Questões de Serviço Social

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Particularmente a partir dos anos 1990, as várias manifestações da questão social, sob a órbita do capital, são acompanhadas pela privatização da política social pública, cuja implementação passa a ser delegada a organismos privados da sociedade civil. Ao mesmo tempo, o pensamento neoliberal opera uma profunda despolitização da questão social ao desqualificá-la como questão pública, política e nacional, estimulando ações voltadas para a

  • A. refilantropização do social.
  • B. ampliação da demanda.
  • C. eficiência dos serviços.
  • D. reivindicação do usuário.
  • E. legitimidade socioassistencial.

Estudos de Arregui e Koga (2013) sinalizam que a vigilância socioassistencial tem, entre suas principais contribuições:

  • A. Atuar no enfrentamento a perspectivas fragmentadas das demandas sociais.
  • B. A garantia universal dos direitos socioassistenciais a todos que deles necessitarem.
  • C. Responsabilizar as políticas setoriais pelo cumprimento dos direitos, aos quais respondem.
  • D. Estabelecer estratégias com fins de orientar trabalho em rede.

A retração do Estado quanto ao enfrentamento da questão social, mediante a transferência de suas responsabilidades para o terceiro setor, interfere na orientação e na funcionalidade das políticas sociais e, por consequência, na profissão que sofre alterações na sua demanda, no seu campo de atuação, na sua modalidade de intervenção e no seu vínculo empregatício. Nesse processo, um aspecto que se destaca refere-se ao espaço profissional- -ocupacional dos assistentes sociais, que passa a ceder lugar às chamadas organizações sociais, imbuídas dos princípios de ajuda e solidariedade e que pode levar

  • A. à reposição técnico-operativa.
  • B. à desprofissionalização do atendimento social.
  • C. à desqualificação do acesso.
  • D. à recomposição prática e instrumental.
  • E. ao esgotamento das ofertas sociais.

Segundo Sposati (2013), o Sistema Único de Assistência Social (SUAS) trata-se de um sistema:

  • A. Acabado.
  • B. Incompleto.
  • C. Contraditório.
  • D. Em construção.

No período da ditadura militar no Brasil, a sociedade, mesmo sem estar organizada e sem expressão política plena, combateu o Estado autoritário. No entanto, grupos como a classe operária, os trabalhadores rurais, os jovens da classe média, grupos femininos e feministas, de vizinhança e moradores, etc. ocuparam um lugar subalterno em face do Estado, dados os limites institucionais impostos em relação às suas reivindicações. Em diferentes momentos, os interesses desses grupos, desigualmente atingidos por diversas intervenções do governo ditatorial manifestaram-se

  • A. de forma unívoca, em vista do interesse do bem maior da sociedade.
  • B. pelas evidências do protagonismo de massa, pleno de coragem.
  • C. em favor do Estado, pelas possibilidades históricas abertas.
  • D. como interesses particularistas, sem conexão uns com os outros.
  • E. estrategicamente posicionados em relação ao partido dominante.

Segundo Rizotti (2001), a criação e a extensão de direitos sociais, no período da ditadura militar no Brasil, atenderam a interesses governamentais traduzidos pela:

  • A. Legitimidade política e social dos governos militares.
  • B. Urgência na promoção do desenvolvimento nacional do Brasil.
  • C. Qualificação e manutenção da força de trabalho.
  • D. Inserção do Brasil no processo de modernização.

Questões relacionadas às políticas estatais de corte social vêm se constituindo em tema cada vez mais presente nas análises e nos estudos de profissionais envolvidos no campo das políticas sociais públicas no país. Uma primeira análise sobre a questão mostra que as políticas sociais no Brasil nascem e se desenvolvem na perspectiva de enfrentamento da questão social. Esse tratamento que o Estado vem dispensando aos segmentos mais pauperizados insere-se no contexto contraditório das mudanças econômicas, sociais e políticas que caracterizam o desenvolvimento capitalista no Brasil, correspondendo a

  • A. uma superação do modelo do Estado de bem estar social.
  • B. uma afirmação assistencialista do Estado moderno.
  • C. um idêntico padrão de política adotado nos países desenvolvidos.
  • D. uma completa supressão de práticas fisiológicas e clientelistas.
  • E. uma modalidade assistencial de fazer política no campo social.

Sobre as políticas sociais no Brasil, Rizotti (2001) afirma que, apenas na década de 1930, o país seria palco de importantes transformações no papel desempenhado pelo Estado, no que diz respeito a(o)/à:

  • A. Uso do Estado em benefício de políticas sociais privadas – mix público privado.
  • B. Proposições e alterações no campo dos direitos sociais no Brasil.
  • C. Ampliação e extensão de direitos aos trabalhadores rurais e autônomos.
  • D. Manutenção da estabilidade política e social do país no Estado autoritário de Vargas.

O assistencialismo é uma das atividades sociais que as classes dominantes, historicamente, implementaram para reduzir a miséria que geravam e para perpetuar o sistema de exploração do trabalhador. Essa atividade, em diferentes momentos históricos, adquiriu contornos diversos devido a diferentes influências, constituindo-se uma parte da lógica capitalista. O assistencial torna-se a única face possível do capitalismo a justificar as desigualdades sociais. No entanto, o que determina se a prática assistencial é assistencialista ou não é a

  • A. hierarquização da ação educativa frente ao serviço concreto.
  • B. simples presença do benefício intermediando a ação profissional.
  • C. orientação ideológico-política dessa prática.
  • D. leitura particular e precisa da profissão.
  • E. prestação de serviços assistenciais.

O conceito de desigualdade social é um guarda-chuva que compreende diversos tipos de desigualdades, desde desigualdade de oportunidade, resultado, etc., até desigualdade de escolaridade, de renda, de gênero, etc. De modo geral, a desigualdade econômica – a mais conhecida – é chamada imprecisamente de desigualdade social, dada pela distribuição desigual de renda. No Brasil, a desigualdade social tem sido um cartão de visita para o mundo, pois é um dos países mais desiguais. Segundo dados da ONU, em 2005 o Brasil era a _______ mais desigual do mundo. O índice Gini, que mede a desigualdade de renda, divulgou em 2009 que a do Brasil caiu de 0,58 para 0,52 (quanto mais próximo de 1, maior a desigualdade), porém esta ainda é gritante. Qual das alternativas melhor preenche a lacuna acima?

  • A. 5º nação
  • B. 6º nação
  • C. 7º nação
  • D. 8º nação
  • E. 9º nação
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