Questões de Psiquiatria do ano 2020

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Uma mãe encaminha o filho de 22 anos de idade para atendimento. Ele está com excesso de peso, descuidado com a aparência e a higiene corporal, e veste roupas pretas, desgrenhadas e inadequadas para a estação. Ele fala que não sabe o motivo de ter sido levado para consulta psiquiátrica, pois não está acontecendo nada de errado com ele. Acha que quem precisa de tratamento é a mãe. “Ela é que é a louca”. No entanto, a mãe conta que, há mais ou menos 15 dias, o filho tentou amputar o próprio pênis com uma faca. Foi atendido na emergência e realizada a sutura do ferimento. Apesar de nunca ter sido muito sociável, no último ano tem permanecido, a maior parte do tempo, trancado no quarto e indiferente a tudo. Mostrase cada vez mais estranho. Não aceita a comida que a mãe faz, pois fala que enxerga e sente o cheiro do veneno que ela põe. Come apenas alimentos industrializados e lacrados, como pão, margarina e refrigerante.


Acerca desse caso clínico e tendo em vista os conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir.
Como referido no caso, a esquizofrenia é considerada um transtorno do neurodesenvolvimento.

Uma mulher de 28 anos de idade é internada pela neurologia para investigação diagnóstica de episódios de perda de consciência alternados com crises de agitação psicomotora, mas com ausência de manifestações motoras características de epilepsia, que começaram há dois meses. Mesmo com o uso de anticonvulsivantes, os sintomas permanecem e com mais frequência. O eletroencefalograma (EEG) apresenta atividade bilateral sincronizada de ondas lentas e picos de 3 Hz. Foi solicitada uma consultoria psiquiátrica.


Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
Há diferenciação entre convulsão epiléptica e pseudoconvulsão. Na primeira, é comum a convulsão noturna e incomum na segunda; na primeira, é frequente a presença da aura estereotipada e infrequente na segunda; e são comuns as alterações cianóticas na pele durante as convulsões e ausentes na pseudoconvulsão.

Uma mulher de 28 anos de idade é internada pela neurologia para investigação diagnóstica de episódios de perda de consciência alternados com crises de agitação psicomotora, mas com ausência de manifestações motoras características de epilepsia, que começaram há dois meses. Mesmo com o uso de anticonvulsivantes, os sintomas permanecem e com mais frequência. O eletroencefalograma (EEG) apresenta atividade bilateral sincronizada de ondas lentas e picos de 3 Hz. Foi solicitada uma consultoria psiquiátrica.


Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
A epilepsia de pequeno mal, que tem início na idade adulta, pode caracterizar-se por episódios ou deliriums psicóticos recorrentes que surgem e desaparecem subitamente.

Uma mulher de 28 anos de idade é internada pela neurologia para investigação diagnóstica de episódios de perda de consciência alternados com crises de agitação psicomotora, mas com ausência de manifestações motoras características de epilepsia, que começaram há dois meses. Mesmo com o uso de anticonvulsivantes, os sintomas permanecem e com mais frequência. O eletroencefalograma (EEG) apresenta atividade bilateral sincronizada de ondas lentas e picos de 3 Hz. Foi solicitada uma consultoria psiquiátrica.


Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
Pelas características dos sintomas, é importante considerar a epilepsia de pequeno mal, convulsão de ausência, pois geralmente ela tem início no período de vida em que se encontra a paciente.

Uma mãe encaminha o filho de 22 anos de idade para atendimento. Ele está com excesso de peso, descuidado com a aparência e a higiene corporal, e veste roupas pretas, desgrenhadas e inadequadas para a estação. Ele fala que não sabe o motivo de ter sido levado para consulta psiquiátrica, pois não está acontecendo nada de errado com ele. Acha que quem precisa de tratamento é a mãe. “Ela é que é a louca”. No entanto, a mãe conta que, há mais ou menos 15 dias, o filho tentou amputar o próprio pênis com uma faca. Foi atendido na emergência e realizada a sutura do ferimento. Apesar de nunca ter sido muito sociável, no último ano tem permanecido, a maior parte do tempo, trancado no quarto e indiferente a tudo. Mostrase cada vez mais estranho. Não aceita a comida que a mãe faz, pois fala que enxerga e sente o cheiro do veneno que ela põe. Come apenas alimentos industrializados e lacrados, como pão, margarina e refrigerante.


