Questões de Serviço Social da Fundação Getúlio Vargas (FGV)

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Empreender uma pesquisa implica uma série de procedimentos por parte do pesquisador, a fim de orientar seu planejamento e execução. Um destes procedimentos é a escolha do referencial teórico que irá nortear a investigação.

No Serviço Social, o profissional que desejar realizar uma pesquisa a partir dos referenciais postos no Projeto Ético-Político deverá procurar sua fundamentação teórica:

  • A. no funcionalismo;
  • B. na teoria sistêmica;
  • C. no marxismo;
  • D. no estruturalismo;
  • E. na fenomenologia.

Ao final dos anos 1990, o Projeto Ético-Político do Serviço Social (PEP) era hegemônico no interior do Serviço Social. Um dos vetores que concorreram para isso foi o fato de que “(...) este projeto profissional vinculou-se a um projeto societário que, antagônico ao das classes proprietárias e exploradoras, tem raízes efetivas na vida social.” (Netto, 2006 6: 157 ). A consolidação do PEP, portanto, se dá por duas razões principais:

  • A. o reconhecimento do Serviço Social como ciência pelos órgãos de fomento à pesquisa; a expansão dos cursos de pósgraduação nas universidades públicas;
  • B. a promulgação de uma nova Constituição Federal do Brasil; a realização do Consenso de Washington;
  • C. a continuidade do processo de renovação do Serviço Social nos meios profissionais; a organização e resistência da classe trabalhadora e dos movimentos sociais;
  • D. o protagonismo das entidades do Serviço Social junto à constituição da Seguridade Social; o Estatuto da Criança e do Adolescente;
  • E. a expansão dos cursos de graduação em Serviço Social em todo o território nacional; o aumento da Extensão Universitária.

O debate sobre o Projeto Ético-Político do Serviço Social, embora recente (década de 90), tem suas bases colocadas durante a transição da década de 70 para 80 do século passado. Isso porque foi nesse período histórico que se deu, segundo Netto (2006), a primeira condição para a construção de um novo projeto profissional, qual seja:

  • A. o debate sobre a metodologia do Serviço Social;
  • B. a recusa e a crítica ao conservadorismo profissional;
  • C. o embate do Serviço Social com a Ditadura brasileira;
  • D. a aceitação do ecletismo durante o Congresso da Virada;
  • E. a emersão de uma epistemologia própria do Serviço Social.

As transformações ocorridas no Brasil nos últimos 12 anos, notadamente no que diz respeito ao mundo do trabalho e às políticas sociais, colocam enormes desafios para a prossecução do projeto hegemônico do Serviço Social. Netto (2004) analisa como principal desafio a:

  • A. preservação da autonomia política da profissão na condução do Projeto Ético-Político;
  • B. realização de cursos de Especialização de acordo com a área de inserção profissional;
  • C. manutenção da direção eclética assumida pela profissão após o Congresso da Virada;
  • D. adequação das Diretrizes Curriculares às novas políticas sociais;
  • E. reformulação do Código de Ética Profissional a fim de atender ao mercado de trabalho.

Larissa trabalha em um hospital que possui uma grande demanda por atendimento pediátrico. Ela deseja conhecer um pouco mais sobre esses pequenos usuários, seus familiares e suas vidas, a fim de prospectar demandas e gerar conhecimento sobre esta realidade. Para tanto, utiliza o materialismo histórico e a análise qualitativa como metodologia.

O processo que envolve uma metodologia científica para a geração de novos conhecimentos da realidade social é:

  • A. a análise de conjuntura;
  • B. o relatório social;
  • C. a pesquisa social;
  • D. o parecer social;
  • E. a avaliação somativa.

Um casal, prestes a se separar, está em conflito sobre a melhor maneira de dividir a responsabilidade sobre os filhos, de 2, 5 e 7 anos. Eles aceitam a ajuda de um profissional para a resolução do conflito, que, após ouvir as partes, sugere aos pais compartilharem a guarda das crianças, uma vez que ambos residem no mesmo bairro e as atividades dos filhos não seriam prejudicadas.

