Questões de Agricultura/Agropecuária da Centro de Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE)

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Para o manejo adequado do pomar, o agricultor deve tomar algumas medidas, entre as quais se inclui o controle de doenças e pragas que atacam as plantas frutíferas. No que se refere ao manejo fitossanitário do abacaxizeiro, assinale a opção correta.

  • A.

    A gomose do abacaxi, doença de origem fúngica, é controlada eficientemente com a aplicação semanal de fungicidas sistêmicos.

  • B.

    A broca-do-abacaxi deve ser controlada com o uso de inseticidas sistêmicos, tomando-se o cuidado de usar, na aplicação dos inseticidas, equipamentos de proteção individual (EPI), além de respeitar o período de carência do produto.

  • C.

    A murcha do abacaxi, doença transmitida por insetos vetores (pulgões), deve ser controlada de forma preventiva — fazendo-se uso de mudas sadias e certificadas, plantadas em áreas livres da doença — e curativa — com inseticidas sistêmicos específicos.

  • D.

    A podridão negra, doença bacteriana de pós-colheita do abacaxi, causa o apodrecimento da polpa, por isso, deve ser controlada de forma preventiva, destruindo-se os restos culturais, colhendo-se os frutos a aproximadamente 2 cm do pedúnculo, evitando-se ferimentos na superfície dos frutos e pincelando-se o pedúnculo com bactericida.

Um agricultor plantou 100 hectares de bananeira da variedade maçã e, após 2 anos de instalação, 50% do pomar já apresentavam sintomas de murcha e morte das plantas. Após análise, constatou-se, no solo em que estavam as plantas com o sintoma descrito, a presença de alta população de fungos do gênero Fusarium.

Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta.

  • A. As plantas que apresentavam o referido sintoma foram provavelmente acometidas pela doença fúngica conhecida como mal-do-panamá.
  • B. O controle do Fusarium deve ser feito com o uso de variedades resistentes, mudas sadias e com a aplicação semanal de fungicidas sistêmicos.
  • C. As plantas murchas e mortas devem ser retiradas e queimadas enquanto as demais devem ser tratadas com fungicidas sistêmicos, tomando-se o cuidado de eliminar as mães e deixar uma filha e uma neta em cada cova.
  • D. O produtor deve replantar os 50% infectados do pomar com mudas sadias e certificadas da mesma variedade de bananeira.

Um citricultor plantou 200 hectares de laranjeira da variedade pera, utilizando mudas enxertadas de boa qualidade fisiológica e sanitária. No plantio, para que as mudas não tombassem, elas foram plantadas com o colo enterrado 5 cm no solo. Cerca de dois anos após o plantio, 20% das plantas apresentavam exsudação de goma em lesões de tronco e de colo, tendo os tecidos infectados secado completamente, o que causou a morte de algumas plantas.

Nessa situação hipotética,

  • A.

    o sintoma apresentado pelas plantas é típico de antracnose adquirida em razão do plantio de mudas de laranjeira suscetíveis a essa doença.

  • B.

    o plantio das mudas com o colo enterrado 5 cm no solo é inadequado, pois o plantio de mudas cítricas deve ser feito de forma a deixar o colo da planta cerca de 5 cm acima do nível do solo, para minimizar a ocorrência de fungos de solo.

  • C. o produtor deveria substituir as mudas com os sintomas descritos por mudas de laranjeira sadias, certificadas e resistentes a fungos de solo.
  • D. o produtor deveria evitar o ferimento do tronco e das raízes e fazer pulverização com fungicidas preventivos em todo o pomar, logo após o replantio das mudas que apresentavam sintomas da doença.

Um viticultor implantou pomar de 30 hectares, em área com infestação de pragas e plantas daninhas, especialmente de algumas espécies de tiririca, utilizando mudas de videira enxertadas na própria lavoura. Esse produtor utiliza a fertirrigação de maneira adequada, porém, embora o pomar já esteja completando dois anos de idade, o manejo de insetos vetores e de plantas invasoras mostra-se inadequado.

Considerando essa situação hipotética, assinale a opção incorreta.

  • A.

    O manejo inadequado de plantas invasoras contribui para o baixo vigor das plantas, mesmo com o uso correto de fertirrigação.

  • B.

    O manejo inadequado de insetos vetores contribui para o baixo vigor das plantas devido à possibilidade de contaminação por viroses transmitidas por insetos.

  • C.

    O produtor deve aliar o controle mecânico ao controle químico da tiririca e de outras plantas invasoras para obter nível de controle satisfatório, principalmente na época quente e chuvosa do ano.

  • D.

    O produtor deve utilizar o manejo integrado de pragas (MIP) e, quando necessário, tomar o cuidado de usar inseticidas específicos para o controle de insetos vetores.

No que se refere ao uso de agrotóxicos na cultura do mamoeiro, assinale a opção correta.

  • A.

    O ácaro branco, pequeno inseto que frequentemente ataca o ponteiro do mamoeiro, causando sérios prejuízos à lavoura, deve ser controlado com o uso de acaricidas sistêmicos e registrados para essa cultura.

  • B.

    O controle da podridão do colo do mamoeiro deve ser feito com a aplicação semanal de bactericida sistêmico, durante as horas mais frescas do dia ou durante a noite.

  • C.

