Questões de Psicologia do ano 2016

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Com relação ao transtorno de ansiedade de separação, assinale a opção correta.

  • A. Cefaleias, dores abdominais, vômitos, tonturas, palpitações, entre outros sintomas somáticos, estão ausentes em indivíduos com transtorno de ansiedade de separação.
  • B. Se o indivíduo apresentar excessiva preocupação com doenças, deve-se descartar o diagnóstico de transtorno de ansiedade de separação e cogitar possível quadro de transtorno de ansiedade de doença.
  • C. Uma criança com transtorno de ansiedade de separação não apresenta resistência em se afastar de casa para ir à escola ou a outros lugares onde precise permanecer por curtos períodos.
  • D. Não há transtorno de ansiedade de separação em indivíduos adultos, já que eles não possuem figuras de apego das quais tenham medo de se separar.
  • E. Em crianças, sinais de medo ou de ansiedade que persistam por, no mínimo, quatro semanas são sintomas decisivos para se diagnosticar o transtorno de ansiedade de separação.

Assinale a opção correta acerca da esquizofrenia.

  • A. Em pacientes com esquizofrenia, os delírios suscitados por estímulos externos podem ser de natureza sensorial.
  • B. Pacientes com esquizofrenia não apresentam delírio de grandeza.
  • C. Por conseguirem expressar todo seu mal-estar durante um surto, os pacientes com esquizofrenia não apresentam expressão emocional diminuída.
  • D. Indivíduos com esquizofrenia podem apresentar comportamentos catatônicos, mutismo e estupor.
  • E. A redução das atividades motoras em pacientes com esquizofrenia caracteriza a manifestação da anedonia.

Com relação ao transtorno do estresse pós-traumático, assinale a opção correta.

  • A. Não é possível realizar o diagnóstico do transtorno do estresse pós-traumático em crianças com menos de oito anos de idade.
  • B. Para que um indivíduo seja diagnosticado com transtorno do estresse pós-traumático, ele precisa ter vivenciado e(ou) testemunhado um evento traumático direta ou pessoalmente.
  • C. Crianças que tenham sofrido um evento traumático evitam relembrá-lo, por isso o teor de suas brincadeiras não se relaciona a esse tipo de acontecimento.
  • D. Embora a angústia decorrente do transtorno do estresse pós-traumático afete os sonhos do indivíduo, não é possível estabelecer uma associação clara entre o conteúdo desses sonhos e o evento traumático.
  • E. O indivíduo com transtorno do estresse pós-traumático, quando apresenta reações dissociativas, age como se o evento traumático estivesse ocorrendo novamente.

No que concerne ao transtorno de personalidade antissocial, assinale a opção correta.

  • A. Os indivíduos diagnosticados com transtorno de personalidade antissocial apresentam dificuldade extrema de ser empáticos e tendem a ter autoconceito inflado e arrogante.
  • B. Os indivíduos diagnosticados com transtorno de personalidade antissocial sentem remorso e vergonha após os episódios de raiva extrema, quando percebem os danos causados a terceiros e a si mesmos.
  • C. Os indivíduos com transtorno de personalidade antissocial são assertivos em suas carreiras, capazes de planejar o próprio futuro e de agir de forma controlada.
  • D. Ao manifestar comportamentos agressivos, o indivíduo com transtorno de personalidade antissocial põe em risco a segurança das pessoas a seu redor, mas permanece atento à preservação da própria segurança.
  • E. É possível realizar o diagnóstico desse tipo de transtorno de personalidade em indivíduos com idade a partir de doze anos.

A respeito do transtorno depressivo persistente, assinale a opção correta.

  • A. Um adolescente pode ser diagnosticado com transtorno depressivo persistente se manifestar humor deprimido diariamente, durante, no mínimo, dois anos.
  • B. O transtorno depressivo persistente causa menos danos ao desempenho social e profissional de um indivíduo que o transtorno depressivo maior.
  • C. O transtorno depressivo persistente abarca a consolidação do transtorno depressivo maior crônico e transtorno distímico.
  • D. A manifestação dos sintomas do transtorno depressivo persistente ocorre apenas tardiamente no indivíduo.
  • E. Em caso de comorbidade do transtorno depressivo persistente com quaisquer transtornos de personalidade, deve prevalecer o diagnóstico referente ao transtorno de personalidade, já que este configura um quadro irreversível.

Paulo e Simone estão separados desde quando a filha, Nina, possuía alguns meses de idade. Passaram-se alguns anos e, na maioria das vezes em que o pai buscava a filha nos finais de semana, havia intensos bate-bocas entre ele e a mãe. Assim, Nina passou a resistir ao contato com o pai, que, por sua vez, ajuizou uma ação na qual acusa Simone de alienação parental. De acordo com a lei da alienação parental (12.318/2010):

I. Considera-se ato de alienação parental a interferência na formação psicológica da criança ou do adolescente promovida ou induzida por um dos genitores, pelos avós ou pelos que tenham a criança ou o adolescente sob a sua autoridade, guarda ou vigilância para que repudie o genitor ou que cause prejuízo ao estabelecimento ou à manutenção de vínculos com esse.

