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Foi no capítulo referente ao sistema tributário nacional que a Constituição de 1988 recebeu os principais questionamentos, já que promoveu a descentralização de receitas em prol de estados e municípios, mas não estabeleceu a redistribuição das competências entre as esferas de governo.
(Fabrício Augusto de Oliveira e Gerado Biasoto Jr.)
Os autores estão referindo-se, no trecho acima, à questão de políticas públicas que corresponde
aos contingenciamentos orçamentários que reduzem as verbas dos Ministérios para a execução de políticas públicas.
à descentralização das políticas sociais, com indefinição na distribuição de responsabilidades entre governo federal, estado e municípios.
à política tributária restritiva, que impede que tanto o governo federal quanto estados e municípios realizem políticas sociais efetivas.
à focalização das políticas públicas e sociais realizadas sem planejamento e restringidas pelo sistema tributário.
à escassez de fontes de financiamento para a execução de políticas públicas em âmbito nacional.
A educação dos cidadãos não é primariamente uma questão de créditos e de livros para escolas. É tornar-se consciente de que a polis é também você e que seu destino depende também de sua opinião, comportamento e decisões.
(Cornelius Castoriadis. A polis grega e a criação da democracia)
O trecho acima sintetiza uma idéia fundamental para a formulação de políticas públicas. Trata-se da idéia relativa
aos direitos humanos.
à educação universal.
à cidadania ativa.
à democracia representativa.
à diversidade cultural.
A democratização é um longo processo de compatibilização entre instituições políticas capazes de promover a liberdade e valores de uma esfera societária na qual predominem práticas de igualdade.
(Leonardo Avritzer. A moralidade da democracia)
No trecho acima, o autor se opõe ao tipo de concepção democrática que
considera a interação entre Estado e sociedade civil.
vincula democracia à criação de direitos universais.
associa sociedade democrática à sociedade regulada.
associa democratização apenas aos sistemas partidário e eleitoral.
considera tanto a democracia política quanto a social.
Por volta de 1973, uma voz isolada mas potente verbalizou em alto e bom som uma crítica contundente à política social e trabalhista do regime autoritário (...). Nascia aí o novo sindicalismo, o cerne de sua proposta foi a ruptura com a própria legislação trabalhista, opondo-se à política do governo e pregando a negociação coletiva entre sindicatos e empregadores.
(Maria Hermínia Tavares de Almeida. O sindicalismo brasileiro entre a conservação e a mudança)
As propostas defendidas pelo novo sindicalismo, nos anos 1980, que marcam seu afastamento do sindicalismo corporativista, praticado nos anos 1930, foram
a colaboração do Ministério do Trabalho nas relações entre empregadores e trabalhadores; a liberdade e a autonomia sindical.
a não intervenção do Estado nas relações entre empregadores e trabalhadores; manutenção da contribuição sindical obrigatória; fim da estrutura sindical corporativista.
a colaboração do Ministério do Trabalho nas relações entre empregadores e trabalhadores; unicidade sindical; expansão do imposto sindical.
a não intervenção do Estado nas relações entre empregadores e trabalhadores; direito irrestrito de greve; fim da estrutura sindical corporativista.
o aumento da representação sindical; direito irrestrito de greve; unicidade sindical.
Tornou-se recorrente o termo "precarização do trabalho", em referência a uma variedade de relações de trabalho e emprego que se tornaram expressivas no Brasil, desde a década de 1990, como conseqüência da liberalização financeira, da abertura comercial e da reestruturação produtiva. São formas de precarização: o trabalho
no mercado, terceirizado e informal.
doméstico, em cooperativas e assalariado.
sem carteira assinada, terceirizado e informal.
sem carteira assinada, informal e no mercado.
autônomo, assalariado e regulamentado.
A cidade serviu como foco para a vida social ativa, para o conflito e o jogo de interesses, para a experiência das possibilidades humanas, durante a maior parte da história do homem civilizado. Mas hoje em dia essa possibilidade civilizada está adormecida (...). O transbordamento da intimidade para o espaço público tem tornado as relações mais fratricidas. (Richard Sennett)
O trecho associa-se ao problema urbano contemporâneo da
degeneração do núcleo familiar.
intolerância entre os desiguais.
degradação da esfera pública.
corrupção no âmbito político.
competição no mundo do trabalho.
Considere o texto a seguir.
O evento político e os atores sociais descritos no trecho acima são: a
redemocratização e o movimento Diretas Já.
redemocratização e o movimento sindical e social urbano.
democratização e o movimento social urbano e campesino.
democratização e o movimento sindical e dos trabalhadores sem-terra.
redemocratização e o movimento Diretas Já contra a carestia.
A definição dos traços, positivos e negativos, da identidade nacional brasileira variam historicamente e expressam a relação entre dominantes e dominados em cada período. Uma das propostas de periodização é a seguinte:
A formulação da identidade nacional em cada uma dessas fases fundamenta-se, respectivamente, na noção de
povo, raça, classe e nação.
raça, etnia, povo e classe.
povo, nação, etnia e país.
raça, povo, nação e classe.
etnia, nação, povo e classe.
No pensamento político brasileiro, tanto liberais quanto conservadores afirmam a centralidade do Estado na formação social do país. A principal diferença entre essas duas correntes de pensamento está no fato de que para os conservadores
a heterogeneidade cultural da sociedade garante a sua coesão; para os liberais a diversidade cultural da sociedade é a amálgama de sua harmonia.
nenhuma camada da sociedade tem o direito de se sobrepor às instâncias eletivas; para os liberais a emergência de uma camada intelectual é necessária para orientar as instâncias eletivas.
a sociedade cindida põe a necessidade de um Estado forte que a agregue; para os liberais a presença de um Estado forte sufoca e fragmenta a sociedade.
a elite nacional tem uma missão civilizadora; para os liberais a camada dominante carrega sobre si o peso da barbárie.
as camadas populares constituem o centro decisório de onde emana a decisão coletiva; para os liberais as classes mais pobres formam o núcleo da exclusão política.
Os aspectos do desenvolvimento capitalista no Brasil discorridos pelos autores são, respectivamente,
economia agro-exportadora e degradação sóciodemográfica.
dependência econômica externa e ocupação territorial predatória.
devastação territorial e exploração ambiental.
relação predatória com os recursos naturais e intenso comércio externo.
dependência agro-exportadora e ocupação econômica predatória.
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