    O uso de agrotóxicos no viveiro de mudas de mamoeiro é de fundamental importância para a obtenção de mudas sadias, especialmente se forem aplicados acaricidas para o controle de ácaros vetores de viroses.

  • D.

    Produtos químicos à base de cobre podem ser utilizados na pulverização do mamoeiro, para o controle preventivo de doenças fúngicas e bacterianas.

Julgue os itens a seguir, com relação à aplicação de agrotóxicos em mangueirais.

I. Na aplicação de fungicidas sistêmicos, deve-se direcioná-los para a parte adaxial das folhas da mangueira, local onde se concentra a maior parte dos estômatos nessa cultura.

II. A aplicação de agrotóxicos em mangueirais deve ser feita nas horas mais frescas do dia e durante a noite, evitando-se a aplicação em épocas chuvosas.

III. Mangueiras enxertadas apresentam plantas com porte reduzido em relação às mangueiras oriundas de pé franco, o que facilita a aplicação de agrotóxicos naquela cultura e reduz o volume de calda aplicado por planta.

IV. Em mangueirais em formação, os agrotóxicos devem ser aplicados de forma cuidadosa, com pistolas individuais, planta por planta, para se aumentar a eficiência da aplicação, reduzir o gasto com agrotóxicos e minimizar os efeitos da poluição no ambiente.

Estão certos apenas os itens

  • A.

    I e II.

  • B.

    I e III.

  • C.

    II e IV.

  • D.

    II, III e IV.

Com respeito à classificação dos agrotóxicos, assinale a opção incorreta.

  • A.

    De acordo com a toxicidade, os agrotóxicos são classificados em altamente tóxicos, tóxicos, moderadamente tóxicos, pouco tóxicos e atóxicos.

  • B.

    Os agrotóxicos podem ser corretamente classificados em fungicidas, inseticidas, nematicidas, acaricidas, bactericidas, herbicidas, raticidas, molusquicidas e fumigantes.

  • C.

    Os herbicidas podem ser assim classificados: por atividade — contato e sistêmico; por uso — aplicado no solo, préemergente e pós-emergente; e por mecanismo de ação — inibidor de fotossíntese, inibidor de mitose etc.

  • D.

    Os agrotóxicos são classificados, quanto à toxicologia, em quatro diferentes classes, representadas, nos rótulos dos produtos, por faixas de diferentes cores: vermelha, classe I; amarela, classe II; azul, classe III; verde, classe IV.

Com relação ao armazenamento de agrotóxicos, à destinação final de suas embalagens e ao uso de equipamento de proteção individual (EPI), julgue os seguintes itens.

I. O armazenamento de agrotóxicos deve ser feito em ambiente coberto, fresco, arejado e livre do acesso de crianças e animais.

II. As embalagens vazias dos produtos químicos utilizados, antes de ser devolvidas ao vendedor especializado, devem passar por tríplice lavagem, ser imediatamente furadas e guardadas em local seguro.

III. Qualquer embalagem de produto agrotóxico utilizado deve ser devolvida às lojas especializadas, para que seja total e adequadamente destruída.

IV. Os EPIs — máscara, macacão, chapéu com óculos, luvas e botas — devem ser usados em qualquer tipo de aplicação de agrotóxico, independentemente do tipo de produto químico que se utilize, bem como da lavoura e da hora de aplicação.

Estão certos apenas os itens

  • A.

    I e IV.

  • B.

    II e III.

  • C.

    I, II e IV

  • D.

    II, III e IV.

Com relação às doenças que ocorrem na citricultura e ao seu controle, assinale a opção correta.

  • A.

    Pode-se controlar a rubelose cortando-se a parte aparentemente sadia do ramo da árvore doente, devendo-se aplicar, em seguida, bactericida sistêmico no local do corte.

  • B.

    A derrubada parcial ou total de frutos de uma planta é o sintoma mais severo da leprose dos citros, doença transmitida pelo ácaro-da-leprose.

  • C.

    Recomenda-se como medida de controle da morte súbita dos citros o uso, nas áreas afetadas, de subenxertia com portaenxertos tolerantes, como limoeiro cravo, em árvores sobre tangerineira Cleópatra.

  • D.

    O controle do greening, doença bacteriana dos citros transmitida por pulgões, deve ser feito com o uso de mudas sadias, com a eliminação imediata de plantas que apresentem os primeiros sintomas da doença e com pulverização de inseticida.

As pragas quarentenárias representam grande ameaça para a economia de um país. Com relação aos tipos dessas pragas, assinale a opção correta.

  • A.

    Classificam-se como A1 as pragas quarentenárias de importância econômica potencial que, embora já presentes no país, apresentam disseminação localizada e são submetidas a programa oficial de controle.

  • B.

    São classificadas como A2 as pragas quarentenárias que não estão presentes no país, mas que, se nele forem introduzidas, são potenciais causadoras de importantes danos econômicos.

  • C.

    No que se refere à fruticultura do Brasil, o gorgulho da manga e a cochonilha rosada são consideradas pragas quarentenárias do tipo A1, e a mosca-das-frutas, praga quarentenária do tipo A2.

  • D.

    Para proteger a lavoura de contaminação, todo fruticultor deve tomar medidas preventivas que evitem a infestação de pragas do tipo A1 provindas de outras regiões do país.

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