Questões de Segurança e Saúde no Trabalho (Teoria e Normas) da Fundação Carlos Chagas (FCC)

O dimensionamento do Serviço Especializado em Segurança e Medicina do Trabalho (SESMT) deve ser vinculado ao grau de risco da atividade

• A.

  principal para cada um dos estabelecimentos de uma mesma empresa, desde que se situem distantes entre si em mais de 5.000 metros.

• B.

  de maior risco, quando mais de 50% de seus empregados estiverem lotados em atividade com gradação de risco superior ao da atividade principal.

• C.

  principal e à média anual de empregados para as empresas que tenham estabelecimentos situados em outros estados do território nacional.

• D.

  de maior risco, independentemente do número de funcionários nessa atividade.

• E.

  predominante, no caso de empresa com no máximo 3 (três) estabelecimentos, cujo número total de empregados não ultrapasse 500.

As ações de saúde do trabalhador têm como base legal

• A.

  a Portaria n^o 3.120/98 do Ministério da Saúde, que define os procedimentos obrigatórios para a caracterização do acidente do trabalho e da doença relacionada ao trabalho.

• B.

  a Convenção 155/81 da OIT, ratificada pelo Brasil em 1992, que determina ao país signatário a implementação de uma política nacional em matéria de segurança e do meio ambiente de trabalho.

• C.

  a Lei Federal n^o 8.213/91, que, no seu artigo 20, introduz os conceitos de vigilância em saúde do trabalhador.

• D.

  a Portaria n^o 19/98 do Ministério do Trabalho e Emprego, que regulamenta o trabalho do empregado contribuinte da Previdência Social.

• E.

  o Decreto n^o 3.048/99 do Ministério da Saúde, que dispõe sobre as condições de promoção, proteção e recuperação da saúde dos trabalhadores.

Verifique o fator presente no ambiente e a medida de prevenção:

Trata-se de uma medida de proteção coletiva e uma de proteção individual, respectivamente, as retratadas nas situações

• A. II e V.
• B. IV e III.
• C. IV e I.
• D. V e II.
• E. V e III.

O Mapa de Riscos de uma empresa

• A.

  retrata os locais que devem ser evitados pelos trabalhadores.

• B.

  leva em conta, na sua elaboração, as queixas dos trabalhadores expostos aos mesmos riscos.

• C.

  indica, por meio de círculos, os locais onde devem ser utilizados EPI - Equipamentos de Proteção Individual.

• D.

  indica, por meio de cores específicas, os acidentes de trabalho e doenças ocupacionais ocorridos no ano anterior.

• E.

  dispensa as avaliações ambientais anuais do PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais, quando bem elaborado.

O SESMET − Serviço Especializado de Segurança e Medicina do Trabalho foi introduzido no Brasil com a finalidade de promover a saúde e proteger a integridade do trabalhador no local de trabalho. O SESMET deve ser dimensionado com base nos seguintes critérios:

• A.

  Número total de empregados da empresa e a gradação de risco da atividade secundária constante no CNAE − Código Nacional de Atividades Econômicas do Quadro I da Norma Regulamentadora n^o 4.

• B.

  No número de empregados da Empresa, desde que esta possua no mínimo 50 empregados, independentemente do ramo de atividade descrito no CNAE − Código Nacional de Atividades Econômicas.

• C.

  Única e exclusivamente no CNAE − Código Nacional de Atividades Econômicas, pois este é soberano ao determinar a atividade principal da empresa e, por conseguinte, o seu grau de risco.

• D.

  Para empresas que possuam 50% ou mais de seus empregados em estabelecimento ou setor com atividade cuja gradação de risco seja de grau superior ao da atividade principal, deve ser dimensionado em função do maior grau de risco, mas levando em consideração o número total de empregados da empresa.

• E.

  Para empresas que possuam 50% ou mais dos seus empregados numa determinada atividade, automaticamente, corresponderá a atividade descrita no CNAE − Código Nacional de Atividade Econômicas e, portanto, este determinará o grau de risco.

Em relação às práticas de trabalho seguras, é correto afirmar que

• A.

  somente os trabalhos rotineiros devem ter Permissão de Trabalho, devendo ser auditados periodicamente para se avaliar o grau de obediência aos padrões básicos de Segurança e Normas Regulamentadoras.

