Questões de Arquitetura do ano 2012

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O custo total de uma obra é decorrente do custo previsto para cada um dos serviços integrantes da obra. Dá-se o nome de composição de custos ao processo de estabelecimento dos custos incorridos para a execução de um serviço ou atividade, individualizado por insumo e de acordo com certos requisitos preestabelecidos. Sobre os dados e operações que compreendem a composição de custos, é correto afirmar que

  • A.

    são confirmados e estabelecidos a partir da visita técnica à obra com o objetivo de aferir e verificar as condições precisas de execução dos serviços previstos e contratados.

  • B.

    são resultado de tomadas de preços indicadas nas planilhas que contêm os levantamentos quantitativos de materiais e serviços, acrescidos de um percentual de correção da ordem de 10% como índice de balanceamento.

  • C.

    são resultado do levantamento dos custos diretos associados aos serviços de campo, não considerando os custos indiretos, ou seja, os que não estão diretamente associados aos serviços de campo em si.

  • D.

    cada material e serviço identificado devem ser descritos e quantificados, de modo a constituir o levantamento de quantitativos que inclui tanto os cálculos baseados em dimensões precisas fornecidas no projeto, quanto as estimativas estabelecidas pelo orçamentista no caso de, o projetista, não fornecer todos os dados detalhados.

  • E.

    as cotações de preços de mercado para os diversos insumos da obra compreendem tanto os custos diretos, quanto os indiretos e corresponde à etapa que antecede a seleção das composições de custos, para que o orçamentista tenha total controle dos custos.

Falhas de projeto e de compatibilização entre projetos são causas frequentes de problemas nas impermeabilizações. Indique a alternativa que corresponda a um desses casos frequentes de falhas que devem ser evitadas para preservar a qualidade na execução dos serviços.

  • A.

    Previsão, no projeto de arquitetura, de embutimento vertical da camada de impermeabilização nas paredes dos ambientes molháveis.

  • B.

    Previsão, no projeto de estrutura, de diferença de cotas entre a estrutura principal do pavimento e a estrutura de balcões e terraços.

  • C.

    Previsão, no projeto de instalações, de disposição de eletrodutos sobre lajes de cobertura, sem espaço suficiente para a camada de impermeabilização.

  • D.

    Dimensionamento, no projeto de instalações, do número de ralos e/ou diâmetro dos condutores.

  • E.

    Dimensionamento, no projeto de arquitetura, de grandes larguras para floreiras ou outros elementos que devem receber impermeabilização.

Os circuitos das instalações elétricas são as linhas de transmissão de energia interna, que se desenvolvem a partir da origem da instalação e podem ser de dois tipos: os circuitos de distribuição e os terminais. A divisão da instalação elétrica de uma edificação, em circuitos terminais,

  • A.

    dificulta a passagem dos condutores nos eletrodutos e as ligações deles nos terminais dos aparelhos de utilização.

  • B.

    possibilita que a queda de tensão e a corrente nominal sejam menores, além do dimensionamento de condutores e dispositivos de proteção de menor seção e menor capacidade nominal.

  • C.

    facilita a operação e manutenção, mas aumenta a interferência quando da utilização de equipamentos elétricos.

  • D.

    deve considerar a necessidade de diferenciar ao máximo as várias fases, isto é, as potências instaladas em cada fase devem ser muito distintas umas das outras.

  • E.

    deve prever circuitos de iluminação unidos às tomadas de uso geral, desde que divididos racionalmente pelos setores da unidade da edificação.

As estações de tratamento de águas presentes nos sistemas de esgotos urbanos são instalações destinadas a eliminar os elementos poluidores, permitindo que essas águas sejam lançadas nos corpos receptores finais em condições adequadas. Dependendo da capacidade do corpo d’água receptor e da carga de poluição a ser lançada, são necessários diversos processos de tratamento das águas residuárias, a fim de evitar, tanto quanto possível, os efeitos da poluição. Sobre as diversas fases dos sistemas de tratamento convencional das águas residuárias, o tratamento

  • A.

    secundário destina-se à remoção de sólidos grosseiros, detritos, minerais, materiais flutuantes, óleo e graxas, como procedimento que se segue ao tratamento primário.

  • B.

    secundário destina-se a situações especiais em que haja necessidade de um grau de tratamento excepcionalmente elevado, como complementação do tratamento primário.

  • C.

    terciário destina-se a situações em que haja um grau de depuração compatível com a capacidade autodepurativa do corpo d’água receptor, ou em casos em que os efluentes não sejam elevados.

