Questões de Conhecimentos Técnicos de um determinado Cargo/Área da Fundação para o Vestibular da Universidade Estadual Paulista (VUNESP)

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A partir de 1948, foi desenvolvida, em Paris e por Pierre Schaeffer, a “montagem de fenômenos acústicos preexistentes (...), sons reais (...)como: sons de sinos, ruídos de trem, fragmentos da fala humana, vozes de animais, sons de instrumentos. Esses sons eram gravados com auxílio do microfone e, posteriormente, manipulados por filtros e câmaras de eco, de modo que modificasse sua altura, seu ataque, ou sua sustentação. O som, então, passou a ser visto como objeto sonoro, organizado de acordo com o plano do compositor”.

A descrição indica o procedimento da música

  • A.

    tonal.

  • B.

    concreta.

  • C.

    acústica.

  • D.

    elétrica.

  • E.

    impressionista.

Durante a primeira metade do século XX, os educadores musicais valorizaram a participação ativa das crianças nas aulas de música, ao mesmo tempo que a linguagem musical passava por intensas transformações que geraram impactos apenas mais tarde em sala de aula. Para Vertamatti (2008), enquanto as propostas da linguagem não alcançavam a prática escolar, os educadores utilizavam em sala de aula, predominantemente, a

  • A.

    música eletroacústica ou exploração sonora.

  • B.

    música tonal ou exploração sonora.

  • C.

    música atonal ou étnica.

  • D.

    música contemporânea ou atonal.

  • E.

    música tonal ou étnica.

Para Almeida & Pucci (2003), colocar como conteúdo da disciplina de música o conhecimento de outras culturas musicais, compreender seus processos de criação e seus instrumentos musicais têm como objetivo preponderante:

  • A.

    o contato com as culturas exóticas.

  • B.

    a compreensão de nossa própria cultura.

  • C.

    preparar o aluno para o mundo globalizado.

  • D.

    realização de atividade lúdica com fim em si mesma.

  • E.

    contato com a produção folclórica de outros países.

“(...)Sabemos que será natural algum aluno (...) achar estranha a música africana ou ter dificuldade de compreender a música indígena, que você, na maior das boas intenções, decidiu acrescentar ao seu repertório. (...). Na realidade, estamos falando de uma dificuldade que não é apenas do (...) aluno, mas de inúmeras pessoas que se acomodam na visão calcada no estereótipo apresentado pelos meios de comunicação, resultado de certo arcaísmo nas propostas educacionais, e que acabam dificultando um conhecimento aberto e investigativo. (...) Estes e outros fatores contribuem para a grande dificuldade em aceitar o outro (...)”.

Para Almeida & Pucci (2003), essa dificuldade é derivada de uma visão

  • A.

    investigativa.

  • B.

    crítica.

  • C.

    aberta.

  • D.

    etnocêntrica.

  • E.

    globalizada.

“A constituição do conhecimento por meio de experiências práticas, sendo a criação a via para a expressão sonora; a escuta do fenômeno sonoro como princípio de desenvolvimento do trabalho; a abrangência da experiência musical, incluindo no repertório sons de diferentes naturezas e produção de compositores atuais” (Vertamatti, 2008).

Esses princípios caracterizam as propostas de educadores musicais, que têm como campo privilegiado o contexto da música experimental. São eles:

  • A.

    Kodály, Orff e Villa Lobos.

  • B.

    Reibel, Paynter e Schafer.

  • C.

    Suzuki, Schafer e Kodály.

  • D.

    Kodály, Paynter e Schager.

  • E.

    Reibel, Orff e Schafer.

No começo do século XX, foi lançado um manifesto intitulado L’arte dei rumori (“A arte dos ruídos”) demonstrando que, desde a invenção da máquina, “o homem estava sendo gradualmente condicionado por esses novos ruídos, e esse condicionamento estava modificando sua suscetibilidade musical” (Schafer, 2003). Defendia “o fim do exílio do ‘ruído’ na esfera do desagradável e insistia em que as pessoas abrissem seus ouvidos para a nova música do futuro”.

Essa espécie de profecia foi autoria do compositor

  • A.

    futurista Umberto Boccioni.

  • B.

    expressionista Claude Debussy.

  • C.

    concretista Pierre Schaeffer.

  • D.

    expressionista Alban Berg.

  • E.

    futurista Luigi Russolo.

Um problema apontado por Paynter (In: Vertamatti, 2008) em relação a educação musical é a atitude de rejeição dos alunos em relação à música contemporânea, que se deve, segundo aquele autor, à

  • A.

    facilidade em encontrar estabilidade e equilíbrio no que já é conhecido.

  • B.

    falta de qualidade da produção em música contemporânea, fato que o público consegue captar.

  • C.

    dificuldade da música contemporânea de ser compreendida em termos de leitura dos códigos de notação.

  • D.

    restrição da música contemporânea às faixas etárias adultas, excluindo-se crianças e adolescentes.

  • E.

    exigência da música contemporânea de, para ser compreendida, contato com um considerável repertório.

A audição comentada, como recurso pedagógico, tem por objetivo desenvolver a percepção dos parâmetros do som e dos elementos de estruturação musical. Estes últimos são:

  • A.

    timbre, altura, duração e ritmo.

  • B.

    ritmo, melodia, harmonia e forma.

  • C.

    intensidade, altura, harmonia e forma.

  • D.

    altura, duração, ritmo e forma.

  • E.

    timbre, melodia, harmonia, altura e duração.

Ao sugerir que alunos, durante uma atividade cujo conteúdo é a influência portuguesa na música brasileira, pesquisem junto à comunidade portuguesa aspectos da pronúncia e significados dos textos das canções, o professor está desenvolvendo uma atividade de

  • A.

    prática vocal.

  • B.

    audição comentada.

  • C.

    contextualização.

  • D.

    composição musical.

  • E.

    prática instrumental.

Os meios antigos de medir o tempo eram silenciosos, já o relógio mecânico é audível. “Pela primeira vez na história, a duração foi dividida em células de tempo proporcionais que soavam”. O método ocidental tradicional de notação rítmica quantitativa, que “divide as notas em células de tempo, cada uma numa relação proporcional com a outra”, começou a existir com os compositores

  • A.

    serialistas, no século XIX.

  • B.

    medievais, no século XV.

  • C.

    modernos, no século XX.

  • D.

    dodecafônicos, no século XX.

  • E.

    do movimento Ars Nova, no século XIV.

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