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Em 2003, foi realizada no Museu de Arte de Belém (MABE) a mostra Tesouros da Caixa, que reuniu uma parte do acervo da Caixa Econômica Federal. A exposição contou com obras dos grandes mestres das artes plásticas no Brasil. Acerca dessas obras, julgue os próximos itens.
I Um dos principais quadros pintados por Djanira, Abaporu (o homem que come), é um exemplo do movimento antropocêntrico na pintura.
II Sensualidade, erotismo, mulheres e festas populares são temas freqüentes na obra de Di Cavalcante.
III A luminosidade da paisagem brasileira é um dos marcos da obra pictórica de Oswald de Andrade.
IV A inclinação muralista de Cândido Portinari revela-se nos painéis executados para órgãos públicos e privados, entre eles os afrescos do Ministério da Educação e Saúde na antiga capital Federal Rio de Janeiro.
Estão certos apenas os itens
I e II.
I e III.
II e IV.
III e IV.
As produções artísticas traduzem o grau de desenvolvimento e de poder econômico de determinado povo ou lugar. Segundo Graça Proença (1994), duas modalidades diferentes caracterizam o barroco brasileiro, conforme as condições econômicas que o tornaram mais rico ou mais pobre. Observando a escultura do barroco paulista "Nossa Senhora com Menino Jesus", do séc. XVIII, pode-se inferir a condição econômica de São Paulo naquele período, a partir de características presentes nesta obra, que são a:
marca do artista acadêmico: o requinte nos detalhes.
marca do artista popular: a simplicidade e a ingenuidade.
complexidade do artista naïf: a técnica elaborada.
erudição do artista acadêmico: a técnica e a suntuosidade.
erudição do artista popular: a técnica e a improvisação.
A obra mais conhecida de Pedro Américo é "O Grito do Ipiranga", atualmente no Museu Paulista. Graça Proença, em seu livro "História da Arte"(1994), faz a seguinte leitura: "Trata-se de uma enorme tela retangular que mostra D. Pedro I proclamando a Independência do Brasil. Atrás dele estão seus acompanhantes: à direita e à frente do grupo principal, num grande semicírculo, estão os cavaleiros da comitiva; à esquerda, e em contraponto aos cavaleiros, está um longo carro de boi guiado por um homem do campo que olha a cena curioso. Movimento e imponência fazem do gesto de D. Pedro I, na concepção do pintor, um momento privilegiado da História do Brasil." Conforme a autora, a que estilo pertence esta obra?
Barroco.
Realismo.
Impressionismo.
Neoclássico.
Rococó.
A Semana de Arte Moderna, ocorrida em fevereiro de 1922 no Teatro Municipal de São Paulo, foi desencadeada, principalmente, pelo artigo escrito por Monteiro Lobato intitulado "Paranóia ou mistificação?". Nesse texto ele repudia a exposição da artista plástica Anita Malfatti, dizendo haver "...duas espécies de artistas. Uma composta dos que vêem normalmente as coisas e em conseqüência disso fazem arte pura, guardando os eternos ritmos da vida, e adotados para a concretização das emoções estéticas, os processos clássicos dos grandes mestres. [...] A outra espécie é formada pelos que vêem anormalmente a natureza, e interpretam-na à luz de teorias efêmeras, sob a sugestão estrábica de escolas rebeldes, surgidas cá e lá como furúnculos da cultura excessiva". Em resposta a esse texto, de que forma revidaram os artistas, chocados pela agressão?
Escreveram um artigo em resposta a Monteiro Lobato para acabar com toda a polêmica.
Publicaram anúncios igualando o conservadorismo da arte acadêmica à ousadia do modernismo.
Realizaram espetáculos, exposições e palestras, para promover a libertação em relação à estética européia.
Convocaram o público para fazer passeatas e manifestações em repúdio à obra de Anita Malfatti.
Conclamaram a união entre a arte acadêmica e moderna através de exposições e espetáculos.
