Questões sobre Do concurso de Pessoas

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No Direito Penal, sobre o concurso de agentes, podemos afirmar que

  • A.

    o concurso de pessoas só se realiza através da co-autoria

  • B.

    autor não é somente o que realiza diretamente a ação ou omissão típica, mas aquele que consegue a execução por meio de pessoa que atua sem culpabilidade

  • C.

    a instigação, o auxílio moral e o material não são considerados formas de participação

  • D.

    as condições e as circunstâncias pessoais se comunicam entre os co-autores ou partícipes.

  • E.

    crimes plurissubjetivos ou coletivos são aqueles que podem ser praticados por qualquer pessoa.

Paulo contratou pistoleiros profissionais para matarem ascendente seu. Nesse caso,

  • A. os co-autores e partícipes só responderão pela pena agravada pelo parentesco se sabiam que a vítima era ascendente de Paulo.
  • B. todos terão a pena agravada pelo fato de ser a vítima descendente de Paulo, porque as condições de caráter pessoal comunicam-se aos co-autores e partícipes.
  • C. todos terão a pena agravada, pois o parentesco é condição real e objetiva e comunica-se aos coautores e partícipes.
  • D. apenas Paulo terá a pena agravada por ser descendente da vítima, porque as condições de caráter pessoal não se comunicam aos co-autores e partícipes.
  • E. todos terão a pena agravada pelo parentesco, porque se trata de circunstância elementar do delito e, por isso, se comunica aos co-autores e partícipes.

No concurso de pessoas, previsto no art. 29 do Código Penal,

  • A. é possível a autoria mediata em qualquer infração Penal.
  • B. partícipe é quem realiza diretamente a ação ou omissão típica.
  • C. exige-se para a sua caracterização, além de outros requisitos, o liame subjetivo entre agente e identidade de fato.
  • D. no crime culposo não é possível a ocorrência da coautoria.
  • E. admite-se a co-autoria em crime omissivo próprio, não se admitindo, porém, a participação.

Considere as assertivas a respeito do concurso de pessoas.

Está correto o que se afirma SOMENTE em

  • A. II.
  • B. III.
  • C. I e II.
  • D. I e III.
  • E. II e III.

A respeito do concurso de pessoas é correto afirmar que

  • A. é possível participação em crime omissivo próprio.
  • B. não há co-autoria em crime culposo.
  • C. é possível participação dolosa em crime culposo.
  • D. é possível participação culposa em crime doloso.
  • E. não é possível a participação por omissão em crime comissivo.

Quanto ao concurso de pessoas, assinale a opção correta.

  • A.

    Considere que Sérgio tenha ameaçado Joana com uma arma para que Joaquim, seu comparsa, subtraísse o veículo conduzido pela vítima. Nessa situação, Sérgio responderá pelo crime de ameaça e Joaquim, pelo crime de furto caracterizado pela subtração.

  • B.

    Considere que um pai tenha deixado, negligentemente, as chaves do carro ao alcance do filho menor inimputável que, dirigindo o veículo, causou, culposamente, a morte de terceiro. Nessa situação, o pai será co-autor do delito.

  • C.

    A simples conivência não significa participação, pois, para que alguém possa responder pelo crime, deve ter, no mínimo, a vontade de com ele colaborar, não podendo ser responsabilizado por não ter impedido a execução do delito, salvo se presente o dever jurídico de impedir o resultado.

  • D.

    Considera-se partícipe o autor mediato de um crime, pois quem pratica a conduta descrita no tipo penal é outra pessoa, que atua sem vontade ou consciência.

De acordo com o Código Penal brasileiro, assinale a opção que não contém requisito do concurso de pessoas.

  • A. diversidade de infração penal
  • B. relavância causal de cada conduta
  • C. liame subjetivo entre os agentes
  • D. pluralidade de agentes e de condutas

Texto para as questões de 56 a 60

       Acamado em razão de uma intoxicação alimentar e impossibilitado de ir ao restaurante onde trabalhava como manobrista, no seu dia de folga, José pediu a Pedro, seu amigo e companheiro de quarto, que fosse até lá com a devida autorização receber o seu salário do mês e que, na volta para casa, deixasse uma camisa e uma gravata na lavanderia. Dirigindo-se até o local, Pedro, depois de receber o salário do amigo, ao notar o movimento intenso, vestiu a camisa e a gravata e passou-se por manobrista. Sem qualquer dificuldade, alegou estar no seu primeiro dia de trabalho e convenceu uma cliente do restaurante, que acabara de chegar em seu veículo novo, importado, a entregar-lhe as chaves do veículo para estacioná-lo, dela recebendo ainda, antecipadamente, generosa gorjeta. Ato contínuo, depois de deixar a camisa e a gravata na lavanderia, evadiu-se com o carro, com a gorjeta e com o salário de José, indo ao encontro de um comerciante, conhecido receptador de produtos roubados, com quem negociou o veículo importado. Na negociação, Pedro entregou-lhe o veículo e a gorjeta em troca de uma Belina 1977, com o motor recondicionado. Efetivada a troca, ambos foram presos pela polícia, que acompanhava as atividades ilícitas do comerciante e acabou descobrindo também toda a farsa montada por Pedro.

No que diz respeito à sua conduta, José

  • A.

    é co-autor do crime de furto simples, na modalidade culposa, relativamente ao veículo da cliente.

  • B.

    praticou o crime de apropriação indébita, na modalidade culposa e em co-autoria delitiva, relativamente ao veículo da cliente.

  • C.

    é co-autor de tentativa de crime culposo, relativamente ao veículo da cliente.

  • D.

    não praticou nenhum crime.

Quem instiga outrem, fazendo nascer neste a idéia de praticar um crime, é considerado

  • A.

    autor principal.

  • B.

    partícipe.

  • C.

    co-autor.

  • D.

    autor mediato.

  • E.

    autor imediato.

A chamada participação de menor importância constitui

  • A. circunstância atenuante.
  • B. causa de exclusão da tipicidade.
  • C. causa supralegal de exclusão da ilicitude.
  • D. causa geral de diminuição da pena.
  • E. causa legal de exclusão da culpabilidade.
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