II. Uma forma exemplificativa de alienação parental, além dos atos assim declarados pelo juiz ou constatados por perícia, praticados diretamente ou com auxílio de terceiros, é a omissão deliberada ao genitor informações pessoais relevantes sobre a criança ou o adolescente, inclusive escolares, médicas e alterações de endereço;

III. A atribuição ou alteração da guarda dar-se-á por preferência ao genitor que viabiliza a efetiva convivência da criança ou do adolescente com o outro genitor nas hipóteses em que seja inviável a guarda compartilhada.

Está correto o que se afirma em:

  • A. somente I;
  • B. somente I e II;
  • C. somente I e III;
  • D. somente II e III;
  • E. I, II e III.

Roberto e Fernanda, que possuem dois filhos em comum, separaram-se recentemente. Ele ajuizou uma ação de guarda compartilhada, mas Fernanda ainda possui muitas dúvidas, demonstrando desconhecer o texto legal que dispõe sobre essa modalidade de guarda. Sobre a guarda compartilhada, é correto afirmar que:

  • A. o tempo de convivência com os filhos deve ser dividido de forma equilibrada com o pai e com a mãe, independentemente do interesse dos filhos;
  • B. a guarda unilateral obriga aquele que não a detenha a supervisionar os filhos, devendo solicitar judicialmente a prestação de contas;
  • C. a cidade considerada base de moradia dos filhos será aquela que melhor atender aos interesses dos filhos;
  • D. quando não houver acordo entre o pai e a mãe quanto à guarda dos filhos, a guarda unilateral será decretada após avaliação psicossocial;
  • E. se o juiz verificar que o filho não deve ficar sob a guarda do pai ou da mãe, deferirá o seu acolhimento familiar ou institucional até que um ou ambos se mostrem aptos para a guarda.

No Brasil, a proteção à criança e ao adolescente é garantida por lei, por meio do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). Porém, nas instituições, a defesa de seus direitos costuma se apoiar em referenciais tradicionalmente criminalizadores da família. Quando a criança ou o adolescente não se encontra em condições tidas por especialistas como “normais”, o Estado reservalhes abrigos ou estabelecimentos de medida socioeducativa, procedimento visto como proteção, embora lhes seja imposto um modelo instituído de assistência. Em nome da proteção, encontramos, assim, uma racionalidade política que, segundo Foucault, ocorre às expensas do sistema jurídico da lei e que procura regular a vida humana, cujo foco é a população vista enquanto fonte de riqueza. Tal lógica é chamada por Foucault de:

  • A. disciplina;
  • B. panoptismo;
  • C. repressão;
  • D. biopolítica;
  • E. exclusão social.

Após a queda da ditadura comunista em dezembro de 1989, as imagens dos orfanatos e hospitais romenos onde se amontoavam mais de 100 mil crianças rodaram o mundo, revelando as consequências desastrosas dos maus tratos, negligência e privação emocional e social prolongada a que eram submetidas crianças abandonadas e institucionalizadas desde tenra idade.

São providências que devem ser adotadas pelas entidades de acolhimento no Brasil, para minimizar os danos emocionais da medida:

  • A. a especialização por idade, privilegiando a convivência dos abrigados com pares de sua faixa etária;
  • B. a orientação moral e religiosa de acordo com os preceitos observados pela entidade e seus mantenedores;
  • C. a orientação moral e religiosa de acordo com os preceitos observados pela entidade e seus mantenedores;
  • D. o diagnóstico precoce e o tratamento psicoterápico do Transtorno do Apego Reativo e do Transtorno Opositor Desafiador;
  • E. a preservação dos vínculos familiares das crianças e adolescentes acolhidos e a promoção da reintegração familiar.

Os artigos que tratam da Habilitação de Pretendentes para Adoção e da colocação em família substituta estabelecem a obrigatoriedade do estudo psicossocial para aferir a capacidade e o preparo dos postulantes para o exercício da paternidade, destacando que não se deferirá colocação em família substituta a pessoa que revele, por qualquer modo, incompatibilidade com a natureza da medida ou não ofereça ambiente familiar adequado.

De acordo com essa avaliação e com a legislação vigente, NÃO poderá ter acolhido o pedido de habilitação para adoção o pretendente:

  • A. que tenha orientação sexual homoafetiva;
  • B. casado que pretenda adoção monoparental;
  • C. que tenha filhos ou seja biologicamente fértil;
  • D. cujo cônjuge tenha uma diferença de idade maior que 16 anos;
  • E. que deseje escolher o perfil do adotando.
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