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Direito Penal - Crimes Praticados por Funcionário Público Contra a Administração em Geral - Centro Universitário de União da Vitória (UNIUV) - 2012
sinale a alternativa correta, de acordo com o Código Penal:
Dar às verbas ou rendas públicas aplicação diversa da estabelecida em lei constitui uma contravenção penal.
Exigir, para si ou para outrem, direta ou indiretamente, ainda que fora da função ou antes de assumi-la, mas em razão dela, vantagem indevida é crime de corrupção.
Extraviar livro oficial ou qualquer documento, de que tem a guarda em razão do cargo; sonegá-lo ou inutilizá-lo, total ou parcialmente constitui crime.
Retardar ou deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício, ou praticá-lo contra disposição expressa de lei, para satisfazer interesse ou sentimento pessoal, constitui crime de concussão.
Deixar o funcionário, por indulgência, de responsabilizar subordinado que cometeu infração no exercício do cargo ou, quando lhe falte competência, não levar o fato ao conhecimento da autoridade competente, constitui crime de prevaricação.
A respeito dos elementos do crime, é correto afirmar que
o crime cujo tipo descreve conduta comissiva não pode ser praticado por omissão.
o nexo de causalidade é a ligação entre a vontade do agente e a conduta delituosa.
o resultado pode se restringir ao perigo de lesão de um interesse protegido pela norma penal.
tipicidade é a relação entre a ação delituosa e o resultado almejado pelo agente.
não exclui a imputação a superveniência de causa relativamente independente que por si só produziu o resultado.
Direito Penal - Crimes Praticados por Funcionário Público Contra a Administração em Geral - Fundação Escola Superior do Ministério Público do Estado do RJ (FEMPERJ) - 2012
Caio, funcionário público federal, de forma indireta, mas valendo-se de sua qualidade de funcionário, mediante vantagem, patrocinou interesse privado perante a Administração Pública Federal. O crime praticado por Caio foi:
prevaricação;
concussão;
corrupção;
advocacia administrativa;
fato atípico, já que não houve vantagem indevida.
A respeito do dolo e da culpa, considere:
I. Presume-se a culpa do agente quando infringir disposição regulamentar.
II. Para a existência de ilícito contravencional não se exige dolo, nem culpa, mas apenas ação ou omissão voluntária.
III. Se a vítima e o agente tiverem culposamente dado causa ao evento, este somente será penalmente responsável se a sua culpa for mais grave que a daquela.
Está correto o que se afirma APENAS em
I.
II.
I e II.
I e III.
II e III.
Considerando os Crimes contra a Fé Pública, marque a opção correta.
Y tomou conhecimento do gabarito oficial de um vestibular e por meio da chamada cola eletrônica, indevidamente, estava divulgando-o, para que a pessoa receptora o usasse no caderno de respostas. A conduta de Y, embora moralmente reprovável, é atípica.
W insere fotografia sua em cédula de identidade de terceiro. Nessa situação, o tipo penal de falsificação de documento público se consumará com a efetiva produção de dano à fé pública.
H pratica o delito de falso intelectual. O crime praticado por H admite as modalidades comissiva e omissiva.
Z possui extensa folha de antecedentes criminais e, ao ser preso em flagrante sem portar documento de identificação, querendo livrar-se da prisão, atribuiu a si mesmo uma identidade falsa. Z cometeu a conduta de Falsa identidade.
X falsificou certidão de distribuição de ações expedida pela Justiça Federal para utilizá-la em interesse particular na celebração de compromisso de compra e venda. A conduta de X configura-se Falsidade ideológica.
Assinale a alternativa correta.
Sobre o crime, de acordo com o Código Penal, é correto afirmar:
Pelo resultado que agrava especialmente a pena, só responde o agente que o houver causado dolosamente.
Não se pune a tentativa quando, por ineficácia absoluta ou relativa do meio, é impossível consumar-se o crime.
O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta de pena e, se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço.
O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é praticado não isenta de pena e serão consideradas, neste caso, também, as condições ou qualidades da vítima.
Se o fato é cometido sob coação irresistível ou em estrita obediência a ordem, ainda que não manifestamente ilegal, de superior hierárquico, só é punível o autor da coação ou da ordem.
Dadas as assertivas abaixo, assinale a alternativa correta.
I. Conforme entendimento do Superior Tribunal de Justiça, a subtração de valores de conta bancária por meio de cartão magnético supostamente clonado assemelha-se à fraude eletrônica realizada por intermédio da Internet para subtração de valores, mediante transferência de numerários de conta corrente sob a guarda de instituição financeira, ambas condutas enquadradas como crime de furto mediante fraude, previsto no artigo 155, § 4º, II do Código Penal.
II. Ocorre o crime de bando ou quadrilha ainda que seja declarada a extinção da punibilidade de um corréu pela prescrição etária, porquanto a jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça não exige a condenação de todos os acusados para a configuração do crime, bastando, para tanto, a comprovação da existência do vínculo associativo entre quatro ou mais agentes.
III. O Código Penal, na parte especial, estabelece causa de isenção de pena, conhecida como escusa absolutória, a quem praticar qualquer dos crimes previstos no Título dos Crimes contra o Patrimônio, em prejuízo de cônjuge, ascendente ou descendente.
IV. Em relação aos crimes contra a honra, à exceção da calúnia, a ofensa irrogada em juízo, na discussão da causa, pela parte ou por seu procurador, segundo a lei penal, caracteriza exclusão do crime, também denominada imunidade judiciária.
V. Ao estelionato privilegiado, como no caso do furto e da apropriação indébita, o Código Penal possibilita a substituição ou diminuição da pena quando for pequeno o valor do prejuízo e houver primariedade e bons antecedentes.
Assinale a alternativa correta, de acordo com o Código Penal.
Direito Penal - Crimes Praticados por Funcionário Público Contra a Administração em Geral - Instituto Nacional de Educação (CETRO) - 2012
Quando João de Barro, servidor público municipal, em razão da função pública por ele exercida, exige para si, diretamente, vantagem indevida, está praticando crime de
corrupção ativa.
concussão.
peculato apropriação.
corrupção passiva.
tráfico de influência.
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