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São expressões das profundas transformações societárias na década de 1990, no Brasil, determinadas pelas mudanças na esfera do trabalho e da economia:
desmonte do terceiro setor e reorganização da filantropia no âmbito do Estado neoliberal.
cortes no orçamento dos municípios de pequeno porte, fragilizando ainda mais a situação calamitosa dessas unidades federativas.
processos de redefinição dos sistemas de proteção social e da política social, com grandes mudanças e rebatimentos nas relações público-privadas.
procedimentos gerenciais transpostos do fordismo e do taylorismo na condução das políticas públicas.
métodos avançados de gestão do trabalho, inaugurando expressiva fase de crescimento do emprego formal.
Dados da Secretaria de Segurança Pública do Estado de São Paulo, divulgados pelo jornal O Estado de S. Paulo, em 16/04/2011, mostram que, no primeiro trimestre deste ano, a periferia da zona sul da capital aparece como a região mais violenta da cidade: os distritos do Parque Santo Antonio (17 vítimas), Campo Limpo (11) e Capão Redondo (9) ocupam os três primeiros lugares em termos do número de homicídios. Esses dados permitem concluir que
o risco de ser vítima de homicídio é significativamente superior nos bairros que apresentam taxas maiores de urbanização.
as taxas de homicídios não apresentam nenhuma correlação com o local das moradias das vítimas.
não se pode associar pobreza e local de moradia à taxa de criminalidade.
o risco de ser vítima de homicídio é significativamente superior entre aqueles que habitam áreas, regiões ou bairros com déficits sociais e de infraestrutura urbana.
a convivência muito próxima com o mundo do crime não interfere na vida dos moradores das periferias.
Observe atentamente a tirinha abaixo.
Está correto com relação às atuais tendências na divisão social e sexual do trabalho:
As desigualdades de gênero no mercado de trabalho e nas atividades domésticas eram comuns até a década de 1970, mas atualmente deixaram de existir.
Atualmente as mulheres ocupam, de forma simétrica aos homens, cargos políticos e posições ocupacionais mais privilegiadas, embora na atividade doméstica as disparidades de gênero persistam.
Ainda que no mercado de trabalho já não existam diferenças entre mulheres e homens que ocupam os mesmos postos de trabalho, a divisão doméstica do trabalho segue desigual.
Ainda que atualmente a divisão sexual do trabalho doméstico tenha se tornado igualitária, a sobrecarga horária nos postos ocupados no mercado de trabalho pelo sexo masculino segue sendo maior.
Apesar das mudanças significativas verificadas nas últimas décadas, a divisão social do trabalho e a divisão doméstica do trabalho seguem sendo marcadas por disparidades relacionadas ao sexo.
Pesquisas recentes constataram que o preconceito e a discriminação são fenômenos com marcante incidência na escola pública, sendo as vítimas preferenciais os pobres, os negros, os homossexuais e os portadores de necessidades especiais. Pode-se concluir, portanto, que a discriminação desses alunos
não interfere em seu desempenho escolar e tampouco traz consequências para o seu relacionamento com colegas e professores.
restringe-se ao universo escolar e não interfere em outras esferas de suas vidas.
não traz nenhuma consequência para sua vivência escolar, por também ser vivenciada fora da escola.
contribui para a reprodução da violência escolar, por ser vivenciada dentro e fora da escola.
é vista como natural, dada as condições de vida da maior parte dos alunos.
Entre os desfavorecidos pela cidadania incluem-se as mulheres, que só tardiamente tiveram acesso aos direitos concedidos aos homens. Mas a luta pelos direitos das mulheres avançou com a ampliação do movimento feminista, que pode ser entendido como um movimento que luta
pela alteração das relações entre homens e mulheres.
pela afirmação da assimetria sexual entre homens e mulheres.
pela conciliação das atividades de trabalho e domésticas.
pelo crescimento dos movimentos de mulheres.
pela transformação radical da sociedade.
A luta do movimento operário pelos direitos de se organizar politicamente, de escolher o trabalho, de fazer greve, de liberdade e autonomia sindical, de redução do horário de trabalho, de regulamentação do trabalho da mulher e das crianças representou um avanço nos direitos
políticos, civis e humanos.
sociais, políticos e econômicos.
civis, sociais e políticos.
civis, sociais e econômicos.
humanos, sociais e políticos.
Segundo José Murilo de Carvalho (2010), a cidadania plena ou o cidadão pleno pressupõe a posse, entre outros, dos direitos civis. Estes constituem os direitos
à justiça, à igualdade perante a lei e ao voto.
a organizar partidos políticos, a votar e a ser votado.
à educação, ao trabalho e à saúde.
à liberdade, à propriedade e à igualdade perante a lei.
à liberdade de opinião, à organização política e ao voto.
As análises do exercício dos direitos políticos e sociais da Independência aos anos finais da Primeira República, nos textos de Tânia Regina de Luca (in Pinsky, J.; Pinsky C. B., 2003) e de José Murilo de Carvalho (2010), evidenciam uma distância entre as disposições legais e a sua efetivação prática, expressa por fatores tais como
alta porcentagem de população com baixa renda, controle político das oligarquias e alta taxa de analfabetismo.
alta taxa de analfabetismo, grande abstenção nos processos eleitorais e proibição do voto dos analfabetos.
alta taxa de analfabetismo, maioria da população vivendo em áreas rurais, sob controle político dos grandes proprietários e também dos comandantes da Guarda Nacional nas zonas urbanas.
inexistência de tensões sociais entre grupos sociais diferentes e, portanto, reduzida participação política da população.
reduzida participação política da população e satisfação da população com os governos locais.
No Brasil, a escolha dos chefes do Poder executivo é feita pelo sistema majoritário por maioria absoluta. Isso significa que é eleito o candidato que obtiver
a maioria dos votos dados ao seu partido político.
a metade dos votos válidos que compõem o colégio eleitoral.
uma maioria de votos inferior à soma dos votos obtidos pelos candidatos dos demais partidos.
a maioria dos votos que compõem o colégio eleitoral.
mais da metade dos votos válidos que compõem o colégio eleitoral.
No Brasil, atualmente, o sufrágio, como participação do povo na formação do governo, é universal, pois todos os cidadãos são considerados capazes de escolher um candidato,
a partir dos 16 anos.
somente a partir dos 18 anos.
a partir dos 21 anos.
com exceção dos analfabetos.
com exceção dos analfabetos e dos presidiários.
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