  • D.

    primário destina-se à remoção de impurezas sedimentáveis de grande parte dos sólidos em suspensão e à redução de cerca de 30 a 40% da demanda bioquímica de oxigênio.

  • E.

    preliminar é adotado para os casos em que é necessária a remoção de nutrientes dos efluentes finais, para evitar a proliferação de algas no corpo receptor.

Uma das finalidades da avaliação de impacto ambiental é auxiliar na seleção da alternativa mais viável e menos invasiva, em termos ambientais, para se executar determinados projetos. Um estudo de impacto ambiental (EIA) é feito para determinada proposta de projeto de interesse econômico ou social que requer a realização de intervenções físicas no ambiente (obras). A elaboração do EIA prevê uma sequência concatenada de etapas de planejamento e preparação extremamente importantes para a obtenção de um resultado final satisfatório. Entre as principais atividades preparatórias previstas usualmente na elaboração de um EIA são considerados, em ordem sequencial: levantamento

  • A.

    e aquisição de bases cartográficas e fotografias aéreas; levantamento preliminar sobre a região; levantamento de dados; consulta a especialistas em empreendimentos similares; entrevista com os autores do projeto; consulta à legislação aplicável; identificação de impactos e medidas mitigadoras.

  • B.

    e aquisição de bases cartográficas e fotografias aéreas; levantamento preliminar dos dados socioambientais; pesquisa bibliográfica; levantamento preliminar sobre a região; estudo dos documentos de projeto; visitas a campo para reconhecimento da área do projeto e entorno; conversas com população; levantamento e análise de legislação aplicável; identificação de equipe e orçamento para a execução dos serviços.

  • C.

    de bases cartográficas e fotografias aéreas; levantamento preliminar de legislação aplicável à área de estudo; definição do escopo do estudo e mecanismos de compensação de danos; consulta ao público envolvido; estudo dos documentos do projeto; identificação das análises laboratoriais necessárias, dos procedimentos de tratamento e interpretação de dados.

  • D.

    e aquisição de bases cartográficas e fotografias aéreas; levantamento preliminar dos dados socioambientais; levantamento preliminar sobre a região; estudo dos documentos de projeto; visitas a campo para reconhecimento de regiões que sofreram impactos semelhantes; entrevistas com população residente nessas áreas e avaliação quantitativa e qualitativa dos impactos ambientais através de modelos de simulação.

  • E.

    e aquisição de bases cartográficas e fotografias aéreas; levantamento preliminar dos dados socioambientais; pesquisa bibliográfica; levantamento preliminar sobre a região; consulta a especialistas; estudo dos documentos de projeto; avaliação dos fornecedores locais e dos bens e serviços e conversas com a população de áreas que tenham sofrido os mesmos impactos.

A gestão das águas e dos resíduos sólidos envolve dois grandes fluxos com várias interfaces e mútuas interferências, ambos marcados, na maioria dos casos pela insustentabilidade que ainda afeta a qualidade de vida nas cidades brasileiras. Entre as ações urbanas capazes de contribuir para a melhoria desse quadro tem-se

  • A.

    a conservação ou devolução da permeabilidade do solo em áreas consideráveis como, por exemplo, a recuperação de faixas marginais de proteção de canais e rios e a criação de bacias naturais de acumulação.

  • B.

    a elevação dos pontos de absorção de águas, correlacionada à impermeabilização de extensas superfícies urbanizadas, como forma de conter as inundações e desabamentos.

  • C.

    a retificação e a canalização de rios e canais para permitir a aceleração da velocidade das águas que, retiradas de determinados pontos, tendem a se represar em outro, mais adiante, com maior intensidade.

  • D.

    o controle do destino final dos resíduos sólidos associados a uma eficiente coleta e transporte do lixo para aterros sanitários bem geridos, como alternativa mais eficaz que a reciclagem e o reaproveitamento de certos resíduos.

  • E.

    o controle da poluição das redes pluviais e dos cursos d’água pela implantação de um sistema de bypass nas redes de esgoto com relação às estações de tratamento dos resíduos domésticos e industriais.

De modo geral, o estudo de viabilidade de arquitetura (EV-ARQ) reúne um conjunto de informações de referência, de informações técnicas que devem ser produzidas e de documentos técnicos a serem apresentados, tais como:

  • A.

    referência: levantamento de dados para arquitetura, programa de necessidades para a arquitetura, legislação municipal, estadual e federal pertinentes; informações técnicas: metodologia empregada, soluções alternativas (físicas e jurídicolegais); documentos técnicos: desenhos, esquemas gráficos, diagramas e histogramas, relatório.

