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Arquitetura - Projeto - Instituto de Planejamento e Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico e Científico (IPAD) - 2006
O chamado planejamento físico-territorial consiste na concepção do planejamento como atividade de elaboração de planos de ordenamento espacial de uma "cidade ideal". Tratase, portanto, de planos nos quais se projeta a imagem desejada em um futuro menos ou mais remoto - no estilo "a cidade - x - daqui a 10 anos" - onde o plano funciona como um conjunto de diretrizes a serem seguidas e metas a serem perseguidas. Sobre esse tipo de planejamento é correto afirmar:
O planejamento físico-territorial convencional não é marcadamente regulatório.
Em sua versão convencional, o planejamento físicoterritorial no Brasil é o mesmo que os anglo-saxões denominam de "blueprint planning".
Seu apogeu se situa entre o final da década de 80 e os anos 90.
Suas idéias não estão relacionadas à idéia do Urbanismo Moderno.
É considerado pela literatura crítica especializada como um instrumento inovador e, portanto, tido como muito pouco conservador.
Arquitetura - Projeto - Instituto de Planejamento e Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico e Científico (IPAD) - 2006
Nos últimos quarenta anos, a moderação de tráfego (traffic calming) tem sido uma prática comum em alguns países que buscam tratar problemas relativos à violência existente em seus sistemas viários. A revisão do espaço urbano e a promoção de melhores relações entre os envolvidos no uso destes sistemas são suas características especiais. Sobre a moderação de tráfego podemos afirmar, exceto:
Na sua adoção é preciso assegurar que o sistema arterial esteja operando de forma eficaz, com o adequado atendimento de suas necessidades de maior fluidez e velocidade.
A intervenção em vias locais requer uma simultânea intervenção nas vias adjacentes para garantir sua operacionalidade, através do controle do tráfego, ou seja, do gerenciamento da demanda ou da Gerência de Mobilidade.
Sua atuação se dá através da construção de intervenções físicas na estrutura viária tais como: estreitamento das vias, construção de plataformas, almofadas, platôs, chicanas, sonorizadores, entre outras.
Tem como objetivo melhorar a qualidade ambiental das vias com a redução dos riscos de acidentes e dos níveis de ruído e poluição.
No sentido amplo, não se confunde com uma postura de política de transporte, englobando por exemplos o planejamento do uso do solo e a tarifação de vias, entre outros.
Arquitetura - Projeto - Instituto de Planejamento e Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico e Científico (IPAD) - 2006
A literatura técnica mais recente atesta que a arborização do meio urbano é um fator extremamente importante para a melhoria da qualidade do ar dos centros urbanos. Considerando essa produção técnica mais recente é incorreto afirmar:
Uma cortina de árvores, por exemplo, é capaz de reter mais de 80% das partículas inaláveis emitidas pelos motores a diesel.
Áreas de lazer, praças com brinquedos infantis ou equipamentos para exercício físico instalados a menos de 50 metros de via de trânsito intenso, é uma decisão urbanística que expõe os usuários desses locais à poluição.
Uma boa proposta para estimular e promover a arborização urbana, adotada no município do Rio de Janeiro, é a vinculação de qualquer concessão da licença final de "habite-se" de edificação multifamiliar, comercial ou industrial ao plantio de determinada quantidade de árvores em áreas definidas pela prefeitura.
Em muitas cidades, os programas de arborização são postos como "medidas compensatórias", ou seja, mecanismos que obrigam o empreendedor a compensar uma derrubada de árvores plantando outras no próprio local ou em outros. Esse tipo de programa deve ser estimulado pelos governos locais por permitir uma maior flexibilização no corte de árvores com localização imprópria.
Estudos recentes destacam a importância das áreas descampadas e verdes para o clima urbano e a qualidade do ar. Essas áreas são elementos indispensáveis das cidades contemporâneas, com efeito funcional e estético.
