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Julgue os itens subsequentes, que dizem respeito a pragas não quarentenárias regulamentadas (PNQR).
I. A presença de PNQR em mudas prontas para o plantio não influi no crescimento das plantas, por isso os impactos econômicos dela decorrentes são considerados aceitáveis.
II. Em plantas de propagação vegetativa, a presença de PNQR, como viroses em bataticulturas, pode causar enormes prejuízos econômicos.
III. Em cafeeiros, os nematóides de galhas são considerados PNQR. Para o controle dessa doença, tem-se mostrado bastante eficiente a enxertia com a utilização de porta-enxerto resistente.
IV. É de 10% o nível de tolerância máxima de presença de PNQR causadora de murchadeira provocada por Ralstonia em um campo de produção de sementes de batata.
Estão certos apenas os itens
I e IV.
II e III.
III e IV.
I, II e III.
Julgue os próximos itens, acerca do manejo integrado de doenças e pragas em fruteiras.
I. O objetivo do manejo integrado de pragas é o de reduzir a população de agentes de modo a permitir que seus inimigos naturais permaneçam na plantação agindo sobre as pragas e favorecendo a volta do equilíbrio natural desfeito pela plantação e pelo uso de defensivos agrícolas.
II. O manejo integrado da fusariose da bananeira deve ser realizado por meio do uso de variedades resistentes e de mudas sadias e selecionadas, bem como do tratamento dos frutos. Nesse caso, o uso de fungicidas sistêmicos por pulverização apresenta controle curativo satisfatório dessa doença.
III. No manejo integrado de pragas da citricultura, devem ser utilizadas armadilhas para a avaliação dos níveis de população de pragas, dando-se preferência aos métodos de controle biológicos, biotecnológicos, culturais, físicos e genéticos; caso haja necessidade, deve-se empregar métodos de controle químico.
IV. Constituem medidas recomendáveis para o controle integrado da seca da mangueira: estabelecer as podas de limpeza após a colheita, eliminando-se os ponteiros ou as panículas da produção anterior; proteger as áreas podadas com fungicidas sistêmicos; desinfestar as ferramentas usadas na poda; adubar e irrigar adequadamente todo o pomar; eliminar plantas mortas ou em estágio avançado da doença; pulverizar as plantas sadias com fungicidas sistêmicos.
A quantidade de itens certos é igual a
1.
2
3
4
Com relação ao manejo de plantas invasoras em pomar de mangueiras e em pomar de citros, julgue os seguintes itens.
I. Durante o período mais seco do ano, o pomar deve ser mantido limpo tanto em suas linhas quanto em suas entrelinhas.
II. No período de chuvas, não se recomenda o uso de roçadeiras nas entrelinhas do pomar, devendo-se evitar, também, o uso de herbicidas ou a realização de capina manual nas linhas de plantio, para não ferir o sistema radicular.
III. Muitos produtores de manga e citros têm utilizado, em seus pomares, com grande sucesso, culturas intercalares com gramíneas e(ou) leguminosas ou fruteiras, como o mamoeiro, visto que tal combinação, facilita o manejo de plantas invasoras e representa ganhos econômicos, além dos benefícios decorrentes da fixação de nitrogênio feita, principalmente, pelas leguminosas.
IV. Os herbicidas não seletivos de contato - como o Gliphosate - e os sistêmicos - como o Paraquat - podem ser utilizados, para o controle eficiente de plantas invasoras, em pomares de citros e manga, desde que a aplicação seja localizada e a deriva do herbicida, evitada.
Estão certos apenas os itens
I e III.
I e IV.
II e III.
II, III e IV.
No que diz respeito às áreas de ocorrência e às áreas livres de praga, bem como ao sistema de mitigação do risco de praga, assinale a opção correta.
Atualmente, quase todas as regiões produtoras de banana da Amazônia estão contaminadas pela sigatoka negra, havendo focos dessa doença também nos bananais do Centro-Oeste.
Área livre de praga é aquela sobre a qual não há relato de ocorrência de praga específica, sendo, no entanto, ausente a demonstração desse fato por meio de evidência científica ou de efetivo controle oficial.
Considera-se área indene aquela onde não haja ocorrência de uma praga específica, conforme demonstrado por evidências científicas e divulgado oficialmente.
O sistema de mitigação de risco de praga consiste na integração de diferentes medidas de manejo de risco de praga, das quais cinco, no mínimo, atuam independentemente, com efeito cumulativo, de modo a se atingir o nível apropriado de segurança fitossanitária, possibilitando ao produtor a manutenção de sua atividade e a comercialização de seu produto no mercado interno e externo.
Acerca da transmissão, do diagnóstico, da prevenção e do controle da brucelose e da tuberculose nos animais e na espécie humana, assinale a opção correta.
A brucelose é uma doença bacteriana que afeta principalmente as espécies bovina e bubalina, sendo obrigatória, nessas espécies, a vacinação de todas as fêmeas entre 10 e 12 meses de idade.
Entre bovinos, a transmissão da tuberculose ocorre por via oral e genital; entre humanos, por ingestão de leite e seus derivados contaminados, bem como por contato com animais enfermos ou materiais de aborto.
