa de comunicação de sua mãe. O paciente não permitiu que o portão fosse trancado ou escorado, porque isso impediria a comunicação. A família informou também que o paciente não é alcoolista, não usa drogas ilícitas, não está em uso de qualquer medicamento, não é portador de doenças crônicas ou infecciosas no momento e não tem histórico de transtornos psicológicos ou psiquiátricos diagnosticados.
Na situação acima relatada, se o rapaz fosse levado ao serviço de psicologia clínica de um hospital público, seria correto o psicólogo que o atendesse concluir que
o paciente desenvolveu um estado psicótico e necessita intervenção psiquiátrica para medicação.
Com relação à situação hipotética acima, julgue os itens seguir.
Alguns profissionais vivem as mesmas experiências traumáticas descritas na situação hipotética, mas não desenvolvem os sintomas sintomas relatados. Essas pessoas resilientes são mais fortes e têm personalidade mais bem estruturada que os outros.
Julgue os itens seguintes, referentes à prática da intervenção cognitivo-comportamental.
Pensamentos disfuncionais são distorções cognitivas.
Um rapaz de 25 anos de idade refere reconhecer como voz um som vindo do portão de sua casa. Essa percepção começou logo depois da morte de sua mãe, três meses antes, e o rapaz interpreta o fato como uma possível tentativa da mãe para se comunicar com ele. O fato tem gerado grande preocupação para a família, que teme pela sanidade mental do jovem. Familiares entrevistados relataram que o portão balança ao vento durante a noite e bate no portal, produzindo o ruído interpretado como voz. O rapaz já teria sido levado pelos familiares ao portão para observar esse movimento e constatar a origem do ruído. Ele foi, observou e concordou que o vento provoca a batida e o ruído, mas ainda insiste que o som produzido se assemelha a palavras cujo conteúdo seria tentativa de comunicação de sua mãe. O paciente não permitiu que o portão fosse trancado ou escorado, porque isso impediria a comunicação. A família informou também que o paciente não é alcoolista, não usa drogas ilícitas, não está em uso de qualquer medicamento, não é portador de doenças crônicas ou infecciosas no momento e não tem histórico de transtornos psicológicos ou psiquiátricos diagnosticados.
Na situação acima relatada, se o rapaz fosse levado ao serviço de psicologia clínica de um hospital público, seria correto o psicólogo que o atendesse concluir que
a alteração de percepção descrita é um caso de alucinação, porque o paciente ouve uma voz que não existe.
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