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São caracterizadas destas duas tendências, segundo Maria Cristina Castilho Costa:
I. A sociologia técnica se baseia em instrumentos de maior objetividade, limitando-se à sociometria, ou seja, uma descrição quantitativa de características populacionais.
II. A sociologia técnica aborda aspectos tanto quantitativos como qualitativos, prevalecendo o rigor técnico nas pesquisas.
III. A sociologia crítica não se limita às situações imediatas, mas, sobretudo, a processos históricos.
IV. A sociologia crítica analisa questões sociais, focalizando seus processos, suas relações e seus significados.
É correto o que se afirma APENAS em
II, III e IV.
I e IV.
I, II e III.
I, III e IV.
I, II e IV.
Na obra A ideologia alemã, os autores refletem sobre as diversas fases da divisão do trabalho em uma nação, implicando em diferentes formas de propriedade. São elas:
propriedade feudal, baseada no conceito de propriedade privada; propriedade dos meios de produção, cindindo a sociedade entre burgueses e classe operária.
propriedade hereditária, firmada a partir das profissões e da linhagem; propriedade feudal, marcada pela reciprocidade entre o servo e o senhor feudal.
propriedade tribal, pressupondo grande quantidade de terras incultas; propriedade comunal e estatal, reunindo várias tribos para formar uma cidade; propriedade feudal, formada por pequenos camponeses servos da gleba.
propriedade tribal, contendo todas as necessidades materiais e sociais plenamente satisfeitas; propriedade patrimonial, baseada nas heranças e nos vínculos de poder historicamente construídos.
propriedade feudal, marcada pelos estamentos, via vassalagem; propriedade privada, submetida às relações de poder entre nobres e clero; propriedade pública, originada na constituição do Estado Moderno.
O anarquismo, corrente política que teve forte influência no movimento operário de São Paulo e Rio de Janeiro, nas primeiras décadas do século 20, pode ser compreendido como uma
luta político-partidária, tendo o Estado como mero órgão de dominação.
forma de pensamento social que faz crítica radical à sociedade capitalista, à forma de exploração do trabalho humano.
organização dos operários no terreno da luta especificamente política.
sociedade dirigida pelos sindicatos, com amplos poderes aos trabalhadores.
dominação oligárquica que para sua sus-tentação precisava do apoio do operariado urbano.
O taylorismo, em uma leitura weberiana, pode ser compreendido como:
adoção de métodos que implicam na descrição pormenorizada da atividade de trabalho e uma imposição da idéia de rendimento máximo no menor tempo possível exprime a concepção de racionalização da conduta no capitalismo contemporâneo.
administração científica do trabalho que consistia em retirar do trabalhador todo o conhecimento e controle que pudesse ter sobre seu trabalho e em centralizar o conhecimento e o controle nas mãos da direção da empresa.
a racionalização da vida no capitalismo, implicando na predominância dos meios em detrimento dos fins almejados pela conduta humana.
um aspecto do processo de racionalização, pois o que importa é o gerenciamento mais eficaz dos fins, pois não existe um único meio de organizar a conduta em uma determinada atividade humana.
o processo dissonante entre a racionalização (adoção de condutas cada vez mais metódicas e eficientes em diferentes esferas da vida social) e o taylorismo (controle da administração das empresas sobre os trabalhadores).
Classe social para Marx pode ser compreendida como
a forma pela qual a propriedade é distribuída entre várias pessoas, que competem no mercado com a finalidade de troca.
tendo sua estrutura e situação de classe determinada pelo mercado.
um grupo de pessoas que se encontra na mesma situação no mercado ou na mesma situação de classe.
constituída por múltiplas determinações, em especial, pela posição que os indivíduos ocupam nos diferentes setores da produção social.
o estabelecimento de um conjunto de relações específicas, que pode ser buscado em qualquer sociedade, seja ela capitalista ou não.
A problemática da modernização compreendida como racionalização da atividade social (relação meios e fins), como autonomização do sujeito (escolhas racionais) e como diferenciação/especialização das diferentes atividades sociais, encontra-se em:
Max Weber.
Karl Marx.
Émile Durkheim.
Theodor Adorno.
Karl Mannheim.
Com base na concepção de Max Weber sobre o Estado, é correto afirmar:
A norma pode não ser obedecida, essa desobediência pode ser tolerada pelo Estado.
O Estado não pode "reconhecer" uma ordem jurídica à parte. O Estado detém o monopólio das normas jurídicas, qualquer que seja a sua natureza.
Tudo o que não é proibido é permitido, o indivíduo está sob permanente pressão de cometer, por ignorância, atos que são proibidos.
Somente o Estado detém o monopólio da violência, este monopólio é desafiado a todo o momento, tratando-se de uma situação crônica aceitável.
É possível não reconhecer a legitimidade do Estado, este pai não é obrigado a respeitar o monopólio da violência.
As noções apresentadas por Marx e Engels em A ideologia alemã para compreender a sociedade capitalista e a concepção de ideologia são: separação, determinação e inversão. Por inversão compreende-se:
distorção da realidade, concepção idealista na qual a realidade é invertida.
sistema de crenças ilusórias baseadas em critérios impossíveis de serem comprovados.
processo geral de produção de significados e idéias.
afirmação da divisão da vida humana em duas instâncias específicas: estrutura e super estrutura.
anulação das diferenças entre pensar, dizer e ser.
Segundo Durkheim, são três as características que distinguem os fatos sociais:
normalidade, moralidade e subordinação.
sanções, objetividade e singularidade.
independência, regras e moral.
coerção, exterioridade e generalidade.
evidências, sentido e compreensão.
A tradição sociológica, segundo os PCNs, se constrói em dois eixos: as relações entre indivíduo e sociedade e a dinâmica social. As diferenças entre Weber (1864-1920), Marx (1818-1883) e Durkheim (1858-1917), são:
Para Marx, Weber e Durkheim as ações individuais podem ser analisadas nas relações com outras ações, seja como ação coletiva incorporada pelos indivíduos, seja como prática coletiva. Os que os diferencia é a autonomização do indivíduo, pois somente para Marx ele é historicamente constituído.
As diferenças entre os três autores referem-se às construções históricas sobre as relações entre os fenômenos sociais e ações coletivas.
Para Durkheim a vida em sociedade é construída nas consciências individuais, por regras de conduta criadas por quem as vive; enquanto para Weber a sociedade é algo exterior, movida pelas ações; diferentemente de Marx a existência do indivíduo e sua relação com a sociedade são condicionadas pelas consciências.
Durkheim enfatiza a posição do pesquisador na análise das relações sociais e dos fatos sociais como dependente das idéias e opiniões; enquanto para Weber as construções teóricas do pesquisador näo dependem de escolhas pessoais realizadas para análise das relações sociais; e, Marx ao enfatizar a descrição da realidade social coloca em evidência um pesquisador comprometido com a compreensão das relações sociais.
Para Durkheim a sociedade é algo exterior e superior aos indivíduos, enquanto para Weber a sociedade só pode ser compreendida a partir das ações individuais reciprocamente referidas; e, diferentemente, para Marx, as relações entre indivíduo e sociedade não podem ser analisadas separadamente das condições materiais em que essas relações se apóiam.
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