Entre bovinos, a brucelose é disseminada principalmente por via oral e respiratória; entre humanos, a transmissão ocorre pela ingestão de leite contaminado bem como de seus derivados, ou por via cutânea ou respiratória
O Brasil apresenta condições que favorecem a implementação de programa de controle da tuberculose bovina, entre as quais se destaca a existência de serviços veterinários destinados ao controle de doenças animais; de laboratórios capacitados para a produção de antígenos e realização de diagnóstico; de bacias leiteiras bem organizadas.
Acerca da natureza, da transmissão, dos sintomas, do diagnóstico, da prevenção e do controle da febre aftosa, assinale a opção correta.
A transmissão da bactéria da febre aftosa ocorre pelo contato direto de animais sãos com animais afetados ou com excreções corporais destes, sendo a referida bactéria encontrada, em altas concentrações, em fluidos das vesículas, na saliva, nas fezes e no leite.
A existência de lesões em que se observam tumefação e degeneração celular e edemas intra e extracelulares no estrato espongioso é condição suficiente para se diagnosticar febre aftosa em um animal.
Após a constatação de surto de aftosa, deve-se comunicar a Organização Internacional de Epizotias (OIE) em 48 horas, para que esta informe os demais países interessados. Se a produção animal representar parte significativa da economia nacional, o país afetado geralmente instituirá medidas de controle drásticas e de efeito imediato.
Quanto à transmissão, aos sintomas, ao diagnóstico, à prevenção e ao controle da raiva em bovinos, assinale a opção incorreta
A raiva, doença de origem virótica cujo principal transmissor é o morcego hematófago, causa prejuízos econômicos ao criador, em razão da depreciação do couro, espoliação do animal, perda de produtividade e possibilidade de miíase e de infecções colaterais.
São sintomas do animal que tem raiva: afastar-se do rebanho, permanecer apático e com inapetência, apresentar lacrimejamento e corrimento nasal. Quando a doença evolui, o animal faz movimentos anormais com as extremidades posteriores, apresenta hipersensibilidade no local de entrada do vírus, dilatação das pupilas, tremores musculares e aumento da libido, ocorrendo sua morte em cerca de 2 meses após o início dos sintomas.
Para o controle da população de morcegos hematófagos, são empregadas, atualmente, substâncias anticoagulantes que provocam hemorragias nos morcegos; tal método, considerado seletivo, não prevê a eliminação de morcegos não-hematófagos.
É importante a vacinação de bovinos contra a raiva, estando protegida, em níveis satisfatórios, até a idade aproximada de 3 meses, a maioria dos bezerros provenientes de mães vacinadas.
Assinale a opção incorreta no que diz respeito à transmissão, aos sintomas, ao diagnóstico, à prevenção e ao controle da anemia infecciosa equina.
A anemia infecciosa equina, doença virótica, é conhecida como febre dos pântanos, dada a alta população, em regiões alagadas, de vetores hematófagos transmissores. Uma vez instalado no organismo do animal, o vírus nele permanece por toda a vida, ainda que o animal não manifeste sintomas, não havendo, entretanto, contágio direto de um animal a outro.
Entre os sintomas da anemia infecciosa equina, incluem-se estados febris, anemia, debilidade progressiva, perda de peso, e edemas subcutâneos.
A propriedade em que seja detectado foco de anemia infecciosa equina deve ser interditada até que todos os animais sejam examinados por teste sorológico, devendo ser também examinados, simultaneamente, os animais de propriedades vizinhas. Se o proprietário não permitir que os animais infectados sejam sacrificados, a propriedade deve ser interditada por tempo determinado, e o responsável estará sujeito a sanções aplicáveis aos infratores de normas de defesa sanitária animal, estabelecidas no Código Penal brasileiro.
É obrigatória, segundo a legislação brasileira de saúde animal, a notificação da anemia infecciosa equina, devendo o médico veterinário comunicar aos órgãos de defesa sanitária animal a ocorrência de equino soropositivo para essa enfermidade, visto que o animal infectado é o principal elemento de disseminação da doença.
Considerando a instrução normativa que objetiva evitar a disseminação da doença da morte súbita dos citros, assinale a opção correta.
Mudas de citros produzidas em municípios indenes podem ser transportadas em caminhões abertos.
Novos focos de morte súbita devem ser sumariamente erradicados.
São desnecessárias ações preventivas para essa doença, considerando sua etiologia.
As informações acerca de ocorrência dessa doença são de competência exclusivamente federal.
Acerca das pragas quarentenárias ausentes (A1) e das pragas quarentenárias presentes (A2), no Brasil, assinale a opção correta.
As pragas que já se encontram presentes no Brasil, mas sem importância pertencem ao tipo A2.
Ao poder estadual compete a implantação do plano de contingência da praga a ser supervisionado pela União por intermédio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).
A lista de pragas A1 e A2 é constante e não pode ser alterada.
Uma praga A1 pode estar restrita a apenas uma região brasileira, por exemplo ao estado da Paraíba.
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