Questões de Psicologia do ano 2017

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Ao analisar as questões relacionadas à adolescência na contemporaneidade, Isabel da Silva Kahn Marin (2002) constata que, na atualidade,

  • A. os bens materiais valorizados pelo grupo social assumiram a função dos rituais de passagem tradicionais da adolescência.
  • B. o adulto realiza, nas ações do adolescente, os próprios anseios narcísicos que sua posição pessoal não permite.
  • C. o peso da dívida dos adolescentes com as gerações anteriores tem sido exagerado, alimentando sua motivação para a rebelião.
  • D. a liberdade proporcionada ao jovem pelos pais da contemporaneidade favorece o desenvolvimento da autonomia.
  • E. não se observa uma oposição que valorize e enfrente o desafio colocado pelo adolescente para ser reconhecido.

Na visão de Donald W. Winnicott (2012), as falhas ambientais terão consequências distintas, dependendo do momento em que ocorrerem e da reação do ambiente diante de seu impacto na criança. Segundo esse autor, se o ego não tiver maturidade suficiente para reconhecer que a origem do problema é externa, e não interna, a criança desenvolverá

  • A. uma atitude paranoide, pautada pela desconfiança de que o ambiente não possa vir a suprir as suas necessidades.
  • B. uma doença psicótica, pois a ausência de defesas frente à deficiência ambiental leva a uma suspensão do processo de desenvolvimento.
  • C. doença psicótica, pois a ausência de defesas frente à deficiência ambiental leva a uma suspensão do processo de desenvolvimento.
  • D. um transtorno narcisista, com a consequente pouca disponibilidade para o estabelecimento de relações objetais.
  • E. uma estrutura fronteiriça, que oscila entre momentos de força egoica razoável e momentos de força egoica precária.

Ao discutir o luto infantil diante da perda de entes queridos, John Bowlby (2015) destaca que

  • A. frequentemente as crianças experimentam um período de pesar relativamente igual aos experimentados pelos adultos diante das perdas.
  • B. para que a criança possa aceitar a perda sofrida e se reorganizar, é essencial a presença de uma pessoa que atue como substituta estável do ente perdido.
  • C. a elaboração do luto pela criança sempre será parcial se ela não dispuser de repertório verbal para expressar seu sofrimento.
  • D. frente a crianças que sofreram perdas, a atitude mais favorável, à elaboração do luto, é motivá-las a direcionar seus interesses para outras atividades.
  • E. o modo mais eficaz de ajudar uma criança a aceitar a perda de um ente querido é o terapeuta ou alguém de confiança adotar o papel de “representante da realidade”.

A mãe de uma criança de 70 dias esteve internada em um hospital por quatro meses. Segundo René Spitz (2013), o efeito de tal privação sobre a criança

  • A. poderá ser revertido com o retorno da mãe, mas não é possível assegurar que não deixe sequelas.
  • B. apresentará um curso previsível, do gemido de tristeza a crises convulsivas que equivalem a expressões de total desamparo.
  • C. apresentará um curso previsível, do gemido de tristeza a crises convulsivas que equivalem a expressões de total desamparo.
  • D. será catastrófico, independentemente da presença de um substituto adequado no período de separação.
  • E. afetará apenas o desenvolvimento psicológico da criança, mas não o desenvolvimento motor.

Uma criança passou por um longo período de privação ambiental após o qual foi adotada por um casal. A criança em pouco tempo apresentou uma resposta positiva ao novo ambiente, mas depois começou a atacar os pais adotivos. Para Donald W. Winnicott (2012), essa evolução indica que a criança

  • A. está adquirindo mais confiança e começando a sentir e a exprimir a raiva associada ao fracasso do lar original.
  • B. não é capaz de amar e estabelecer vínculos afetivos duradouros, dada a severidade da privação sofrida.
  • C. sente-se ameaçada pelos pais adotivos porque projetou neles a raiva inconsciente que nutre pelas boas experiências perdidas.
  • D. está testando o amor dos pais adotivos, de modo a se reassegurar de que são suficientemente bons.
  • E. adota condutas que promovem a profecia autorrealizadora do abandono, dada a insegurança de que possa vir a ser amada.

Para John Bowlby (2015), o que caracteriza o indivíduo psicologicamente doente é a sua incapacidade de regular seus conflitos de modo satisfatório. Uma condição que gera essa dificuldade no bebê é ser separado da mãe após estabelecido o vínculo emocional. Para o autor, nessas condições, o bebê poderá ter dificuldade em regular seus conflitos porque

  • A. o bebê não dispõe de recursos para lidar com um ambiente visto como imprevisível.
  • B. o ódio terá de ser reprimido porque o objeto que o causou não está mais presente.
  • C. voracidade libidinal e ódio se tornam intensos demais para ser regulados.
  • D. a integridade do ego em formação é ameaçada por significativo sentimento de culpa.
  • E. a ruptura do vínculo compromete a confiança do bebê de que mereça ser amado.

Para René Spitz (2013), as relações objetais se estabelecem

  • A. por ocasião do nascimento da criança, uma vez que o bebê nasce programado para estabelecê-las ao primeiro contato físico com a mãe.
  • B. por volta do 6o mês, quando a mãe é percebida como um objeto inteiro, independentemente das necessidades insatisfeitas do bebê.
  • C. por ocasião da resposta-sorriso, indicativa de que o bebê reconhece o rosto da mãe e reage a ele sorrindo.
  • D. com a primeira mamada, na medida em que o seio materno passa a satisfazer os desejos e as necessidades do bebê.
  • E. durante a gestação, quando a mãe se conscientiza da presença do bebê em seu corpo e reage afetivamente a essa experiência.

Na visão de René Spitz (2013), o ponto crítico da evolução do indivíduo e da espécie é a formação do primeiro conceito, o da negação, pela criança. Para o autor, essa conquista será possível devido

  • A. ao mecanismo de projeção.
  • B. a manobras de deslocamento.
  • C. à tolerância à frustração.
  • D. à identificação com o agressor.
  • E. ao exercício de oposição.

Donald W. Winnicott (2011) considera que o papel do pai, nos três primeiros meses de vida do bebê, é de

  • A. ajudar a mãe a limitar sua dedicação ao bebê, para que seja suficientemente boa.
  • B. estimular a mãe a projetar no bebê seus impulsos destrutivos, a fim de poupá-lo.
  • C. atuar como contraponto, para a esposa, à regressão própria da díade mãe-bebê.
  • D. promover o contato do bebê com um mundo para além da díade mãe-bebê.
  • E. colaborar para o início e o desenvolvimento da relação emocional entre a mãe e o bebê.

É consenso, entre os autores de orientação psicanalítica, a importância das relações mãe-bebê no desenvolvimento da criança. Para René Spitz (2013), no primeiro ano de vida,

  • A. bebê e mãe criam uma relação simétrica da qual a criança emergirá como sujeito após o estabelecimento do terceiro organizador, a palavra “não”.
  • B. estabelece-se o conflito edípico, o qual a criança poderá superar com o advento do segundo organizador, a angústia do oitavo mês.
  • C. a criança e seu meio ambiente formam um “sistema fechado” que consiste de apenas dois componentes conhecidos: a mãe e o filho.
  • D. cabe à mãe oferecer um ambiente que impeça a vivência de experiências de desprazer pelo bebê.
  • E. a díade mãe-filho é determinada pelos aspectos estruturais próprios do elemento mais forte de sua composição, a mãe.
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