Esse profissional está agindo como:

  • A. assessor;
  • B. conciliador;
  • C. promotor;
  • D. consultor;
  • E. mediador.

Na História do Serviço Social a atitude investigativa está presente desde muito cedo. Entretanto, um maior impulso no que diz respeito à sistematicidade da pesquisa e à produção de conhecimento adveio somente a partir dos anos 80/90, com a expansão da pós-graduação na profissão, provocando a maturidade profissional do Serviço Social (Netto, 1996). O processo de produção de conhecimentos, no Serviço Social, possui um grande potencial de:

  • A. intervir na realidade analisada;
  • B. testar metodologias interventivas de políticas sociais;
  • C. produzir teorias de Serviço Social;
  • D. experimentar novas técnicas específicas;
  • E. controlar os usuários dos serviços sociais.

No Judiciário, o assistente social é um dos profissionais chamados a atuar em processos de mediação de conflitos, sendo a área de família uma das que mais requisita sua presença. Nesta e em outras questões, o papel do assistente social como mediador é importante por ser ele um profissional que:

  • A. opera na solução das situações apresentadas, a partir do estudo de cada caso, planejando sua intervenção e resolução com o mínimo de sofrimento;
  • B. possui conhecimentos teóricos e éticos que o capacita para compreender as situações apresentadas tanto do ponto de vista micro quanto macrossocial, inter-relacionando-os;
  • C. é dotado de sensibilidade para o acolhimento, podendo suavizar as situações-limite, distensionando as relações, a fim de que se chegue a um acordo com o mínimo de conflito;
  • D. se interessa pela garantia de que as crises pessoais devem ser resolvidas no âmbito particular, e para isso às vezes é necessária uma terceira pessoa;
  • E. carrega um arsenal de técnicas diversificadas que podem ser utilizadas em várias situações, a fim de promover o diálogo e o entendimento.

Em uma instituição hospitalar, uma senhora procurou o Plantão do Serviço Social, apresentando-se como vizinha de uma idosa internada. Relatou que a idosa estava sendo negligenciada pela sobrinha, que era sua procuradora, mas não repassava para a tia o equivalente necessário para que ela pudesse alimentar-se, comprar remédios e vestir-se. O assistente social procurou saber o motivo da internação da idosa, descobrindo que ela havia sido internada devido a desnutrição e desidratação. Na entrevista a idosa relatou que possui uma aposentadoria bastante substancial. Entretanto, a sobrinha é seu único parente vivo, e ela teme ficar sozinha. Assim, submete-se a receber somente aquilo que sua sobrinha lhe dá, embora ciente de que a quantia é menor do que sua aposentadoria. O assistente social requisitou a presença da sobrinha da idosa por três vezes, não obtendo nenhuma resposta.

Dessa forma, a conduta do assistente social, levando em consideração o Estatuto do Idoso, deve ser:

  • A. convocar uma reunião com equipe multiprofissional para discutir os possíveis encaminhamentos;
  • B. proceder a uma visita domiciliar à residência da sobrinha sem avisar previamente;
  • C. solicitar uma junta para avaliar se a situação da idosa a colocava em risco de morte iminente;
  • D. comunicar ao Ministério Público a situação de abandono material por parte da sobrinha;
  • E. fazer uma denúncia contra a sobrinha da idosa na delegacia mais próxima à residência desta.

Uma assistente social, funcionária da Secretaria de Habitação, é requisitada a emitir um parecer sobre a remoção de determinada população para outro local, onde serão construídas novas moradias. A assistente social procura então obter e analisar dados referentes às condições econômicas, políticas, sociais e culturais dessa população a fim de subsidiar o seu parecer. Essa conduta denota que a assistente social:

  • A. realiza um estudo social para conhecer a população que será atingida e assim exarar seu parecer;
  • B. poderia dispensar a coleta de tantos dados para construir um parecer técnico;
  • C. deveria basear-se fundamentalmente no sentimento da população local sobre a remoção;
  • D. desconhece os procedimentos necessários à confecção de um parecer social;
  • E. demonstra subalternidade, porque tal parecer não faz parte das atribuições de um assistente social.
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