Questões sobre Cargo: Inspetor de Alunos

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Durante o turno noturno de uma escola municipal da zona sul de São Paulo, Maria Helena, inspetora de alunos, observou que o grêmio estudantil durante a campanha de eleição fazia restrições aos alunos com condições sociais menos privilegiadas para comporem as chapas. Frente a essa situação, ela levou o problema ao diretor, que chamou os alunos para uma conversa e esclarecimentos sobre o que dispõe o ECA, no Art. 53, item IV, que trata do direito da criança e do adolescente de

  • A.

    organização e participação em entidades estudantis.

  • B.

    igualdade de tratamento com relação à raça, cor, credo e situação social.

  • C.

    ser respeitado em suas diferenças.

  • D.

    acesso e permanência em entidades estudantis para o exercício da cidadania.

  • E.

    contestar sobre os critérios para composição de chapas de grêmios estudantis.

Antônio, inspetor de aluno de uma escola municipal de Louveira, morava ao lado de uma família com três crianças na faixa etária de 7 a 10 anos, que eram exploradas pelo seu pai, que exigia que elas pedissem esmola num dos faróis no centro da cidade, enquanto ele ficava escondido observando a ação dos seus filhos. Comentando o episódio com o vice-diretor de sua escola, os dois decidiram procurar o Conselho Tutelar, pois de acordo com o Art. 5.° do ECA,

  • A.

    os filhos até a idade de 18 anos devem ter por parte dos seus pais proteção, alimentação e educação.

  • B.

    a família não pode deixar fora da escola os filhos em idade escolar, sob pena de punição.

  • C.

    nenhuma criança ou adolescente poderá ser objeto de qualquer forma de exploração, sob pena de punição.

  • D.

    o pai, cabeça da família, não tem o direito de desencaminhar os seus filhos com atitudes pouco recomendáveis.

  • E.

    nenhuma criança ou adolescente deve realizar atividades que possam prejudicar a formação de sua personalidade, considerando que são pessoas em desenvolvimento.

Omar é um aluno muçulmano de uma escola de Louveira. Ele é muito religioso e algumas vezes por dia faz orações, ajoelhado no chão. Sempre que ele faz isso, seus colegas debocham dele, ridicularizando-o. Irineu, inspetor da escola, preocupado com o fato, procura conversar com os meninos para que eles

  • A.

    evitem ser castigados por estarem ridicularizando seus colegas.

  • B.

    passem a respeitar os valores culturais das outras pessoas.

  • C.

    se afastem daqueles que são diferentes deles para evitar brigas.

  • D.

    aproveitem o momento para se divertirem com outras coisas.

  • E.

    tenham atitudes que agradem aos professores e demais educadores da escola.

Luciano, inspetor de alunos muito querido na escola, foi procurado por um grupo da 8.ª série para pedir-lhe ajuda, pois era considerado como uma pessoa de confiança e de muito bom senso. A questão é que os alunos estavam tendo problemas com uma professora, pois eles não concordavam com os critérios adotados por ela para avaliá-los e ela não aceitava nenhuma discussão sobre o assunto. Luciano, analisando o problema, aconselhou-os a procurar a coordenadora pedagógica para resolver a situação. A base que Luciano teve para dar esse conselho aos alunos foi pensando no

  • A.

    prejuízo escolar que eles poderiam ter, caso a avaliação estivesse sendo feita injustamente.

  • B.

    direito que eles tinham de contestar critérios avaliativos, podendo recorrer às instâncias escolares superiores.

  • C.

    modo de agir autoritário e pouco educativo da docente, não permitindo questionar e nem discutir um procedimento seu que causava incômodo à classe.

  • D.

    papel do coordenador pedagógico dentro da escola, que é especificamente orientar os alunos sobre quaisquer problemas que ocorrem em sala de aula.

  • E.

    seu próprio papel de inspetor de alunos, cuja função está ligada diretamente aos alunos fora da sala de aula e nos horários livres, para observância e manutenção da disciplina.

Luiz Sérgio, inspetor de alunos, de uma escola da cidade de Louveira, todos os dias ficava no portão vigiando a entrada dos alunos como era de sua obrigação. Porém, um fato já estava incomodando-o há vários dias, pois o pai de um aluno da 5.ª série, quase que diariamente dava uns safanões em seu filho antes dele entrar na escola. Numa dessas vezes, o menino entrou com o nariz sangrando o que indignou muito Luiz Sérgio, que socorreu o aluno e depois foi comunicar ao diretor o que vinha ocorrendo naqueles dias e principalmente o fato acontecido naquele dia. O diretor, ao ouvir o caso e lembrando-se dos direitos que dispõe o ECA, disse que iria tomar providências imediatas junto ao órgão competente para esses casos de maus-tratos, comunicando

  • A. o Juizado da Infância e Juventude.
  • B.

    a Delegacia de Polícia.

  • C.

    a Agência Nacional de Proteção à Criança e ao Adolescente.

  • D.

    o Núcleo de Atenção Especial a Criança e ao Adolescente.

  • E.

    o Conselho Tutelar.

