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A febre amarela é uma doença febril aguda, de curta duração (no máximo 12 dias) e gravidade variável. Apresenta-se como infecções subclínicas e/ou leves, até formas graves, fatais. O quadro típico tem evolução bifásica (período de infecção e de intoxicação), com início abrupto, febre alta e pulso lento em relação à temperatura (sinal de Faget), calafrios, cefaléia intensa, mialgias, prostração, náuseas e vômitos, durando aproximadamente 3 dias, após os quais se observa remissão da febre e melhora dos sintomas, o que pode durar algumas horas ou, no máximo, 2 dias. Tem um espectro clínico muito amplo, podendo apresentar desde infecções assintomáticas e oligossintomáticas até quadros exuberantes com evolução para a morte, nos quais está presente a tríade clássica que caracteriza a falência hepática da Febre Amarela. O que é a Tríade clássica da Febre Amarela?
icterícia, albuminúria e hemorragias.
hospedeiro, ambiente e alimento.
agente, ambiente, hospedeiro.
nenhuma das alternativas corretas.
A brucelose é uma zoonose que acomete primariamente várias espécies de animais domésticos e silvestres, podendo infectar o homem. De todas as espécies do gênero Brucella, quatro podem transmir-se dos animais ao homem, sendo raríssima a transmissão entre pessoas. Entre as espécies podemos citar:
B.melitensis (biovariedades 1- 3), infecta primariamente bovinos e bubalinos, assim como o homem, sendo que maiores prejuízos causa à bovinocultura do país, em função da extensão dos rebanhos brasileiros e de áreas com prevalências altas.
B.suis (biovariedades 1-6,9), que infecta primariamente suínos, está presente no Brasil, mas com uma prevalência muito baixa.
B.abortus (biovariedades 1-5), que infecta caprinos e ovinos, é a mais patogênica para o homem. A presença desta espécie bacteriana nunca foi reconhecida no Brasil.
B.canis é a que apresenta menor patogenicidade para o homem e está bastante difundida no Brasil, especialmente nas grandes cidades.
A variabilidade do período de incubação da raiva depende de fatores como capacidade invasiva, patogenicidade, carga viral do inóculo inicial, ponto de inoculação (quanto mais próximo do SNC, menor será o período de incubação), idade, imunocompetência do animal, entre outros. Sobre o período de incubação é correto informar:
No ser humano, o período médio de incubação é de 20 a 60 dias, embora haja relatos de períodos excepcionalmente longos.
Em cães, o período médio de incubação é de 3 a 8 semanas, com extremos variando de 10 dias a 6 meses.
O Código Sanitário para os Animais Terrestres, da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE), relata que o período de incubação da raiva é de 6 meses.
Todas alternativas estão corretas.
O vírus da raiva, usualmente de transmissão pelo contato direto, é pouco resistente aos agentes químicos (éter, clorofórmio, sais minerais, ácidos e álcalis fortes), aos agentes físicos (calor, luz ultravioleta) e às condições ambientais, como dessecação, luminosidade e temperatura excessiva. A perda de sua infecciosidade à temperatura de 80ºC ocorre em 2 minutos. Mesmo em condições ambientais adversas, o vírus da raiva pode manter sua infecciosidade por períodos relativamente longos, sendo então inativado naturalmente pelo processo de autólise. Em caso de putrefação a perda da infecciosidade ocorre de forma lenta em:
3 dias.
5 dias.
8 dias.
14 dias.
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