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Em relação à avaliação de desempenho, é correto afirmar que nos dias de hoje:
deve ser realizada através de ações intermitentes de modo a não atrapalhar o processo de produção, utilizando instrumentos com questões de caráter objetivo.
a explicitação de seus objetivos implica na deturpação de seus resultados que deve ser evitado a partir da utilização de escalas gráficas que focalizem determinados aspectos do comportamento do indivíduo avaliado.
devem requerer curtos períodos de tempo para sua preparação e realização e seus resultados devem ser mantidos em completo sigilo profissional.
deve ser realizada pelo gerente e pela comissão de avaliação, dispensando a auto-avaliação da pessoa que está sendo avaliada.
deve ser um processo de apreciação sistemática do desempenho de um funcionário em função das atividades que desempenha, das metas e resultados a serem alcançados e de seu potencial desenvolvimento.
A seleção de pessoal comporta vários modelos, entre os quais os de:
colocação: um só candidato e uma só vaga; seleção: vários candidatos e apenas uma vaga; classificação: vários candidatos e várias vagas.
colocação: vários candidatos e apenas uma vaga; seleção: um só candidato e uma só vaga; classificação: vários candidatos e várias vagas.
colocação: vários candidatos e apenas uma vaga; seleção: vários candidatos e várias vagas; classificação: um só candidato e uma só vaga.
colocação: um só candidato e uma só vaga; seleção: vários candidatos e várias vagas; classificação: vários candidatos e apenas uma vaga.
colocação: um só candidato e várias vagas; seleção: um só candidato e uma só vaga; classificação: vários candidatos e várias vagas.
Em relação ao recrutamento e seleção de pessoal, é correto afirmar que:
constitui-se de uma etapa de captação de mão-de-obra para a organização, através da utilização de um único instrumento de avaliação, que é o currículo do candidato.
trata-se de um processo para aquisição de pessoas para determinado cargo, que inclui várias etapas que vão do esclarecimento sobre os requisitos necessários e informações sobre o cargo a ser ocupado, até a utilização de recursos técnicos para a escolha do melhor candidato.
são dois processos absolutamente distintos: o recrutamento, que se resume na publicação da necessidade de funcionários, feita pela organização e a seleção, que consiste na escolha do candidato mais apto.
o recrutamento se configura como o início de um processo de aquisição de funcionários, onde a organização define os requisitos para a ocupação de um cargo e a seleção, o processo final, que é realizado através de entrevista fechada, onde se observa a capacidade do candidato em se expressar e se comportar educadamente.
é um conjunto de procedimentos cujo objetivo é qualificar pessoas para serem alocadas no mercado de trabalho formal ou informal, em função de alguma demanda por emprego.
A moderna gestão de pessoas se caracteriza por
estabelecer horários rígidos para que o empregado se discipline, valorize seu tempo e melhore a qualidade de vida no trabalho.
incentivar os empregados a serem executores de tarefas uma vez que, só assim, conseguirão a confiança dos colegas e da direção das empresas e, por conseguinte, ascensão.
determinar metas negociadas e compartilhadas por todos os empregados e direção da empresa, para cada setor ou conjunto de setores afins.
preocupar-se com a execução das normas e regras da organização, para a otimização dos seus objetivos, independentemente de aspectos éticos aí implicados.
estimular, nos empregados, a passividade e a inércia, como qualidades fundamentais ao bom convívio e interação entre todos na organização.
São algumas das tarefas de competência de um psicólogo organizacional:
elaboração de perfil profissiográfico; elaboração de análise de tarefa; realização de estudos sobre absenteísmo; elaboração de estudos sobre qualidade de vida no trabalho; atendimento psicoterápico em grupos.
descrição e especificação de cargos; realização de consultoria em treinamento de pessoal; direção de empresas através do cargo de diretor-presidente; elaboração de propostas de mudanças organizacional.
realização e análise de entrevistas, atendimento psicoterápico individual; elaboração de estudos sobre qualidade de vida no trabalho; implantação e gestão de programa preventivos de saúde mental no trabalho.
promoção de programas educacionais e culturais; realização de diagnóstico organizacional em saúde mental no trabalho; realização de estudos de estresse ocupacional; realização de pesquisas sobre as condições de trabalho.
ocupação de cargos de gerência das áreas de atuação do psicólogo organizacional; identificação de processos psicossociais ligados à segurança no trabalho; realização de pesquisas relacionadas à gestão de pessoas; construção de perfis profissiográficos através de técnicas grafológicas
A palavra "organização", matéria prima da Psicologia do Trabalho e das Organizações, teve, nesse campo de estudos, seus sentidos alterados conforme a época histórica:
primeiro se referia à maneira das pessoas se reunirem em sociedades e grupos; e depois, passou a significar o mesmo que instituição, ou seja, estruturas físicas onde se desenvolvem os processos de produção capitalista.
primeiro se referia ao lugar onde se trabalhava; em um segundo momento, passou a significar a maneira como se ordenam às atividades, para aumentar o processo de produção; e, por fim, o sentido foi ampliado por estudos de administradores de empresa, significando um empreendimento industrial.