André é um adolescente que, na comunidade local, é conhecido como delinqüente, pois está sempre se metendo em encrencas ou depredando alguma coisa. Roberta, inspetora da turma em que André estuda, já o conhece desde pequeno e, na primeira vez em que ele se atrasou para o início das aulas, ela o mandou de volta para casa, alegando que dele não se poderia esperar alguma coisa certa. Conversando com outro inspetor da escola, Roberta comentou: "muitos alunos chegam atrasados e eu deixo entrar, mas com o André não dá para ser tolerante. Ele é terrível e precisa de tratamento especial". Esse comentário de Roberta indica que ela desconhece que toda criança e adolescente tem direito de

  • A.

    contestar critérios avaliativos, podendo recorrer à diretora para ser ouvido.

  • B.

    participar da organização e de organizar o centro dos alunos da escola.

  • C.

    acessar e permanecer na escola, tal como qualquer um de seus colegas.

  • D.

    participar das decisões sobre as normas estabelecidas na escola.

  • E.

    freqüentar, em qualquer horário, a escola em que está matriculado.

Felipe é um aluno muito irrequieto e está sempre fazendo bagunça. Júnior, o inspetor da escola em que ele estuda, às vezes perde a paciência com Felipe e quando isso acontece, puxa-lhe a orelha e o coloca de castigo. Ao puxar a orelha de Felipe, Júnior está infringindo o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) por desrespeitar seu direito de

  • A.

    dar sua opinião e expressar suas idéias.

  • B.

    brincar e divertir-se com seu amigos.

  • C.

    participar, sem discriminação, da vida comunitária.

  • D.

    inviolabilidade de sua integridade física.

  • E.

    preservação de sua autonomia e de seus valores pessoais.

Na escola municipal "Professor Altino Feitosa" da cidade de São Paulo, o diretor realizava a cada bimestre uma reunião geral com o objetivo de discutir e corrigir os desvios nos desempenhos dos profissionais, sob sua chefia. Numa tarde de outubro, ele deu muita ênfase às atividades dos inspetores de alunos, pois estava recebendo muitas queixas com relação ao inspetor de alunos, Mauro, que colocava apelidos nos alunos, ressaltando negativamente algum aspecto físico, modo de andar ou de falar, depreciando os alunos e os colocando numa situação desagradável e vulnerável perante os seus colegas. O diretor alertou Mauro, reportando-se ao ECA, que isto não podia mais acontecer, pois com sua atitude ele estava

  • A.

    violando o direito de respeito à imagem das crianças e dos adolescentes.

  • B.

    abusando de seu poder como funcionário da escola, na maneira de lidar com os alunos.

  • C.

    igualando-se aos adolescentes e eximindo-se de ser um profissional responsável por eles.

  • D.

    ridicularizando alguns alunos, para ganhar a simpatia de outros.

  • E.

    esquecendo-se de sua responsabilidade educativa como inspetor de alunos.

José Marcos, 32 anos, inspetor de uma escola municipal de Louveira que freqüentou desde muito menino até completar o ensino fundamental, é muito conhecido e bem conceituado na comunidade local, incluindo alunos e ex-alunos, pelo seu modo simpático, mas firme e justo, de lidar com a meninada. Ele chega sempre cedo para o início de seu trabalho, pois mora a dois quarteirões da escola e antes mesmo de entrar vai conversando com os alunos que encontra pelo caminho. Muitas pessoas vêm insistindo para que ele integre o Conselho Tutelar do Município, pois sabem que não há nenhum impedimento para isso, pois ele

  • A.

    tem reconhecida idoneidade moral, tem mais de 21 anos e reside no município.

  • B.

    é respeitado pela comunidade local, é ex-aluno da escola e mora perto do local em que trabalha.

  • C.

    conhece muito bem os alunos, é amigo do pessoal da redondeza e já passou dos 30 anos.

  • D.

    é pontual em relação ao horário de entrada no trabalho, é simpático e moralmente idôneo.

  • E.

    completou o ensino fundamental na escola, é maior de idade e sabe quais são os requisitos para candidatura ao Conselho.

A Escola Municipal "Professora Ninfa dos Reis Fernandez", da cidade de Louveira, tinha programado em seu calendário escolar, aulas de recuperação marcadas para todas as manhãs de sábado, para os alunos com problemas de acompanhamento em alguma disciplina do curso que freqüentava. Nesses dias, o inspetor de alunos ficava à disposição dos professores, para dar apoio às suas atividades. Num dos sábados, Salete, uma das inspetoras de alunos da escola, presenciou uma conversa de Ana Luíza, aluna da 7.ª série, com sua professora de Matemática, que justificava a sua ausência às aulas de recuperação, pois a sua religião guardava os sábados. A professora, indiferente à sua colocação, disse à aluna que nada poderia fazer, mas se ela quisesse passar de ano que pensasse em mudar de religião ou desse um jeito de ir assistir às aulas. A maneira de agir dessa professora demonstrou que ela desconhecia o que estabelece o ECA, no art. 16, item III, que resguarda o direito da criança e do adolescente de

  • A.

    ter aulas de recuperação, envolvendo outras estratégias de ensino.

  • B.

    contestar programações escolares pré-programadas, sem consulta prévia dos alunos.

  • C.

    ser respeitado por seus educadores.

  • D.

    igualdade de oportunidades no desenvolvimento de sua educação.

  • E.

    liberdade à crença e culto religioso.

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