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A preocupação central de Piaget, no que se refere ao desenvolvimento humano, foi o estudo dos processos de pensamento presentes desde a infância até a idade adulta. Esses estudos sobre o sujeito epistêmico têm como objetivo principal:
entender quais os mecanismos mentais que o sujeito usa nas diferentes etapas da vida para poder entender o mundo;
enfatizar que a presença de impulsos primitivos são a base da conduta humana no que concerne aos processos emocionais irracionais;
mostrar a conduta como resultante de processos de aprendizagem, que podem ser controlados pela estimulação ambiental;
corroborar a hipótese de que não existe herança biológica que define a inteligência, porque a percepção depende dos estímulos do ambiente;
demonstrar que a assimilação mental ocorre de forma oposta à assimilação biológica.
Segundo a teoria psicanalítica, as fases de desenvolvimento apresentam um período de latência que se caracteriza pela canalização das energias sexuais para o desenvolvimento social, através de sublimações. Este período de latência configura-se como intermediário entre a genitalidade infantil (fase fálica) e a adulta (fase genital). Enquanto a sexualidade permanece dormente, as grandes conquistas da etapa situar-se-ão nas realizações intelectuais e na socialização. É por isso que este é o período:
em que ocorre a formação do inconsciente como depositário básico da simbologia onto e filogenética;
diferente daquele em que a criança estabelece filiações significativas com ideologias religiosas definidas pelo tabu do incesto;
típico do início da escolaridade formal ou da profissionalização, em todas as culturas do mundo;
que explica, no caso de Ana O, o encobrimento do desejo conflitivo como defesa para o temor do ataque corporal;
essencial para a introjeção de fantasias na fase fálica ou anal, enquanto que a realidade se deslocará para a fase da genitalidade.
A escola certamente não é neutra. Via de regra, com algumas exceções, a escola atua como instrumento de dominação, funcionando como reprodutora das classes sociais, através dos processos de seleção e exclusão dos mais pobres, e, ao mesmo tempo, da dissimulação desses processos. Discordando desta posição, Saviani conceitua a educação como:
instituição que deve iniciar a criança no processo de socialização;
uma atividade mediadora no seio de uma prática social global;
organização que prepara as forças operacionais para o mercado de trabalho;
socialização terciária que, como a religião, corrige inadequações da socialização primária;
um meio de socialização que promove a manutenção de valores tradicionais.
Alguns professores conseguem aproximar-se dos interesses e da linguagem das crianças sem sacrificar a tarefa de ensinar, o que Wallon chama de:
poder espontâneo de simpatia intelectual;
extroversão cognitiva;
competência cognitivo-comportamental;
fenômeno percepto-intelectual;
empatia fenomenológica.
Libâneo sugere que o papel preponderante do psicólogo educacional é o de:
diagnosticar problemas de ajustamento das crianças à escola, intervindo com reforçamento dos comportamentos adequados;
diagnosticar problemas de ajustamento das crianças à escola, intervindo com punição dos comportamentos inadequados;
fornecer ao professor conhecimentos sobre princípios de aprendizagem para que ele os utilize em situações pedagógicas concretas;
avaliar o comportamento de professores em sua interação com alunos, para subsidiar o Programa de Avaliação Institucional realizado anualmente pela direção da escola;
analisar os problemas da escola e da educação a partir de crítica sócio-política, que denuncia contradições do sistema dominante.
Na visão de Bleger, o procedimento insuperável para a investigação profunda da dinâmica familiar é o método:
introspectivo;
experimental;
quase experimental;
comparativo;
clínico.
Segundo Bleger, pode-se definir a tarefa do psicólogo na instituição, dizendo que o enquadramento de seu trabalho é institucional, mas sua técnica é:
de decisão verticalizada;
intra e intergrupal;
aplicada no grupo primário;
individual e clínica;
estrutural e conjuntural.
Segundo Bleger, a psicologia institucional abarca o conjunto de organismos de existência física concreta que tem um certo grau de permanência em algum campo ou setor específico da atividade humana, para estudar neles todos os fenômenos humanos que se dão com relação:
à análise de cargos, à avaliação de desempenho, às funções de gerência e à visão de futuro da instituição;
ao ECRO grupal, à posição no organograma, aos conflitos emocionais e ao plano de ação da instituição;
ao desenvolvimento organizacional, ao desenvolvimento gerencial e à formação de equipes da instituição;
à percepção social, à cognição social, à representação social e ao núcleo central da instituição;
à estrutura, à dinâmica, às funções e aos objetivos da instituição.
A sociedade é um tecido de instituições que se interpenetram e se articulam entre si para regular a produção e a reprodução da vida humana. Sendo assim, as instituições têm de materializar-se em dispositivos concretos (as organizações), que são c o m p o s t o s d e u n i d a d e s m e n o r e s ( o s estabelecimentos), que por sua vez, incluem dispositivos técnicos (os equipamentos). Dentre as observações abaixo, a que pode se associar ao c o n j u n t o I N S T I T U I Ç Ã O - O R G A N I Z A Ç Ã O - ESTABELECIMENTOS-EQUIPAMENTOS:
é chamado de capitalismo planetário integrado;
configura-se como conceito básico para a técnica de grupos primários;
objetiva, principalmente, a integração dos sistemas municipal, estadual e federal;
só adquire dinamismo através de agentes que protagonizam práticas;
foi definido por Kurt Lewin na Teoria de Campo.
Segundo Baremblit, as forças produtivas de códigos institucionais são denominadas:
utopias sociais;
instituintes;
organizantes;
constituintes;
profissionalizantes.
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