Questões de Conhecimentos Técnicos de um determinado Cargo/Área da Núcleo de Computação Eletrônica UFRJ (NCE)

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A colheita de frutas e hortaliças no estágio próprio de maturidade é essencial para a obtenção de produtos com ótima qualidade e com manutenção da mesma na fase póscolheita, sendo, portanto, decisivo para o prolongamento da vida de prateleira ou em relação ao potencial de armazenamento. O período, na vida do órgão ou da planta, em que a melhor qualidade comestível ocorre antes do completo desenvolvimento ou maturidade, com folhas ou frutos imaturos é conhecido como estádio de:

  • A.

    maturidade fisiológica;

  • B.

    senescência;

  • C.

    climatério;

  • D.

    amadurecimento

  • E. maturidade comercial.

Uma das funções básicas da embalagem é o acondicionamento do produto na qualidade adequada para o manuseio, de modo a evitar danos e/ou perdas durante o transporte e o armazenamento, sendo essa uma pré-condição para a seguinte função:

  • A.

    resfriamento do produto;

  • B.

    informação correta do produto;

  • C.

    resistência mecânica;

  • D.

    adaptar-se ao estresse da cadeia de distribuição;

  • E.

    custo da embalagem.

As embalagens confeccionadas com celulose são sensíveis às variações nas condições atmosféricas. Em ambientes com elevada umidade relativa, as fibras de celulose absorvem água, e em ambiente com baixa umidade relativa, perdem (dessorção). Em ambos os casos, há alteração de propriedades físicas e de estabilidade estrutural. As fibras atingem a umidade de equilíbrio, mas essa é diferente na adsorção e na dessorção. Este fenômeno é designado:

  • A.

    histerese;

  • B.

    absorção;

  • C.

    ajuste de umidade;

  • D.

    celulosidade

  • E.

    migração de umidade.

O setor de embalagens para alimentos e bebidas vem se destacando pela utilização crescente dos plásticos, em função de suas excelentes características, entre elas: transparência, resistência, leveza e atoxidade. De acordo com a Associação Brasileira para reciclagem de materiais Plásticos (plastivida), a adoção de um sistema de codificação para identificação do material utilizado na confecção de recipientes e de embalagens é prática de âmbito mundial. A aplicação dos códigos pelas indústrias produtoras facilita o processo seletivo.

Pelo sistema de identificação de resinas plásticas recicláveis adotadas no Brasil, pode-se classificar as embalagens,de 1 a 4, respectivamente, como:

  • A.

    PEAD, PET, PEBD, PVC;

  • B.

    PEBD, PEAD, PVC, PET;

  • C.

    PVC, PET, PEAD, PEBD;

  • D.

    PET, PEAD, PVC, PEBD;

  • E.

    PET, PVC, PEBD, PEAD.

Exitem embalagens que são dotadas de sistema apontador (interno ou externo) do histórico do produto e “avaliam” a qualidade mediante o monitoramento da vida útil. Usualmente apontam mudanças na coloração ou na emissão de voláteis antes da deterioração do produto. Também podem apontar modificações da temperatura. Portanto, esses sistemas ditos “inteligentes” incluem apontadores de tempo, temperatura, composição de gases, selagem ou fechamento, segurança e qualidade do produto. Estas embalagens são chamadas:

  • A.

    controláveis

  • B.

    com leitura;

  • C.

    indicadoras

  • D.

    sensíveis;

  • E.

    interativas.

A embalagem conhecida como MAP é um dos métodos mais usados para manter a qualidade dos produtos. Essa embalagem tem como objetivos principais:

  • A.

    absorver compostos que favorecem a deterioração do produto e aumentar a vida de prateleira;

  • B.

    melhorar a proteção, apresentação do produto e monitoramento da vida de prateleira;

  • C.

    apresentar superfície interna lisa, o que reduz a incidência de danos mecânicos ao produto e facilidade de higienização;

  • D.

    reduzir a intensidade de respiração do produto e aumentar o seu tempo de vida, sem perda da qualidade;

  • E.

    facilitar as trocas gasosas com o meio ambiente pela disposição de aberturas em sua superfície, a economia no transporte e são recicláveis após o uso.

A redução da respiração de frutas e hortaliças pode aumentar a sua vida de prateleira. A tolerância a baixas concentrações de O2 é variável com o produto e com o tempo de exposição. A obtenção de um efeito positivo na redução da respiração só é conseguida quando a concentração de O2 é inferior a:

  • A.

    1%

  • B.

    3%;

  • C.

    5%;

  • D.

    10%;

  • E. 20%.

A evapotranspiração é uma das principais causas de redução da qualidade dos produtos hortículas pós-colheita. Perdas de 3 a 5% tornam, muitas vezes, o produto impróprio para a comercialização, pois se inicia o processo de enrugamento ou murchamento não aceitável pelo consumidor. Por outro lado, quando as condições são de excesso de umidade, as perdas também podem ser desastrosas, pois as condições criadas no ambiente podem ser propícias para o crescimento de fungos causadores de deterioração.

A transpiração em produtos hortícolas pós-colheita é função, especificamente, da:

  • A.

    temperatura superficial do produto e do tipo de produto;

  • B.

    temperatura superficial do produto e da temperatura e umidade relativa do ambiente em volta dele;

  • C.

    transferência de calor gerado pelo produto na respiração e do tipo de produto;

  • D.

    permeabilidade aos gases através da embalagem e da temperatura superficial do produto;

  • E.

    temperatura da atmosfera, do peso e tipo de produto.

Nos últimos anos, tem havido um interesse crescente pelo desenvolvimento de formulações de filmes e coberturas comestíveis aplicáveis à superfície de produtos perecíveis, como frutas e hortaliças. Além de regularem as trocas gasosas do produto com o meio exterior e a perda de vapor d’água que resulta em perda de massa, controlam a perda de voláteis responsáveis diretamente:

  • A.

    pela ausência de toxidade no produto;

  • B.

    pela aceitação do produto;

  • C.

    pelo flavor do produto;

  • D.

    pela permeabilidade seletiva da embalagem;

  • E.

    pela cor e aparência adequadas do produto.

As reações metabólicas nos produtos íntegros (frutas e hortaliças) são reduzidas de duas a três vezes para cada 10ºC de redução de temperatura. Desta forma, o préresfriamento dos tecidos das plantas que estão respirando rapidamente é necessário para diminuir as mudanças metabólicas. O pré-resfriamento corresponde à remoção rápida do calor do produto recém-colhido, relacionado ao calor:

  • A.

    de campo e específico;

  • B.

    vital e de campo;

  • C.

    vital e gerado;

  • D.

    específico e latente;

  • E.

    de respiração e específico.

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