Arquitetura - Projeto - Instituto de Planejamento e Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico e Científico (IPAD) - 2006
Para alguns autores do campo do planejamento e gestão urbana, o grau de abertura para a participação popular admite ser tratado com o auxílio de uma escala de avaliação inspirada na clássica "escada da participação popular" de ARNSTEIN (1969). Essa escala estabelece a seguinte a seguinte graduação:
Com base nessa escala, assinale a alternativa incorreta:
2 e 3 correspondem a situações de não-participação.
4 e 5 correspondem a graus de pseudo-participação
7 e 8 correspondem a graus de participação autênticos.
3 corresponde a uma situação de pseudo-participação.
1 corresponde a uma situação de não-participação.
Arquitetura - Projeto - Instituto de Planejamento e Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico e Científico (IPAD) - 2006
Os parâmetros urbanísticos consistem em grandezas e índices que medem aspectos relevantes relativos à densidade e à paisagem urbana. Considerando a relação de parâmetros apresentadas no quadro a seguir, assinale abaixo a alternativa que apresenta a seqüência correta:
1A, 2E, 3C, 4D e 5B.
1E, 2A, 3B, 4D e 5C.
1E, 2A, 3C, 4D e 5B.
1A, 2E, 3C, 4B e 5D.
1E, 2C, 3A, 4B e 5D.
Arquitetura - Projeto - Instituto de Planejamento e Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico e Científico (IPAD) - 2006
Sobre a CI é incorreto afirmar:
As primeiras aplicações da CI foram feitas em áreas residenciais antigas nas periferias dos centros históricos e carregavam um forte viés social.
A CI nas suas primeiras aplicações tentava recuperar a área em termos da sua estrutura física, econômica e social, mantendo os antigos habitantes nos edifícios recuperados.
Nos anos 80 e 90, a proposta da CI foi apropriada por políticas urbanas sem forte cunho "social". Por sua vez, a conservação de áreas históricas passa a ser encarada como uma forma de revitalização ou reabilitação de áreas centrais deprimidas ou obsoletas.
Entre os princípios básicos da CI destaca-se que a conservação do patrimônio deve ser considerada como o objetivo principal da planificação urbana e territorial, e as municipalidades são as principais instituições responsáveis pela conservação desse patrimônio e, portanto, devem trabalhar de forma cooperada com a sociedade.
Na recuperação de áreas urbanas degradadas a CI sugere sempre a realização de modificações na composição social dos residentes dessas áreas como forma de alcançar sua reabilitação.
Assinale a opção incorreta.
Como exemplos da influência do meio ambiente sobre o traçado das vias, tem-se que:
NAS QUESTÕES NUMERADAS DE 16 A 40, ASSINALE A ÚNICA ALTERNATIVA QUE RESPONDE CORRETAMENTE AO ENUNCIADO.
Pode-se afirmar que os traçados retilíneos de vias perpendiculares às curvas de níveis:
têm bom desempenho em sítios de 0% a 5% de declividade.
têm bom desempenho em sítios de 20% a 30% de declividade.
têm bom desempenho em sítios com declividade superior a 45%.
não têm bom desempenho, qualquer que seja a declividade.
NAS QUESTÕES NUMERADAS DE 16 A 40, ASSINALE A ÚNICA ALTERNATIVA QUE RESPONDE CORRETAMENTE AO ENUNCIADO.
São considerados levantamentos básicos para a elaboração de planos de ordenamento territorial urbano os referentes aos seguintes aspectos:
I - uso e ocupação do solo.
II - sistema viário e transporte.
III - infra-estruturas (abastecimento de água, redes de esgoto e drenagem).
IV - relevo e hidrografia.
O correto está em:
I, apenas.
II e III, apenas.
I, II e III, apenas.
I, II, III e IV.
A malha viária urbana pressupõe um sistema de circulações diferenciadas de acordo com a função, o volume de trânsito e a localização. Pelo Código Brasileiro de Trânsito, as vias urbanas de circulação de veículos podem ser classificadas em quatro tipos. Analise as opções abaixo e julgue em qual delas a hierarquia entre as vias foi respeitada.
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