Questões de Agricultura/Agropecuária

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Acerca da natureza, da transmissão, dos sintomas, do diagnóstico, da prevenção e do controle da febre aftosa, assinale a opção correta.

  • A.

    A transmissão da bactéria da febre aftosa ocorre pelo contato direto de animais sãos com animais afetados ou com excreções corporais destes, sendo a referida bactéria encontrada, em altas concentrações, em fluidos das vesículas, na saliva, nas fezes e no leite.

  • B.

    A existência de lesões em que se observam tumefação e degeneração celular e edemas intra e extracelulares no estrato espongioso é condição suficiente para se diagnosticar febre aftosa em um animal.

  • C.

    Após a constatação de surto de aftosa, deve-se comunicar a Organização Internacional de Epizotias (OIE) em 48 horas, para que esta informe os demais países interessados. Se a produção animal representar parte significativa da economia nacional, o país afetado geralmente instituirá medidas de controle drásticas e de efeito imediato.

  • D. Como medida de controle da febre aftosa, recomenda-se, além do monitoramento da doença, que todos os animais susceptíveis e potencialmente expostos à doença sejam abatidos e queimados, ou enterrados, proibindo-se o transporte dos animais infectados e a exportação de seus subprodutos, com exceção apenas do leite.

Quanto à transmissão, aos sintomas, ao diagnóstico, à prevenção e ao controle da raiva em bovinos, assinale a opção incorreta

  • A.

    A raiva, doença de origem virótica cujo principal transmissor é o morcego hematófago, causa prejuízos econômicos ao criador, em razão da depreciação do couro, espoliação do animal, perda de produtividade e possibilidade de miíase e de infecções colaterais.

  • B.

    São sintomas do animal que tem raiva: afastar-se do rebanho, permanecer apático e com inapetência, apresentar lacrimejamento e corrimento nasal. Quando a doença evolui, o animal faz movimentos anormais com as extremidades posteriores, apresenta hipersensibilidade no local de entrada do vírus, dilatação das pupilas, tremores musculares e aumento da libido, ocorrendo sua morte em cerca de 2 meses após o início dos sintomas.

  • C.

    Para o controle da população de morcegos hematófagos, são empregadas, atualmente, substâncias anticoagulantes que provocam hemorragias nos morcegos; tal método, considerado seletivo, não prevê a eliminação de morcegos não-hematófagos.

  • D.

    É importante a vacinação de bovinos contra a raiva, estando protegida, em níveis satisfatórios, até a idade aproximada de 3 meses, a maioria dos bezerros provenientes de mães vacinadas.

Assinale a opção incorreta no que diz respeito à transmissão, aos sintomas, ao diagnóstico, à prevenção e ao controle da anemia infecciosa equina.

  • A.

    A anemia infecciosa equina, doença virótica, é conhecida como febre dos pântanos, dada a alta população, em regiões alagadas, de vetores hematófagos transmissores. Uma vez instalado no organismo do animal, o vírus nele permanece por toda a vida, ainda que o animal não manifeste sintomas, não havendo, entretanto, contágio direto de um animal a outro.

  • B.

    Entre os sintomas da anemia infecciosa equina, incluem-se estados febris, anemia, debilidade progressiva, perda de peso, e edemas subcutâneos.

  • C.

    A propriedade em que seja detectado foco de anemia infecciosa equina deve ser interditada até que todos os animais sejam examinados por teste sorológico, devendo ser também examinados, simultaneamente, os animais de propriedades vizinhas. Se o proprietário não permitir que os animais infectados sejam sacrificados, a propriedade deve ser interditada por tempo determinado, e o responsável estará sujeito a sanções aplicáveis aos infratores de normas de defesa sanitária animal, estabelecidas no Código Penal brasileiro.

  • D.

    É obrigatória, segundo a legislação brasileira de saúde animal, a notificação da anemia infecciosa equina, devendo o médico veterinário comunicar aos órgãos de defesa sanitária animal a ocorrência de equino soropositivo para essa enfermidade, visto que o animal infectado é o principal elemento de disseminação da doença.

Considerando a instrução normativa que objetiva evitar a disseminação da doença da morte súbita dos citros, assinale a opção correta.

  • A.

    Mudas de citros produzidas em municípios indenes podem ser transportadas em caminhões abertos.

  • B.

    Novos focos de morte súbita devem ser sumariamente erradicados.

  • C.

    São desnecessárias ações preventivas para essa doença, considerando sua etiologia.

  • D.

    As informações acerca de ocorrência dessa doença são de competência exclusivamente federal.