Acerca desse caso clínico e tendo em vista os conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir.
Os psicotrópicos podem induzir transtornos do movimento como a síndrome neuroléptica maligna, que se apresenta como rigidez, distonia ou hipertermia.

Uma mãe encaminha o filho de 22 anos de idade para atendimento. Ele está com excesso de peso, descuidado com a aparência e a higiene corporal, e veste roupas pretas, desgrenhadas e inadequadas para a estação. Ele fala que não sabe o motivo de ter sido levado para consulta psiquiátrica, pois não está acontecendo nada de errado com ele. Acha que quem precisa de tratamento é a mãe. “Ela é que é a louca”. No entanto, a mãe conta que, há mais ou menos 15 dias, o filho tentou amputar o próprio pênis com uma faca. Foi atendido na emergência e realizada a sutura do ferimento. Apesar de nunca ter sido muito sociável, no último ano tem permanecido, a maior parte do tempo, trancado no quarto e indiferente a tudo. Mostrase cada vez mais estranho. Não aceita a comida que a mãe faz, pois fala que enxerga e sente o cheiro do veneno que ela põe. Come apenas alimentos industrializados e lacrados, como pão, margarina e refrigerante.


Acerca desse caso clínico e tendo em vista os conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir.
Em pacientes com agitação aguda, a olanzapina pode ser utilizada na forma parenteral intravenosa, por ter ação mais rápida no controle dos riscos.

Uma mulher de 28 anos de idade é internada pela neurologia para investigação diagnóstica de episódios de perda de consciência alternados com crises de agitação psicomotora, mas com ausência de manifestações motoras características de epilepsia, que começaram há dois meses. Mesmo com o uso de anticonvulsivantes, os sintomas permanecem e com mais frequência. O eletroencefalograma (EEG) apresenta atividade bilateral sincronizada de ondas lentas e picos de 3 Hz. Foi solicitada uma consultoria psiquiátrica.


Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
Os fármacos de primeira linha para as convulsões de pequeno mal (ausência) são carbamazepina e fenitoína.

Uma mulher de 28 anos de idade é internada pela neurologia para investigação diagnóstica de episódios de perda de consciência alternados com crises de agitação psicomotora, mas com ausência de manifestações motoras características de epilepsia, que começaram há dois meses. Mesmo com o uso de anticonvulsivantes, os sintomas permanecem e com mais frequência. O eletroencefalograma (EEG) apresenta atividade bilateral sincronizada de ondas lentas e picos de 3 Hz. Foi solicitada uma consultoria psiquiátrica.


Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
Na conduta farmacológica adotada, deve-se considerar que a carbamazepina e o ácido valproico devem ser evitados na presença de sintomas de irritabilidade e explosões de agressividade, quando presentes nas convulsões epilépticas, pois aumentam o risco.

Uma mulher de 28 anos de idade é internada pela neurologia para investigação diagnóstica de episódios de perda de consciência alternados com crises de agitação psicomotora, mas com ausência de manifestações motoras características de epilepsia, que começaram há dois meses. Mesmo com o uso de anticonvulsivantes, os sintomas permanecem e com mais frequência. O eletroencefalograma (EEG) apresenta atividade bilateral sincronizada de ondas lentas e picos de 3 Hz. Foi solicitada uma consultoria psiquiátrica.


Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
Na avaliação da paciente, é importante verificar se os sintomas apresentados podem ser efeitos adversos dos medicamentos utilizados.

Uma mulher de 28 anos de idade é internada pela neurologia para investigação diagnóstica de episódios de perda de consciência alternados com crises de agitação psicomotora, mas com ausência de manifestações motoras características de epilepsia, que começaram há dois meses. Mesmo com o uso de anticonvulsivantes, os sintomas permanecem e com mais frequência. O eletroencefalograma (EEG) apresenta atividade bilateral sincronizada de ondas lentas e picos de 3 Hz. Foi solicitada uma consultoria psiquiátrica.


Com base nesse caso clínico e nos conhecimentos médicos correlatos, julgue os itens a seguir. 
Sintomas de transtorno do humor são observados com menor frequência em epilepsia do que sintomas semelhantes à esquizofrenia.

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