Questões de Veterinária da Núcleo de Computação Eletrônica UFRJ (NCE)

O leite destinado ao consumo humano deverá ser pasteurizado ou submetido a processos legalmente permitidos, de forma a ficar com suas propriedades nutritivas inalteradas e, em relação aos microorganismos:

• A. com a flora patogênica reduzida;
• B. isento de microorganismos esporulados;
• C. isento de germes patogênicos;
• D. com a flora esporulada reduzida;
• E. isento de microorganismos.

No Brasil, os ixodídeos responsáveis pela transmissão da babesiose bovina, da febre maculosa brasileira e da babesiose canina são, respectivamente:

• A. Boophilus microplus; Amblyomma cajennense e Anocentor nitens;
• B. Boophilus microplus; Amblyomma cajennense e Rhipicephalus sangüineus;
• C. Amblyomma cajennense; Anocentor nitens e Rhipicephalus sangüineus;
• D. Boophilus microplus; Anocentor nitens e Rhipicephalus sangüineus;
• E. Boophilus microplus ; Hyalomma dromedarii; Rhipicephalus sangüineus.

As normas para prevenção e controle de AIE do Programa Nacional de Sanidade Eqüina estabelecem que:

• A. o prazo de validade do exame de AIE para trânsito de eqüinos originários de propriedade controlada é de 180 (cento e oitenta) dias;
• B. eqüinos com idade inferior a 6 (seis) meses só podem transitar acompanhados das respectivas mães;
• C. eqüinos com idade inferior a 6 (seis) meses só podem transitar com exame negativo para AIE;
• D. potros com idade inferior a 6 (seis) meses, filhos de mãe positiva para AIE, têm que ser isolados por período mínimo de 60 (sessenta) dias e apresentar dois resultados negativos para AIE, num prazo de 30 a 60 dias, para poderem ser incorporados ao plantel negativo;
• E. para registro genealógico, o exame de AIE é dispensável.

De acordo com a IN Nº 19/02 do Programa Nacional de Sanidade Suídea, uma granja de reprodutores suídeos só será certificada se os animais forem obrigatoriamente livres das seguintes enfermidades:

• A. doença de Aujeszky, peste suína clássica (PSC), pleuro pneumonia, brucelose, tuberculose e leptospirose (livre ou controlada);
• B. doença de Aujeszky, PSC, tuberculose, sarna e brucelose;
• C. doença de Aujeszky, brucelose, tuberculose, PSC, sarna e leptospirose (livre ou controlada);
• D. PSC, doença de Aujeszky, brucelose, pneumonia micoplásmica e leptospirose (livre ou controlada);
• E. brucelose, tuberculose, PSC, rinite atrófica e leptospirose (livre ou controlada).

Em relação à vigilância epidemiológica internacional e aos procedimentos adotados com o processo de globalização de mercados, sabe-se que:

• A.

  o Codex Alimentarius estabelece padrões de conformidade apenas para produtos a serem exportados;

• B. o Escritório Internacional de Epizootias, OIE, consolida informações epidemiológicas internacionais e orienta medidas de controle e/ou erradicação de doenças através do Código Zoosanitário Internacional;
• C. a Organização do Comércio fiscaliza o comércio internacional de produtos de origem animal;
• D. a OMS orienta os programas sanitários dos países em desenvolvimento;
• E. as ações desencontradas dos programas de erradicação de zoonoses são estabelecidas pela Organização Panamericana de Saúde – OPS.

A Paraplexia enzoótica ou prurido lombar dos ovinos é uma enfermidade de notificação obrigatória cujo agente causa degeneração do SNC, levando a quadro patológico de encefalopatia espongiforme. Em relação à transmissibilidade entre espécies, sabe-se que:

• A. um vetor mecânico pode transmitir a infecção de um animal doente para um animal sadio;
• B. a transmissão está relacionada ao consumo de alimento contaminado com proteína originária de animal infectado;
• C. convívio entre ovinos e bovinos no mesmo pasto pode propiciar a infecção;
• D. animais de grupos geneticamente definidos são suscetíveis;
• E. a transmissão se faz por contágio direto entre animais infectados.

Das doenças abaixo relacionadas, são transmitidas por vetor artrópode:

• A. babesiose, encefalomielite eqüina, doença de gumboro, durina, anemia infeciosa eqüina, artrite encefalite caprina e anaplasmose;
• B. durina, doença de gumboro, encefalomielite eqüina, babesiose, estomatite vesicular, artrite encefalite caprina e anaplasmose;
• C. anaplasmose, encefalomielite eqüina, durina, estomatite vesicular, babesiose, anemia infecciosa eqüina e mixomatose;
• D. mixomatose, babesiose, doença de gumboro, estomatite vesicular, artrite encefalite caprina e anemia infecciosa eqüina;
• E. anemia infecciosa eqüina, durina, artrite encefalite caprina, babesiose, encefalomielite eqüina, mixomatose e anaplasmose.

Um fiscal federal agropecuário, lotado em um matadouro frigorífico com inspeção federal, recebe um lote de 30 bovinos para abate sanitário, por serem reagentes ao teste intradérmico comparado para tuberculose. Após rigorosa pesquisa no exame post-mortem, não encontrou qualquer lesão nos órgãos de eleição de 8 desses animais. Nesse caso, o fiscal deverá:

• A. liberar para consumo in natura já que não foi encontrada lesão patognomônica;
• B. liberar para aproveitamento condicional, isto é, destinado a industrialização em processo que envolva esterilização pelo calor;
• C. condenar totalmente vísceras e carcaças;
• D. condenar as vísceras e destinar as carcaças para aproveitamento condicional em processo que envolva esterilização pelo calor;
• E. destinar à incineração as 30 carcaças de animais, por se tratar de abate sanitário.

São medidas de controle do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa:

• A. nos circuitos agropecuários de mesmo status, a vacinação é obrigatória;
• B. entre circuitos agropecuários, o trânsito de animais suscetíveis é livre;
• C. proibição do trânsito de bovinos, bubalinos e outras espécies suscetíveis, entre circuitos pecuários de status sanitário diferente;
• D. inquérito sorológico de todos os ruminantes que circulam entre circuitos;
• E. interdição da propriedade foco dentro do circuito.

A instrução Normativa Nº 5/02 estabelece que:

• A. num foco de raiva, de herbívoros, devem ser eliminados todos os morcegos existentes;
• B. na profilaxia da raiva, serão usadas vacinas inativadas na dose de 2 mL por via IM ou SC, em animais suscetíveis, a partir de 3 meses de idade;
• C. no controle de foco de raiva, as ações serão, no sentido centrífugo, a área focal;
• D. a vacinação sistemática será adotada quando houver mais que 5% de animais mordidos;
• E. o agente da EEB (Encefalopatia Espongiforme Bovina) deve ser eliminado o mais rápido possível.