Questões sobre Psicologia da Saúde

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Acerca do trabalho do psicólogo em unidade de terapia intensiva (UTI) ou junto a pacientes graves, julgue o item subsequente.


Em se tratando de pacientes cuja morte é reconhecida como próxima, evitar ou negar esse assunto pode trazer mais ansiedade e mal-estar do que responder a perguntas a respeito disso, mesmo se a equipe só tiver informações preliminares sobre a situação.

Acerca do trabalho do psicólogo em unidade de terapia intensiva (UTI) ou junto a pacientes graves, julgue o item subsequente.


O atendimento a familiares de pacientes em UTI é limitado às questões emocionais da própria família e não deve incluir questões relacionadas à evolução clínica do paciente, devido à gravidade do quadro clínico.

Exemplo clínico: Márcia e seu marido, Fernando, estavam entre os dez primeiros pacientes da COVID19 na cidade. Fernando começou a ter febre, tosse e dificuldade para respirar. Faleceu após cinco dias de internação em uma unidade de terapia intensiva (UTI) como caso possível de COVID-19, diagnóstico confirmado posteriormente. Márcia não pode vê-lo nem falar com ele durante a internação, pois ela também estava em isolamento, mas com sintomas leves. Sua última lembrança do marido vivo é Fernando acenando com a mão enquanto a enfermeira o conduzia pelo corredor do hospital. O enterro durou 20 minutos, com caixão lacrado e sem velório e apenas um dos irmãos de Fernando esteve presente, pois Márcia ainda estava em isolamento. Após o enterro, Márcia sentiu um grande vazio. Durante algum tempo, alternava períodos em que chorava muito, não conseguia dormir e ficava lembrando de momentos passados com Fernando. Quando tinha energia, via fotos, andava e acariciava os dois cachorros que ela e o marido haviam adotado. Os sentimentos variavam entre as boas lembranças e culpa pela possibilidade de ter sido responsável pela contaminação dele pelo vírus. Por isso sentia vergonha dos sogros por pensar que eles a culpavam pelo acontecido ou por ele ter morrido e não ela. Apenas depois de algumas semanas, retomou o contato com alguns amigos e familiares pelas redes sociais. Voltou gradualmente a fazer os serviços de casa e conseguiu voltar a trabalhar e superar as dificuldades financeiras causadas pelas várias semanas que ficou praticamente sem renda. Conseguiu arrumar armários e doar os pertences de Fernando a uma instituição, mantendo alguns para si e para doar para amigos e familiares algumas peças especiais. Relatou à mãe que se sentia uma pessoa privilegiada por ter sido casada com alguém tão especial. Sabe que não será fácil, mas devagar quer seguir em frente com a sua vida.

(Elaborado por Maria Cristina de Oliveira Santos e Miyazaki Maycoln Teodoro na publicação LUTO, da Sociedade Brasileira de Psicologia) 
A Psicologia Hospitalar se diferencia em relação a outras práticas clínicas em psicologia em alguns pontos fundamentais. Assinale a alternativa que não compõe a prática da Psicologia Hospitalar.

    A) Dinâmica de trabalho com multiplicidade de solicitações.

    B) Possibilidades múltiplas de intervenção paciente-família-equipe-instituição.

    C) Iminentemente focal e emergencial.

    D) Ambiente de ação fechado e invariável

    E) Morte e Morrer como parceiros constantes na rotina de trabalho

Sobre a comunicação entre a equipe de saúde e o paciente nos diferentes contextos de tratamento, julgue o item a seguir.


Em respeito à individualidade de um paciente que aceita o tratamento, mas que se recusa a ouvir detalhes sobre seu diagnóstico ou prognóstico, a equipe deve seguir o tratamento sem retomar o assunto.

Sobre a comunicação entre a equipe de saúde e o paciente nos diferentes contextos de tratamento, julgue o item a seguir.


Os familiares que consideram insuficientes, incompletas ou de difícil compreensão as informações oferecidas pela equipe sobre o estado de saúde e o prognóstico do paciente são mais propensos a desenvolver quadros de ansiedade, mesmo após alta ou óbito do paciente.

Sobre a comunicação entre a equipe de saúde e o paciente nos diferentes contextos de tratamento, julgue o item a seguir.


A comunicação com pacientes traqueostomizados, mesmo conscientes, deve ser evitada pelo psicólogo, porque, nessa condição, o paciente não pode usar a fala, e a tentativa de fazê-lo pode gerar ansiedade.

Sobre a comunicação entre a equipe de saúde e o paciente nos diferentes contextos de tratamento, julgue o item a seguir.


O conteúdo da má notícia comunicada ao paciente é a variável determinante de sua possível resposta de desespero ou raiva.

Sobre a comunicação entre a equipe de saúde e o paciente nos diferentes contextos de tratamento, julgue o item a seguir.


Na interação com paciente que esteja em estado grave, para esclarecer e informar a ele sobre a má notícia comunicada pelo médico, o psicólogo deve utilizar a terminologia técnica, a fim de evitar qualquer interpretação equivocada decorrente do vocabulário popular.

Considerando a necessidade do cuidado integral no processo dos cuidados paliativos, julgue o item a seguir.


Sendo o Brasil um Estado laico, os profissionais da área de saúde devem abster-se de tratar de espiritualidade em seu ambiente de trabalho.

Considerando a necessidade do cuidado integral no processo dos cuidados paliativos, julgue o item a seguir.


Há uma profunda relação entre aspectos psíquicos e a busca da espiritualidade, de modo que os cuidados psicológicos e os cuidados espirituais estabelecem entre si uma relação de complementariedade.

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