Acerca das pragas quarentenárias ausentes (A1) e das pragas quarentenárias presentes (A2), no Brasil, assinale a opção correta.

  • A.

    As pragas que já se encontram presentes no Brasil, mas sem importância pertencem ao tipo A2.

  • B.

    Ao poder estadual compete a implantação do plano de contingência da praga a ser supervisionado pela União por intermédio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

  • C.

    A lista de pragas A1 e A2 é constante e não pode ser alterada.

  • D.

    Uma praga A1 pode estar restrita a apenas uma região brasileira, por exemplo ao estado da Paraíba.

A respeito do Programa Nacional de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa (PNEFA) e das regras federais para controle e erradicação dessa doença, assinale a opção correta.

  • A.

    São suscetíveis à febre aftosa apenas os animais classificados como bovinos.

  • B.

    Miúdos in natura não são materiais patogênicos.

  • C.

    Apenas os médicos veterinários vinculados aos órgãos oficiais são obrigados a notificar a ocorrência de febre aftosa.

  • D.

    Em caso de doença vesicular, deve-se coletar material para identificar o agente etiológico, e promover sua contenção.

Assinale a opção correta quanto aos procedimentos para caracterização, implantação e manutenção de área livre da sigatoka negra, bem como do sistema de mitigação de risco para essa doença, causada pelo fungo Mycosphaerella fijiensis (morelet) Deighton.

  • A.

    Qualquer banana, mesmo provenientes de áreas livres de sigatoka negra, possui seu trânsito restrito.

  • B.

    Não há restrições de trânsito em território nacional para bananas em cacho.

  • C.

    Os órgãos estaduais de defesa agropecuária devem indenizar os proprietários de bananais abandonados que tiverem sido destruídos visando à redução do risco de disseminação da sigatoka negra.

  • D.

    As autoridades estaduais e federais devem ser avisadas da ocorrência da sigatoka negra, e o descumprimento das normas de prevenção dessa doença enquadra os infratores em artigos do código penal.

Aspectos econômicos e de saúde pública inerentes ao controle da brucelose e da tuberculose, a serem controladas no rebanho paraibano, motivaram o governo a editar a Portaria n.º 62/2008. Segundo essa Portaria,

  • A.

    a vacinação do rebanho contra brucelose é optativa apenas para os produtores de leite tipo B.

  • B.

    o trânsito de bovinos e bubalinos no estado, para qualquer finalidade, fica condicionado à adesão da propriedade ao programa nacional de controle e erradicação da brucelose.

  • C.

    o beneficiamento e o recebimento de leite e congêneres estão vinculados a regulação específica apenas para febre aftosa.

  • D.

    fêmeas de bovinos e bubalinos estão dispensadas de vacinação contra brucelose.

Acerca do controle sanitário dos animais comercializados e em exposição para venda no estado da Paraíba, assinale a opção correta.

  • A.

    Acerca do controle sanitário dos animais comercializados e em exposição para venda no estado da Paraíba, assinale a opção correta.

  • B.

    A anemia infecciosa equina é uma doença que deve ser avaliada por exame clínico.

  • C.

    Em relação a suínos, não existe prazo suficientemente seguro para garantir proteção sanitária contra peste suína clássica, considerando o início da exposição.

  • D.

    Todos os animais deve ser examinados por médico veterinário, em local apropriado, antes de sua admissão no recinto da exposição, devendo ser declarados sadios e livres de ectoparasitos, após inspeção sanitária.

Assinale a opção correta, considerando a importância socioeconômica da palma forrageira (Opuntia sp) para os criadores do estado da Paraíba e que o principal veículo de disseminação de doenças e pragas decorre do trânsito e comércio de vegetais e partes de vegetais.

  • A.

    Uma vez que a praga cochonilha-do-carmim (Dactylopius opuntiae) esteja presente no estado da Paraíba, não há restrições de trânsito intermunicipal de plantas de palma forrageira do gênero Opuntia sp.

  • B.

    A presença da cochonilha-do-carmim é determinada por meio de exame laboratorial e cabe exclusivamente às autoridades fitossanitárias o processo de vistoria do palmal para controle dessa praga.

  • C.

    Quando detectadas nas barreiras fitossanitárias interestaduais, as plantas ou partes de plantas de palma forrageira infestadas por cochonilha-do-carmim devem ser destinadas apenas a municípios onde a praga já se encontra disseminada

  • D.

    Plantas infestadas por cochonilha-do-carmim devem ser destruídas sem nenhuma indenização ao infrator que as transportar ou produzir.

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