primeiro era usada em sentido descritivo, como na ordenação de ações; depois, organização passa a ser um objeto a ser estudado como uma estrutura separada das pessoas, que se comportam dentro delas; e, por fim, ação processual multidimensional, que inclui as pessoas, as estruturas e formas simbólicas.
primeiro significava o mesmo que ergonomia; e depois passou a se referir aos processos grupais e mentais que se realizam na sociedade como um todo.
primeiro se referia às estratégias de organização peculiares as escolas e hospitais da Inglaterra da metade do séc. XX; depois passou a se referir aos planos de cargos e salários; e, por fim, ao conjunto de atividades desenvolvidas no chamado terceiro setor.
A Psicologia do Trabalho contemporânea mudou muito em relação à época de sua criação, pois
houve uma aproximação com a psicanálise através da Psicologia Institucional, com a numerologia e o grafismo.
deixaram de fazer parte do trabalho de análise do psicólogo as relações de poder e autoridade dentro das organizações.
a exemplo dos estudos de Dejours, busca-se construir metodologias de adaptação do ser humano ao trabalho, baseadas no pensamento psicanalítico.
as "funções" ou "sistemas" das organizações, concebidos como fixos e indispensáveis, agora são concebidos como resultado de políticas de atores sociais, nas organizações.
a área da "saúde mental" do trabalhador teve um enorme declínio em favor do recrudescimento dos estudos que buscam uma maior qualidade da seleção de pessoal.
Em relação à Psicologia do Trabalho, um dos inúmeros posicionamentos críticos diz que
hoje, encontra-se como um campo não-fragmentado, com poucos temas, que necessita aprimorar os estudos que realizam a divisão entre psicologia aplicada, para melhorar a atuação do psicólogo.
a organização é vista como o lugar onde o processo social se desenvolve em vez de ser vista como o próprio processo social, por isso, é necessário redimensionar o campo de atuação da Psicologia do Trabalho, para que intervenha no processo organizativo, entendido como fluxo de ações e significados sociais.
não se deve dar atenção aos dilemas e conflitos da relação capital-trabalho, muito menos, intervir no sentido de tornar mais claras as políticas sociais, no que se refere às relações de trabalho.
é necessário realizar estudos nas organizações que evidenciem a divisão entre indivíduo e contexto, entre sociedade e psiquê, demonstrando que o contexto social governa o sujeito, mais do que depende dele. No campo de atuação da Psicologia do Trabalho, é fundamental a separação entre o que social e o que é individual, como por exemplo, o que se exige para a função (social) e as aptidões do indivíduo (não-social).
de lado as tentativas de compreender as condições de construção de determinadas relações de trabalho em uma organização, para se dedicar mais a sua especificidade, que é intervir para que o empregado tenha boas condições de produzir mais.
A Psicologia do Trabalho, no mundo ocidental, passou por várias fases sucessivas:
a primeira, marxista, visou entregar aos trabalhadores a direção das organizações; a segunda, capitalista, buscou gerenciar, através do empresariado, a produção ou os serviços oferecidos por uma organização e a terceira, liberal, em que a gestão das organizações e seus possíveis lucros são compartilhados por funcionários e empresários.
a primeira, atrelada aos interesses das indústrias, instrumentalizava alguns pressupostos do taylorismo; a segunda contribuía na discussão das estruturas da organização e desenvolvimento de recursos humanos e a terceira buscava compreender os fenômenos da produção e as relações de trabalho.
a primeira, em que o psicólogo preocupava-se apenas com a produção do trabalhador; a segunda, em o psicólogo amplia suas preocupações para a estrutura das organizações e com a saúde do trabalhador e a terceira, em que o psicólogo amplia ainda mais seu campo de trabalho e compreende que o ser humano é a peça mais importante das organizações e oferece serviços de psicoterapia nas organizações.
a primeira, dirigida às exigências das indústrias de seleção e colocação profissional; a segunda, inspirada no taylorismo, voltada à pesquisa científica dos limites de esforço do trabalhador e medição das suas quotas de produção; a terceira, voltada para o clima organizacional.
Em relação à Psicologia do Trabalho, é correto afirmar que
surgiu atrelada aos interesses das indústrias, que se alinhava com a concepção taylorista, que buscava aumentar a produção através de técnicas de controle, como pregava Marx e Engels.
tem sua origem na psicologia do desenvolvimento, no que se refere à preocupação com a formação integral da fase adulta, sendo uma forma de gestão de recursos humanos
tem por função amortecer a divisão do trabalho, fazendo com que os trabalhadores adaptem-se as exigências das empresas, orientando-se, exclusivamente, para a eficácia e a produtividade do trabalhador.
contemporaneamente, preocupa-se apenas com a administração de pessoal, deixando de pesquisar as normas e valores das empresas, com o intuito de compreender a rede de significados que lá circulam.
está voltada para a compreensão do trabalho humano, em todos seus significados e manifestações.
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