Artes - História da Arte no Brasil - FUNRIO Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino e Assistência (FUNRIO) - 2007
Em seu estudo sobre a arte brasileira do período colonial, Benedito Lima de Toledo assinala fases bem distintas que a arte teria apresentado durante essa etapa histórica de nossa formação cultural. Apoiado na opinião de vários outros historiadores, ele afirma que:
a primeira etapa ocorre durante o século XVI; a segunda dura os dois séculos subseqüentes e é conhecida como "fase do ouro"; a terceira é bastante curta e resiste apenas durante o início do XIX
a 1ª etapa vai até o ano de 1640; a 2ª, conhecida como "monumental", estende-se até a mudança da sede da colônia para o Rio de Janeiro, em 1763; a 3ª se encerra com a Independência
a 1ª etapa é pequena e termina logo no início do século XVII, quando o Barroco passa a ser utilizado na Europa; a segunda etapa inicia-se com o surgimento do Rococó na França; a 3ª marca os anos de decadência do regime colonial e é chamada de "fase revolucionária";
A 1ª etapa aparece no século XVII e se estende até a descoberta do ouro, em Minas Gerais; a 2ª vai daí até a época da Inconfidência Mineira; a 3ª se caracteriza pelo declínio das práticas coloniais e pelo surgimento da influência francesa no Brasil
A arte colonial, por ter apresentado apenas um estilo, o Barroco, não pode ser dividida em fases
Artes - História da Arte no Brasil - FUNRIO Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino e Assistência (FUNRIO) - 2007
Contrariando os críticos da arte brasileira do século XIX, que reafirmam a produção tão-somente da chamada "arte acadêmica", historiadores mais recentes têm demonstrado que o período foi, na verdade, bastante rico de tendências e de expressões culturais. Podemos dizer que os seguintes estilos ocorrem naquela fase histórica, em ordem de seu surgimento:
Barroco, Neoclassicismo e Expressionista
Românico, Maneirista e Neoclassicismo
Neoclassicismo, Romantismo e Realismo
Barroco, Romantismo e Neoclassicismo
Romantismo, Neoclassicismo, Realismo
Artes - História da Arte no Brasil - FUNRIO Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino e Assistência (FUNRIO) - 2007
Sérgio Milliet refere-se a José Ferraz de Almeida Júnior, pintor de origem paulista, como um artista:
de importância duvidosa, já que reproduziu modelos artísticos europeus com pouca inventividade
polêmico, por ter seadiantado demais em seu tempo, fazendo uma pintura que se aproximava do fauvismo francês
conservador, representando a temática da pintura histórica e mitológica bem ao gosto da tradição acadêmica
marco divisório da pintura nacional, já que, através dele, afirmamos a nossa liberdade artística, por ter-se inspirado em temas genuinamente nacionais
obtuso e de mau gosto, por ter abordado temas incompatíveis com a época artística em que viveu.
A arte e a literatura brasileira caracterizam-se, entre outros aspectos, por
baixa criatividade e tradição de esvaziamento teórico.
mera adaptação da arte e da cultura importada.
modesta capacidade em fundir o erudito e o popular.
ter no teatro e na adaptação da boa literatura para o gênero da ópera suas mais importantes manifestações nacionais.
uma evolução gradual de formas mais européias para a construção de uma simbiose entre o nacional e as influências mundiais.
O cinema brasileiro tem altos e baixos em sua história. A respeito desse assunto, assinale a opção correta.
Desde os tempos da Companhia Vera Cruz, o cinema nacional é hegemônico nas salas de projeção do país.
O patrocínio estatal é o único meio para desenvolver o cinema brasileiro.
Um cinema cívico, patrocinado pelo governo, e obediente aos cânones conservadores, é o melhor caminho para a formação da cidadania no país.
Experiências de festivais de cinema como os de Brasília e de Gramado vêm servindo para demonstrar que nova safra de diretores brasileiros está propondo novas formas de criação no cinema nacional.
O cinema nacional atual está em baixa diante de filmes apelativos e sem fundamento estético centrado nos problemas nacionais.
Artes - História da Arte no Brasil - Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (VUNESP) - 2007
O movimento antropofágico, que propunha a deglutição da cultura européia, transformando-a em algo bem brasileiro, foi liderado por Tarsila do Amaral e Oswald de Andrade, em 1928. A obra de Tarsila do Amaral, que deu início a essa fase, junto com o Manifesto Antropófago de Oswald de Andrade, foi:
A Cuca.
A Abapuru.
O Ovo.
Religião Brasileira.
Antropofagia.
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