Questões de Direito Penal da Fundação Carlos Chagas (FCC)

Lista completa de Questões de Direito Penal da Fundação Carlos Chagas (FCC) para resolução totalmente grátis. Selecione os assuntos no filtro de questões e comece a resolver exercícios.

NÃO é contravenção penal:

  • A. Importunação ofensiva ao pudor.
  • B. Mendicância.
  • C. Exercício ilegal da profissão.
  • D. Jogo do bicho.
  • E. Vadiagem.

A política criminal atuarial

  • A. baseia-se na função de prevenção especial positiva da pena.
  • B. incentiva as práticas de liberdade condicional supervisionada (parole boards).
  • C. indica que os presos devem ser organizados de acordo com seu nível de risco.
  • D. pauta-se na tentativa de compreensão das causas do crime.
  • E. é contrária à inocuização dos indivíduos perigosos.

No que concerne aos crimes contra a honra, considere as afirmativas abaixo:

I. Não é admissível a exceção da verdade para o delito de injúria.

II. A retratação somente é admissível nos casos de calúnia e difamação.

III. O juiz pode deixar de aplicar a pena na difamação no caso de retorsão imediata, que consista em outra difamação.

Está correto o que se afirma em

  • A. I, II e III.
  • B. I e III, apenas.
  • C. II e III, apenas.
  • D. I, apenas.
  • E. I e II, apenas.

Moisés respondeu processo por crime de corrupção ativa cometido no dia 30 de Setembro de 2010, quando tinha 66 anos de idade. A denúncia oferecida pelo Ministério Público em 16 de Outubro de 2014 é recebida pelo Magistrado competente no dia 18 de Outubro do mesmo ano de 2014. O processo tramita regularmente e Moisés é condenado a cumprir pena de 2 anos de reclusão, em regime inicial semiaberto, e ao pagamento de 10 dias-multa por sentença proferida em 25 de Abril de 2016 e publicada no dia 27 do mesmo mês e ano. Não houve interposição de recurso pelas partes e é certificado o trânsito em julgado. No caso hipotético apresentado, a prescrição da pretensão punitiva estatal regula-se pela pena aplicada ao réu Moisés e verifica-se em

  • A. 02 anos, devendo ser extinta a punibilidade do réu diante do decurso deste prazo entre a data do crime e do recebimento da denúncia.
  • B. 04 anos, devendo ser extinta a punibilidade do réu diante do decurso deste prazo entre a data do crime e do recebimento da denúncia.
  • C. 01 ano e 06 meses, devendo ser extinta a punibilidade do réu diante do decurso deste prazo entre a data do crime e do recebimento da denúncia e entre a data do recebimento da denúncia e da publicação da sentença.
  • D. 03 anos, devendo ser extinta a punibilidade do réu diante do decurso deste prazo entre a data do crime e do recebimento da denúncia.
  • E. 02 anos e o réu deverá cumprir integralmente a sua pena, não sendo o caso de extinção da sua punibilidade.

O lapso temporal para progressão de regime em caso de crime não hediondo praticado por reincidente é de

  • A. 2/5 da pena.
  • B. 3/5 da pena.
  • C. 2/3 da pena.
  • D. 1/6 da pena.
  • E. 1/2 da pena.

Ricardo reside na cidade de São Paulo e acaba testemunhando, da janela de sua residência, o furto de um veículo que estava estacionado na via pública, defronte ao seu imóvel, praticado por dois agentes. Para se vingar do seu desafeto e vizinho Rodolfo e sabendo de sua inocência, Ricardo apresenta uma denúncia anônima à Polícia noticiando que Rodolfo foi um dos autores do referido crime de furto. A autoridade policial determina a instauração de inquérito policial para apuração da autoria delitiva em relação a Rodolfo. Nesse caso hipotético, Ricardo cometeu crime de

  • A. denunciação caluniosa, com pena prevista de reclusão de dois a oito anos e multa, aumentada de sexta parte, pois serviuse de anonimato.
  • B. comunicação falsa de crime, com pena prevista de detenção de um a seis meses ou multa, aumentada de sexta parte, pois serviu-se de anonimato.
  • C. denunciação caluniosa, com pena prevista de reclusão de dois a oito anos e multa, sem qualquer majoração.
  • D. comunicação falsa de crime, com pena prevista de detenção de um a seis meses ou multa sem qualquer majoração.
  • E. falso testemunho.

Consideram-se causas supralegais de exclusão da antijuridicidade:

  • A. O consentimento do ofendido, nas hipóteses em que não integrar a descrição típica, e a inexigibilidade de conduta diversa.
  • B. A coação moral irresistível e a adequação social, ambas afastando a tipicidade.
  • C. A inimputabilidade e o exercício regular de direito, afastando a ilicitude e culpabilidade, respectivamente.
  • D. A coação física irresistível e as discriminantes putativas.
  • E. A insignificância da conduta e o erro sobre a ilicitude do fato, ambas afastando a culpabilidade.

Sobre a parte geral do Direito Penal, é INCORRETO afirmar:

  • A. A embriaguez completa não exclui a ilicitude do fato.
  • B. No erro de tipo essencial o agente não age de forma dolosa.
  • C. É admitida a utilização da analogia no direito penal.
  • D. O direito penal não admite a compensação de culpas.
  • E. O arrependimento eficaz é causa de diminuição de pena.

De acordo com o Código Penal brasileiro, artigo 123, infanticídio é matar, sob influência do estado puerperal, o próprio filho, durante o parto ou logo após. Nesse tipo de crime, haverá a perícia psiquiátrica da mulher. Nesse contexto,

  • A. a perícia psiquiátrica é relativamente simples, tendo em vista que o estado puerperal é um transtorno permanente que ocorre devido ao nascimento da criança, geralmente em gestações desejadas.
  • B. a avaliação psiquiátrica realizada alguns dias, meses ou anos após o fato não atrapalha a conclusão do Perito Médico Legista.
  • C. o estado puerperal é facilmente diferenciado de outras perturbações mentais, tais como um surto psicótico.
  • D. o puerpério é facilmente conceituado obstetricamente, sendo considerado o período desde o início da gestação até a expulsão da placenta.
  • E. o estado puerperal tem influência das dores do trabalho de parto, do esforço para a expulsão do concepto e da perda sanguínea durante o parto, segundo a teoria fisiopsíquica.

Luiz, condenado há vários anos de prisão pela prática de diversos crimes assume, perante a autoridade, a autoria de crime que não cometeu, com o intuito de livrar outra pessoa da condenação. Assim agindo, Luiz

  • A. praticou o crime de comunicação falsa de crime.
  • B. não praticou qualquer tipo penal.
  • C. praticou o crime de fraude processual.
  • D. praticou o crime de denunciação caluniosa.
  • E. praticou o crime de auto-acusação falsa.
Provas e Concursos

O Provas e Concursos é um banco de dados de questões de concursos públicos organizadas por matéria, assunto, ano, banca organizadora, etc

{TITLE}

{CONTENT}

{TITLE}

{CONTENT}
Provas e Concursos
0%
Aguarde, enviando solicitação!

Aguarde, enviando solicitação...