  • B.

    referência: levantamento de dados para arquitetura, programa de necessidades para a arquitetura, leis, decretos, portarias ou normas, relativos aos diversos órgãos públicos ou companhias concessionárias de serviços; informações técnicas: cláusulas contratuais para a prestação de serviços do projeto de arquitetura, conclusões e recomendações; documentos técnicos: desenhos, histogramas e relatório.

  • C.

    referência: levantamento de dados para arquitetura, programa de necessidades para a arquitetura, sondagens de simples reconhecimento do solo; informações técnicas: metodologia empregada, legislação municipal, estadual e federal pertinentes, soluções alternativas (físicas e jurídico-legais), conclusões e recomendações; documentos técnicos: desenhos, esquemas gráficos, histogramas, relatório.

  • D.

    referência: levantamento de dados para arquitetura, programa de necessidades para a arquitetura, levantamento de dados obtidos pelas demais atividades técnicas; informações técnicas: metodologia empregada, soluções alternativas (físicas e jurídico-legais),conclusões e recomendações; documentos técnicos: desenhos, esquemas gráficos, diagramas e histogramas; relatório.

  • E.

    referência: levantamento de dados obtidos pelas demais atividades técnicas; informações técnicas: cláusulas contratuais para a prestação de serviços do projeto de arquitetura, soluções alternativas (físicas e jurídico-legais), conclusões e recomendações; documentos técnicos: desenhos, diagramas e histogramas, relatório.

A adoção do partido arquitetônico em função das características climáticas, além da forma mais apropriada, deve considerar:

  • A.

    fluxos de ventilação devido à ação do vento; amplitude da temperatura diária; orientação e dimensionamento das aberturas; localização dos diversos blocos no espaço físico; determinação das máscaras produzidas por obstruções externas às aberturas e indicação dos elementos externos de projeção da radiação solar (construções, vegetação, etc.).

  • B.

    amplitude da temperatura diária, fluxo de ar considerando a altura medida a partir da metade da altura da abertura de entrada de ar até a metade da abertura de saída de ar; orientação e dimensionamento das aberturas; determinação da sombra das edificações e determinação das máscaras produzidas por obstruções externas às aberturas.

  • C.

    fluxo de ar considerando a altura medida a partir da metade da altura da abertura de entrada de ar até a metade da abertura de saída de ar; orientação, disposição e dimensionamento das aberturas; trocas relativas à radiação solar e indicação dos elementos externos de projeção da radiação solar (construções, vegetação, etc.).

  • D.

    amplitude da temperatura diária, trocas relativas à radiação solar; fluxos de ventilação devido à ação do vento; orientação e dimensionamento das aberturas; determinação da sombra relativa projetada das edificações; coeficiente global de transmissão térmica e determinação das máscaras produzidas por obstruções externas às aberturas.

  • E.

    orientação e dimensionamento das aberturas; localização dos diversos blocos no espaço físico; determinação da sombra projetada das edificações; determinação das máscaras produzidas por obstruções externas às aberturas e indicação dos elementos externos de projeção da radiação solar (construções, vegetação, etc.).

  • A.

    como a viga Vierendeel necessita que os nós sejam rígidos, é mais interessante o uso de materiais que facilitem a execução de vínculos rígidos, como o aço e o concreto armado moldado in loco.

  • B.

    no caso da viga Vierendeel de aço, a soldagem entre peças é uma maneira fácil de executar os vínculos, e as seções tubulares circulares são as ideais, embora também possam ser utilizados outros perfis.

  • C.

    a viga Vierendeel é uma estrutura com maior consumo de material mas, pela sua conformação, está sujeita a bem menos esforços, o que permite a abertura de vãos ao longo de sua extensão.

  • D.

    a execução das barras de uma viga Vierendeel de concreto armado requer um trabalho de forma fácil de executar, sendo esta uma das razões que justificam a maior escolha desse material.

  • E.

    os limites de utilização das vigas Vierendeel em relação aos vãos que pode vencer são bastante distintos em relação àqueles das vigas de alma cheia.

  • A.

    com pórticos biarticulados.

  • B.

    com pórticos triarticulados.

  • C.

    com pórticos biarticulados e pórticos em T.

  • D.

    de pórticos biarticulados com balanço.

  • E.

    composto de pórticos triarticulados com balanço.

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