• B.

  procedimentos operacionais são os instrumentos que consolidam uma série de informações atualizadas sobre o processo, considerando o meio e a forma segura de se realizar uma ou mais tarefas. Devem fornecer um entendimento claro dos parâmetros de operações para as pessoas que estão envolvidas no processo.

• C.

  os procedimentos operacionais, quando falhos, ajudam a definir claramente as conseqüências dos limites de operação do processo e descrever os passos a serem tomados para corrigir e/ou evitar desvios.

• D.

  as atividades devem ser executadas mesmo quando não existe padrão operacional. A análise de risco das tarefas deve ser realizada a posteriori, visto que a necessidade de produção deve ser atendida.

• E.

  procedimentos são ferramentas utilizadas para padronizar as ações das pessoas, e promover uma disciplina operacional. São indicados somente para atividades não rotineiras e que constem das Normas Regulamentadoras.

Um soldador está realizando reparos em esquadrias metálicas, rede de incêndio, ar condicionado, portões e janelas do Tribunal. O Engenheiro de Segurança do Trabalho NÃO deve aceitar, para execução segura das tarefas, a seguinte condição de segurança:

• A.

  Nas operações de soldagem e corte a quente em chumbo, zinco ou materiais revestidos de cádmio, bem como na utilização de eletrodos revestidos, deve-se realizar a remoção por ventilação local dos fumos originados.

• B.

  Os dispositivos utilizados para manusear eletrodos devem ter isolamento adequado à corrente usada, a fim de evitar a formação de arco elétrico ou choques no operador.

• C.

  Os fios condutores dos equipamentos, as pinças/ alicates de soldagem devem ser mantidos próximos aos locais com óleo, graxa ou umidade e deixados em descanso sobre superfícies isolantes.

• D.

  As mangueiras devem possuir mecanismos contra o retrocesso das chamas na saída do cilindro e chegada do maçarico, para eliminar as substâncias inflamáveis e/ou explosivas das garrafas de oxigênio.

• E.

  Nas operações de soldagem e corte à quente, devese utilizar, para a proteção dos trabalhadores circunvizinhos, anteparo eficaz com material de proteção do tipo incombustível.

Os usuários do prédio do Tribunal estão preocupados com a evacuação deste, em caso de incêndio. O Engenheiro de Segurança, convocado para uma reunião, esclarece que as saídas de emergência devem estar de acordo com a seguinte norma de segurança:

• A.

  a largura mínima das saídas deverá ser de, no mínimo, 0,90 m.

• B.

  o sentido de abertura das portas de emergência serão sempre para dentro, pois evita acidentes com pessoas que possam estar passando pelos corredores externos.

• C.

  deverão ser dispostas de maneira que para alcançálas não se percorra mais de 25 m (risco grande) ou 45 m (risco médio).

• D.

  a porta de emergência, fora do horário de trabalho, poderá ser trancada somente pelo lado externo, nunca pelo lado de dentro.

• E.

  as distâncias das saídas de emergência poderão ser alteradas exclusivamente a critério da autoridade competente em segurança do trabalho, na condição de existir instalações de chuveiros sprinklers, automáticos e segundo a natureza do risco.

A CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes tem como uma de suas atribuições a

• A.

  elaboração do Mapa de Riscos da empresa.

• B.

  realização dos exames médicos demissionais.

• C.

  indicação da chefia do SESMT - Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho.

• D.

  definição dos parâmetros para monitorização dos riscos ambientais.

• E.

  implantação do PCMSO - Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional.

O Método de Árvore de Causas usado na análise de um acidente de trabalho grave

• A.

  objetiva identificar se o mesmo foi causado por ato ou condição insegura.

• B.

  inicia a investigação do acidente após o retorno do trabalhador da licença médica.

• C.

  utiliza como fio condutor da investigação o conceito de variação para identificar os fatores de acidentes.

• D.

  permite utilizar a emissão de juízos de valor na conclusão dos fatores responsáveis pela ocorrência.

• E.

  tem como aspecto negativo a impossibilidade de detectar fatores gerenciais implicados na ocorrência.